Futuro automóvel: porque é que o caminho para 2035 não é (só) elétrico
A transição energética no setor automóvel já não é uma hipótese, é um processo em andamento com três vetores a empurrar a mudança - políticas públicas, evolução tecnológica e preferência dos consumidores. Mas essa não é uma linha reta do "combustão > elétrico". Existe um corredor amplo de soluções intermédias: e a Renault é um bom exemplo dessa ambivalência estratégica.
O "ultimato" de 2035 para o fim da combustão
Se acompanha o mundo da tecnologia e dos motores, sabe que o debate está ao rubro. De um lado, temos o "tique-taque" do relógio para 2035, a data imposta pela União Europeia para o fim da venda de carros novos a combustão. Do outro, a realidade do mercado: os custos de aquisição, a infraestrutura de carregamento e as necessidades reais e diversas dos condutores.
A rota para a descarbonização está traçada, mas o caminho para lá chegar é complexo. O futuro não é um interruptor que se desliga em 2034 e se liga em 2035; é uma transição. E, nessa transição, as soluções intermédias não são um "plano B", são a ponte essencial.
A decisão da UE foi clara: a partir de 2035, todos os novos automóveis vendidos têm de ser "zero emissões" (na prática, 0 g/km de CO₂). Esta diretiva acelerou o investimento maciço em plataformas 100% elétricas (VE). Contudo, a indústria não está totalmente unida. A pressão de vários fabricantes e associações do setor tem sido imensa, e as preocupações são legítimas:
- Infraestrutura: a rede de carregamento público está a crescer, mas de forma muito desigual entre os países e entre zonas urbanas e rurais.
- Custo e matérias-primas: o preço das matérias-primas para as baterias (como o lítio) torna os VE, por agora, mais caros na aquisição.
- Capacidade industrial: a transição industrial para a produção massiva de baterias e a reconversão de fábricas é um desafio económico e social gigantesco.
- Pragmatismo de mercado: o que fazer nos mercados com menor poder de compra ou em frotas que necessitam de autonomia total imediata?
Esta pressão já resultou numa pequena, mas significativa, concessão: uma possível via (ainda que estreita) para e-fuels (combustíveis sintéticos). Isto prova que o debate "combustão vs elétrico" está longe de ser um caso arrumado e que o cenário político-técnico continua a moldar os investimentos.
Renault tem uma estratégia "ambivalente"
É aqui que a estratégia de algumas marcas se torna fascinante. A Renault, por exemplo, adotou o que alguns chamam de "ambivalência", mas que preferimos chamar de pragmatismo. Em vez de apostar tudo numa só tecnologia, o grupo dividiu o seu futuro em dois caminhos paralelos e complementares:
- Ampere: a nova divisão tech, focada a 100% em VE e software. É a resposta direta ao "fim" de 2035 e à concorrência global. É daqui que nascem os ícones como o Renault 5, o Renault 4 e o Twingo elétrico.
- Horse: uma entidade dedicada a continuar a desenvolver e a produzir motores térmicos e híbridos da próxima geração.
Porque fariam isto? Porque a Renault sabe que, até 2035 (e mesmo depois, no mercado de usados e noutros continentes), milhões de pessoas continuarão a precisar de soluções híbridas e de combustão eficientes. Esta estratégia permite-lhes liderar a corrida de VE com a Ampere, enquanto financiam essa transição e servem o mercado atual com a Horse.
Pontes essenciais na estratégia da Renault: híbridos e bi-fuel
O maior erro no debate atual é pensar de forma binária (ou é 100% combustão ou 100% elétrico). A verdade é que o maior impacto na redução de emissões hoje vem das soluções intermédias.
Estas tecnologias permitem que um condutor reduza drasticamente a sua pegada carbónica e os seus custos de utilização sem sofrer de "ansiedade de autonomia" ou depender de uma infraestrutura de carregamento que pode não existir na sua garagem ou na sua zona. É aqui que entram duas soluções-chave:
- Híbridos (HEV / Full Hybrid): reduzem o consumo e as emissões de forma significativa, especialmente em cidade, sem nunca exigir carregamento na tomada. São ideais para quem não tem carregamento doméstico;
- Bi-fuel (Gasolina + GPL / ECO-G): multiplicam a autonomia total e oferecem custos por quilómetro substancialmente mais baixos quando se usa GPL. A instalação de fábrica (como a da Renault) evita os riscos de conversões aftermarket e é particularmente relevante em mercados com boa rede de abastecimento, como Portugal.
