A relação comercial entre as empresas norte-americanas e a chinesa Huawei deixa de estar sujeita ao bloqueio imposto pelo Governo.
Donald Trump, depois de semanas de tensão, anuncia o fim do bloqueio, estando novamente as empresas americanas autorizadas a negociar com a Huawei. Mas será isto assim tão simples?
Atualizado (16h15): Incluída uma declaração da Huawei sobre esta questão.
Os EUA e o seu presidente, Donald Trump, têm procurado por todos os meios banir a Huawei do seu país. As acusações de espionagem e de roubo de dados têm sido constantes, sem que nunca nada tenha sido provado.
Agora, e num passo até já esperado, a empresa chinesa foi finalmente colocada fora deste país. Os EUA declararam emergência nacional para o conseguirem, numa medida que parece desesperada.
A guerra entre os Estados Unidos e as empresas chinesas não é nova, mas tem crescido nos últimos tempos. No mundo da tecnologia a Huawei, por exemplo, tem travado uma luta enorme para tentar entrar no país, ainda sem sucesso.
Agora parece que os norte-americanos querem influenciar outros países. Já avisaram Portugal que o trabalho de implementação de infraestruturas para a rede 5G em parceria com a Huawei não é correto e pode pôr em causa a segurança das comunicações.
No final do mês de maio de 2017, Donald Trump retirava os EUA do Acordo de Paris. A saída do pacto firmado por 195 países, assinalou uma linha divisória histórica, deu-se uma rutura decisiva. Os EUA, o segundo maior emissor global de gases de efeito estufa, tinham agora uma posição de resistência em relação às políticas ambientais. Trump por diversas ocasiões negou que o aumento das temperaturas se deva à mão do Homem.
Numa entrevista à Fox News, na semana passada, o Presidente Americano revelou a sua opinião pessoal sobre os carros elétricos, e não foi uma surpresa.
As políticas que o presidente Trump tem imposto nos EUA têm levado a problemas graves nas empresas americanas. Para além destas terem de cumprir com regras que na maioria das vezes não concordam, precisam de também de se sujeitar às imposições ficais que têm surgido.
A mais recente coloca um imposto de elevado nas importações da China e isso terá um impacto grande na Apple. O presidente Trump já tem a solução para este problema e voltou a apelar à Apple para fabricar os seus produtos nos EUA.
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