BYD poderá abrir uma fábrica em Portugal
Depois do sucesso no mercado chinês, algumas marcas têm sido muito transparentes relativamente aos seus planos de expansão para a Europa. Indo além da comercialização dos seus veículos, empresas chinesas, como a BYD, poderão abrir fábricas no nosso país.
No sentido de uma expansão global, não importa apenas exportar carros para outros mercados, mas reforçar a presença por via de infraestruturas, como fábricas, que permitam às empresas trabalharem diretamente com o mercado-alvo.
Indo ao encontro deste objetivo de expansão global, a China pretende não apenas vender carros, mas "colaborar" e "investir" com o mercado internacional, sobretudo o europeu.
Numa conversa em português com o diretor-executivo da CNN Portugal, Pedro Santos Guerreiro, na conferência "O Carro do Futuro", que decorreu no Auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa, Zhao Bentang, embaixador da China em Portugal, disse que o nosso país está na mira das empresas chinesas.

Zhao Bentang, embaixador da China em Portugal. Fonte: Hoje Macau
Quando questionado sobre se vai haver reforço de investimento chinês em Portugal, Zhao Bentang admitiu ser "otimista" e adiantou que "há ideias" de empresas, como a BYD, em "investir em Portugal".
Esperamos que os governos europeus, e o português, possam tratar as empresas chinesas [de forma equitativa] e sem discriminação, porque as empresas vêm só para abrir mercado, para ganhar junto com as empresas europeias.
Disse o embaixador da China em Portugal, recordando que "no início, a China atraía investimento da Europa para desenvolver a indústria automobilística com sucesso; agora, a China também quer colaborar com a Europa não só para vender, mas para aprender, para conseguir um benefício recíproco, mútuo".
Indústria automóvel da China está melhor do que na década de 1990
Na sua perspetiva, "mais empresas chinesas vão colaborar [com o mercado europeu] não só com baterias, mas com carros elétricos", pois "a China tem carros, tem baterias, tem tecnologia, tem uma cadeia muito completa e isso ajuda a conseguir preços mais baratos".
Reforçando a aposta prioritária no mercado interno, o embaixador não descartou o mercado externo, defendendo que a China "precisa primeiramente de um mercado suficiente para fazer fábricas", sendo "Portugal um país importante" nesse sentido, porque "tem um mercado grande", não apenas por ser membro da União Europeia, mas por ser um país CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Na conversa, Zhao Bentang reforçou que a China "é um país importante" na indústria dos carros elétricos, e rejeitou que se posicione apenas como a alternativa mais barata do mercado.
Afinal, o país reúne "diferentes empresas de carros elétricos de alta qualidade, de baixa qualidade, [é um mercado de produção] muito diversificado, por isso, provavelmente exporta para países em desenvolvimento carros mais baratos".






















Ótimo, algo que o Elon autist doesn’t see
O Elon que se f*
O problema destas coisas é que a China só investe em Países com espinha dorsal, e Portugal parece quenão a tem..
Há ja algum tempo que se fala aqui da Autoeuropa produzir carros que o povo Português realmente use…para nós, não para os outros.
Claro se houver excedente exporta-se, isso tornaria o País mais autosuficiente e mais Rico.
Mas eu vejo uma prostituição na Politica sem precendentes, e não vejo o Governo a defender os interesses do Povo Português, por isso mesmo tenho algum cepticismo..
Para uma coisa destas acontecer, tinha que haver vontade, e o País se concencializar, que se não formos nós a defender os Nossos interesses…ninguém o fará.
Esta parte a mim parece-me a mais dificil, o resto todo é muito mais fácil.
Vão esperando sentados. Quando eles virem a burocracia, a carga fiscal, os sindicatos, etc, desistem logo. A VW deve estar mais arrependida de ter aberto a Autoeuropa…
+1
Convém não andar sempre a avacalhar. Não há qualquer indicação de a VW estar desagradada com a Autoeuropa, antes pelo contrário. Preferia o equivalente de uma Autoeuropa na China? Talvez, mas não na Europa
Claro que está desagradada, aliás até já houve ameaças de deslocalizar a produção, pelo motivo do costume: sindicatos. Os sindicatos na Autoeuropa minam a empresa com exigências. É um pouco como sucede na CP, Carris, etc. Já fizeram uma série de graves ao longo dos anos, e olhe que na Autoeuropa não ganham salário mínimo.
