Dois satélites estarão prestes a colidir em órbita terrestre e podem trazer problemas
A órbita baixa da Terra acomoda muitos satélites e detritos. Contudo, o que tem preocupado mais as entidades são os milhares de satélites antigos e extintos que já não comunicam com a Terra, lixo espacial. Surpreendentemente estes raramente colidem. Agora o caso pode mudar de figura, isto porque hoje poderá haver uma colisão entre dos satélites reformados.
Segundo a LeoLabs Inc, que monitoriza a rota dos satélites, logo à noite, dois satélites irão passar tão próximos um do outro que há uma forte probabilidade de chocarem.
Satélites mortos vagueiam em direção à colisão
De acordo com a ScienceAlert, que refere dados do serviço de monitorização de detritos espaciais, LeoLabs, o IRAS (um telescópio astronómico infravermelho, desativado, lançado em 1983) e o GGSE-4 (satélite militar desativado com uma carga científica a bordo, lançado em 1967. Só recentemente foi desclassificado) estão a aproximar-se.
Segundo os dados, hoje, 29 de janeiro, pelas 23:39:35, hora de Lisboa, os dois satélites passarão a apenas 15 a 30 metros um do outro, a uma altitude de cerca de 900 quilómetros. Tendo em conta que estes satélites estão mortos, não há forma de em Terra se poder comunicar para eventualmente proceder a manobras de evasão.
1/ We are monitoring a close approach event involving IRAS (13777), the decommissioned space telescope launched in 1983, and GGSE-4 (2828), an experimental US payload launched in 1967.
(IRAS image credit: NASA) pic.twitter.com/13RtuaOAHb
— LeoLabs, Inc. (@LeoLabs_Space) January 27, 2020
Desta forma, há uma hipótese em 100 de acontecer uma colisão, de acordo com os cálculos do LeoLabs.
Estas colisões aconteceram no passado, com certeza. O mais interessante é que a passagem estimada entre 15 e 30 metros é incrivelmente próxima.
Explicou Alice Gorman, arqueóloga espacial da Universidade Flinders.
As naves espaciais adotaram manobras evasivas para evitar coisas que estão apenas a 60 quilómetros. Portanto, este é um encontro muito, muito próximo. E se isto realmente acontecer, resultará potencialmente numa grande quantidade de detritos que serão criados. Eu diria que esta é uma das colisões mais perigosas possíveis que já vimos desde há algum tempo.
Referiu Gorman.
Mais de uma tonelada de material em alta velocidade
As duas naves espaciais não são leves. O IRAS tinha uma massa de lançamento de 1083 kg e ocupa um espaço de 3,6 por 3,24 por 2,05 metros. Já o GGSE-4, também conhecido como Poppy 5 ou 1967-053G, é muito menor, com apenas 85 kg, segundo o astrónomo de Harvard -Smithsonian Jonathan McDowell.
The NASA/NIVR IRAS satellite and the NRO/USN POPPY 5B satellite (aka GGSE 4) are predicted to make a close approach on Wednesday. POPPY 5B has 18-metre-long gravity gradient booms so a 15-to-30 metre predicted miss distance is alarming https://t.co/H1UckcoaAH
— Jonathan McDowell (@planet4589) January 27, 2020
Os satélites estão a navegar a alta velocidade. Segundo os dados disponibilizados, a velocidade relativa é de 14,7 quilómetros por segundo. Nesse sentido, como refere Gorman, se colidirem, o menor será destruído, produzindo uma nuvem de novos detritos. O maior provavelmente permaneceria praticamente intacto, mas não sem alguns danos, produzindo ainda mais detritos.
Em abono da verdade, para o nosso planeta, não há qualquer perigo. Quaisquer detritos que orbitam serão queimados inofensivamente na reentrada na atmosfera. Nem chegará ao solo.
A preocupação, como vimos quando a Índia destruiu um satélite de baixa órbita no ano passado, é sobre repercussões nos outros satélites.
O problema realmente acontece com os detritos que irão colocar em risco as outras naves. E, se a densidade dos objetos for suficientemente alta, poderão criar ainda mais colisões, eventualmente tornando as faixas orbitais difíceis de usar ou passar durante várias gerações.
O medo é que, se não descobrirmos como nos livrar de alguns destes detritos na próxima década, este tipo de colisão começará a significar que é mais difícil lançar satélites e realizar operações espaciais. Portanto, é definitivamente uma grande preocupação.
Referiu Gorman.
Este artigo tem mais de um ano
E limpar o espaço, não ?
Uma nave-do-lixo com 1 super iman atrás a agarrar o máximo de detritos.