Clio é o trunfo nesta transição
Se quisermos um exemplo perfeito deste pragmatismo, basta olhar para o Renault Clio. Este modelo icónico ilustra como a mesma plataforma pode responder a necessidades completamente diferentes.
Esta é, na nossa opinião, uma das peças de engenharia mais inteligentes do mercado atual. Não é um plug-in; não precisa de o ligar à tomada. A sua magia está numa tecnologia complexa (inspirada na Fórmula 1) com uma caixa de velocidades multimodo, que combina um motor a gasolina com dois motores elétricos e uma pequena bateria que se autorregenera nas travagens e desacelerações.
O resultado? A Renault anuncia que, em cidade, o Clio E-Tech consegue circular até 80% do tempo em modo 100% elétrico.
Realize até 80% de condução elétrica na cidade e desfrute de uma autonomia total de até 900 km.
O seu verdadeiro trunfo é a autonomia total. Graças a esta eficiência extrema, não é raro ver este Clio ultrapassar os 900 km com um único depósito. Numa era em que se discute a ansiedade de autonomia, a Renault oferece um utilitário que quase nos faz esquecer onde fica a bomba de gasolina, ao mesmo tempo que oferece uma condução elétrica na rotina diária.
Esta versão é a resposta para quem procura economia máxima e autonomia absoluta. Ao ter dois depósitos (gasolina + GPL), a autonomia combinada é massiva - algumas configurações podem ultrapassar os 1100 km ou 1300 km antes de precisar de reabastecer.
Com o preço do GPL a ser significativamente mais baixo, o custo por quilómetro torna-se imbatível para um carro a combustão, conferindo ao Clio uma polivalência que responde diretamente às necessidades de quem faz muitos quilómetros ou tem um orçamento mais controlado.
O que é que isto significa para o consumidor?
A estratégia da Renault traduz-se em escolhas pragmáticas para o consumidor, especialmente em Portugal:
- Para o condutor urbano (sem garagem): o Clio E-Tech (Full Hybrid) é uma solução brilhante. Oferece a sensação e a poupança da condução elétrica na cidade, sem nunca precisar de uma tomada;
- Para o condutor de longas distâncias ou focado no orçamento: o Clio Bi-Fuel (GPL) é imbatível. Reduz drasticamente os custos por quilómetro e elimina qualquer ansiedade de autonomia, aproveitando a rede GPL consolidada no país.
- Para o condutor "early adopter" (com garagem): a Renault reserva a gama Ampere (como o R5). A escolha depende do acesso ao carregamento e do custo total de posse.
O futuro do automóvel será predominantemente elétrico, sim. Mas a transição até lá será multi-energia e heterogénea. A Renault percebeu que não pode deixar nenhum condutor para trás. Ao oferecer estas soluções intermédias, como os sistemas E-Tech e Bi-Fuel, enquanto investe milhares de milhões no futuro 100% elétrico com a Ampere, a marca está a provar que a inovação não está só nos VE.
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Vamos deixar os combustíveis para deixarmos de estar dependentes da Rússia e vamos optar por VE para ficarmos dependentes dos Chineses, que ideia fantástica deixamos uma ditadura e passamos para outra.
Não sou contra a mobilidade elétrica bem pelo contrário mas apostar tudo no mesmo cavalo não me parece boa ideia.
Sou completamente contra ditaduras e ditadores, mas a China está a trilhar um caminho “fantástico” que aos poucos vai enrolando o resto do mundo, adamos a alimentar o “mostro” que nos vai atacar.
Partilho 100% da sua opinião. Infelizmente para os Europeus, os fanáticos que mandam na comunidade europeia não consigam ver o obvio …
Não creio que essa seja a ideia, mudamos para VE para não estarmos dependentes do petroleo porque electricidade toda a gente tem não temos de importar refinar transportar etc.
Já os carros duram 20 anos portanto dificilmente vais estar dependente num produto que dura tanto tempo e se os europeus e americanos continuarem a produzir carros só está dependente dos chineses quem quiser
Sabes que a rede elétrica em Portugal tem uma idade media superior a 30 anos e em alguns casos superior a 40-45 anos…. Mas vá para ti Portugal é Lisboa e Porto logo o resto não interessa.
Isso signica o que? Que não havia electricidade em Portugal 30 ou 40 anos atrás?