Uns anjos, comparados com os sindicatos alemães. A VW sabe lidar, com respeito, com os sindicatos.
<Não seja idiota, a AE é apresentada como modelo pela VW
Modelo a não repetir…
Por alguma razão a muitos trabalhadores não querem nada com os sindicatos. Já é mais que tempo de as pessoas perceberem que, no geral, os sindicatos têm os melhores interesses dos sindicatos em primeiro lugar, e não os interesses dos trabalhadores. Na minha terra haviam várias multinacionais e acabaram por ser minadas pelos trabalhadores e sindicatos. Trabalhei numa delas e vi bem a pouca vergonha que era a “atividade” sindical.
A europa sempre facilitou negócios aos chineses
Com um governo de direita ainda nos metem aos mesmo nível dos trabalhadores chineses em termos de vencimento e direitos. Venham venham que eles são baratos!
Com um governo de direita como deve de ser ainda te arriscas é a ter de trabalhar e assim os outros deixarem de pagar tantos impostos para vos sustentar.
Pois, na direita só vocês é que trabalham e como os outros são todos malandros, vocês querem é escraviza-los. Já agora, que achas de receber avenças sem fazer nada? É de esquerda?
Receber avenças sem fazer nada? Isso é o pão do dia para tantos dos que insistem em votar na esquerda e a esquerda, claro, não se faz rogada e distribui migalhas como se estivessem a fazer o milagre da multiplicação mas mantendo todos na pobreza sob o devido controlo.
A diferença para a direita é o destino dos subsidios… em vez de serem para as pessoas são para as empresas.
Deixa vir a direita e depois queixa-te… “ah fui ao hospital tive que pagar, ah fui á educação tive que pagar, ah entro na estrada tenho que pagar,…”
Qual é o mal de as empresas criarem emprego? Não vejo mal nenhum. Mas o que vejo do Márinho é a querer as pessoas a receber subsídios para ficarem e permanecerem dependentes do Estado. Um desempregado profissional não cria riqueza, está sim prisioneiro da pobreza.
E olhe que essa de entrar na estrada e ter de pagar….. até é um certo partido que dizem ser da extrema direita que quer acabar com as portagens.
Meu caro, acha que as concessionárias vão ficar em prejuízo? Pagamos todos, em vez de utilizador pagador.
Quando o povo começar a votar à seria contra os seus próprios interesses ai sim terás a extrema direita que defendes no poder, até lá terás que trabalhar muito a enganar muita gente e quem sabe um dia essa gente se viram contra ti tambem à séria e cais na desgraça.
O seu paraíso é o pesadelo dos restantes de nós que querem fazer algo da vida.
Felizmente o paraíso dele é cada vez mais pequeno.
Defendes tu um sistema em que o resultado está ai, 70% da população mundial é pobre e ainda querem fugir para marte, os ricos.
Podia ser pior, caro X, muito pior. Com a esquerda no poder poderíamos ter 99% da população mundial na pobreza e os ricos a unicamente poderem fugir para bairros cercados de arame farpado. Os mais sortudos de entre eles (a elite governativa) talvez tivessem a hipótese de fugir para bunkers – em vez de para Marte – para não serem afectados pela pestilência dos pobres!
Com um governo de esquerda estávamos todos ricos…
Com um governo de direita tens 50 gajos com 70% da riqueza do país inteiro, muita gente concorda e a maioria até votou para manter, é porque estamos todos ricos, já não precisamos de um gov de esquerda até porque rapidamente vamos ficar sem SNS e pobretanas como tu vão mais rápido quando chegarem ao hospital e terem a triste noticia que não tem capacidade para ser tratado porque estes milionários tem controlo total da saúde e tu não sendo lucrativo és um ativo tóxico que terá de receber tratamentos caros, depois as reformas etc e isso não ajuda em nada os ricos a aumentar todos os anos as suas riquezas em percentagens de 2 dígitos, ora pensa lá um bocadinho onde é que eles vão buscar tanto dinheiro todos os anos? Dica: o chega neste assunto está calado como um rato, sabes porquê não sabes?
E com um governo de esquerda tens um gajo com 95% da riqueza do país inteiro, 4% para distribuir pelos amigos interesseiros que o mantêm no poder e o resto da população a sobreviver de senhas de refeição e a ter de ir à bruxa para tratar das maleitas do corpo (coisas simples como sarampo, varíola, rubéola, difteria, tuberculose, poliomielite cancro e tantas outras). Uma autêntica festa!
