Em 2011, a Escócia propôs-se a atingir um consumo de eletricidade 100% limpa até ao final do ano de 2020. Depois de findado o ano, um novo relatório revela que o país ficou 1,4% aquém de cumprir esse objetivo.
O governo considera que, embora não tenha sido cumprido, estes valores são um grande passo.
Embora muitos apontem a adoção de elétricos como uma das soluções para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, muitos outros acreditam que o hidrogénio verde é que permitirá atingir os objetivos relativamente às alterações climáticas.
Até 2023, o hidrogénio verde será mais barato do que o gasóleo.
Como sabemos Portugal tem investido bastante em energias renováveis. No início deste ano, na União Europeia, o consumo de energias renováveis ultrapassou mesmo a energia produzida por combustíveis fósseis.
Segundo dados recentes da REN, as energias renováveis abasteceram 61% do consumo de energia elétrica em Portugal até setembro.
Tem vindo a ser um horizonte estabelecido por várias empresas, marcas e até países e, por essa razão, é um fator de esperança que esteja a começar a ser atingido. A neutralidade carbónica ou a diminuição das emissões são duas das maiores apostas para aquele que consideram ser o salvamento do planeta. Nesse sentido, o Facebook anunciou que as suas operações são, agora, 100% suportadas por energias renováveis.
Recorde-se que estes objetivos operacionais foram estabelecidos em 2018.
A saúde do planeta é um dos temas que mais se tem falado e existem já uma série de ações regulatórias de descarbonização energética que contribuem para um marco sustentável e eficiente para combater as mudanças climáticas. Contudo, não existe uma certeza unânime quanto ao caminho energético que seja o mais limpo para a Terra. Vemos a energia solar como uma promessa, o hidrogénio como uma esperança, mas há também quem aponte a energia nuclear como o caminho mais correto na luta contra as alterações climáticas. No entanto, os exemplos do passado atemorizam a humanidade e o nuclear parece estar fora das opções.
Um ambientalista vem agora referir que os receios infundados sobre a energia nuclear podem estar a prejudicar a luta contra as alterações climáticas. Ou seja, na sua opinião, a energia nuclear é o caminho e é a única coisa que poderá salvar o mundo.