Esse é o caminho, mas e como se faz isso? 😉
Com recicladores nunca jogaste OGame
:d se fosse tão fácil como num jogo 😉 de certeza que o ouro que gravita lá por cima já estava cá em baixo 😉
Hehheh um dia o homem irá inventar algo para fazer esse trabalho, por enquanto e quase impossível
e depois umas estrelas da morte xD
O melhor é desceres á realidade…
https://www.esa.int/Safety_Security/Clean_Space/ESA_commissions_world_s_first_space_debris_removal
Na europa estamos mais avançados do que muitos imaginam…
Calma, lê bem 😉 olha aqui: https://pplware.sapo.pt/ciencia/satelite-do-reino-unido-removedebris-realiza-o-primeiro-teste-de-remocao-de-lixo-espacial/
É isso. Mete-se um iman lá em cima e facilmente se apanha um objecto que circula a 14km/s. Fácil.
😀 exatamente… a essa velocidade é capaz de apanhar alguma coisa. Estamos a falar de um ambiente ainda muito rude para o ser humano e para as naves que este constrói. Ainda falta dominar muito mais os materiais para podermos ter um “cata-lixo”. Mas estão a trabalhar nisso já.
“um ambiente ainda muito rude para o ser humano” – Sim, com o tempo o ambiente no espaço vai melhorar.
“falta dominar muito mais os materiais” – Lamento desiludi-lo, mas os metais terrestres estão mais que estudados, até inventaram o Moscóvio elemento 115 da tabela periódica, que não existe na natureza, para se entreterem.
Nem pensar, ainda temos muito o que perceber sobre os materiais na forma como se comportam no Espaço… muito mesmo. Aliás, há uma evolução constante porque se vai aprendendo com a experiência, por isso tem havido evolução na construção dos satélites e naves espaciais. Mas ainda há muito o que aprender 😉
Já era de esperar que isto um dia viesse a acontecer. Qualquer dia será incomportável a colocação de satélites no espaço, devido ao lixo espacial. Lixar a terra não chega, tem de se lixar também o espaço e quiçá, outros planetas também…
Sr. Vítor M, o ouro é um mineral e nao um metal. Logo também nao é atraído por imãs.
Minério é um agregado de minerais rico em um determinado mineral ou elemento químico que … minério mais comuns ocorrem como óxidos, sulfetos, silicatos, haletos ou como metais nativos como, por exemplo, o cobre, a prata e o OURO. Ele se magneta se for ligado com um metal. Cumps.
O ouro o quê? Fora isso, tudo em volta é feito de metais que não fartarão imanes que os puxem, a ser assim com essa facilidade que imaginam 😀 Aliás, estamos a divagar pois, como se sabe, lá em cima as coisas são muito diferentes do “normal” que os humanos estão habituados e rebocar um satélite dito assim até parece fácil, como rebocar um carro avariado.
Cumps.
Entendo… os aviões cá embaixo são construídos com alumínio, titânio, materiais compósitos etc. , para o espaço enviamos ferro.
Compreendido !
Lógico que os cientistas não são parvos, material ferroso é atraído pelos imans, vamos é enviar ferro lá para cima, depois é só ir buscar com imans.
Sendo assim, o tal problema dos detritos não se põe.
Qual o problema então ? Não entendo.
😀 Ferro? Devem ser de chumbo leve 😀 não inventem.
Para se usar um íman, os materiais têm que ser ferrosos.
Um íman não atrai titânio nem alumínio.
Penso eu de que…
Ó Rambo em que escola andaste? Ainda funciona? Foste o único aluno?
Temos que ter cuidado não vá haver mais formados por tal entidade.
Os metais pertencem ao reino mineral, ó génio da lâmpada!
Sr. Vítor M. Isto é a sua afirmaçao. Cito ouro. :d se fosse tão fácil como num jogo de certeza que o ouro que
gravita lá por cima já estava cá em baixo
O que eu escrevi como reparo na sua afirmação é o ouro, como se pode ver acima. Sei perfeitamente e ser conhecedor na matéria. Tudo o Mundo sabe disso e o ouro se liga a outros metais. O ouro no estado puro, 24K, nao é usado em joalharia. Como tal ele ligado a outros metais. Aconselho o sr. no mínimo dos míninos, consultar uma enciclopédia, ou ate mesmo a famosa Wikipédia. Nao tenha dúvidas. O ouro é um mineral, tal como já referi no meu anterior comentário, que pode servir para todos os internautas e leitores do pplware. Cumps.
E insiste!!!
Disparate. O ouro é um metal, mas nem está isso em causa, porque não é o ouro que reveste as estruturas dos satélites, mas é imensamente usado pelas suas características. Nem imaginamos o ouro que existe ao redor do planeta.
A talho de foice:
O OURO é um metal de transição brilhante, amarelo, denso, maleável, dúctil (trivalente e univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao bromo. À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Este metal encontra-se normalmente em estado puro, em forma de pepitas e depósitos aluviais, sendo um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda. É tão facilmente manuseável e maleável que, com apenas um grama de ouro, é possível obter um fio de 3 quilómetros de extensão e 0,005 milímetros de diâmetro, ou uma lâmina quadrada de 70 centímetros de largura e espessura de 0,1 micrómetro.