Para uma pergunta parva, resposta parva.
Quero dizer que muitos dos ativos podem não suportar atualmente o aumento de carga que lhes querem impor.
Ah já sei…. O meu avô tinha 40kva de potência em casa há 50 anos para ter a TV ligada.
Posso te dizer que o transformador da minha aldeia apenas há 30 anos é que é de 200 kVA. Até 1996 era de 50.
Mas como deves ser um mimado nem te vou responder.
Isso quer dizer que é possivel melhorar a rede? Se nao fosse a Aldeia ainda só tinha 50 kVA.
Desvantagem da Electricidade é possivel aumentar a producao e a rede de distribuicao.
Então como explicas termos desligamos centrais elétricas em 2022?
quero dizer que leva tempo. Posso-te dizer que neste momento os cabos exteriores têm 40 anos e nunca levaram manutenção. e o nº de habitantes aumentou. Desde aí nunca mais levou manutenção.
Como explico? Parvoice ideológica pautada pela taxa de carbono que não é mais que uma taxa administrativa, ficticia e especulativa, apenas para satisfazer interesses de alguns.
Casas construídas nos anos 70 possuem instalações eléctricas com quase 50 anos. Nunca iria adivinhar isso.
E casas construídas mais recentemente também possuem instalações com 50 ano?
Parvoíce ideológica, mas desligaram.
Então se desligaram as centrais e não houve problema no consumo, como é que estas a colocar a questão de que a rede elétrica não aguenta?
Entretanto a malta também mudous fogões para placas eléctricas esquentadores para termocumuladores e a rede continua igual, essa desculpa da rede deve ser das piores que anda por aí. A malta deve achar que quando apareceu o 1º carro já havia 200 bombas de combustível mas não elas foram aparecendo à medida que foi havendo mais carros o mesmo vai acontecer com a rede e os carregadores, os carros eléctricos têm aumentado a olhos vistos e ainda nada foi abaixo.
Ao que parece os a combustão estão tanto dependentes dos chineses como os eléctricos, a Bosch que o diga.
Quem está a apostar tudo no mesmo são os fabricantes, não a UE, o artigo é bem claro sobre isso.
Não esquecer que a Horse Cars é 45 % Renault, 45% Geely, e 10% da Saudi Aramco.
No entanto com um carro elétrico ele consegue rodar com água, vento, carvão, petróleo, gás, geotérmico, nuclear, biomassa, hidrogénio, etc… enquanto que um veículo a combustão apenas está dependente de petróleo.
A nível de dependência, especialmente para a distribuição, não é bom estar dependente de um só produto.
A China neste momento é “dona” das terras raras é por isso que digo que vamos ficar dependentes deles, produzir eletricidade é fácil, armazenar é que é complicado.
As terras raras não são usadas só nos eléctricos, também são usadas nos outros, basta ver o que está a acontecer com a Bosch.
As “terras raras” são só raras no nome pois consegues encontrar um pouco por todo o mundo esses minerais. Por exemplo o Brasil é o segundo país com mais reservas do mundo no entanto são os Chineses que possuem a maioria das empresas de extração e refinação, daí dizerem que é a China que controla esses minerais pois coloca o resto do mundo na dependência dessas empresas…
Mas essas “terras raras” não são só precisas para os automóveis elétricos mas sim para todos os componentes eletrónicos, desde a tua TV ao teu telemóvel e até mesmo para refinar combustível dos automóveis porque a gasolina e o gasóleo incorporam as “terras raras” na sua produção. (O Latânio faz parte da designação de “terra rara” e é utilizada como catalisador para produção de gasolina.
Assim não faz sentido qualquer argumentação de dependência exclusiva dos veículos elétricos das terras raras quando na verdade todos dependem disso.
E os arabes são donos do petroleo, para mim o petroleo e a combustão já está desgastado já não dá para fazer mais os carros já são o mais eficientes possivel e já se percebeu que quem tem petróleo controla o mundo portanto está na hora de ir para outra quando os eléctricos tiverem o nivel de evolução que a combustão tem secalhar fazemos baterias com plasticina vamos ver o que o mundo nos dá nos proximos 100 anos porque uma coisa eu tenho a certeza a combustão já não nos vai dar nada e os eletricos ainda têm muito para evoluir ou secalhar daqui a 20 encontramos uma forma ainda melhor e deixamos os eletricos para tras
Com, o lobie dos Eléctricos,
O que estas a fazer é ficar completamente dependente da Alemanha.
