EUA vs Huawei: o atrito comercial terminará dentro de 2 a 4 semanas
A tecnológica chinesa Huawei é atualmente a maior fabricante mundial de equipamentos para telecomunicações e redes. Ao mesmo tempo, é a segunda maior fabricante mundial de smartphones Android, ficando atrás apenas da Samsung e já à frente da Apple apesar dos últimos meses.
Felizmente, tudo isso fica agora para trás, levantando-se oficialmente o bloqueio comercial.
De acordo com um representante do governo dos EUA, o país levantará o bloqueio comercial imposto em maio último. Por conseguinte, durante as próximas duas a quatro semanas, a fabricante poderá retomar as relações comerciais com as empresas sediadas nos Estados Unidos da América.
Após a tempestade vem a bonança
Os últimos dois meses fizeram tremer a Huawei. A sua colocação na lista negra do departamento de comércio dos EUA lançou ondas de temor a todo o setor tecnológico. No entanto, as profundas raízes da empresa trouxeram consequências adversas para grandes empresas norte-americanas.
Como resultado, em pouco tempo se formou um lobby com o intuito de pressionar a administração Trump. Assim, em pouco tempo se reverteu a situação e para a Huawei, isto significa a manutenção dos seus smartphones Android. Por outras palavras, o pior parece já ter realmente passado.
Exclusive: U.S. firms may get nod to restart Huawei sales in two-four weeks - official | Article [AMP] | Reuters https://t.co/QlCOB9VmSr
— Huawei Europe (@Huawei_Europe) July 15, 2019
Recordamos, ao propósito, que o clima de tensão entre a China e os EUA começou a amainar com a recente reunião dos G20, no Japão. Infelizmente, levantou-se um novo atrito, desta vez entre a nação nipónica e a Coreia do Sul, fazendo perigar o retorno do Samsung Galaxy Fold ao mercado.
O "regresso" da Huawei ao mercado dos smartphones Android
O entendimento entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, resultou no levantamento do bloqueio. Assim sendo, as empresas norte-americanas já poderão voltar a encetar relações comerciais com as equivalentes chinesas e vice-versa.
Algo que para a tecnológica chinesa significa o retomar, em pleno, das suas atividades. Poderá assim continuar a utilizar o sistema operativo Android nos seus smartphones, além de utilizar componentes produzidos nos EUA. Em síntese, são ótimas notícias para os utilizadores e fãs desta tecnológica.
Para #RenZhengfei a melhor política de privacidade é a da #apple e o executivo não tem medo de o afirmar:https://t.co/WKBEv6MUWj pic.twitter.com/4737NbT6HI
— Pplware (@pplware) July 8, 2019
Será, contudo, um processo gradual. De acordo com a notícia avançada pela Reuters, o processo de retoma poderá demorar entre duas a quatro semanas. Durante esse tempo, as empresas poderão requisitar novas licenças para proceder às relações comerciais com as suas homólogas chinesas.
O fim do atrito entre os EUA e a China?
"É talvez, o fim do princípio", como disse outrora o Leão britânico. Atualmente existe ainda uma considerável margem de incerteza, mas tudo parece estar a caminhar no sentido do entendimento e normal retomar das atividades comerciais. Já na vertente geopolítica, o cenário continua denso.
Recordamos ainda que dos 70 mil milhões de dólares gastos pela Huawei em componentes durante 2018, cerca de 11 mil milhões de dólares rumaram aos EUA. Sobretudo para empresas como a Qualcomm, a Intel, bem como a Micron, cada qual com a sua especialidade.
Atualmente as empresas sediadas nos EUA têm que pedir uma licença ao Departamento de Comércio com a tecnológica chinesa. Algo que foi criticado por um dos porta-vozes da empresa uma vez que pode atrasar a retoma das negociações.
As restrições devem ser removidas como um todo em vez de conceder licenças had hoc a cada empresa dos EUA. Não há qualquer prova apontada à Huawei, nem qualquer risco, ou potencial dano, além de não representar uma ameaça para a cibersegurança de qualquer país, portanto, estas restrições são desprovidas de mérito.
Existem ainda obstáculos a ultrapassar
E se o cenário é de retoma, existem ainda obstáculos a ultrapassar. Atualmente as empresas dos EUA podem continuar a vender bem para manter as suas redes existentes. De igual modo, podem continuar a negociar com a Huawei para assegurar as atualizações de software aos smartphones Android.
Daqui em diante, dar-se-á um período de gradual retoma, dependendo sobretudo (mas não exclusivamente), das licenças atribuídas a cada uma das empresas. Assim, não sabemos se existirá algum entrave para uma, ou outra empresa em particular, ainda que tal cenário seja improvável.
Em suma, foi com base numa fonte anónima que ficamos a conhecer a aplicação prática das palavras proferidas recentemente por Donald Trump. Da retórica, à prática, no espaço de duas a quatro semanas. Com o consumidor em mente, oxalá este seja o fim das hostilidades comerciais.
Leia mais...
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Reuters
Neste artigo: Android, EUA, Huawei, smartphones
Como eu sempre disse… A montanha pariu um rato, azar dos agoirentos.
Eu sempre disse que era fogo de vista e que o Trampas tinha metido os pés pelas mãos.
Lá vamos ver a Huawei a ultrapassar a Apple novamente…
Eu sempre disse que era fogo de vista e que o Trampas tinha metido os pés pelas mãos.
Lá vamos ver a Huawei a ultrapassar a Apple novamente…
Esta guerra ☄️ não é por causa dos telemóveis mas sim das futuras redes de telecomunicações 5G.
Eu defendo que não é possível falar em democracia quando entregamos o controlo das comunicações a uma empresa sediada num país com uma ditadura. Uma empresa fechada aos investidores estrangeiros .
Se o meu dinheiro não presta para investir nas empresas e imobiliário na China o dinheiro das empresas chinesas e dos chineses não prestam para investir em Portugal e em todos os países democráticos com economias abertas como a dos EUA e da UE.
Este é o grande problema entre a China, pois temos uma ditadura comunista vigente na China que tem uma economia que não aceita investimentos estrangeiros similares ao que vigora nos países ocidentais .
Nós por cá já temos a comunista China a tomar conta da EDP (28©) e da REN (25%) agora só falta “assaltar” as redes de telecomunicações e dessa forma tem o caminho aberto para escravizar o povo Tuga um povo pobre e imbecil que adora votar em ladrões em corruptos e traidores.
Então os “democratas” deitaram abaixo a uma ditadura fascista vigente em 1974 para depois os “capitalistas democráticos” venderem em saldos Portugal a uma ditadura comunista ?