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Na guerra entre os elétricos e os motores de combustão, fique do lado dos híbridos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. Realista says:

    Os Híbridos possuem o melhor dos dois mundos mas… também possuem o pior dos dois mundos:

    – Manutenção mais cara da parte mecânica;
    – Combustíveis mais caros para a parte mecânica;
    – Degradação mais acentuada – e notável da bateria – porque é mais pequena;
    – Consumos piores que um 100% Elétrico;
    – Baixa autonomia do motor elétrico;
    – Em viagem longas consome mais devido ao carro ter que levar o peso morto de uma bateria e o respetivo motor elétrico.
    – Em cidade consome mais que um 100% elétrico porque tem que carregar o peso morto do motor a combustão.

    Entendo que para a maioria das pessoas um híbrido seja a melhor solução para ter “paz de espírito” e aproveitar poupanças fortes, no entanto como com certeza vão utilizar a bateria mais vezes do que esperam no futuro acabaram por concordar que o 100% elétrico é superior.

    • naodigo says:

      mais de metade do teu comentário é um completo absurdo

      • Realista says:

        Podes sempre argumentar onde é que encontras o absurdo para o podermos discutir de forma objetiva…

        …digo eu.

        • Já se tratavam, e depressa! says:

          Tomei a liberdade de o fazer. Então cá vai:

          – Manutenção mais cara da parte mecânica; —-> mentira. A BMW por exemplo, tem revisões de 30000 km em 30000 km num plugin hibrido.
          – Combustíveis mais caros para a parte mecânica; —-> Ao fazeres uso da parte eléctrica do veículo, os consumos baixam drasticamente, logo o valor gasto em gasolina, também ele é mais baixo.
          – Degradação mais acentuada – e notável da bateria – porque é mais pequena; —> pergunto-me aqui o que entendes por degradação mais acentuada. É que as marcas hoje em dia trocam as células com mais desgaste por 165 € + iva. Já não trocam a bateria toda.
          – Consumos piores que um 100% Elétrico; —> mas tem mais autonomia no conjunto global da coisa
          – Baixa autonomia do motor elétrico; – Dou de barato esta afirmação , no entanto diz- me quantas pessoas fazem mais de 80/100 km por dia para ir trabalhar. Certamente 80% das pessoas não o faz, que poderemos considerar a autonomia de um carro plugin hibrido.
          – Em viagem longas consome mais devido ao carro ter que levar o peso morto de uma bateria e o respetivo motor elétrico. —-> Mentira. Qd vais em viagens colocas o carro a funcionar como hibrido, e gasta menos que um carro normal. Gasta mais se levares a sogra com 100 kg no banco da frente a fazer peso
          – Em cidade consome mais que um 100% elétrico porque tem que carregar o peso morto do motor a combustão. —-> a maior mentira de todas, visto o funcionamento de um carro plugin hibrido ser exactamente igual ao de um eléctrico. Além disso não percebo a analogia ao carro eléctrico porque a bateria do mesmo é bem mais pesada que um plugin hibrido. O_O

          • JL says:

            A comparação de consumo deve ser feita sempre com os a combustão não híbridos, porque para eléctricos não têm qualquer hipótese.

          • Realista says:

            # “mentira. A BMW por exemplo, tem revisões de 30000 km em 30000 km num plugin hibrido”.

            – Estas a comparar com um BEV? Não pois não… ? É que eu não falei da periodicidade, falei do CUSTO. Num híbrido continuas a ter a mais custos de manutenção que num BEV, porque necessitas na mesma que ter que trocar o óleo, filtros, bla bla bla… ou seja, herdas a parte negativa.

            # “pergunto-me aqui o que entendes por degradação mais acentuada. É que as marcas hoje em dia trocam as células com mais desgaste por 165 € + iva. Já não trocam a bateria toda.”

            – Aqui o que quero dizer é que se tens uma bateria que dá para 60km e necessitas de 50km para os teus trajetos do dia a dia, é mais fácil uma bateria perder os 20km (30%) que necessitas através da degradação forçando-te a usar o motor a combustão do que um BEV que tenha 200km de autonomia e perca 60km (30%) onde podes continuar a utilizar o veículo da mesma forma.

            # “mas tem mais autonomia no conjunto global da coisa”

            – Isso está implícito nas VANTAGENS. No entanto ser menos económico é uma desvantagem quer queiras ou quer não queiras…

            # “Qd vais em viagens colocas o carro a funcionar como hibrido, e gasta menos que um carro normal. Gasta mais se levares a sogra com 100 kg no banco da frente a fazer peso”.

            – Se só tens autonomia para +/-60km como é que fazes a viagem com os DOIS motores a trabalhar durante mais do que 60km???? Essa é nova para mim…
            Até podes ir com os dois a funcionar, mas mais cedo do que tarde o motor a combustão terá que carregar o peso morto da bateria + motor elétrico o que faz aumentar os consumos para viagens longas quando comparado com um carro a combustão…

            # a maior mentira de todas, visto o funcionamento de um carro plugin hibrido ser exactamente igual ao de um eléctrico. Além disso não percebo a analogia ao carro eléctrico porque a bateria do mesmo é bem mais pesada que um plugin hibrido. O_O

            – Um BEV não tem que carregar motor a combustão, tanque de gasolina, escape… enquanto que os PHEV necessitam de carregar esse peso extra assim como todo o peso da carroçaria extra para acomodar os dois motores e baterias o que lhe diminui a autonomia dentro da cidade. Assim um BEV é mais eficiente quando equiparado com um PHEV do mesmo peso e é por isso que não existem PHEVs citadinos do mesmo tamanho que os BEV, pois estes terão de ser sempre maiores e mais pesados para acomodar as duas tecnologias…

            Mais alguma questão?

      • PML says:

        Enquanto alguns dizem o melhor dos dois mundos, eu tb acho que é o pior dos dois mundos. Não é tão barato o preço por km que um elétrico e é mais caro do que um puramente térmico. Para compensar isso, o que se paga a mais na aquisição e em valore de peças, faz com que nunca chegue a compensar.

    • Jose says:

      100% correto e de acordo!

    • Joao M says:

      Já fui mais virado a hibridos mas comecei a mudar de ideias quando comecei a ver custos de manutenção e diários.
      Mas vá, apesar de toda a discussão, sou um convertido a carros a pilhas agora..apesar de ter andado meses a ver hibridos.
      Primeiro comecei pelos hibridos plug-in –> no entanto a manutenção da combustão continua lá e depois quanto maior o alcance eletrico maior a bateria e, logo, maior é o “peso morto” em viagens acima desta autonomia – principalmente em autoestrada.
      No entanto para andar na cidade e não viver com o stress de acabar a bateria (já me preocupou mais), é o melhor dos dois mundos mas é , a meu ver, muito caro.

