Tal como a Apple, a Huawei ou até a Samsung, a Google também está a trabalhar num serviço de comunicação por satélite. No serviço de Mensagens, a Google poderá ter a Garmin como parceiro importante para esta comunicação.
Atualmente, segundo os números mais recentes, a Garmin detém 4% do mercado global de smartwatches. Apesar do mercado ser liderado pelos Apple Watch, a Garmin é referência nos relógios dedicados ao desporto. Para reforçar esse segmento, a empresa lançou os smartwatches Forerunner 265 e Forerunner 965.
Um dos maiores trunfos dos smartwatches são os sensores dedicados à monitorização dos sinais vitais e informações de bem-estar. É a pensar nesse argumento que a Garmin trabalha há algum tempo na sua app de ECG. Assim, a empresa americana recebeu esta semana autorização do regulador americano, a FDA, para usar o seu software de eletrocardiograma de forma legal.
De acordo com a apresentação, o pedido da Garmin foi recebido o ano passado em junho e foi aprovado esta semana.
É velha a tática de “picar” o concorrente ou adversário quando há uma ameaça concreta, ou velada, ao produto/serviço comercializado. Quem não se lembra do que fez a Apple à IBM? Da campanha “Get a Mac” quando a empresa de Cupertino piscava o olho aos utilizadores Microsoft? Mais tarde, com o iPhone já singrado no mercado, vimos a Samsung, Microsoft, a Intel e várias outras marcas a “gozar” sobre algo… que depois algumas até acabaram por “copiar”. Agora foi a vez da Garmin!
Esta é uma das mais preponderantes empresas no ramo dos produtos de consumo baseados na tecnologia GPS. No caso em particular, falamos possivelmente dos smartwatches mais avançados para a prática desportiva. Mas o Ultra da Apple… mexeu com eles!
A indústria da tecnologia mostra que os smartwatches podem ser muito mais que pequenos computadores de pulso, podem mesmo ajudar na saúde das pessoas. Em teoria, estes dispositivos que existem no mercado deveriam medir facilmente a temperatura corporal do seu utilizador, recorrendo a um sensor dedicado. Nesta altura de pandemia, era um recurso com uma utilidade sem precedentes contra a COVID-19.
Se olharmos então para o que os smartwatches disponibilizam, parece bastante claro que o novo coronavírus apanhou uma indústria desprevenida para uma pandemia. Apesar de alguns smartwatches terem sensores capazes de medir a temperatura da pele, a sua implementação deixa muito a desejar. É aqui que a Garmin poderá marcar a diferença.