CEO da Opel diz que os elétricos pequenos não são “vendáveis” sem ajuda estatal
Muitos consideram que os carros elétricos não estão disponíveis para a maioria das pessoas, pelo preço que lhes está normalmente associado. Nesse sentido, o CEO da Opel diz que, sem as ajudas que o estado pode fornecer, não é possível vender elétricos pequenos.
A declaração surge na sequência dos planos que o governo alemão tem para reduzir os subsídios.
Conforme vimos aqui, o governo alemão pretende reduzir e eliminar os subsídios associados aos híbridos plug-in, bem como aos elétricos, respetivamente. Se, por um lado, o CEO da Audi abraçou a decisão, por outro, o CEO da Opel, não se mostrou contente.
Segundo Uwe Hochgeschurtz, sem a ajuda do estado, os elétricos pequenos não são “vendáveis”. Na sua opinião, a redução e eliminação dos subsídios afetará muito mais os modelos de volume do que os modelos premium.
Sem subsídios, um carro elétrico custa hoje cerca de 50% mais do que um modelo de motor de combustão comparável. É por isso que exijo que o prémio do VE seja válido para além de 2022. Para que possam continuar a estar disponíveis carros pequenos acessíveis e amigos do ambiente.
A marca do Grupo Stellantis tem, atualmente, quatro carros elétricos: Corsa-e, Mokka-e, Combo-e Life e Zafira-e Life: três carrinhas: Combo-e, Vivaro-e e Movano-e; e um quadriciclo Rocks-e. Além disso, este ano, serão acrescentados o Astra-e e o Astra-e Sports Tourer.
Assim como havia anunciado, a partir de 2028, a Opel venderá exclusivamente modelos elétricos na Europa. Portanto, entende-se que, com a redução e eliminação dos subsídios que incentivam os consumidores a trocar o seu carro a combustão, a marca possa sofrer consequências que não tinha planeadas.
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Estes fabricantes são uma cambada de júlios! Devia entrar por aqui dentro fabricantes chineses com preços verdadeiramente disruptivos e esmagar estes fabricantes todos! Neste momento é completamente impossível comprar um automóvel em Portugal!
https://pplware.sapo.pt/motores/aiways-u5-carro-eletrico-chines-vai-chegar-a-portugal-por-35-mil-e-iva/
Isso é Praticamente o preço de um Tesla.
Um Dacia eléctrico custa metade disso
https://pplware.sapo.pt/motores/novo-dacia-spring-o-mais-barato-dos-eletricos-chega-em-3-versoes/
Sim, carros com garantia de m&%$a e pouco seguro. Para isso esperas que as marcas baratas europeis façam um. Para já, as baterias decentes são muitas caras e sozinhas custam metade do preço do carro. Há baterias que custam o preço de um polo!
Pois há, se for a de um tesla de 100 000 euros.
Concluindo o comentário de João Ferreira… que além da fraca qualidade e garantia dos mesmos, tens também pessoas que trabalham desprovidas de qualquer proteção social a trabalhar por meia dúzia de amendoins… não compares o incomparável!
Um engenheiro na china em média tem um ordenado de 3500€ por mês. Em portugal o valor é de 2300€. Se calhar nós é que andamos a trabalhar por amendoins.
Não entendo como um carro elétrico, que tem menos de metade das peças, que um veiculo hibrido e a combustão tem. Possa custar quase o dobro do preço.
Algo está errado.
Um LCD tinha metade do material de um CRT e custava 3 ou 4 vezes mais 😉 agora pensa. Custo de inovação. 😉
Custo de inovação? lol bastava dizer que as baterias são caras de fabricar, o resto fica mais barato.
Se houvesse assim grande inovação já os carros faziam mais de 1000 km por carga … o que não existe.