      Pensei também nos hibridos mas o problema destes é que apenas reduz o consumo em cidade. MAs seria uma boa opção para quem quer começar uma transição mais “lenta”.

      O eletrico é, a meu ver e aqui dou o braço a torcer porque fui teimoso, a melhor opção. No entanto acho que ainda é muito caro ter um eletrico com boa autonomia para viagens mais longas. Apesar da autonomia reduzida (que apenas implica ter de parar para carregar e isso é mais barato do que meter combustivel…e continuará a ser nos próximos anos) o eletrico oferece vantagens muito boas –
      Manutenção praticamente nula – trocar uns filtros e peneus. O resto é o tipico arranjar quando é preciso. O meu carro a combustão são, no minimo, uns 200€ ao ano em manutenção e é dos baratinhos.. se fosse um “premium” como é o eletrico bem que estes 200€ duplicariam .

      Enfim, acho que tem excelentes vantagens o eletrico, só peca pelo custo mas até isso tende a mudar com mais concorrencia a aparecer. Agora temos os chineses aí.

    • Rui Rosas says:

      Sou o feliz proprietário de um Toyota Hibrido desde 2012, e posso garantir que a manutenção é mais barata que um veiculo de combustão convencional.
      – Sempre fiz as revisões na Toyota, e a média de valor pago tem sido a casa dos 140€.
      – Os combustíveis têm exatamente o mesmo preço de um veiculo de combustão convencional, com a vantagem de no meu hibrido, com 45 litros de gasolina 95 conseguir rodar sem stress 1000km. Sempre que o carro faz manutenção na toyota, fazem o teste da bateria de tração, e não é detetada degradação na mesma. Funciona tão bem como no primeiro dia.
      – Relativamente aos consumos piores que um 100% elétrico, posso concordar que um 100% elétrico seja mais barato o valor gasto por km, se não for considerado o preço da compra da viatura.
      – A bateria tem baixa autonomia, mas é mais que suficiente para conseguires excelentes consumos. O intuito do hibrido não é o carro fazer muitos km em modo elétrico.
      – Em viajem longa o motor a gasolina e elétrico trabalham em conjunto, portanto, não há a questão do peso morto…
      – Em cidade é onde faz mais sentido o carro hibrido, e onde consegues as melhores prestações do sistema.

      • Realista says:

        Pagas €140 na marca para trocar o óleo e filtros na marca?

        Eu ainda agora recebi uma fatura de €250+iva de um Seat Ibiza aqui da empresa:

        Óleo Motor – €75
        Filtro Ar – €16.58
        Filtro Habitáculo – €17.68
        Filtro Óleo – €8.89
        Filtro Combustível – €32.56
        Mão Obra – €100

        • PAULO SILVA says:

          São campanhas da toyota… (e agora oferece garantia de 10 anos ou 200.000 kms)
          Onde moro muitos taxistas estão a comprar o toyota hybrid pois faz bons consumos e não tem prob de autonomia

        • José Maria Castro says:

          A revisão dos 145000km do meu Toyota Prius feita em oficina toyota ficou por 105€ com IVA incluído na concessionaria Autoimperial em Mirandela.

        • José Maria Castro says:

          Podes simular os valores das revisões no site da Toyota… Faz o exercício e vê como tem várias revisões que te saem a metade do valor que pagaste pela revisão do Ibiza…

        • Já se tratavam, e depressa! says:

          Não é só trocar óleo e filtros. Pelo valor de 140 € ainda te lavam o carro, aspiram e fazem uma verificação do sistema hibrido do carro.

          • Realista says:

            Mas isso é o valor de uma revisão simples, não estas a entrar em linha de conta com o material de desgaste…

    • Yamahia says:

      “– Em cidade consome mais que um 100% elétrico porque tem que carregar o peso morto do motor a combustão.”
      Ainda assim é mais leve que 1 puro eléctrico. Não leste o texto do artigo?
      Como vai consumir mais se pesa menos?

      • Grunho says:

        Simples: os melhores motores de combustão têm um rendimento energético de pouco mais de 30%. Os outros 60 e tal % são dissipados em calor pelo sistema de refrigeração e pelos travões. O motor eléctrico tem um rendimento energético de mais de 90%.

      • JL says:

        Se o peso tivesse assim tanto a ver, como é que um camião com peso bruto de 40 toneladas consegue fazer pouco mais de 20 litros por 100 kms ? Ou seja, apenas 5 a 6x mais que um carro que pesa 30 a 40 vezes menos ? Magia ?

      • Realista says:

        Vamos só ignorar o peso da carroçaria extra que é necessária para acomodar os dois tipos de motores e é por causa disso que PHEV não existem para modelos mais pequenos, são sempre modelos maiores.

        Assim um veículo elétrico quando comparado com um PHEV do mesmo peso é mais eficiente e consequentemente mais económico.

    • Grunho says:

      Depende do híbrido. Há híbrido “em série”, tipo Qasqai e Civic, em que o motor de combustão acciona um gerador, e híbrido em paralelo, tipo Prius, Corolla e tudo o que é plug in. Até agora os melhores resultados são os do Civic, que circula na cidade como um eléctrico com bateria alimentada pelo motor de combustão, que está mais de metade do tempo desligado. Na autoestrada, a partir de uma velocidade x tem um bypass directo às rodas para ser mais eficiente (o Qasqai não tem isso e é menos eficiente). E não tem o problema de sobrepeso porque não há caixa de velocidades. Se as marcas adoptassem esse sistema para carros pequenos, baratos, e a pesar 600 a 700 kgs, tipo AX ou Uno dos anos 80, salvavam o motor de combustão por mais umas décadas.

      • Realista says:

        Mas como é que metes os dois sistemas no carro do tamanho do Fiat Uno, ou AX?
        Isto sem contar nos restantes equipamentos de segurança obrigatórios?

        Precisas de espaço… precisas de mais metal, fazes o carro maior.

    • Antonio Vasco says:

      Pois eu lhe garanto que faço sempre 300 km no , Tesla Y e também ando. A 140-160 km em AE , até porque você sabe que fazer 160 no Y é uma brincadeira. Para cima disso é que defacto os consumos sobem para os 26-27 kw, o que dá uma autonomia de 250km.
      Mas… A 2-3€ aos 100, o que dá um gozo enorme.