Sempre a mesma ladainha, sempre os mesmos argumentos, sempre a ideia que os trabalhadores é que tem de agradecer ao patrão e ao grande capital por terem emprego e temos de colocar a riqueza toda no grande capital pois só assim ele pode ter misericórdia e com sorte nos dá uma gorjeta em vez de comprar toda a concorrência para aumentar o império e os trabalhadores são tratados como outro ativo em que é necessário otimizar o lucro. Depois tem atrasados mentais a vir com histórias de bruxas e que até consegue nomear meia dúzia de doenças para tentar convencer-nos que quanto menos tivermos, melhor é para nós… ou tens muito e queres escravizar mais, ou és mais um cepo pobre que gosta de ser prostituta do sistema
PeterJust Então como seria se existissem ainda menos empresas cá?
Aumentavamos os subsídios ou o trabalho público?
E a vossa ladainha não é sempre a mesma? É. Os argumentos da esquerda e extrema esquerda são sempre os mesmos, sempre a mesma cassete cunhalenta de os ricos serem maus, as empresas más, o capital mau, o lucro mau mas vocês adoram ricos, adoram empresas, adoram o capital e adoram o lucro pois é nestas coisas que a esquerda vai sacar à fartazana os impostos para as migalhas que depois dá ao povo. Mas acima de tudo a esquerda adora todas estas coisas porque também ela ambiciona ser rica, ter empresas (sob o seu controlo), ter capital em abundância e acima de tudo lucro. Da esquerda vêm os piores capitalistas e adoram sê-lo fingindo que não, os hipócritas.
Se houver mercado, as empresas existem, se não houver elas não existem. Se houverem consumidores e esses tiverem dinheiro para gastar, alguém terá uma empresa para ir buscar esse dinheiro, podes ter a certeza absoluta. Não são os direitos dos trabalhadores que definem se há ou não há empresas, é a economia, tira o dinheiro às pessoas e tu vês as empresas a fugir, ou a falir, não há nenhum segredo aqui… Quanto a multinacionais que vem em busca de mão de obra barata e baixos impostos, mais vale não virem, tivemos essa abordagem até há 10-15 anos atrás e somos dos países europeus com a mais baixa produtividade (como é ÓBVIO!). Tens muito que estudar meu amigo, estar a repetir o que ouves sem questionar faz de ti um carneiro obediente que é mais perigoso que um lobo solitário, questiona, estuda e não te limites a um livro.
O PeterJust até começa bem mas depois volta à mesma ladainha de que o povo só tem dinheiro se o receber do Estado. É a completa inversão daquilo que devia ser um país próspero!
O PeterJust a queixar-se da baixa produtividade?! Mas se até foi a esquerda a baixar a produtividade com as 35 horas ou a adiar sucessivamente a reforma do Estado e dos seus serviços de modo a torná-los mais eficientes. Privilegiar o mérito gera produtividade mas a esquerda nunca quis saber de méritos, apenas de empregos para a vida e funcionários públicos com fartura para ter eleitores obedientes.
Quanto aos estudos, os seus, fique com eles e faça-lhes bom proveito a ser dependente do Estado. Não conte é comigo.
És mesmo burro, ainda agora na Alemanha a produtividade geral baixou, mas as empresas que testaram as 35h subiram essa produtividade e vão manter as 35h! Não é porque são burros como tu de certeza. Os gajos da IL fizeram-te uma lavagem cerebral que não dá para argumentar contigo porque não tens bases, conhecimentos, não estás a par, és basicamente o ignorante de serviço para a IL te poder chapar com o milei no focinho e tu bates palmas.
O PeterJust é que é esperto e inteligente, até me vergo perante a sua imensa sabedoria. É tão esperto e inteligente que não há argumentos que não tempere com insultos… e conhece-os a todos, aos insultos, claro. É mais um caso típico de estar convencido que os argumentos só têm força se misturados com insultos (a que ainda junta uns laivos de violência só para a coisa ficar bem composta) quando isso apenas demonstra a sua enorme fragilidade… mas é mais forte do que o PeterJust, é a sua natureza. Infelizmente, não é nada de anormal vindo de onde vem. Assim são as coisas…
PeterJust as empresas não vêm para cá por causa do mercado, posso dar como exemplo a empresa onde trabalho, mas existem muitas muitas mais.
