Rússia irá alegadamente abandonar a Estação Espacial Internacional
Desde a invasão da Ucrânia, a Rússia tem conhecido uma panóplia de sanções por parte de vários governos e empresas. Aparentemente, essas terão também afetado o seu envolvimento na Estação Espacial Internacional (em inglês, ISS), uma vez que o país vai alegadamente abandoná-la.
Decisão marca o fim de uma era de colaboração global.
De acordo com a Bloomberg, o diretor geral da Roscosmos Dmitry Rogozin confirmou que a Rússia irá abandonar a ISS. A decisão surge na sequência das sanções económicas impostas ao país, como resultado da invasão da Ucrânia, que aconteceu no dia 24 de fevereiro deste ano.
Os Estados Unidos da América e a Rússia já haviam revelado intenção, bem como planos, de continuar a exploração espacial de forma independente, deixando para trás uma ISS que se vê desgastada. No entanto, a decisão da agência espacial russa Roscosmos não deixa de marcar o fim de uma importante colaboração global.
A decisão já foi tomada, não somos obrigados a falar sobre ela publicamente. Só posso dizer isto: de acordo com as nossas obrigações, informaremos os nossos parceiros sobre o fim do nosso trabalho na ISS com um pré-aviso de um ano.
Explicou Rogozin na televisão estatal.
A notícia foi dada no sábado, dia 30 de abril, por duas agências noticiosas estatais da Rússia, Tass e RIA Novosti, que revelaram que Rogozin tomou a decisão de forma oficial.
Embora marque o fim de uma era, a decisão não apanhou ninguém de surpresa. Afinal, desde a invasão da Ucrânia, a Rússia tem sofrido sanções e afastado as suas entidades de vários projetos. Relativamente à própria ISS, conforme vimos aqui, o país já havia sido despromovido, tendo a estação ficado menos dependente da sua tecnologia e da sua capacidade logística.
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Tudo que ELON MUSK queria.
Agora é tirar os módulos também e reduzir a ISS a menos de metade.
O Dmitry Rogozin fala muito mas no que toca a ação não se vê nada. Está a assistir ao colapso do programa espacial russo e não sabe o que fazer.
Boa anedota…
Não é ofim da colaboração no espaço. Apenas a Rússia irá colaborar com o programa chinês em vez de colaborar com EUA e UE. Maus um movimento em direção a um futuro multipolar que irá substituir a ordem global vigente, que fracassa flagrantemente.