Utilizações: O ouro exerce funções críticas em computadores, comunicações, naves espaciais, motores de reação na aviação, e em diversos outros produtos.
a expressao correcta é “a talhe de foice”
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/maciceztalho-de-foice/14741
Será que estou errado se disser que na tabela periódica o Au faz parte do grupo “d” do bloco dos “metais de transição”. Será isto esclarecedor quanto à natureza do Au?
Está correcto o que pergunta. É um metal de transiçao no bom sentido da palavra. Pesquise por mineral.
Parece-me que o problema está aqui: ” o ouro é um mineral e nao um metal”.
O que está em causa são dois tipos de classificação, uma como elemento na sua forma elementar e outra na forma como este se pode apresentar na natureza….
“acho eu de que…”
Para mim é um metal e dos bons pois, no que me interessa, é excelente condutor elétrico com dois eletrões na camada de valência.
A sua observaçao está correcta. Ha que distinguir, e bem como se expressa. “uma como elemento na sua forma elementar e outra na forma como este se pode apresentar na natureza”. SIC.
Se diz metal precioso, assim como a platina, e outros metais, mas na natureza se apresenta como mineral, como exemplifiquei. Um bem aja.
Com tão poucos países com capacidade nesta área e já é possível observar tanta indisciplina na utilização e manutenção do “espaço”…
Não me parece que alguém esteja interessado em recolher o “lixo” enquanto não for rentável. O maior até poderá ser relativamente fácil, leia-se exequível, recolher pois é possível determinar a sua posição futura e com isso tentar acompanhá-lo de forma a que seja recolhido. O problema é o de pequenas dimensões que, não sendo fácil de apanhar, se não desaparecer durante a reentrada na atmosfera continuará, de forma imprevisível, a colocar em risco a segurança de qualquer estrutura que por lá passe ou estacione…
Muito bom aluno sr. Vítor M. – pelos vistos consultou a wikipédia. Mas pesquise também o ouro como mineral. Vai se admirar. Já o quero como aluno.
Publique PF.
Mineral
O ouro raramente se combina com outros elementos, sendo, por isso, encontrado na natureza geralmente no estado nativo. Cristaliza na forma de cubos e octaedros, mas é muito mais Pepita de ouro
Pepita de ouro
comum encontrá-lo na forma de escamas, massas irregulares (pepitas) ou fios irregulares. É opaco e tem cor amarela típica, mas, quando pulverizado, pode ser vermelho, preto ou púrpura. Seu brilho é metálico, a dureza baixa (2,5 a 3,0) e a densidade muito alta (19,30).
A baixa dureza permite que ele seja facilmente riscado com um canivete ou mesmo com um pedaço de vidro. Devido à alta maleabilidade, quando martelado amassa em vez de quebrar. Se mordido, fica com marcas dos dentes. O brilho não é muito intenso, ao contrário do que muitos pensam.
A pirita é um sulfeto de ferro que, por sua semelhança com o ouro, é chamada popularmente de “ouro dos trouxas” ou “ouro dos tolos”. Ela é, na verdade, até bem diferente do ouro. É bem mais leve que ele, não é maleável e seu brilho costuma ser bem mais forte. E, ao contrário do ouro, é comum aparecer na forma de belos cristais.
O ouro ocorre em aluviões e em veios de quartzo associados a rochas intrusivas ácidas. É encontrado também como teluretos e ligas naturais, pois geralmente contém algo de prata. Forma série isomórfica com a prata, ou seja, a mistura ouro-prata pode ocorrer em todas as proporções.
Está muito disseminado na crosta terrestre, geralmente associado ao quartzo ou à pirita. Estima-se haver quase nove milhões de toneladas de ouro dissolvido na água do mar. Um dos poucos elementos com o qual o ouro se combina é o telúrio, formando teluretos. Assim, esse metal é encontrado em minerais como krennerita, calaverita e silvanita. A liga com prata chama-se eletro.
Pronto. Ficamos assim para mim é um metal, para ti é um mineral. Era desnecessário tanto texto para dizeres que afinal… é um metal 😉
A culpa disto, a culpa disto e de tudo e mais alguma coisa, é do Trump, do Bolsonaro e do Passos. Tenho dito.
E do Sócrates?
Sócrates é um desgraçado. Tem é a sorte de ter uma mãe que ganhou milhões a fazer cortinados em casa e de um amigo que lhe dá milhões também, em nome da amizade…LOL
Que tal um mega eletroíman na terra que atraia esse lixo todo?? Até pode ser no deserto do Saara 🙂
E se vierem extraterrestres no meio do lixo ? O que fazer ?
Ja que o mar esta cheio de plastico qualquer dia……talvez num ha noite com uns chots me caia qualquer coisa maluca manda pro espaco e me apaixone para sempre.
tudo isto e uma conspiracao da america para andarmos com o chapeu de chuva aberto e em ferro.