  2. B@rão Vermelho says:

    O problema dos Híbridos, é que os motores por norma não são pequenos, e quando toca a beber gasolina, o estrago vai ser grande, motor grande, goelas a condizer 🙂

  3. awake says:

    Não confundir Hibrido com Hibrido Plug In, sendo que este ultimo também me parece uma escolha acertada, a bateria normalmente dura uns 60km e temos sempre a opção da gasolina para grandes viagens…é o meio termo, a meu ver, mais completo e com o melhor preço/beneficio.

    • B@rão Vermelho says:

      Compreendo que para o descanso pessoal é melhor, mas fazer uma viagem a gasolina, o estraga vai ser grande

    • Realista says:

      Se possuem motor a combustão e motor elétrico são todos Híbridos…

      Já dentro dos híbridos existem 4 tipos:

      – Veículo Híbrido Suave (Mild Hibrid): Servem apenas para dar uma pequena ajuda ao motor a combustão (por exemplo para arrancar) e o carregamento da bateria está a cargo do motor a combustão.

      – Veículos Completamente Híbridos (Full Hibrid): Neste caso o motor elétrico consegue aguentar mais carga que o Mild Hibrid e já consegue dar ao veículo mais tempo em condução só elétrica e o carregamento da bateria está a cargo do motor a combustão.

      – Híbrido Recarregável Plug-in (PHEV): Neste caso a bateria é maior que a dos Full Hibrid dando mais autonomia ao motor elétrico, sendo seu carregamento ligando o carro a corrente externa e são considerados um meio termo entre um veículo a combustão e um veículo 100% elétrico.

      – Veículo Elétrico com Extensor de Autonomia (E-REV): São veículos que possuem uma bateria e motor elétrico mas também possuem um pequeno motor a combustão que é utilizado exclusivamente para recarregar as baterias e assim dar mais autonomia ao veículo elétrico.

    • Jorge MR says:

      E a dita performance dum eléctrico puro?? Qualquer velocidade maior que 120km/h por longos períodos drenam a bateria em pouco tempo. Ensaios apontam para 1/3 da autonomia apresentada. Ou então anda a 90 em auto estrada.

      • JL says:

        Errado, testes mostram que fazem mais ou menos 50%. Por isso serem os veículos mais eficientes que existem. Gastam onde têm de gastar, e não como os a combustão que desperdiçam por todos os cantos.

        • Realista says:

          Eu estive a fazer contas e isso é verdade para o meu carro elétrico, que é um modelo citadino e têm um coeficiente de arrasto de 0.31. Acredito que se tivesse um coeficiente de arrasto de um Tesla Model 3 ou Hyundai Ioniq 6 que andam na ordem dos 0.21 a bateria daria para mais km em termos comparativos…

          No entanto um veículo citadino a mais de 120km/h também não gasta 4L/100km mas sim uns 7L/100km se não for mais alto…

          Portanto a regra aplica-se a todos os veículos e não é caso único dos veículos elétricos.

        • Rui says:

          Em vez de estarem os 2 a tentar fazer entender o outro, qual deles A tem maior….Ponham aqui o link desses “estudos/testes”

          • Realista says:

            Se ele tiver um modelo mais aerodinâmico vai consumir menos que eu…

            Ambos estamos certos, eu só estou a dar uma explicação extra.

      • Realista says:

        É igual aos outros:
        – Consome mais da mesma forma que também não gastas 5L/100km a 120km/h numa AE…
        Se tens um carro que tenha 500km no depósito, andares a mais que 120km/h vais gastar mais combustível e portanto andas menos que esses 500km.

        • Jorge Roque says:

          Pois sim, mas o pormenor do abastecimento de gasolina vs carregamento eléctrico não é igual, muito pelo contrário , logo o maior problema está aí.

          • JL says:

            Exato, gasolina não há em qualquer lado , tal como há electricidade. E na electricidade não precisamos de ficar lá a segurar a “mangueira”.

  4. Rui says:

    Mas que guerra? Cada um compra o que quer ahah eu tenho um hibrido plug-in e também acho o melhor de 2 mundos o problema é que com o tempo começamos a achar um dos mundos melhor que o outro e para mim é o elétrico o pessoal gosta muito de falar em viagens grandes mas alguém no mundo compra um carro para ir ao algarve 2 vezes por ano? Tendo um hibrido plug-in em viagens grandes posso usar a gasolina e chego lá sem problemas, mas se o carro fosse só eletrico fazia-me comichão usar o velhinho a GPL para as viagens grandes?
    A pessoa tem de comprar o que se adequa à sua vida alguem que faz 3000 km por dia claramente não pode ter um elétrico mas isso é uma minoria

    • Realista says:

      – 3000km/24 h = 125km/h
      – 3000km/(24h – 6horas sono) = 167km/h
      – 3000km/(24h – 6hs – (5 x abastecimentos * 12min cada = 1h) = 176km/h

      Não me parece possível…

      • TiZeGrilo says:

        Ehehehehe o TOC deu forte aí 🙂

      • Joao M says:

        Acredito que o Rui estava a referir-se aos pilotos da TAP.

      • Yamahia says:

        Pode fazer directa!
        3000 não digo mas emigrantes a fazer Paris-Lisboa a parar apenas para abastecer (1x chega) há muitos!

        Já agora para que precisa parar 6x para fazer 3 mil kms?
        Faz 2 abastecimentos e chega. Um já vem da origem!
        E nenhum abastecimento demora 12 minutos. Só se houver congestionamento na bomba, o que por norma não acontece!

        • JL says:

          Lisboa a Paris são 1800 kms, e levam normalmente 20 a 22 horas a fazer, sim, tenho um irmão que faz isso muitas vezes.

          • Yamahia says:

            O seu irmão anda muito devagar!

          • JL says:

            Anda igual a todos os outros, ele não usam calculadora para vomitar médias, aponta a hora que sai e a que chega. Você é que de julga um valentão e pensa que la fora é a baldaria e cegueira de como são as nossas autoridades.

          • Yamahia says:

            Segundo julgo saber em França pode.se andar a 130 a que acresce uma tolerância de 5%

            Em Espanha são 120 e acresce 7%

            Em PT são 120 e acresce 10%

            Mesmo vindo a cumprir os limites, o mesmo é dizer a “pisar ovos” como é que ele faz 22 horas?! Só se vier pela nacional!

            Já agora escreva aí, a 150 de ponteiro ng o multa nem aqui nem em ES, acredito que em FR tb não dado que o limite instituido é superior!

