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Trump promete aplicar 10% de taxas adicionais sobre todos os produtos da China
Eleito Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), nas eleições de novembro, Donald Trump não se senta ainda na Sala Oval. No entanto, os planos vão sendo partilhados. Agora, sabe-se que o futuro inquilino da Casa Branca quer aplicar 10% de taxas adicionais sobre todos os produtos vindos da China, e 25% sobre aqueles vindos do Canadá e do México.
Os planos que Donald Trump tem para os EUA importam, uma vez que a Europa, especialmente a União Europeia, podem lesar-se ou inspirar-se.
De facto, o bloco europeu definiu taxas provisórias sobre os carros elétricos chineses pouco tempo depois de os EUA quadruplicarem as que haviam definido anteriormente, de 25% para 100%.
Trump ameaça China com taxas adicionais
De acordo com uma publicação na sua plataforma de redes sociais, Truth Social, Donald Trump planeia aumentar as taxas em mais 10% sobre todos os produtos chineses que entrarem nos EUA.
Esta publicação seguiu-se a uma em que o Presidente eleito afirmou que a sua primeira de "muitas" ordens executivas, a 20 de janeiro, irá impor taxas de 25% sobre todos os produtos provenientes do México e do Canadá. Tal medida marcará o fim de um acordo regional de comércio livre.
Tive muitas conversas com a China sobre as enormes quantidades de drogas, em particular o Fentanyl, que estão a ser enviadas para os Estados Unidos - mas sem sucesso.
Lamentou Donald Trump, afirmando que, ao contrário do que prometeu, a China não sentenciou esses traficantes de droga com pena de morte.
O Fentanyl, um opiáceo sintético, é uma droga viciante que provoca dezenas de milhares de mortes por overdose, todos os anos, nos EUA. Por isso, a redução dos fornecimentos ilícitos da droga, cujos precursores são maioritariamente produzidos na China e no México, tem sido uma área em que os dois países concordaram em cooperar.
As drogas estão a entrar no nosso país, principalmente através do México, em níveis nunca vistos antes. Até que eles parem, estaremos a cobrar à China uma taxa adicional de 10%, acima de quaisquer taxas adicionais, sobre todos os seus muitos produtos que entram nos EUA.
Disse Trump, que, durante a campanha para a presidência, ameaçou impor taxas de 60% sobre os produtos chineses.
Por via do X, Liu Pengyu, porta-voz da embaixada da China nos EUA, contra-argumentou a afirmação de Trump de que a China fez pouco para conter o fluxo de Fentanyl para os EUA.
Segundo o porta-voz, as equipas de combate ao narcotráfico de ambos os países comunicam-se regularmente desde que o presidente chinês Xi Jinping se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, em novembro de 2023.
Conforme dados de setembro dos EUA, o México é o maior parceiro comercial do país, seguido do Canadá e da China.
Por sua vez, de acordo com os dados aduaneiros da China, os EUA são o seu maior parceiro comercial numa base individual. Os maiores parceiros comerciais regionais do país asiático são a Associação das Nações do Sudeste Asiático e a União Europeia.
A tomada de posse de Donald Trump está marcada para o dia 20 de janeiro.
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Quem vai pagar estas taxas vão ser os consumidores americanos e tenho cá uma impressão que quando lhes começarem a ir ao bolso não vão gostar…
claro, e é isso que poderá forçar as empresas a mudar a politica de fabrico.
Por exemplo – a Apple construiu uma fabrica nos EUA para os seus telemoveis por causa das taxas de ter os iphone fabricados na china e vendidos no US. Resultado? criação de empregos nos US e já conseguiu competir com a concorrencia no que toca a custos (Samsung por exemplo)
carrega trump, esse é o caminho para o fim dos u.s.a. … ganda maluco este tipo
ANUNCIO: Procura-se urgentamente o Musk e Vivek (versão portuguesa) para limpar o lixo e cortar a burocracia em Portugal.
“Trump, o tarifeiro – baixa impostos e aumenta as tarifas alfandegárias”. Agora convenceu-se que também consegue resolver o problema das drogas nos EUA com as tarifas.
– Relativamente à China, Trump diz que não parou de fornecer produtos químicos aos traficantes de droga, em particular de Fentanil – leva com uma taxa alfandegária adicional de 10%, a somar às que já existam (por exemplo, nos veículos elétricos, em maio, a taxa passou de 25% para 100% e Trump passa para 110%). A China nega, diz que está a cumprir o acordo com a administração de Biden e apresenta relatórios do combate à droga.
– Entre os EUA, o Canadá e o México há um acordo de comércio livre, o USMC, negociado por Trump e que entrou em vigor a 01/07/2020 – em que muitos bens não pagam qualquer taxa de importação. Por terem “fronteiras permeáveis” aos tráfico de droga, Trump diz que vai aplicar uma taxa alfandegária de 25% sobre todos os produtos.
É esperar para ver, mas está toda a gente convencida que, para obter receita para compensar a redução de impostos, Trump irá aprovar uma taxa mínima, de 10% ou de 20%, incluindo aos produtos da UE, e de 40% a 60% sobre todos os produtos fabricados na China e que, isso e as correspondentes retaliações, vão levar a uma recessão nos EUA e a uma crise económica mundial.
É meter de lado.