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Com elétricos a incendiarem-se, Coreia do Sul quer exigir o nome das marcas das baterias

                                    
                                

Imagem: Bloomberg

Autor: Ana Sofia Neto


  1. says:

    Não sei… O incêndio por ter sido por causa das baterias ou por causa de outra coisa qualquer que faz incendiar a bateria. Faz-me lembrar aquela famosa história do Mercedes Classe A que capotou, mas que afinal a culpa era dos pneus que tinham instalado no carro. Quem tinha razão, sabe-se lá?

    • B@rão Vermelho says:

      Eu tive um Mercedes desses e na altura tive de o levar à Mercedes para substituírem qual quer coisa.
      O Mundial de MotoE, também teve de ser adiado porque na primeira prova do mundial durante a noite as motas arderam todas, mas ai estavam a carregar, neste caso não se sabe se foi durante o carregamento ou simplesmente do nada começou a fazer uma churrascada

      • Yamahia says:

        Bem lembrada essa. Já me tinha esquecido.

      • Aves says:

        Sabe-se mais algumas coisas:
        – O carro é um Mercedes-Benz EV, modelo EQE 350, fabricado pela Mercedes-Benz Coreia
        – A bateria é do fabricante chinês Farasis, divulgou a Mercedes Coreia no seu site
        – O Mercedes não estava a carregar
        – O fogo parece ter começado na bateria
        – O sistema anti-fogo (splinkler de descarga de água) da cave parece ter sido inicialmente desligada por um funcionário que pensou que tinha disparado por avaria
        – Na Coreia, os VE representam 9,3% das vendas dos veículos novos
        – Na Coreia como diz o post, entre 2013 e 2022, ocorreram 1399 incêndios em parques de estacionamento subterrâneos, sendo 44% atribuídos a veículos entenda-se, de todos os tipos, de combustão interna ou outros. As fontes elétricas (estou em crer que se refere às baterias) foram responsáveis por 53% dos incêndios de automóveis em garagens subterrâneas

  2. Lelo says:

    “…bem como a possibilidade de exigir que as fabricantes de automóveis divulguem as marcas das baterias.”
    Esta obrigação já vem tarde…mas é bem vinda.

    • Aves says:

      A questão é que um. fabricante pode usar várias marcas de baterias. Vai adiantar o quê a divulgação?
      A Mercedes Coreia divulgou que usa baterias das empresas coreana LG Energy Solution e SK On e das empresas chinesas CATL e Farasis (era deste fabricante a bateria do carro que se incendiou).

      • Lelo says:

        Nas especificações tecnicas devia estar indicada a marca/tipo de bateria.
        É simples de fazer…

        • Aves says:

          Isto é que tem efeito:
          “Kim Pil-soo, professor de estudos sobre automóveis da Universidade Daelim, argumenta que o incêndio de Incheon deve servir como um impulso para promulgar padrões de segurança mais rigorosos para veículos elétricos”.
          “Primeiro que tudo, a maneira mais importante de reduzir a frequência de incêndios em veículos elétricos é exigir que os níveis de carga dos veículos sejam inferiores a 90% em estacionamentos subterrâneos”, disse Kim à Nikkei Ásia, acrescentando que medidas como paredes de bloqueio e sistemas de aspersão [sprinklers] devem ser instalados em estacionamentos subterrâneos.”

  3. Sabe-se lá says:

    É uma boa pergunta, que também não posso responder com certeza…

  4. LA says:

    Quando estamos a falar de correntes bastante elevadas, tudo é possível. Até um carro ficar quase completamente derretido.
    As baterias são como um troco de uma árvore, em que mesmo que deixe de haver chama, a mesma só deixa de ser perigosa quando deixar de haver reações químicas e quando os matérias, arrefecerem.

  5. Yamahia says:

    Até em PT. Nc visto tantos incêndios em garagens dos condomínios dos prédios, com hospitais de campanha a terem que ser montados no local, tal é a gravidade.
    A diferença é que por cá há a tendência para branquear as ocorrências e omitir as causas.

    • PeterJust says:

      Antes de haver carros elétricos nunca havia incêndios nas garagens, só ardiam cá fora ao ar livre

    • Ruben says:

      És muito bom a inventar, estás bem habilitado para seres um mestre nas teorias da conspiração.

    • Rodrigo says:

      Precisas de tratamento mesmo!

    • JL says:

      Você já deve andar a ser perseguido para inventar esses disparates.

      • Yamahia says:

        Não se brica com coisas sérias @JL
        Está aí um infeliz exemplo
        https://e24.sapo.pt/norte-predio-evacuado-varios-feridos-apos-incendio/
        Até hoje nem uma palavra sobre a causa!