Entre 1 caso e o outro vá o diabo e escolha.
Um tem uma ditadura disfarçada,
O outro tem um sistema misto entre capitalismo/comunismo, que parece ser o melhor dos 2 mundos, mas e a Democracia??
Não tem, pelo menos não da forma que nós a vemos.
Para mobilidade é preciso matérias caras e muito toxicas, quye a China tem, e a Alemanha também.
E como é que ficamos nós??
É que a nossa soberania ai fica comprometida a 100%.
Agora pudemos importar Petróleo,Gas, e em troca podemos vender os nosssos productos.
Se por algum motivo considerar-mos que não queremos importar de um lado, temos muitas opções por onde escolher, e nunca estamos dependentes de outros Países da EU.
Isso não vai acontecer se passar-mos para eléctrico.
Porque são necessárias baterias, que são carissimas, duram pouco tempo, rebentam com choques mecanicos, e a qualquer altura que a Alemanha decidir rebentar com a nossa economia de vez, pura e simplesmente nega-te a venda das baterias, ou vende-tas mais caras, e aos países que concorrem contigo directamente, vendem-nas mais baratas.
Deixas de puder concorrer, é o fim.
Depois o facto de eles terem o Litio, faz com que fiquem numa posição mais competitiva do que nós, aumentando ainda mais a discrepância de competitividade.
Um País, nunca quer um adversário, com melhor condições que nós.
Uma coisa boa que o Petróleo tem, é que as diferenças, na Europa quase não existem porque ele é importado, ou seja as empresas concorrem quase de igual para igual, e isso ajuda a competir.
O que acontece quando alguns ficam numa posição vantajosa, e outros disvantajosa?
O País na posição desvantajosa afunda, claro!!
Quero eu que um País que concorre com o meu, em determinados sectores, acabe por ter a premasia absoluta, pondo o meu em risco??
A resposta é um não imediato!!
As condições devem ser idênticas para todos, e nesse aspecto o petróleo ajuda, pois na EU ninguém o produz, como tal, as diferenças são minimas.
O que é o lobby dos eléctricos ?
Tóxicas ? idênticas às usadas nos a combustão ?
E não podemos importar essas matérias trocar pelos nossos produtos ?
Mas eles não têm o litio todo, um dos maiores produtores que é a Austrália não fica na China.
E não podem concorrer pelo lítio porquê ? de notar que o lítio não é um consumível que só dura uma vez. Até Portugal tem que chega para a Europa toda.
Nesse caso nem mete o seu país em risco, mete-o sim numa posição vantajosa.
O petróleo ajuda a ter uma condição idêntica quando não o temos ? estranho.
Não temos Petróleo?
Claro que temos, não falta é oferta no mercado.
As cavalgaduras, e que estão a criar a crise actual.
Pois claro se o proibir-mos, claro deixamos de o ter, obviamente.
Lá se vai a soberania no sector movel da economia.
Recursos naturais, teem que estar disponiveis para todos por igual, e nós temos essa hipótse, mas negamo-la propositadamente.
Ora eu acho que os Países da EU não querem estar a concorrer em situações completamente desvantajosas, com outro estado membro, porque ai sabem que é o nosso fim.
A criação de centrais nucleares, resolve um dos problemas, mas não resolve o da mobilidade.
É que para mobilidade, o segredo não é electricidade, mas sim alojamento de energia.
Anda-se a vender as pessoas a ideia de que ha e tal, a electricidade é o futuro, e as pessoas ficam com a ideia que ela nasce nas arvores, e que existe em todo o lado, quando na prática, não ha meios de transporte moveis adecuados, devido ao desafio tecnico de armazenar electrões.
Os custos são tremendos.
Não, já viu algum por cá ?
Então mas o problema não é ficar dependente dos outros ?
Mas há crise ? Onde ?
Vai ficar é mais independente.
Então e os recursos do petróleo estão iguais para todos ?
Precisa de mais centrais nucleares para quê? Só de quiser partir para os combustíveis sintéticos.
É para isso que servem os carros, alojar energia.
Eu fiquei com a ideia que você acha que só o petróleo é que nasce nas árvores.
Continuo na minha… porque é que a Noruega continua a vender petróleo? Mas depois dizem… ah somos super verdes. Hipócritas.
Porque se ela não o vender, você não o pode gastar.