Não temos nem um cliente cá, mas foi criado um escritório, porque havia universidades com Êngenharia Electrónica e de Software e tinham acesso a impostos mais baixos, devido à zona franca na Madeira.
Isso criou vários empregos, e continuam a subir, ordenados acima da média em algumas das posições e tudo o que fazemos é produzido e vendido fora.
Essa do mercado é falsa e funciona apenas para lojas e comercio local.
Empresas como a minha reclamam muito da burocracia entre outras coisas, como factor que lhes dificulta a expansão cá, mas produtividade nunca ouvi falar que fosse baixa
Então se vendes para fora, vendes para um mercado. Se esse mercado não existir, a tua empresa não existe. A tua empresa aproveita algumas borlas fiscais e a alta competência dos nossos trabalhadores e universidades e não necessita do nosso mercado mas necessita de outro qualquer, paga alguns impostos (devia pagar mais pois está em vantagem com uma empresa nacional) e gera negócio na área circundante nem que seja só no café ou na bomba de gasolina. Mas a tua empresa contrata pessoas porque faz artigos ou serviços que se vendem, se os artigos deixarem de se vender, a empresa não contata, manda embora. As empresas só contratam se houver uma função e não haja ninguém disponível e não seja possível por lá outro trabalhador a fazer essa função, nunca contrata por misericórdia. Não há aqui nenhum segredo pois não?
Pronto, “A tua empresa aproveita algumas borlas fiscais e a alta competência dos nossos trabalhadores e universidades (…) e gera negócio na área circundante nem que seja só no café ou na bomba de gasolina. Mas a tua empresa contrata pessoas porque faz artigos ou serviços que se vendem”.
Tudo correcto e concordo, excepto com as borlas fiscais. A “Zona Franca” Portuguesa paga impostos de 5%.
Isto significa que empresas deste género, muitas vezes grandes deixam muito dinheiro cá, empregam pessoas e aliviam o estado que de outra forma teria de lhes arranjar trabalho ou subsídios.
É por isso importante ter políticas que reforcem a qualidade empresarial Portuguesa.
Quais os países de esquerda em que todos são ricos? assim de repente não me ocorre nenhum…
Com o governo de esquerda não tens salário de trabalhador chinês sequer, porque perdes o emprego, pois destroem a economia e o tecido empresarial. Vá para a Venezuela, lá tem aumentos de salário de 1000%, depois nem consegue comprar um frango.
Fogem para outros países onde se paga mal e sem direitos laborais, a direita é mestre nisso, dividir para reinar.
Olhe que essa do dividir para reinar é o lema da esquerda quando está na oposição e recorre sistematicamente às greves utilizando a minoria que a ela adere para fazer de refém a restante população.
Pois as greves! Mais um dos inimigos da direita! A malta insiste que quer direitos e salários dignos, porque é que não são escravos e ficam caladinhos, dava tanto jeito poder despedir os grevistas na hora para todos aprenderem a obedecer ao todo poderoso patrão
PeterJust, sim os grevistas à Sexta feira e momentos políticos críticos. A credibilidade dos grandes sindicatos está a perder-se, infelizmente para os trabalhadores.
Pois, convém atacar a credibilidade dos sindicatos, técnica já muito utilizada e mais que batida pelos movimentos de direita e fascistas, mas aparentemente ainda colhe muitos frutos pelos patrões, afinal de que outra maneira consegues atacar o único meio de protesto dos trabalhadores?
Sim as greves, caro PeterJust. As greves que deveriam ser uma ferramenta de luta dos trabalhadores tornaram-se apenas a arma a que a extrema esquerda recorre para combater governos à sua direita e os sindicatos o seu braço armado.
A esquerda e os seus sindicatos não querem saber dos trabalhadores a não ser como peões a serem utilizados para a sua luta política.
