Tesla e BYD poderão ficar com a liderança no mercado de veículos elétricos até 2030
Os analistas apontam um mercado dos elétricos repartido entre duas marcas, uma americana e outra chinesa. Segundo as previsões, a Tesla e BYD poderão liderar 2030. Mas... será que a Europa vai deixar?
Até 2023, a Europa não chega ao primeiro lugar na venda de elétricos
Ao longos dos últimos anos, vimos as fabricantes europeias mais preponderantes a revelar os seus planos de vendas de carros elétricos. Contudo, está patente a dificuldade na adoção de tecnologia para muitas dessas marcas.
É inegável que a Tesla está a liderar este mercado há muito tempo e, em 2023, percebemos que a China, através da BYD, não poderia perder a oportunidade de disputar este novo e próspero mercado. Aliás, o investimento foi de tal ordem que a fabricante asiática conseguiu vender mais de 526 mil elétricos no último trimestre de 2023, superando a Tesla. No ano passado, a marca chinesa vendeu mais de 3 milhões de veículos elétricos e híbridos.
A Tesla entregou 484.507 veículos nos últimos três meses, superando a estimativa média dos analistas de 483.173 entregas. A BYD vendeu 526.409 veículos totalmente elétricos no trimestre, tornando-se o novo número um em VEs, impulsionado principalmente pela sua linha muito mais ampla de modelos mais baratos na China.
Refere o relatório da Bloomberg.
No entanto, se considerarmos o ano completo, a Tesla superou a BYD com a venda de 1,8 milhões de carros 100% elétricos. A BYD vendeu menos: 1,57 milhões de veículos elétricos. Contudo, se levarmos em consideração os híbridos, a marca chinesa chega a marca de 3.024.417 unidades.
A representar a Europa no terceiro lugar, está a Volkswagen. Segundo uma análise da Bloomberg, este cenário não mudará tão cedo e a VW continuará presa nesta posição no ranking até, pelo menos, 2030.
Que marca europeia poderá ombrear com a BYD e Tesla?
Os analistas da Bloomberg projetam que Tesla e BYD passarão as 4 milhões de unidades vendidas este ano, com a empresa americana um pouco à frente da BYD. Embora a análise não tenha detalhes, o crescimento da fabricante norte-americana deve acontecer com o início das entregas da pick-up Cybertruck, há muito esperada e com mais de 1 milhão de reservas feitas.
A empresa diz que espera chegar a um volume de produção de 200 mil unidades até 2025.
Por outro lado, a BYD tem ganhado volume conforme vai entrando em mais mercados. Está a começar a ganhar volume na Europa após o lançamento do Yuan Plus e iniciou as vendas dos Seal, Dolphin, Tang e Han, com a promessa de fazer mais três lançamentos ao longo de 2024. Outros países começarão a receber o Seagull, que na China custa pouco mais de 10.000 euros.
Das marcas generalistas, a Volkswagen é a que tem a linha mais ampla atualmente, com os ID.3, ID.4, ID.6, ID.7 e ID.Buzz. Tem conseguido aumentar as vendas de elétricos e, até setembro de 2023, havia registado um crescimento de 45% no segmento, entregando 531.500 unidades.
A gigante alemã ainda não divulgou o balanço de 2023, o que deve acontecer nas próximas semanas. No entanto, o resultado substancialmente abaixo das rivais, que chegaram perto de 2 milhões de unidades face ao ano homólogo.
A rivalidade maior dos carros elétricos deve causar uma competição por preços mais intensa, pressionando margens, e os mercados de elétricos deve continuar fragmentado, com a Tesla a ser a única marca realmente global até que as fabricantes tradicionais lancem plataformas de nova geração em 2026 e 2027.
Por enquanto, a expectativa de crescimento dos elétricos pode ser limitada considerando a apatia do consumidor sobre a falta de carregadores rápidos públicos e os preços altos, embora a China seja uma exceção.
Disse Michael Dean, responsável do grupo que elaborou a análise da Bloomberg.
É a própria Volkswagen a reconhecer a falta de competitividade. Em novembro, Thomas Schaefer, CEO da marca, disse que os custos são muitos altos e a produtividade é muito baixa, o que vai levar a uma readequação de todos os processos, estruturas e custos atuais. Enquanto isso, a empresa começa a olhar mais para a China, para construir uma nova plataforma que reduza os custos de produção e a permita ser mais competitiva no país.
Depende das escolha dos governos em as salvar ou não, como sempre fazem.
Salvar o quê?
As marcas europeias precisam ser salvas é dos lunáticos que os governam.
Salvar dos erros que cometem e da má gestão que lhe é característica.
Se não fosse a governação que tem ainda hoje andava em cangalhos com 50 cv a consumir 15 litros aos 100 Kms.
Sim, sim continuem a cuspir no prato Europeu de onde comen.
Europeu e não só…
A grd revolução:
Uno 60SX a carburador 6 lts aos 100
Uno 55 SX I.E.+ catalisador 7 lts aos 100
O carro ficou com menos força e aumentaram os consumos em cidade e sobretudo AE.
Grande decisão governativa loool
Exato.
A marca que descobrir o santo graal das baterias irá liderar por algum tempo.
Os verdadeiros carros vão se ver daqui a uns anos… Os carros chineses são uma porcaria comparado com os europeus, nem a Tesla… Vocês querem comparar uma marca que tem pelo menos 50 anos no mercado com marcas que aparecem ontem? A BYD que história tem?? Já diz o ditado o barato sai caro… Os Teslas são carros básicos que fazem muito sucesso porque estão na moda. Preferes um Mercedes EQS ou um Tesla Model S? Eu nem precisam de perguntar! Mas comprem carros chineses, eu agradeço quanto mais compram mais os europeus baixam de preço!
Neste momento, a Tesla e BYD são as duas marcas que dominam o mercado dos veículos elétricos a nível mundial. Já que está a falar mal dos BYD e outras marcas chinesas, quando foi a última vez que conduziu um destes? E, não é por acaso que esta marca BYD está a dominar o mercado mundial, por motivos da qualidade de construção, a fiabilidade e preço competitivo. Ou os condutores que compraram esta marca são todos nabos (de acordo com a sua lógica). A única maneira para acabar com esta marca é o governo Americano decretar uma legislação a proibir a venda desta marca BYD a nível global por motivo de “Segurança Nacional”, assim, os governos Europeus irão acatar esta ordem de “Segurança Nacional” (ao estilo de banir Huawei). No entanto, convém relembrar que banindo uma determinada marca poderá provocar repercussões à economia global e aos consumidores.
Um Volkswagen Beetle com 70 anos ou mais ainda funciona grande tecnologia nem ver, mas funciona metes gasolina e funciona… Um eléctrico chinês todo muito bonito cheio de tecnologias, ao final de 10 anos já não sei se funciona! E vale mais um Beetle usado com 70 anos que um elétrico chinês…