        Em Espanha é tipo Coreia, não se calam, ou já estão fartos de andar calados:
        https://motor.elpais.com/coches-electricos/incendios-de-coches-electricos-toda-la-verdad-sobre-un-problema-que-inquieta-a-muchos/

        • JL says:

          Uma notícia acaba por dar o mesmo resultado que a outra, você a querer culpar o carro eléctrico, já que parece ser a sua função, mas nenhuma consegue confirmar que foi, e sublinho:

          “Na ausência de investigadores que confirmem definitivamente as causas, esta não é a primeira vez que um carro elétrico pega fogo e provoca um grande incêndio.”

          Que confusão tem essa notícia, foi investigado mas não foi investigado.

          Eu sei qual é o medo, é que mesmo sem haver conclusão investigação, podem culpar o eléctrico, como já estamos habituados, e depois o mais provável é terem de culpar o combustão. Tal como aconteceu no navio que não afundou, afinal era eléctrico, eléctrico e eléctrico, e depois os eléctricos saíram de lá todos instatos.

        • LJ says:

          Sabes seja qual for o tipo de veículo ( eu olho mais para marcas e modelos , que só mais tarde se descobre que sai com defeito disto e daquilo , uns fazem recalls outros não , imensos casos conhecidissimos , Renault , Mercedes , Tesla , chineses etc etc ) as pessoas não deviam defender cegamente um produto , porque um dia alguém próximo (ou até os próprios) morrem lá dentro. Os que são bons , ainda bem , os que não são , escusam de ter tanta defesa porque um dia com um “azar” faz com abram os olhos e depois podem andar com investigação para frente e para trás , mas no fim do dia morreu mais alguém e isso parece que é que menos preocupa , mas pronto , já dizia o outro cada uma sabe de si , também podemos morrer atropelados a atravessar na passadeira… (eu presto atenção, agora o resto, é com o resto) , nesse caso não sairiamos de casa.
          Mas nota-se que há de factos dois lados de um barricada em quase todos os tipos de assuntos (se bem aqui parecem mesmo sensíveis a este tema em particular , noutro tipo de notícias não andam por lá , mas tudo o que é sobre isto…) e fanáticos de ambos os lados! , se bem que aqui em PT parece desmedido , já deve vir do vício do futebol (que esse tema então é de um grau de demência sem paralelo por cá ) , esse tipo de cultura pelos vistos é contagiante

        • Toni da Adega says:

          E no mundo real o maior incendio com automoveis foi com veiculos a combustão 😀

    • Ricardo says:

      Uma das tendências é esta notícia que nem passou nas tvs, pelo menos que eu tenha visto.

    • LJ says:

      Pois é , vão inclusivé dizer que já acontecia antes com os outros , o que é verdade , contudo não aconteciam era tantos como agora , o que também é verdade , o pessoal para umas coisas é “sugarcoart” para outras é “blasphemy”. PT é assim.

      • says:

        Em parte é fácil de explicar. Nunca houve tanto carro como agora nem nunca houve tanto acesso a notícias (ou notícias falsas) como agora. Há 20 anos podia arder um prédio inteiro e ninguém sabia de nada, tirando os vizinhos num raio de 100 metros ou quem lesse o jornal no dia seguinte. Agora, ainda só se vê fumo já lá está a CMTV e 50 pessoas a gravar com o telemóvel.

    • says:

      Eu tive um carro a GPL. Nem imaginas a quantidade de “estórias” que constantemente me contavam porque “os carros a gás explodem todos”. Curiosamente, tive conhecimento de vários carros a GPL incendiarem-se por problemas elétricos, o que num carro de combustão, é o mais comum. Em nenhum caso dos que conheci os depósito de gás explodiu. O normal era o carro arder todo, arder a gasolina e o gás ser libertado lentamente pela válvula de segurança. O depósito de gás saída praticamente intacto e com gás ainda dentro.
      Era mais um estigma. Não havia bombas, era um perigo, o carro não andava nada, gastava 2x mais gás e não compensava, ficava-se sem mala… ui. Uma lista.
      Nunca tive problemas com abastecimentos, o carro andava o mesmo, gastava cerca de 20/30% mais (em “litros”, mas confesso que já foi há muitos anos e não me recordo se era efetivamente vendido ao “litro”). Ao fim de 40.000 kms já tinha o investimento recuperado. Nessa altura registava todos os abastecimentos e preços, logo sei exatamente a que ponto foi. A partir daí, já era lucro. Fiquei com 20 a 30% da mala ocupada e não foi de nada crítico.
      Mas lá está. Outra alternativa mais barata que não deixou de ser apenas uma franja, principalmente pelo estigma. Um amigo meu teve um carro de 200cv (aumentado para algo como 250cv) a GPL e nunca teve problemas. Andava que se fartava.
      Aliás, existem carros novos a GPL à venda em Portugal e nem assim as pessoas conseguem quebrar o estigma e as “razões” continuam as mesmas.

  6. JS says:

    Até que enfim não anda por aqui
    Esta de ferias

  7. JS says:

    Afinal enganei-me
    La esta ele

  8. VapokaFP says:

    Ter elétrico é para quem não valoriza o seu tempo.

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