Acabar com as greves e sindicatos é que era, não é?! Sabes quem é que acabou com as greves e sindicatos, o Hitler também não gostava nada. Sabes outro que também não gosta, o Putin, não há lá greves, anda tudo de fininho. Sabes outro que também não gosta, o Bezos, até proibiu os escravos que trabalhavam para a Amazon que é uma empresa que tem mais dinheiro que Portugal inteiro, tadinha que os trabalhadores se revoltaram porque até tinham de levar fraldas pois nem lhes era dado tempo para ir à casa de banho. A culpa não é do Hitler, do Putin ou do Bezos, é de quem defende as grandes multinacionais perante os trabalhadores, porque um trabalhador perde o salario correspondente e arrisca-se a perder o trabalho só porque é calaceiro e não quer ir trabalhar, não é? Porque um patrão corta unilateralmente os direitos dos trabalhadores e depois diz que se quiserem reclamar que vão para tribunal. És tu um trabalhador e vais para tribunal com uma multinacional, é? Claro que não, mas se tiveres união, a união faz a força e é aí que o sindicato dá força. Mas eu não estou a escrever isto para ti que provavelmente és mais um retornado ressabiado por não ter mais pretos escravos ou um boneco da IL que nunca fez nenhum pela sociedade, estou a falar para quem ouve as tuas alarvidades e diaboliza quem o pode ajudar a equilibrar forças que já foram bem mais justas mas há quem queira pior ainda.
Ninguém quer acabar com as greves, apenas queremos que a esquerda deixe de nos fazer de reféns da sua insignificância. Quanto mais insignificantes são mais recorrem a greves e mais perturbam a vida de todos!
E lá veio a acusação… quando já nem os argumentos temperados com insultos são suficientes, lá vem a acusação de se ser como Hitler… é o último recurso, o recurso do desespero de quem não tem mais ideias para trocar e o objectivo passa a ser calar o adversário. Mas calados não ficamos e haveremos de enterrar definitivamente a sua extrema esquerda que ficará apenas como uma má recordação, uma recordação do que nunca mais se deverá repetir em caso algum.
PeterJust acabar com as greves nunca, mas acabar com sindicalistas que não trabalhem eu seria a favor.
Querem lá ver que os portugueses que emigraram foram todos para o Burkina Faso…
A Narrativa da direita a dar frutos… Basta veres na América… morres á porta de um hospital porque não tens seguro…
Não é essa direita que queremos, é a direita que faz o pais mais competitivo, menos social (para quem não merece realmente) e acima de tudo menos corrupto.
Quando vires uma criança a ir para a escola sem tomar pequeno almoço porque vive na miséria, diz-lhe na cara que realmente não merece e aquele velhote que não tem dinheiro para comprimidos, diz-lhe o mesmo, afinal nenhum dos 2 dá lucro ao país mais vale por na borda do prato e já dá para baixar 1% dos impostos das multinacionais e dos bancos
Já vi muitas a irem para a escola sem o pequeno-almoço e eram todas de famílias subsidio-dependentes que caíram nessa armadilha da pobreza.
Viste o quê!? Tu vês alguma coisa? Tu dizes o que alguém te disse para dizer.
Mas essa criança não come porquê? os pais não trabalham? o dinheiro não chega? qual é a razão?
A razão não interessa pois há 200 mil crianças em Portugal a beneficiar de apoios, caso contrário viviam ainda mais miseráveis, portanto as razões são muitas e estou-me a cagar para isso e fico muito contente que o estado ajude, não estou preocupado em apontar dedos como alguns que querem cortar esses subsídios porque alguém lhes disse que o problema do país são as pessoas mais pobres que ninguém defende, no entanto se dissermos que se deve taxar as grandes empresas e os mais ricos os argumentos são ao contrário! É preciso ter lata, ser arrogante, desumano e imoral. Continua assim, mas nunca digas nunca, a vida dá muitas voltas e se calhar um dia estás tu do outro lado ou na velhice e vais-te lembrar bem de quando odiavas pobres e querias contar todos os cêntimos de um cheque esmola de 200€ que nem conta para o orçamento de estado, enquanto isso o banco te cobra mais uma taxinha mensal e se baixa o IRC às grandes empresas com rombos no orçamento na ordem dos milhares de milhões e já não questionas porquê, o que te interessa é se os pais da criança que passa fome trabalham ou não… tiraram-vos a humanidade
E se abrir quer dizer que vão deixar de estar sujeitos ás taxas EuroTrump (que podem ir até 45%)?
As taxas do Trump são para produtos que entram nos EUA…
sim…mas diferem consoante o país de origem (!)
Mas as EuroTrump (taxas iguais ou piores que as de Trump que são impostas pela UE aos carros chineses mas são bonitas e sustentáveis) são aplicadas cá.
Esperando que sejam mais sérios que no Brasil, onde BYD e sub empreiteiros são acusados de tráfico humano e escravatura, e está sobre investigação. Empresas chineses ok mas que respeitem as leis do país.
A acusação no Brasil não foi à BYD – foi à empresa chinesa que estava a construir a fábrica da BYD. Parece a mesma coisa mas não é.