          • JL says:

            Porque não leva uma casa de banho a bordo, nem um restaurante, nem uma bomba de gasolina, e também não vai à procura de ficar pelo caminho.

          • yamahia says:

            Isso resolve-se com uma geleira a bordo, uns frutos secos e aguinha da boa.
            Casa de banho nc foi problema principalmente se for gajo eheh
            Na bomba só precisa parar 1x.

          • JL says:

            Ele já o fez em 19 horas, coisa que diz que nunca mais vai fazer.

            Razão simples, se chegar lá cansado, vai ter de gastar muitas mais horas a descansar, do que chegar 2 ou 3 horas mais.

            Faz me lembras as viagens que fazia de mota com os amigos, iam com a febre toda de chegar ao destino, depois iam dormir.

            Além disso ele não vai em urgência, vai visitar a família da mulher e leva crianças.

        • Realista says:

          Tanque para 700km, numa viagem para 3000km:

          3000km/700km = 4.28 vezes

          Como não podes parar 0.28 das vezes necessitas de parar mais uma vez.

          Isto assumindo que tens 700km de autonomia, porque à medida que a velocidade aumenta a distância diminui. De facto 5 vezes é um numero muito por defeito e não em excesso.

        • Paulo says:

          em 1º lugar um carro que faça 750 km com um tanque já é muito bom, portanto tens sempre que parar mais que uma vez em 2º lugar existe também o fator humano vai sempre haver paragens para comer/esticar as pernas/ir a casa de banho etc… Acredito que o Rui estivesse a ser exagerado porque quando se fala nos elétricos há sempre aquele gajo que tem um amigo de um primo que faz 1000km todos os dias

          • Yamahia says:

            @Paulo,Qq zágóleo que não seja citadino faz mais de 1000 com 1 depósito. E é só até à reserva! Ainda lá ficam 200 kms para o que der e vier!

            @Relalista. Fizeste as contas para 6 depósitos a 500 kms por tanque e não contaste com o atesto antes de sair.!

          • Realista says:

            @Yamahia… eu contabilizei 5 e não 6:

            “(5 x abastecimentos * 12min cada = 1h)”

            Isto ignorando que a andar a velocidades superiores não vais ter autonomia para 500km, vais ter menos.

            Assim esses números são por defeito e não em excesso.

            E já agora, existe muita gente que não sai de casa com o depósito atestado, só para que conste…

  5. asdrubal says:

    ” . . . fique do lado dos híbridos”
    fique com o mau dos dois mundos! um mal e pouco, junte dois para alegrar o seu dia!
    . . . e como misturar cerveja com 7up ou cola, nao presta e estraga a cerveja!!!
    Mas cada um come o que gosta.

  6. Rodrigo Santos says:

    Depende obviamente das necessidades de cada um.

    Mas acredito que em grande parte dos casos, hibrido plug in continue a ser a escolha mais acertada.
    Deslocações diárias até +/- 50 km totalmente electricas, e sem preocupações nas deslocações grandes utilizando um motor a gasolina. Principalmente quem realizar deslocações grandes esporadicamente mas saindo dos trajectos de auto-estrada

  7. freakonaleash says:

    A minha escolha do pé para a mão em caso de necessidade de outro carro será um Dacia Sandero a GPL. A manutenção extra das peças do circuito de gás é um acréscimo poucochinho à fatura da restante parte mecânica.

    O parvo é fazermos deslocações de uma pessoa num veículo que dá para 4 ou 5. Mas se quiser um veículo de 4 rodas para uma ou 2 pessoas gasto bem mais de metade do preço de um Sandero ou quase o dobro (ponham os olhos nisto !! https://forococheselectricos.com/2023/05/microlino-precio-espana.html).

    • TS says:

      Tenho um e foi a melhor escolha, em auto estrada faço 7.0L/100 GPL c/ modo ECO

    • JL says:

      Nem mais, por isso mesmo uso mota nos meus trajetos do dia a dia, rápido, barato, cómodo.

    • Realista says:

      Quase que se compra o Spring e em pouco tempo vai-se buscar o dinheiro em consumos, manutenções e impostos…

      Então se for empresa, nem se fala porque são quase ao mesmo preço.

      • GM says:

        Por acaso, ou não, SANDERO e SPRING têm imagem igual. Diria até que o SPRING é o SANDERO reduzido a 90% ou 80%. O espaço não é o mesmo, o conforto não é o mesmo, a segurança não é a mesma. Mas concordo que em termos económicos o SPRING é imbatível. Tem um senão, é chinês. E só por isso, para mim fica na prateleira.

        • Realista says:

          O Sandero têm caixa de mudanças logo não te oferece uma viagem suave e sem solavancos típica dos veículos elétricos e como é mais pequeno é mais fácil e ágil na cidade o que permite melhor estacionamento sem contar com as poupanças em combustível e manutenções.

          No entanto para quem não gosta dele, qualquer motivo é válido para o rejeitar incluindo o local onde é fabricado, pois o Sandero é produzido em Marrocos que é uma monarquia absoluta caracterizado pelo regime repressivo e com restrições na liberdade de expressão…

          Enfim.

          • Yamahia says:

            O maior problema ainda é este:
            https://youtu.be/WX0dzOxg9Cw

          • GM says:

            Mas, do regime repressivo de Marrocos, o Ocidente não tem que se preocupar. Até porque de Marrocos , além do Dácia Sandero, também importamos muitas outras coisas, entre elas alimentação e, pasme-se, energia a partir de centrais a carvão. Já do regime chinês, Portugal em particular, e o Ocidente em geral, não pode dizer o mesmo. Portanto, fico com a minha orientação: veículos, e tudo que seja de marcas chinesas RPC, fica na prateleira. Já produtos fabricados na RPC, mas de marcas ocidentais, se não poder evitar, compro. Se conseguir alternativa, não olho para trás.

          • JL says:

            Como é que escreve aqui sem usar produtos fabricados na RPC?

          • GM says:

            @JL: como disse, produtos de marcas ocidentais, fabricadas na RPC, que foi o que disse anteriormente (teclado MARS GAMING, marca espanhola fabricada na China). No entanto, o pc é fabricado na RC (Taiwan) INSYS/CLEVO.

          • Yamahia says:

            Novamente…Fabricados ou montados? Snapdragon, Adreno, Intel, Carl Zeiss, Nvidia etc são made in China? Só se for a Samsung que mande fazer baterias na China, como a Tesla…Manda?