Mas sabe que grande parte do nosso petróleo vem do brasil
Então e nesse caso não está contra eles usarem um combustível renovável ? Portanto são hipócritas na mesma ?
Daqui a uns anos provam que há carros movidos a vinho, e o JL diz que há lobby dos eletricos mas não ha lobby dos carros movidos a vinho… ele é de modas.
Tal como a instalação elétrica com 80 anos.
Vai haver ? As coisas que você inventa só para dizer disparates e ser um hater.
De modas é você, tanto que é moda na Austrália puxarem camiões com jeep a diesel e por isso usa um diesel.
Tenho sim, quando a quiser ver é só dizer.
Ok sr. Paulo, está no seu direito de dizer as asneiras que quiser, mas anda a ler muitas Fake News eheh
+1 a Unica forma de termos independencia energética é deixarmos de produzir a nossa energia e apostarmos forte na importacao de petróleo.
O pior é que queremos 383 milhões de automóveis eléctricos, sem se terem modernizado as grelhas energéticas.
Para suportar, 80% de carros eléctricos, em Portugal, ainda são precisos 700000 milhões de euros, investidos na grelha eléctrica nacional. Fora das cidades, 99,99% de hipótese de não aguentarem, 10% de carros eléctricos. Também falta melhorar as redes, junto ás auto-estradas.
Enquanto não se avançar, com isso, os EV ainda vão demorar.
Pode deixar os links desses números absurdos ?
Quem anda e andou a alimentar a China foram os dirigentes políticos e empresários dos países ocidentais, o país que mais ganhou e o principal culpado foram os EUA. Os cidadãos não foram achados, e os trabalhadores foram despedidos, a chamada deslocalização. Ai, Tiananmen, tantas esperanças o ocidente ia mudar tudo, mas temos de pensar nos lucros.
O pessoal todo preocupado com os carros… O pessoal dos datacenters ( ao qual grande maioria dos carros estão ligados):
https://www.linkedin.com/posts/antonio-vidigal-3879b0_proenergy-activity-7388304539575128064-PS1M?utm_source=share&utm_medium=member_android&rcm=ACoAAAy8p3EBqZBvFgZPyiHmMJ1wVd_ZjC8kAxw
Não me parece que seja uma preocupação sua, senão evitava muitos posts sem sentido, não sei se sabe mas esses datacenters servem para armazenar os dados que deixamos por aqui.
E os 2GB / dia que o seu tesla gera.
Obviamente que sei isso que refere, daí continuar a dizer que estamos a apostar no cavalo errado. E além disso, o texto é bastante comprimível em termos de base de dados e armazenamento….
Eu disse que estava preocupado onde ?
Está a apostar no cavalo errado ? Então compre um eléctrico.
Só os dados dos teslas é que não são comprimidos ?
“Eu disse que estava preocupado onde ?>” Não estás, tens toda a razão, por isso é que continuas a comentar a um ritmo alucinante, como se a tua vida dependesse disso…
Compro um elétrico para quê? E carrego o onde? Dê me os 2 mil euros que preciso para reformular toda a minha instalação elétrica que apenas suporta 3.45 e com cabo de 1.5
Gostava de ter um elétrico sim, mas preciso de um carro que me faça 500 km reais. Nenhum no mercado faz.
Muito menos sucata usada
Pelo menos não sou hipócrita como alguns.
Mário, mas alguém lhe disse para comprar eléctrico ?
E precisa de 2 mil euros para quê? Tem um gerador em casa ?
Para quem faz 1000 KMS em 3 semanas não precisa de mais nada além de uma tomada que dê 10 amperes.
Nesse caso chega muito bem, não precisa de mais nada.
Para que quer 500 KMS reais se demorar 3 semanas a fazer 1000 ?
Mas segundo sei você compra sucata usada.
Não compro poços de BUGs com um T atrás em que tem que se abrir as portas para fazer reset ao sistema, com ruidos parasitas e afins.
“Então compre um eléctrico.”
“Mário, mas alguém lhe disse para comprar eléctrico ?”
😀
Épico
“Lool”
Next
Se não compra, porque insiste ?
Tem de fazer reset ? É porque não lhe sabe mexer.
Pedro, ele é que disse que estava a apostar no cavalo errado.
A UE está a fazer mais uma asneira a somar a todas as outras. Está a colocar-se nas mãos de terceiros com especial ênfase na China.
É o caminho da destruição do sector automóvel na UE.
