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Coronavírus: 38% deixou de comprar online produtos da China

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Figueiredo says:

    Só parolos(as).

    Depois deste show, alguém já sabe em que dia e mês vai ser inventada a próxima crise económica?

  2. paul says:

    Acho que problema é mais com alfandega e os CTT

  3. George Orwell says:

    Na minha modesta opinião, em termos económicos há uma relevante lição a reter com esta crise provocada pelo COVID-19. O aforismo “nunca meter todos os ovos no mesmo cesto” assume agora uma assertividade e dimensão nunca antes testemunhadas.

    A visita de Nixon e Kissinger à R.P. China ocorrida em 1972 – facto que até inspirou uma ópera : “Nixon in China” de John Adams – marcou o início de um processo de globalização económica ainda em curso essencialmente instruído por três vectores, a conquista do país mais populoso do mundo para o ocidente, a procura de mão de obra barata e ilimitada, quando já se adivinhava que a chegada da computação e das novos meios tecnológicos às massas, sem esquecer a mobilidade, só seria possível se estes fossem produzidos com a menor incorporação dos custos laborais, algo impensável para os níveis salariais ocidentais que o “new deal” e a ininterrupta e pujante prosperidade do pós-guerra tinham tornado impossíveis em economias que cresciam a um ritmo surpreendente em paridade com os salários tendo resultado numa superveniente classe média ávida de consumismo e, finalmente, aproveitar um por si espoletado e emergente mercado chinês para garantia dos investimentos, ou seja, os investimentos pagar-se-iam por si próprios em economia de escala num mercado com potencialidades de procura tão gigantescas.

    Tal ofensiva viria a ajustar-se ao pragmatismo de um reformador reabilitado das agruras da conturbada revolução cultural que o tinha aprisionado, Deng Xiaoping, autor da frase bem ilustrativa : “Não importa se o gato é preto ou branco, desde que cace os ratos”.

    O benefício foi óbvio para ambas as partes, a R.P. China, no papel de um interessado aprendiz de feiticeiro, não só conseguiu aprisionar as grandes tecnológicas americanas à barata mão de obra chinesa, como até se tornou o maior credor dos USA, ou seja, a própria economia americana passou a jogar-se dentro da grande muralha da China, a tal ponto que o actual presidente Trump ao impor tarifas aos produtos chineses para contrabalançar o colossal desequilíbrio comercial que manifestamente ainda perdura, pouco mais faz do que repercutir tarifas nas próprias tecnológicas americanas ali instaladas.

    Agora, com a superveniência do COVID-19, a exagerada concentração do investimento ocidental na R. P. China revela-se como um passo temerário e arriscado em que o feitiço nas mão do aprendiz se volta contra o feiticeiro, bem patente no índices das praças financeiras internacionais que esta semana caíram para os níveis mais baixos desde a crise do “subprime” de 2008, ainda que o dólar americano tenha vindo a valorizar-se devido a uma excepcional procura como moeda de reserva que continua a ser, sobretudo em alturas críticas de grande insegurança.

    Repescando aqui a frase inicial, importa que, no futuro não se coloquem todos os ovos no mesmo cesto, ainda mais quando em caso de calamidades como esta, a economia digital é fundamental para assegurar o funcionamento de uma economia geral em que os agentes económicos podem
    estar retidos em casa, os eventos a decorrer com participação mínima, escolas fechadas, fábricas fechadas, logísticas estranguladas etc., ou seja, quando o mundo mais precisava de tecnologia o COVID-19 fez desta sua refém e sem alternativa sucedânea à vista.

    Passa a ser um imperativo categórico e de ordem soberana que sectores fundamentais não se concentrem mais numa exclusiva e determinada localização.

  4. informado says:

    As autoridades de saúde dizem que o vírus fica nas superfícies, pelo menos, dez dias. EU não arrisco a minha saúde. NENHUMA encomendas da china > ZERO!

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