          • JL says:

            Que usa componentes electrónicos fabricado na China.

            Tanto sensacionalismo não sei para quê, é inevitável. A China não fica em Marte.

          • JL says:

            Os equipamentos vão muito além de processadores, tudo o que contém silício e não só, tem sempre mão chinesa.

            Sim sim, o seu pavor pela tesla vai mesmo diminuir esse facto.

            https ://www.turbo.pt/audi-a7l-china/

    • Migas says:

      Não gosto de motas. Parvo seria ir para o trabalho de transportes publicos: 2h – 2.30h de viagem para cada lado. Isso sim seria parvo. Assim vou no meu carrinho, confortável, sossegado e demoro 20m para cada lado.

  8. Joao says:

    “Embora o peso de um carro híbrido seja superior ao de um carro com motor de combustão, pois é necessário acrescentar o peso dos componentes elétricos adicionais, resultando num ligeiro aumento do desgaste dos pneus…”

    Tendo carro hibrido faz ja 5 anos, discordo com isto. O meu primeiro hibrido foi trocado ao fim de 3 anos e os pneus estavam novos, apesar dos 50.000km percorridos. O actual tem quase 25.000km e os pneus apresentam um desgaste minimo. Com os meus carros anteriores (nao hibridos), era dificil fazer 50.000km com um par de pneus.

    Como o travao e regenerativo, nao ha o mesmo desgaste dos pneus como num carro convencional, pelo que o peso extra nao faz mossa. Nao ha desgaste nos travoes e o unico problema e os discos ganharem uma certa ferrugem, pois raramente sao usados.

    A escolha depende de cada um. Para mim, como nao posso carregar em casa e teria de recorrer a postos de carregamento publicos, ate o site da Tesla indica que um 100% electrico ficaria 300 EUR mais caro por ano que o meu Toyota C-HR hibrido…

    • Rui says:

      Não concordo de todo, é verdade que os travões duram o dobro mas é fisicamente possível os pneus durarem mais (partindo do pressuposto que são iguais) o travão regenerativo pouco tem a ver com o desgaste dos pneus o carro sendo mais pesado vai sempre gastar mais pneu.
      No teu caso os pneus que tens no hibrido podem ser muito melhores do que os pneus que tinhas no carro anterior e daí também vais pagar mais por eles quando os mudares, porque pneus iguais vão sempre ficar mais gastos num carro mais pesado, um pneu num carro de 700kg dura muito mais do que num carro de 2 toneladas

  9. Stanley says:

    Continuo apostando nos veículos a hidrogênio.

    Quem sabe uma nova tecnologia para armazenamento de energia mude minha opinião. O que existe até agora não me serve.

    • JL says:

      Esses têm os piores dos mundos, poupa autonomia, manutenção caríssima, combustível ultra caríssimo, pesados, grandes por fora e pequenos por dentro e mais ansiedade, já que não é qualquer lugar que pode ter postos de hidrogénio, nem possibilidade de o fazer em casa.

      Por isso mesmo estarem a vender-se cada vez menos, em 2022 apenas 77 em toda a Europa.

      Isto na minha humilde opinião que já testei 2.

    • Realista says:

      Para isso será necessário ter uma rede vasta de pontos para abastecer, e sabendo que a construção desses pontos é extremamente dispendiosa tens uma sardinha de rabo na boca:

      – Se não tens carros a hidrogénio na estrada não te compensa abrir um posto de abastecimento.
      – Se não tens postos de abastecimento a hidrogénio na estrada não te compensa comprar um carro a hidrogénio.

      É precisamente o que se passa na Califórnia (EUA) onde são os únicos locais onde os carros a hidrogénio se podem movimentar pois se forem para demasiado longe não existem mais locais para abastecer.

      • JL says:

        Nem só nos eua, na Europa já existem 12 países com redes, a maior é na Alemanha, com 92 postos. Só que se passa o mesmo, 92 postos e o local onde o hidrogénio é subsidiado em cerca de 50%, ainda assim está a 13 euros o kilo, que é a média para fazer 100 kms. Mesmo assim as vendas são residuais, apenas 35 em 2022.

        • B@rão Vermelho says:

          Os VE, também não são baratos, mas à medida que se vai desenvolvendo vão ficar tendencialmente mais baratos, o Hidrogénio se realmente houver interesse vai acontecer a mesma coisa, acho é que terá maior sucesso nos veículos pesados e não tanto nos ligeiros, sendo o H2O, o ” combustível” de maior abundância não seria melhor virar atenções nessa direção?

        • Realista says:

          Mas isso é o combustível que é subsidiado e não a construção das infraestruturas que são substancialmente mais elevadas, onde para além do custo do terreno onde se pretende implantar a bomba necessita de construir outras instalações como tanques cisterna, sistemas para compressão do gás liquide-feito assim como um sistema para bombear tudo para o carro entre outros.

          Assim os custos estimados para construção de uma bomba para reabastecer carros a hidrogénio ronda o 1milhão de dólares…

          Mesmo que o hidrogénio fosse financiado a 95% obrigaria a investimentos avultados para a construção das infraestruturas e sem infraestruturas ninguém têm incentivo para comprar carro a hidrogénio e o ciclo volta ao mesmo.

          • JL says:

            A construção também, não existe nenhuma que fosse subsidiada, por isso a toyota só vender em países que já a têm.

            Na Alemanha no último ano foram mais de 400 milhões para alguns postos, os 92 postos já vão em quase 1000 milhões de euros.

            Nos EUA não existe nenhuma estação que tenha produção própria, já que essas custam mais do dobro, solução: andar com camiões a diesel e com grande segurança atrás e a frente deles, onde transportam 27 toneladas de depósitos para transportar 300 a 350 kilos de hidrogénio, ou seja, o suficiente para 50 abastecimentos de um Mirai.

            resultado: já têm o hidrogénio a tocar na barreira dos 30
            Dólares.

            O que tem safado os utilizadores são os cartões de crédito de combustível com 15 mi dólares gratuitos durante 3 anos, que é oferecido na compra de um carro novo. Acordo entre a toyota e o estado da Califórnia. Quando o cartão acaba, vendem e compram outro, esses carros aparecem nos sites de usados a 7 a 12 mil dólares cada 1, sendo que em novo com todos os subsídios ficam em cerca de 22.5 mil dólares, novo sem subsídio custa 56 mil dólares.

            Na Europa custam entre 60 a 70 mil euros.

    • naodigo says:

      não confundir Hidrogénio com células de Hidrogénio, o Hidrogénio é menos viavel que a gasolina.

