Marcas chinesas conquistaram 11% do mercado europeu de veículos elétricos em junho
As marcas chinesas de carros elétricos têm apostado num desenvolvimento impressionante, estando a globalizar-se rapidamente. Neste processo, vão chegando à Europa... Por cá, a investida valeu-lhes uma quota de mercado recorde de 11%, em junho.
Com as novas taxas impostas pela União Europeia aos carros elétricos oriundos da China, importa acompanhar a evolução das empresas, bem como a sua resposta em números. Os automóveis registados antes de 5 de julho puderam ser vendidos aos clientes sem as taxas aduaneiras adicionais sobre os veículos elétricos importados.
Apesar dessas taxas, que tanta água já fizeram correr, as marcas chinesas conquistaram 11% de quota do mercado europeu de veículos elétricos, em junho, registando um recorde de matrículas, conforme avançado pela imprensa.
Segundo informação recolhida pela Dataforce, citada pelo Automotive News Europe, as marcas chinesas registaram mais de 23.000 veículos elétricos a bateria em toda a Europa, durante o mês de junho. Este é o maior número de sempre.
A empresa estatal SAIC Motor liderou o registo de novas matrículas de carros elétricos, enviando o seu hatchback MG4 para os concessionários em volume, segundo os analistas da Dataforce. Contudo, cerca de 40% desses modelos registados em junho foram "auto-registos" por concessionários. Na perspetiva de Gabriel Juhas, chefe de produto da Dataforce, isto traduz-se num "crescimento não muito saudável".
Por exemplo, a empresa está a oferecer generosas ofertas de leasing, incluindo uma promoção de dois por um MG4, na Alemanha, onde as vendas de veículos elétricos têm diminuído.
Sobre a BYD, Julian Litzinger, analista da Dataforce, explicou que o Campeonato Europeu de Futebol deste ano, realizado na Alemanha, impulsionou a marca junto dos consumidores.
Em termos gerais, junho foi o terceiro mês mais elevado em termos de volumes de veículos elétricos, com 208.872 registos em toda a Europa, segundo o grupo industrial European Automobile Manufacturers' Association (ACEA), atrás de dezembro de 2022 e março de 2023, e mesmo à frente de junho de 2023.
Imagem: Automotive News Europe
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Não foi por falta de aviso… a Europa só está a colher o que plantou.
Só leste o titulo.
Daqui a 22 dias vais tomar um banho de realidade. E daqui a 52 dias o banho ainda vai ser maior.
Ok Boomber.
A sério q não percebes q se anunciam um forte aumento num produto, quem estiver comprador vai antecipar a compra e aproveitar e comprar ao preço antigo enquanto isso for possível?
Na minha opinião foi um bom teste ao q se espera dos carros elektros. Não disparam nas vendas agora em Junho e inícios de Julho, nunca mais vão disparar.
Não voltavas só daqui a 22 dias?
Este é o primeiro banho ? ou não ?
https://pplware.sapo.pt/motores/pelo-quinto-mes-consecutivo-producao-global-da-toyota-cai-em-junho/
Ah esperem, o Japão não fica na China….
A Toyota perdeu 0,9% no 1º semestre?
Já nem devem dormir.
Cá pra mim foi os elektros que venderam 0
Então agora já serve só o número mais pequeno ?
Então mas devia ter vendido mais, afinal têm os carros que você diz que são futuro.
5º mês, e repara na palavra que vêm depois, “consecutivo”.
Quando as vendas de veículos elétricos descem de um mês para o outro dizes que estão em queda, mas neste caso tens 5 meses seguidos mas isto não é queda…
E se numa coisa tão básica consegues ser tendencioso, imagina quando falas que tens consumos de 3L/100km.
“tendencioso, imagina quando falas que tens consumos de 3L/100km.”
Insistes em pôr palavras na minha boca pq? Se quiser fazer até menos que 3 até faço, conforme já te provei, mas não é essa a minha forma de condução!
E -0,9% num semestre são -0,9% num semestre, qual é a dúvida?
Preferível q andar a crescer 1% todos os meses e num deles baixar 50%. Ficavas mais satisfeito com 5 meses a crescer e um a descer? Olha junta-te ao Tavares!
Portanto ainda consegues menos… pois 3L/100km é aos 120km/h.
Nada tendencioso.
Auto registo não parece ser bom para o negócio. Além de que importa saber como a quota de mercado vai mexer com as tarifas estiverem a funcionar durante 1 ano.
E se a Europa colher mais fábricas para fabricar automóveis sejam chineses sejam retornos de linhas para cá, como o caso do Smart, são óptimas colheitas.
Existe semelhança de alguma forma com o mercado dos smartphones. A indústria europeia derivado aos altos custos de produção deixaram de ser competitivos com o mercado chinês.
Naquela altura a China conseguia por no mercado um produto com preço/qualidade onde qualquer pessoa tinha acesso em adquirir.
Tínhamos a gigante revolucionária Apple assim como as outras marcas de relevo, Motorola, Nokia e Samsung.
As pessoas ao terem um smartphone barato e com características semelhantes e até melhores que as outras marcas, começaram adquirir os Xiaomi e assim fazer da China com uma cota altíssima em vendas.
Nos carros eléctricos irá acontecer a mesma coisa, só que temos o inconveniente de a indústria francesa e alemã sofrer. Por isso acredito que a UE irá ao maximo proteger este sector de modo a não arruinar.
Na minha opinião estas medidas será em vão, a China já está muito adiantada e além disso o poder de compra de muitos países europeus e baixo, logo o target perfeito para a China.
Vamos ver, futurologia é bom para os cartomante s.
Há um aspeto que tenho destacado – proteger a industria automóvel europeia (responsável por cerca de cerca de 7% do PIB da UE e do emprego, à volta de 13 milhões de pessoas) é proteger a indústria europeia de um modo geral. Hoje pode ser para a produção de VE, amanhã pode ser outra coisa. Destaco esta notícia do “JN” de ontem: “Indústria automóvel já fornece gigantes do setor aeroespacial. Empresários internacionais estão a procurar parcerias com empresas portuguesas de produção de componentes para o setor automóvel para passarem a produzir também para o setor aeroespacial.”
A UE precisa é de se reindustrializar e não que a China liquide a produção automóvel (e a produção industrial) na UE.
+1
Alem de outros fatores o consumidor olha para o preço primordialmente… Nós europeus, se trabalhamos muito e bem e queremos receber mais, temos de aumentar o valor de venda do que produzimos. Se queremos e devemos ser amigos do ambiente, isso tem custos. Temos de estar conscientes que não podemos ter sol na Eira e chuva no nabal