Claro, as baterias, os sistemas de refrigeração, os materiais que são necessários e uma série de novas tecnologias, ainda pouco usadas, são caras (ainda). 😉
Estás bem enganado…
😉 não estou não, muito pelo contrário 😉
Lamento… fica bem mais barato produzir um ‘tablet’ com rodas do que um “relógio de cuco”, um motor de combustão interna… e poucos o sabem fazer!… Além do fenómeno de “decontenting” ser uma tendência que mistura engenharia e finanças e está muito presente na indústria automobilística desde a década de 1970, isto é substituir objetos físicos muito mais difíceis e caros de produzir, primeiramente por sistemas elétricos e hoje em dia por dispositivos eletrotónicos ou ecrãs tácteis, fazendo-nos parecer que possuímos mais algo mais avançado e, no entanto, temos muito menos e pagamos mais! Há também aquilo que se chamada lei da oferta e procura, deves saber bem o que é, e que nada tem a ver com os preços das matérias-primas.
Estás enganado quanto às tecnologias que existem num carro elétricos. Se é assim que pensas 😉 siga.
http://www.turbo.pt/ev-carros-combustao
Sim, lê tudo 😉 que vais perceber que de facto os elétricos são mais caros agora (e não estou a falar em 2030) porque tudo o que está a ser modificado e criado de novo para produzir, os novos componentes, as baterias (tal como referi) são caros no início e porque ainda se paga o custo de inovação. Repara lá diz mesmo isso “Olhando apenas para os números, a conclusão de que o agravamento dos custos de produção, nos veículos elétricos, advém, principalmente, do conjunto cadeia cinemática + motor elétrico + pack de baterias, que de acordo com os valores apurados pela consultora atinge os 6 700 euros, ao passo que, nos veículos com motores de combustão, motor e sistemas acessórios não vão além dos 5 200 euros. Ou seja, menos 1.500 euros que para um EV.”
Mesmo assim não justifica a diferença de quase 10 mil euros entre um carro de combustão e um elétrico.
amigo, lei da oferta procura, um produto novidade nos primeiros tempos será sempre com um valor elevado, há medida que se for massificando o preço vai ficando mais acessível, onde é que está a duvida mesmo????
A somar ao que já foi dito, a bateria pesa muito no preço.
Acho que a relação é aprox. 30 mil peças para um carro a combustão, 3 mil peças para um elétrico
Economias de Escala. Como ainda se fabricam poucos veículos elétricos (comparativamente aos veículos a hidrocarbonetos), fabricam-se menos peças, pelo que o custo unitário de fabrico de cada uma é mais elevado (e lembrar que as peças de qualquer automóvel são produzidas em vários fornecedores, alguns deles de média dimensão). Quando se quiser aumentar a quantidade de veículos elétricos produzidos, vai aumentar a procura de peças e componentes, logo quem as fabrica produzirá mais e conseguirá beneficiar de economias de escala.
“Nesse sentido, o CEO da Opel diz que, sem as ajudas que o estado pode fornecer, não é possível vender elétricos pequenos.” Bem,se quem o diz é quem é,quem sou eu para dizer o contrário ?? Acho que é mais que evidente que isto dos veículos elétricos ainda tem muito para andar.Muito mesmo…
Carros pequenos geralmente são para pessoas que querem carros baratos. As baterias custam os olhos da cara por isso conseguir fazer um eletrico decente por 16 mil euros já com tudo incluido é muito dificil.
Mas já existe, dá pelo nome de Dacia Spring, e tem encomendas aos montes. Depois tem outros até mais baratos, a custar metade dos seus concorrentes diretos a combustão, como o Citroen AMI.
A Dacia já fez
Lucros privados, prejuízos socializados…
Subsídios, Subsídios… Para a Agricultura, Subsídio para a Energia, Subsídio para quem não tem trabalho ou não quer trabalhar, Subsídio para Carros eléctricos…. É que tal um Subsídio Para TODOS para poder Subsidiar os nossos impostos que vão para os Subsídios?
Subsidio para o gasóleo e gasolina….
O estado ou o fabricantes se estão muito interessados nos carros a pilhas que os ofereçam um povo aprisionado pelas dvidas nunca é um povo livre.
O que temos na actualidade é uma outra escravatura disfarçada mas não deixa de ser uma escravatura.
Oferecem ? então o que tem atualmente foi oferecido ?
Eu tenho 2 e tive de comprar, não são eles que estão interessados, é o povo.
Já agora, carros a pilhas são os a hidrogénio.