  10. Pedro says:

    Gasolina, Gasóleo, GPL, Híbrido, híbrido plug-in e mais uns quantos.
    Cada um tem que pensar no que precisa e se consegue ter ligação à rede elétrica sem ser por carregadores e em valores.
    Já tive gasolina, tenho gasóleo e tenho híbrido plug-in a gasolina.
    Claro que quando fazia 60 000 km ano não compensava a gasolina.

    Agora tenho um RAV4 plug-in, tem uma autonomia elétrica nas minhas mão de 85-90Km que muitas vezes chega. Mas por várias vezes tive que fazer 800 km num intervalo de 9 horas, se fosse exclusivamente elétrico não sei se os fazia nesse intervalo.

    Compensa? Para mim sim, já consegui fazer ~1200 km em modo elétrico em que carrego em casa (tarifa bi-horária) e tenho painéis que consigo carregar o carro a custo zero nos fds.

    Viagens de 400 Km, gasta muito? Em autoestrada com média de 120-130 fica nos 6,5 – 7, sem uso da bateria.
    Em nacional e média de 85 km/h consigo consumos de 2,5 L + a bateria.

    Por isso cada um tem que fazer as contas do que anda, do valor do carro, da possibilidade de carregamento.

    Não há combustível mágico.

    • Jorge MR says:

      Uma questão. Esses 1200km de autonomia não é em modo eléctrico mas em modo híbrido? Quer dizer consegue fazer 1200km com o motor a gasolina e eléctrico até que a bateria esgote? Não será exagerado?

      • Pedro says:

        Não, foram 1200 Km sempre em modo elétrico, claro carregamentos à noite quando era preciso ou de dia no caso dos fds.
        Com bateria e depósito atestados, feitos em nacionais e mesmo a fazer para não abusar nas acelerações o máximo que já fiz foi 1096 Km.
        Estes dois foram mesmo com a ideia de testar até onde ia.

  11. joao says:

    ahahahahahaha

    Boa piada este artigo!!!

      • joao says:

        Só porque tive uma resposta sua (que é raro!) até vou desenvolver:

        O motivo é bastante simples: Descarbonização!

        De acordo com as “melhores previsões” estamos num péssimo caminho (embora pudesse ser pior, claro)!
        Qualquer coisa que seja estar a prolongar a poluição é intrinsecamente mau!
        Logo os híbridos, poluindo como se espera que o façam, são uma má opção.

        E isto independentemente de todos os outros prós e contras que deixam logo de valer a pena discutir.

        Se é para fazer um esforço, que o façamos e não andemos aqui a brincar com mais uma jogada de mercado.

        Se o artigo indicasse um híbrido com combustíveis sintéticos verdadeiramente não poluentes (talvez daqui a uns anos) ou um híbrido que unisse o plug-in com o uso de H2 ainda poderia ponderar o uso (embora que pessoalmente continue a achar pouca piada a “misturas”)…
        mas continuar a usar combustíveis fosseis e defender o uso dos mesmos quando estamos com as campanhas de sensibilização com que estamos por causa das alterações climáticas…

        desculpe, mas só pode ser piada mesmo!

        (lamento, gosto muito de mandar piadas e ter respostas de algibeira em certos temas… mas há coisas que não acho não serem adequadas para fazermos graças).

        • Vítor M. says:

          Se fizesse respostas destas, seguramente eu interagia mais, porque tem substancia…

          Nesta altura os híbridos podem ser de facto importantes. Agora, se são mais ou menos poluentes, se força a eletrificação total é que é o caminho, se são os sintéticos os caminho… isso ninguém poderá dizer. Até porque uma parte do planeta fala em descarbonização, e os restante nem sabe, nem quer saber da descarbonização.

          Sobre os híbridos tenho uma opinião fundamentada no que vejo acontecer. Grande parte dos condutores das cidades não têm onde carregar o seu carro se este for um 100% elétrico. Logo, um híbrido é uma combinar do melhor dos dois mundos. Claro, há que saber escolher o híbridos, até porque muitos “híbridos” são falsos híbridos, mas mesmo assim o mercado vende-os como tal. É importante escolher bem.

          Claro, estes vão poluir menos, mas menos quanto? Será que é relevante quando a indústria aeronáutica está de novo forte e a poluir como nunca? São os carros que vão “mudar dramaticamente o clima”? Bom, tudo tem de ser pesado. Os híbridos são mais silenciosos, trazem mais segurança antes de chegarmos ao mercado totalmente eletrificado. Portanto, é importante sabermos escolher nesta transição.

          Portanto, não são uma má opção, bem pelo contrário, não são a opção ideal, mas poucos serão os que vão conseguir a opção perfeita. Os híbridos podem é ser a menos má, até um dia haver um mercado de fornecimento de energia que consiga abastecer rápidos os elétricos e não haver carência de postos. Aí será o menos imperfeito dos mundos. Até lá…

          • joao says:

            Sobre as respostas: Há situações que pura e simplesmente não me é possível responder com este “nível”. São simplesmente situações que não me cabem na área da lógica… e se não é lógico, será seguramente louco e merece uma resposta à altura (ou a total ausência de uma).

            Em relação ao tema em si:

            Pelos estudos que leio (noutras fontes) uma total descarbonização de todo o sector de mobilidade terrestre nunca iria além dos ~20%, 25% de todo o carbono produzido, logo… isto não é “a solução”.

            Mas ajuda bastante e é importante realiza-la na totalidade e no mais curto espaço de tempo possível. O futuro dos nossos filhos&netos depende disto.

            E se tivermos de andar “40 anos para trás” e termos de realizar o uso de transportes coletivos (como outrora fizemos) ou até mesmo regredir ainda mais e andarmos “a pé” (porque é absurdamente patético apanhar um autocarro para nos deslocarmos 200 e 300m, como acontece constantemente nas nossas cidades!)… que assim seja.

            O importante é a sobrevivência da espécie que, no percurso actual, está seguramente em risco!

            Compreendo perfeitamente a situação nas cidades e continuo a achar que, mesmo com as promessas de avanços tecnológicos na área das baterias de estado solido (por exemplo), um carro elétrico – nos anos mais próximos – não é uma solução “viável”.

            É-o para quem tenha uma vivenda, por exemplo. Mas não numa cidade. Opção viável seria um FuelCell (alimentado a H2)… mas a tecnologia, realisticamente falando, ainda está a anos de chegar ao “comum dos mortais” (quer pela infraestrutura necessária, quer pelo preço e muito por culpa da falta de investimento na investigação… afinal… o petróleo estava a dar tanto dinheiro…).

