Epic Games avança com processo contra a Apple na Europa devido às taxas das apps
O problema entre a Apple e a Epic Games teve início em agosto de 2020. Tudo começou quando a marca da maçã baniu o popular jogo Fortnite da App Store. Tudo porque a criadora criou uma forma de contornar o pagamento de taxas da loja de aplicações. A situação entre ambas as empresas fez correr muita tinta, mas há mais novidades.
A Epic Games moveu agora um processo contra a Apple na Europa devido às taxas aplicadas na App Store.
Epic Games processa a Apple na Europa
A criadora do Fortnite, Epic Games, moveu nesta quarta-feira, dia 17 de fevereiro, uma ação contra a Apple na Europa. O motivo são as práticas abusivas e anticompetitivas da marca da maçã. Este processo inicia assim mais um capítulo da novela de polémicas e ações judiciais entre ambas as marcas.
De acordo com a criadora de jogos, a Apple beneficia diretamente ao suprir a concorrência através da promoção de práticas restritivas aos sistemas de monetização e distribuição de apps no iOS. Em suma, trata-se de uma prática de abuso de poder que coloca assim a Apple numa situação de violação das regras de concorrência da União Europeia.
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No comunicado oficial onde a Epic Games anuncia esta ação, pode ler-se logo no início em letras maiúsculas "Europe Free Fortnite".
Neste sentido, vamos então aguardar pelo desenrolar desta ação e eventual reação da Apple.
Como começou o conflito entre a Apple e a criadora do Fortnite
A Apple e a Google aplicam uma taxa de 30% nas transações realizadas nas suas lojas de aplicações, AppStore e Google Play. No entanto, alguns programadores, criadores de conteúdo e até mesmo consumidores consideram esta percentagem excessiva, abusiva e ainda anticompetitiva.
Então, de forma a passar por cima desta taxa, a Epic Games deu a oportunidade aos jogadores de pagarem diretamente a si, no popular jogo Fortnite. Como seria de esperar, nem a Apple nem a Google gostaram da ideia e, como consequência, baniram o jogo das suas lojas de apps.
Na tentativa de reverter a decisão da Apple, a Epic recorreu ao tribunal que lhe deu parte da razão, mas manteve o jogo banido da App Store. Por sua vez, a Apple removeu a conta da Epic Games da sua loja de apps.
A empresa de Cupertino levou ainda a criadora de jogos a tribunal por quebra de contrato, dizendo que a Epic desrespeitou os seus compromissos contratuais e as suas condutas desadequadas causou danos significativos à Apple. A marca de Cupertino considera que as suas ações foram realizadas de boa fé de forma a promover os interesses comerciais legítimos, com o objetivo de promover, encorajar e até aumentar a concorrência.
Para já este processo ficará pendente e a decisão a será conhecida apenas em maio de 2021. Por sua vez, a Epic Games conta com o apoio do Facebook na batalha contra as práticas injustas da Apple.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Epic Games
” Por sua vez, a Epic Games conta com o apoio do Facebook na batalha contra as práticas injustas da Apple.”
Que raio de frase !
Mais vale dispensar os tribunais .
Já agora , porque nunca processam a Google . Nos últimos tempos é processos atras de processos contra a loja da Apple , mas contra a google nickles …
Abc
Não processam a google porque podes instalar facilmente aplicações fora da play store (ainda que tenhas algumas “barreiras” que são fáceis de contornar onde normalmente é tocar apenas numa opção. “permitir instalar aplicações fora da play store”)
Nao foi isso que eles afirmaram , e não me estava a referir apenas a este processo.
Ontem foi por causa de jogos de sorte e azar …
Abc
Penso ser esse o maior problema que eles tem com a Apple.
Para se poder instalar aplicacoes no dispositivo é necessario a autorizacao da Apple. Se a Apple assim o quiser nenhuma empresa instala aplicacoes nos dispositivos
outra vez arroz….
Não conseguem nos US, vêm tentar para cá.
Engraçado que eles dizem que a apple não tem direitos sobre o fruto do trabalho deles, no entanto eles querem ter direitos sobre o fruto do trabalho da apple.. grande logica.
A seguir vou lançar um produto e pedir às lojas que coloquem nas suas prateleiras sem custo ou ao custo que eu achar justo… o que se seguiria?
Arrendas uma casa. assinas contrato para 500€ de renda. moras na casa 1 ano. decides que só queres pagar 250 porque achas que o senhorio te está a lesar e que a casa não vale isso.
Tenho uma loja. Queres vender o teu produto na minha loja. Aceitas as condições, justas ou não, impostas por mim para aceitar vender o produto. Lembras-te e decides que afinal, as condições que concordaste, não são justas…
Não está em causa se os 30% são justos, e até acho que possam ser excessivos, mas são as regras e só aceita quem quer.