Semicondutores: Europa aprovou plano de €43 mil milhões para superar EUA e a Ásia
A Europa não quer ficar para trás e já definiu um ambicioso plano. Com um investimento de 43 mil milhões de euros, a União Europeia (UE) procura alcançar os Estados Unidos da América (EUA) e a Ásia, e agitar a indústria dos semicondutores.
De acordo com a Reuters, a UE aprovou, recentemente, um plano que direciona 43 mil milhões de euros para a indústria dos semicondutores. A ideia passa por assegurar relevância num mercado altamente dominado pelos EUA e por países asiáticos, nomeadamente, a China.
A EU Chips Act (em português, Lei Europeia dos Semicondutores) foi proposta pela Comissão Europeia, no ano passado, e confirmada pelo comissário do mercado interno, Thierry Breton.
Thierry Breton, comissário do mercado interno da UE
De forma simples, esta nova lei, que segue os passos da americana CHIPS for America Act, procura duplicar, para 20%, a quota da UE na produção global de chips, até 2030. Para os atores da indústria de semicondutores, a EU Chips Act resultará numa maior capacidade de fabrico, em competências, e em melhorias em termos de investigação e desenvolvimento.
Segundo um funcionário da UE, citado pela Reuters, desde o anúncio do seu plano de subsídios destinado aos chips, no ano passado, a UE já atraiu mais de 100 mil milhões de euros em investimentos públicos e privados.
A peça crítica da equação que a UE terá de acertar é quanto das cadeias de abastecimento que apoiam a indústria podem ser transferidas para a UE e a que custo.
Partilhou Paul Triolo, um especialista em tecnologia do Center for Strategic & International Studies, sediado em Washington.
Apesar de a Comissão Europeia ter, inicialmente, proposto financiar apenas fábricas de semicondutores de ponta, os governos e legisladores da UE decidiram alargar o âmbito, de modo a cobrir toda a cadeia de valor, desde chips mais antigos, a instalações de investigação e conceção.
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Portugal já teve semicondutores e acabou com milhares injectados pelo socrates
finalmente a politica volta a mudar outra vez. estar dependente de um pais por causa de custos e de leis provou nao ser uma opcao resiliente. talvez nao meter todos os ovos no mesmo cesto seja a politica mais apropriada. ja para nao falar no know-how que a china adquiriu ao longo dos ultimos anos
Na mouche. Andou tudo a fugir pra lá à procura dos salários balatinhos, deram forças ao bicho e agora ele cresceu a olhos vistos. E no processo primeiro fizeram a vida negra aos que deixaram por cá desempregados. Agora fazem a vida negra a quem se vê apanhado no meio das guerras comerciais e obrigado a andar de metralhadora na mão.
sim, mas nós tambem temos culpa … pelo menos eu … na hora de escolher um produto de 100 euros fabricado na europa e um de 20 euros na asia …. por outro lado as empresas andaram a ganhar rios de dinheiro a conta disto (caso da roupa e calçado por exemplo em que o custo de fabrico é de 10 euros (e fabricado por crianças) e vendem a 200 euros) … mais uma vez nos nem olhamos para isso (ou olhamos e fingimos que não vemos) …
Se tivéssemos um ordenado em condições que nos permitisse comprar produtos europeus mais caros, isso não acontecia, mas como somos forçados a ser pobres uma vida inteira é isso que dá….comprar produtos asiáticos mais baratos
Mas antes de virem embora deviam meter fogo às fábricas que montaram em Taiwan que acabava logo este jogo de forças em relação à treta da ilha.
Se calhar já acordaram tarde…..estes europeus andam a dormir, esperam que as coisas lhes caíam no colo…com a quantidade de fábricas de chips que a América tem na calha, qualquer dia começa a haver é excedente de chips….vamos do 8 ao 80.