            Assim, resta a mobilidade elétrica a bateria que, por mais deficiente que seja ainda, é a única alternativa para quem possa despender do exorbitante valor a que são comercializados.

            No revés da medalha, na minha opinião, são os automóveis a combustão interna “tradicionais”. O investimento num híbrido, nas características colocadas no artigo, para mim não é solução.

            O investimento é consideravelmente superior ao “carro tradicional”, existe muito pouco ganho para o ambiente em termos de CO2 e pior que tudo: dá ao consumidor a ilusão de que está a fazer algo pelo ambiente quando, na verdade – na minha opinião pessoal -, estão apenas a “deixar que lhe vão ao bolso”!

            (Gosto destes “testamentos”, de esclarecer os pontos de vista que tenho e de expor as ideias a quem as queira ler e argumentar – especialmente argumentar, porque ninguém é dono da verdade – mas simplesmente acho que, na maioria das vezes, não são compreendidos e, portanto, não valem a pena de serem escritos. Às vezes uma resposta “parva” de 2 linhas acaba por sintetizar a minha ideia ao invés de colocar todo este texto enfadonho que poucos, se alguém, vão ler).

            cumptos 🙂

          • Vítor M. says:

            Há situações que pura e simplesmente não me é possível responder com este “nível”. São simplesmente situações que não me cabem na área da lógica… e se não é lógico, será seguramente louco e merece uma resposta à altura (ou a total ausência de uma).

            Vale sempre a pena não deixar certos comentários sem nexo.

            Mas sobre o restante…

            Pelos estudos que leio (noutras fontes) uma total descarbonização de todo o sector de mobilidade terrestre nunca iria além dos ~20%, 25% de todo o carbono produzido, logo… isto não é “a solução”.

            Exato, concordo. E mesmo assim, os estudos que falam nessa ordem de percentagem são “por exagero”. Há várias opiniões de especialistas que falam em números muito menores, o que dá uma ideia completamente diferente ao conceito de “tornar as estradas verdes”.

            Mas ajuda bastante e é importante realiza-la na totalidade e no mais curto espaço de tempo possível. O futuro dos nossos filhos&netos depende disto.

            Sem dúvida e é aí que a transição é tão importante. Isto porque se quer criar um fosso entre quem tem um veículo atmosférico e quem tem um 100% elétrico, o que não faz sentido e por isso os eletrificados poderão ser atualmente (e durante meia década, pelo menos) a melhor opção para a grande maioria urbana.

            E se tivermos de andar “40 anos para trás” e termos de realizar o uso de transportes coletivos (como outrora fizemos) ou até mesmo regredir ainda mais e andarmos “a pé” (porque é absurdamente patético apanhar um autocarro para nos deslocarmos 200 e 300m, como acontece constantemente nas nossas cidades!)… que assim seja.

            Isso é utópico e não iremos ter tal cenário. Por isso hoje há uma panóplia de outras sugestões. As cidades estão carregadas de trotinetas, motos elétricas, bicicletas, e outros veículos cada vez mais baratos e eletrificados. E vemos os esforços das autarquias em criar as infraestruturas necessárias para haver mais este tipo de alternativas. Recentemente estive em Copenhaga e o cenário é absolutamente dramático com uma enorme amalgama de opções (térmicos por todos os lados, elétricos cada vez em maior número, bicicletas às paletes nos passeios e a circular como rios, trotinetas, skates, e outros motociclos estranhos eletrificados) tudo a monte e fé em Deus.

            Compreendo perfeitamente a situação nas cidades e continuo a achar que, mesmo com as promessas de avanços tecnológicos na área das baterias de estado solido (por exemplo), um carro elétrico – nos anos mais próximos – não é uma solução “viável”.

            Exatamente. Estamos ainda longe de termos capacidade de carregar os elétricos nas cidades. Impossível para já. Mas um dia, quem sabe, teremos mais carregadores e as cargas mais rápidas.

            Os híbridos e como referi, os bem escolhidos, são uma grande aposta. Mais em conta, bons motores, sem o problema da ansiedade de carregamentos, versatilidade em termos de oferta e preços, além de poder igualmente usufruir de alguns benefícios fiscais.

            Em termos de investimento, está a ficar substancialmente mais barato. Mas os híbridos também se ajudam a pagar, visto que têm algumas tecnologias que poupam calços, pneus, etc…

            Agora, uma medida nunca serviu para todos. E há alguns híbridos que não são de facto uma boa escolha, pois tornam-se pesados, com consumos altos, e o que acrescentam de energia à viagem é muito pouco.

          • joao says:

            Mas o fosso Elétrico vs Combustão existe. E, enquanto os custos de produção dos mesmos não reduzirem (quer pelos impostos que pagamos, quer pela substituição dos materiais usados nas sua construção por outros mais “em conta”), vai continuar a existir.
            Entendo, ainda, a importância da diversificação dos veículos elétricos, bem como a necessidade de produção de veículos com características “menos atrativas” que vão, no fundo, ajudar toda uma economia de produção já em dívida, mas tenho de me manifestar contra panóplia de veículos que refere acima. Cada um ter o seu equipamento pessoal (bicicleta, por exemplo) o qual é propriedade sua, OK. De acordo. Agora: “trotinetas disponibilizadas por empresas” que depois são abandonadas num qualquer local?! Estamos a resolver um problema com a criação de outro.
            Defendo que as coisas devam ser planeadas, por “verdadeiros” especialistas (vs toda uma geração de licenciados que saem hoje das nossas universidades e que, para que possamos mostrar números lá fora, sabem cerca de metade do que um licenciado sabia à 20 anos atrás) antecipadamente e não andarmos “às cegas” a experimentar por tentativa-e-erro. É preferível que demoremos mais um pouco a realizar determinadas implementações, mas realiza-las corretamente.
            E dai a minha argumentação dos “40 anos para trás”… É lógico: é utópico. Não vai acontecer. Claro. Mas é necessário que haja essa disponibilidade, esse “espírito” de que “se é preciso, vamos fazer!”. Porque só de “pensar nisso”, somos forçados a a encontrar soluções para os problemas que dai iriam advir. Para as que não tem solução – porque certamente também existirão -, então essas sim avançarmos – efetivamente – para trás (porque reverter os danos que temos causado “é avançar”, mesmo que seja “para trás”!)

