Os serviços noticiosos internacionais presentes na China têm estado inacessíveis nos últimos tempos, diversas vezes. A par disso, recentemente houve um apagão de serviços como do Bloomberg News, do New York Times e da News Corp’s Street Journal.
Estes apagões acontecem, normalmente, quando alguns destes órgãos de comunicação social internacionais publicam histórias sobre as quais o governo chinês é sensível e, agora, chegou a vez da Reuters.
A China tem-se transformado na “fábrica mundial”, as maiores marcas do mundo, quer no segmento tecnológico quer em todos os outros, deixaram muito know how e as portas abertas para a China comercializar o que produzem.
Assim, com facilidade, vemos as grandes marcas chinesas de smartphones a tomar o lugar de outros, no que toca à liderança deste mercado. Actualmente, empresas como a Huawei, Lenovo ou Xiaomi são já das mais preponderantes.
Este ano começou com a Xiaomi a liderar o mercado dos smartphones na China.
A venda de iPhones na Ásia vai de vento em popa e, pela primeira vez, já se vendem mais iPhones na China do que no próprio país de origem do smartphone da Apple.
Numa recente pesquisa da empresa UBS, estima-se que a Apple tenha vendido 69,3 milhões de iPhones no último trimestre de 2014, estabelecendo um novo recorde de vendas para a empresa. A China é responsável por mais de um terço dessas vendas.
O receio da segurança e da escuta dos dados na China é grande. Várias foram as situações em que o governo deste país abandonou software de terceiros para apresentar as suas soluções, sempre com receio de que estes pudessem levar à fuga de dados.
Mas como há situações que são incontornáveis, é agora a vez da Apple ter de se render a este gigantes e dar acesso ao seu código, para que seja garantido que os equipamentos da Apple estão livres de backdoors e de outros mecanismos de recolha de informação.
Os últimos tempos têm sido muito complicados para todos os utilizadores da Internet na China. São constantes os bloqueios que passaram a existir e que limitam a utilização de vários serviços.
As notícias deram conta do bloqueio de vários serviços da Google e até da Microsoft. Mas o bloqueio está a evoluir e a tornar-se mais agressivo.
Desta vez o alvo do “ataque” estão a ser os serviços que contornavam os bloqueios. A grande firewall da China passou a bloquear serviços de VPN!
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