Ainda agora a Bosch em Braga colocou em lay-off 2500 trabalhadores porque não têm peças/matérias primas para poder produzir. Os fornecedores são chineses.
A China se quiser corta a cadeia de fornecimento e a UE deixa de produzir.
A UE é governada por tolos.
Mas quem é que começou a guerra com a China? E logo com eles, que são um pouco complexados e agora também orgulhosos por poderem dizer que serão dentro de 2 anos, o país mais poderoso economicamente. Só o Trump e companhia poderia esperar fazer deles os maus da fita, mas que os iam por na linha, e não prever que eles iriam reagir. Se fossemos nós, não fazíamos igual?
O problema não é de hoje, todos queremos “lixo” chines ao preço da chuva, andamos anos e anos a alimentar o nosso monstro papão agora que o mostro estás gordo, advinha o que vai fazer.
O mal já está feito mas ao que parece ninguém aprendeu nada que querem continuar dependestes de ditaduras e ditadores.
Quem provocou isso foram os fabricantes, não a UE, a UE até meteram taxas, não vale a pena culparem sempre os mesmos.
A EU não é Governada po tolos, mas sim por Lunáticos.
Só favorecem o dono, lá do outro lado.
Nós temos as melhores condições a par com a Asia.
O mercado de recursos minerais Russo, e energia.
Ficamos dependentes da China, porque não temos governantes competentes.
Estamos a ficar dominados pela Ásia, e a islamizar a Europa, é tudo feito por esse lúnaticos.
A Europa tem os recursos perto, quase a mão de semear.
Pipelines com a maior dimensão do mundo, nós temos as melhores condições para a industria.
O problema é que depois o outro lá do outro lado fica com ciúmes, e começa a desestablizar-nos.
Põem no puder quem quer por aqui, e acaba por nos destruir-nos.
Não é só a Alemanha,
O FMI já teve que baixar o rating á França, e mais dia menos dia vai intervir.
A França está a destruir-se numa guerra contra a Russia.
A seguir estão os Britânicos, a ir pelo cano abaixo, e a Alemanha está depois.
Claro que isso vai matar a Industria por completo.
Eles não querem competir, querem é matar a industria.
As empresas, no meio de uma coisa destas fogem, claro.
E fugir para onde?
Hungria?Eslóváquia?
Mais cedo ou mais tarde também vão cair, porque dependem demasiado dos recursos minerais de terceiros.
Então as empresas fogem logo para onde teem os recursos,e as leis ainda permitem funcionar apartir de lá.
É os EUA, e a China, a Russia era opção,mas esses lunáticos proibem, tiveram que fugir para esses 2 Países.
As empresas precisam de pessoas mentalmente estáveis nos governos, e de leis que lhes permita continuar a trabalhar.
Só resta a China nesse quesito.
A Porsche fugiu para os EUA.
Pois não é só bosch, é a siemens,bayer,basf,wv-audi,mercedes,porsche,bmw, e tudo o resto.
teem que fugir, não ha ouitra hipótse, se não vão á falência.
quem sofre?
Sempre os mesmos, são as populações nos Países afectados.
Por isso é que digo, que Portugal precisa ter uma pilitca dupla.
1) PALOPs é a prioridade
2) Se as condições existirem, Europa.
E neste Aspecto, portugal pode começar a Alavancar a nossa industria.
Podemos começar com desenhos Chineses, e evolui-los depois para o que queremos.
Começar a produzir os nossos carros, camiões,etc.
A Bosch em Braga, pode ajudar a recriarmos a nossa Efacec.
Salvam-se os postos de trabalho, e criamos os nossos sistemas, ficamos mais desenvolvidos e mais soberanos.
Nunca vi tanto disparate junto.
VocÊ come do mesmo tacho não é… por isso é que é só asneiras…
Qual tacho ?
Que asneiras eu disse ?
Paulo, tem toda a razao, so quem diz que esta a dizer disparates, é que nao percebe nada, nada do mundo em que vive!!!
Sim, o FMI baixa os ratings. Looooooool
Só um pequeno exemplo.
As agênciasd de rating baixam, com o OK do FMI e banco mundial.
O FMI e Banco Mundial andam sempre a procura de crise, para sugar o sangue aos desgraçados.
Qual é o disparate que disse?
Não baixaram o Rating da França??
Não está a França numa crise economica gigante??
Qual foi a asneira que disse?