            > Os híbridos e como referi, os bem escolhidos, são uma grande aposta. Mais em conta, bons motores, sem o problema da ansiedade de carregamentos, versatilidade em termos de oferta e preços, além de poder igualmente usufruir de alguns benefícios fiscais.
            >Em termos de investimento, está a ficar substancialmente mais barato. Mas os híbridos também se ajudam a pagar, visto que têm algumas tecnologias que poupam calços, pneus, etc…
            >Agora, uma medida nunca serviu para todos. E há alguns híbridos que não são de facto uma boa escolha, pois tornam-se pesados, com consumos altos, e o que acrescentam de energia à viagem é muito pouco.

            São opiniões… Pessoalmente, permita-me, discordo. Sou, aliás, contra a que os mesmos usufruam de benefícios fiscais. Estamos a despender do nosso dinheiro publico numa tecnologia “mentirosa”. E refiro-me à melhor das tecnologias “híbrida”! É um engano. E ainda por cima existe a agravante que refere: o consumidor tem de ter um bom conhecimento do que vai comprar. A maioria não tem (embora pense o contrário!). É um problema social… todos nós gostamos de sentir que “sabemos o que fazemos” quando na verdade só após uma considerável instrução técnica – que não se aprende nas noticias ou no youtube – é que poderíamos estar aptos a realizar uma boa escolha. Pessoalmente, quantas vezes me aconteceu, após formações e instruções, olhar para trás e sentir o ignorante que fui nas minhas escolhas, que na altura me pareciam tão certas… Creio todos sofrermos desse mal… e, assim, deduzo que o consumidor (na grande maioria) não está apto para essa escolha. Passando a mesma para a pessoa do vendedor que… bem… “quer vender!”…
            Tem ainda mais uma outra agravante: Dispondo de um híbrido que funciona a combustão, quantos se vão efetivamente dar ao trabalho e ao desconforto de usar a parte “elétrica”? Afinal… “é tão mais cómodo atestar o veiculo em meros minutos num posto de combustível ali na esquina…”

            Porque não, em vez disso, investir na criação de infraestruturas para H2?Temos “protótipos” de soluções promissoras (por exemplo, não sei se conhece, mas vale a pena ler com atenção: https://www.keyou.de).
            Não que eu seja particularmente defensor do H2, pois tem garantidamente os seus problemas! Mas parece-me bastante mais viável, como solução, para as cidades.
            O investimento irá acelerar o desenvolvimento e parece-me ser uma boa aposta (ainda que um pouco distante).

          • JL says:

            @joao, em várias vezes no texto diz que as pessoas não conhecem a tecnologia que compram, e você conhece ?

            Já andou num camião a h2 com motor a combustão da keyou ? Quanto consome e quantos kms tem autonomia ?

          • JL says:

            Se considera mais viável para as cidades, está disposto a ter uma fábrica de produção de h2 no meio de uma cidade com o respetivo armazenamento ?

          • Vítor M. says:

            Não fui eu que falei no h2…

        • JL says:

          Os combustíveis sintéticos poluem de igual forma.

          • joao says:

            Dai o “…combustíveis sintéticos *verdadeiramente não poluentes*(talvez daqui a uns anos)”

            😉

            embora haja “avanços” no campo…

          • JL says:

            Nem agora nem nunca, se são combustíveis têm as suas emissões, é física pura.

          • joao says:

            Certo, tem emissões. Sempre terá.

            As questões serão só:
            “Quais” são as emissões?
            Qual a sua natureza?
            Quais as suas consequências?
            Tem consequências prejudiciais para nós ou para o ambiente envolvente de que necessitamos para sobreviver?

            Porque se as emissões não forem prejudiciais… não temos problema.

            Com o H2 (não a FuelCell!), por exemplo, tem existido o problema das emissões de NOx… O problema tem sido resolvido de diversas formas embora ainda nenhuma tenha ganho mais força em relação às outras.
            Mas actualmente, de uma forma ou de outra, as emissões são – supostamente – não prejudiciais.

            O mesmo acontece com os FuelCell, em que as emissões são Vapor de Água.

            Emissões não prejudiciais…

          • JL says:

            Qualquer combustão numa câmara pressurizada, formam-se NOx, independemente de qual o combustível que usa.

            H2 em combustão é a coisa mais ridícula que alguma vez de viu, com um gás tão nobre é tão caro, não faz sentido usar em Motors que desperdiçam 70% do que consomem. Tanto que a toyota, a bmw, a Mazda e outras já provaram que funciona mal, tem pouca autonomia e fica caríssimo, está interessado em gastar 80 a 100 euros para fazer 100 kms, num veículo que com os tanques cheios mal faz 100 kms de autonomia.

            Fuel cell funciona muito melhor, é mais eficiente que a combustão e já se consegue autonomias a rivalizar com os eléctricos, a diferença é que ainda custa 10x mais que eléctricos a baterias para fazer 100 kms, fora que a tecnologia também custa 2 a 3 vezes mais .

            As emissões dos fuel cell sao basicamente vapor de água, que é um gás efeito estufa e algum(pouco) NOx .

            As restantes tem a ver com a produção de hidrogénio.

            Por serem tão maus é que existem tão poucos.

  12. david says:

    Tenho um Volvo XC60 T8 Híbrido Recarregável Plug-in (PHEV) há mais de 2 anos, e foi a escolha acertada para a minha realidade, cada um deverá escolher não em função ao que acha mas ao que precisa… faço 40 km por dia de casa trabalho, trabalho casa, carrego na empresa enquanto estou a trabalhar, nos casos que que saio á noite , temos sempre onde carregar seja na rua ou em centros comercias (mt das vezes em vagas melhores que os dfe) ás vezes até esqueço quando foi a ultima vez que abasteci…. quando vou para mais longe, uso o motor , gasta mais ? sim claro tem o peso das baterias e do motor eléctrico, mas pelo que poupo durante a semana , dá para eu esticar me ao fim de semana… são mais de 400 cv, estico bem mesmo … tem 70,000 kms ainda com pastilhas de travão de origem , a regeneração funciona bem mesmo , chego a fazer 5/6 kms sem gastar qualquer % da
    bateria ….

    • Realista says:

      “ás vezes até esqueço quando foi a ultima vez que abasteci…”

      Ou seja, começas a notar que um BEV serve 99% dos casos que é precisamente o que constato em cima. Os PHEV apenas servem para as pessoas no futuro irem perdendo o medo aos BEV e em conjunto com o constante aumento de postos de carregamento menor será esse medo…

  13. ervilhoid says:

    opel ampera ftw

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