Pois… mas isso é apenas a China a ser igual a si própria e a exportar as práticas laborais que sempre utilizou na sua própria população!
Essas práticas laborais, infelizmente, são utilizados por muitos empresários de todos os países.
Fixe, venham eles.
Também acho…. verdade que por trás tem uma transição chinesa que evoluiu o nível de vida e as fábricas estão a começar a ser transferidas para os países mais baratos.
Mas a verdade é que não estamos em posição para recusar, investimento legal e que traga emprego é muito positivo para a nossa economia. Acho que deviamos estar muito gratos pela AutoEuropa por exemplo.
Sim, não há dúvida de que a BYD é uma empresa chinesa, pertencente quase totalmente a acionistas chineses e a entidades e o governo chinês. Mas soube dar uns “pósitos” para disfarçar a acionistas americanos (Berkshire Hathway, de Warren Buffet, BlackRok e outros). Esses “pós” deram-lhe a imagem de não ser uma empresa chinesa igual às outras, designadamente em termos de gestão. Mas não se diferencia só nisso, é também nos investimentos no exterior. Tem já, construídas, em construção ou previstas, fábricas em:
– Ásia (fora da China): Tailândia, Indonésia, Vietname, Cambodja, Uzbequistão, Índia e Paquistão
– América: Brasil, México, Colômbia, Costa Rica, El Salvador e EUA (inaugurou em 2014 uma fábrica de autocarros elétricos de passageiros)
– Europa; Hungria – uma fábrica de autocarros elétricos inaugurada em 2016 e tem em construção uma fábrica, a inaugurar até final de 2015, com capacidade inicial de 150.000 carros; e Turquia, uma fábrica que também ainda não foi inaugurada, com capacidade para 150 mil carros. Era conhecido que a BYD estava a estudar a construção de uma fábrica na Alemanha e, agora, soube-se que também em Portugal.
Venha de lá a fábrica da BYD. Que compre muitas componentes a empresas portuguesas. Que contrate muitos empregados portugueses e, se não chegarem, muitos imigrantes.
De imagens que vi de fábricas chinesas de montagem de automóveis, a robotização é tanta que só vai precisar de meia dúzia de empregados para controlar a fábrica. Logo, poucas despesas com pessoal e ausência de tarifas (35%) de importações da automóveis da China. Para a BYD é o melhor de dois mundos. Espero que reflitam isso no preço de venda dos carros construidos em Portugal
Ah sim? “A segunda fábrica da BYD em construção na Hungria irá contratar 10.000 empregados. Para suprir a escassez de mão de obra local a BYD planeia contratar pessoal na Sérvia”.
O interesse não está só nas fábricas das marcas de automóveis que são essencialmente montadoras, mas em tudo o que está á volta, sobretudo as empresas que produzem peças para as mesmas.
Não é o caso dos chineses, veja-se o que fazem em Angola, trabalhadores chineses, barcos hotel da china, comida made RPC…. não deixam lá nada e levam o pilim dos Angolanos. Cá vão trazer tudo da china, e consomem o que é chinês de cá, EDP, etc… Eles querem é os euros e esvaziar os cofres da UE…
Meia dúzia de funcionários para “controlar” a fábrica certamente seriam cargos de engenharia bem pagos. A morar na zona, a ir aos restaurantes, cafés, lojas, comprar casa… até essa meia dúzia seria bem vinda.
Mas nunca é só meia dúzia. É preciso segurança, limpeza, manutenção, pessoal de armazém, gestão, RH. É claro que também é preciso pessoal de “chão de fábrica”. Além disso, é preciso vender (ou oferecer) terrenos, construir a fábrica, contratar serviços externos como CCTV, alarmes, jardinagem e por aí fora, é preciso comprar peças que não sejam feitas na casa, o que faz sempre aparecer algumas empresas satélite.
Agora, os carros vão ser mais caros que na China (à saída da fábrica). A energia é mais cara, os salários são mais caros, os custos ambientais são mais elevados (na china muitas vezes não existem porque se deixa poluir a torto e a direito). Nunca tivemos VW mais baratos por termos cá a autoeuropa. Já foi tempo em que o meu cota trabalhou na Toyota Caetano e os carros eram efetivamente mais baratos.
A BYD que fique lá longe na China, se vierem para cá é para meter cá os chineses a fazer tudo e a tratá-los como escravos.