Agora compare as minhas “asneiras” com as suas??
Consegue?
Não, as agências não têm nada a ver com o FMI e muito menos com o banco mundial.
Andam sempre ? então fazem um lobby ?
A pergunta correta é, onde é que não disse disparate ?
Houve uma agência que sim, baixou, mas não o fmi.
Qual foi a asneira que eu disse ?
Não é melhor dizer a verdade e queixar-se aqui em público o que mal os eléctricos estão a fazer-lhe ?
O caminho para 2035 não é só eléctrico, nem precisa de ser, após 2035 também não precisa, o que é necessário são os carros emitirem 0 gramas CO2/KM, há várias maneiras de o fazer.
Isto é uma discussão sem nexo. Cada caso é um caso.
Caso concreto.
Comprei a 10 meses um zoe eletrico para as voltas, maravilha, ainda agora desmarquei o conta voltimhas e fiz +- 3000 km com 400 kw, numeros redondoes 40euros.
Tenho 1 kuga a gasoleo foi por 40euros, nao dá para 400km.
Mas tenho garagem e carrego em casa a noite em biorario.
Mas nas ferias estava no Alentejo a inicio da noite chateei-me com a senhora do hotel e vim embora as 22 horas e nao tinha gasóleo para os 300km, facil foi as bombas.
Se fosse o eletrico, tinha que por a viola no saco e ficar lá porque nao ia a lado nenhum.
Cada caso é um caso, para as voltinhas eletrico para as outras oportunidades combustão.
Bem vindos ao mundo encantado dos eletricos, e das utopias.
Vá para África evangelizar os seus elétricos… mas para a África profunda. Vá lá ralhar com eles por eles usarem combustivel.
É preciso ir ? Quando tem aqui um artigo que o afirma ?
Marco Paulo, ora ai está… eletrico para voltinhas, algo mais controlado, mas a combustão é muito, MUITO mais versatil e muito mais complicado ficarmos “agarrados”, mas ha quem teime que não!!! Uma familia que tiver apenas 1 eletrico, vai estar sempre com o coraçao nas maos.
Combustão é mais fácil ficar agarrado ? Claro que sim.
Vai estar sempre com o coração nas mãos ? Não entendi.
Sim, um carro a combustão pode avariar a qualquer momento por isso é de ficar com o coração nas mãos.
Fiz uma viagem maiorzita em Abril no meu carro a combustão e lá acendeu a luz do óleo… tive de andar à procura de uma lata no meio de aldeias e o problema foi encontrar uma.
Se fizesse a manutenção a horas isso não acontecia. Desculpa esfarrapada.
Se fosse apenas uma questão de manutenção, não haviam oficinas de reparação, mas apenas de manutenção.
Nunca fiquei a pé por falta de óleo. É mesmo desleixo
Para quem faz 1000 KMS de 3 em 3 semanas e troca de carro de vez em quando….
Mais uma situação que esta a acontecer comigo.
Em casa não sei porque ao carregar o carro o quadro vai a baixa.
Nao cpnsigo carregar em casa.
Ontem ao fim do dia passei no continente para carregar, so que os carregadores estavam ocupados ainda estive 30 minutos a espera, como ninguém saiu arrisquei e foi para casa, tinha 30km.
Hoje de manhã tive que levar os miudos a escola i vim direto ao continente para por a carregar.
Felizmente nao esta ca ninguém e esta a funcionar ja estou a carregar.
Se nao estivesse a funcionar tinha que ir comprar um gerador, ja so tinha 5km.
Moral da historia cada caso e um caso.
Mas como sabe geradores não carregam carros.
Eléctrico para as voltinhas, mas só se tiveres pasta para comprar um para segundo carro e sítio em casa para o carregar. Porque senão para as voltinhas mais vale bicicleta eléctrica. Além de estar ao alcance de todas as bolsas não fica bloqueada nos engarrafamentos.
Hoje está impecável pra andar de bicicleta.
Não é dos melhores dias, mas continua a ser possível. Vestes um impermeável e uma sobrecalça e avanças. E onde as bicicletas hoje não conseguem passar os carros muito menos.
Aqui em casa temos 2, eu faço 70/80.000 km por ano e nunca fiquei apeado ou com problemas de carregamento. Desde que possa carregar em casa, está tudo bem
O caminho nunca foi 100% elétrico. Em 2100 ainda haverá carros com motor de combustão interna.
Lá vem a Maya .