Arm não vai vender mais chips avançados na China por causa das restrições dos EUA
Continuam a chegar várias notícias que nos mostram o impacto da tensão entre a China e os Estados Unidos. Neste cenário, o país asiático tem que tentar encontrar alternativas e, tal como já aqui mostrámos várias vezes, essas passam pelo desenvolvimento e produção dos seus próprios componentes e produtos tecnológicos.
Mas as últimas informações não são nada animadoras para o território chinês. Segundo os detalhes, a Arm não vão poder vender mais unidades dos seus chips avançados para a China devido às restrições dos Estados Unidos da América e também do Reino Unido.
Arm não vai vender mais chips avançados na China
A Arm é uma conhecida empresa do ramo tecnológico, especialmente devido aos seus processadores Cortex que estão presentes em vários equipamentos. Uma das principais vantagens dos seus chips é a relação entre o desempenho e o consumo, ultrapassando a arquitetura x86 da Intel e da AMD.
Contudo, segundo as últimas informações, a Arm não vai poder vender mais nenhum dos seus chips avançados, nomeadamente a gama Neoverse V, na China, uma vez que os Estados Unidos da América e o Reino Unido não aprovaram as devidas licenças para a sua exportação. Os chips Neoverse V são atualmente os processadores mais poderosos da marca, oferecendo uma ótima configuração de desempenho e eficiência energética.
Por todas estas razões e mais algumas, a China desde logo que mostrou interesse nestes processadores, mas sabe-se então agora que a marca vai deixar de os poder vender à popular loja Alibaba, uma das maiores do país asiático.
Os detalhes revelados indicam que as novas regulamentações do governo dos EUA definem restrições de expostação para a China e para a Rússia de chips poderosos que podem ser usados para fins militares. E como estes processadores Arm Neoverse se enquadram nesta categoria, ficam então barrados nesse sentido.
Em setembro de 2020, a Nvidia mostrou interesse em adquirir a empresa por 40 mil milhões de dólares, no entanto, devido às várias polémicas e entraves, a fabricante desistiu do negócio em fevereiro deste ano.
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Boa anedota… Como se tanto a China ou a Rússia não conseguissem produzir o mesmo chip sem “autorização” dos fascistas imperialistas.
O Pplware continua a “esquecer-se” que uma das mais avançadas empresas se produção de chips está na Rússia e na China nem vale a pena dizer.
A verdade é que tanto a EU como os EUA estão a ser renunciados pela maior parte dos Países e estão cada vez mais a ficar para trás.
Blá, blá, blá…
Admira-me como ainda aqui andas quando, segundo a tua opinião, os amanhãs que cantam estão todos a oriente.
Uma estadia prolongada na ‘democrática’ Coreia do Norte só te fazia bem.
A tua “opinião” é importante… Devias concentrar-te mais em veres mais horas de CNN PORTUGAL e CMTV para que essa mesma “opinião” continue com o mesmo valor que tem, ou seja: zero!!!
É isso.. Tu é que és o iluminado ó querido líder!
A ARM não vende chips, vende a arquitetura para chips – usados nos equipamentos Android e Apple (incluindo os recentes Mac Pro).
Gostaria de ver a China a boicotar a venda de produtos ao mundo durante uns meses. Não apoio a China a nível político, mas não concordo com o jogo sujo dos EUA.
Tiago infelizmente é a ponta do iceberg. Quando a Europa pediu a ajuda dos EUA para a segunda Guetta mundial foi aceite mas com uma condição: exportação dos bens e serviços provenientes dos EUA para a Europa. Depois vejo o plano Marshall. Este plano era uma forma de reconstruir a Europa mas como empréstimo. Toda a reserva de ouro e outros ativos europeus passaram para América do Norte. A URSS, por outro lado, podia ter ficado apenas no seu território e deixar a Alemanha Nazi em paz, após esta ter atacado a URSS. No entanto sabia-se na altura que isso implicaria o fim da Europa como provavelmente os EUA. A URSS para acrescentar ainda tinha outra frente de combate com o Japão. Ajudou portanto a Europa e China muito mais do que os EUA incluindo com o número de mortes. Foi o país que mais perdeu soldados. As piores batalhas foram com a URSS/ Alemanha. As outras foram brincadeiras no jardim em comparação. Nenhuma compensação ou ajuda teve a URSS por isso. E para piorar foi transformado em inimigo. O comunismo ia crescendo até nos EUA e após o fim da segunda guerra mundial, Inglaterra, por exemplo, devido a sua arrogância, atacou os comunistas gregos provocando uma guerra civil no país. Depois como país colonizador decidiu pegar na Palestina e meter os judeus que sofreram na guerra, provocando outra instabilidade. Na guerra da Coreia a parte comunista estava a ganhar a guerra e como mais uma vez os EUA e Europa não queria o crescimento do comunismo meteu-se no assunto. No Vietname a França,pelo seu comportamento tipicamente europeu de colonizador, que é simplesmente destruir tudo desde as pessoas, edifícios, cultura, sim é assim a colonização europeia, teve de sair de lá e como os EUA não queriam o avanço do comunismo decidiu intervir. Se quisermos olhar para a violação dos direitos humanos basta analisar todas as guerras onde esteve os EUA como a Coreia e Vietname e Jugoslávia. Há cartas de soldados norte americanos a mostrar prazer em matar chines e outras etnias. Sim EUA estiveram numa guerra contra a China no início do sec. XX. Napalm, também usado por Portugal na guerra colonial é um exemplo, assim como bombas com material radioactivo usado pela NATO tanto na Jugoslávia e Líbia como violação dos direitos humanos. Recentemente França e Itália tentaram mudar o seu sistema informatico, principalmente na área militar e acabar com a dependência dos EUA nas TI mas o lobby nas instituições europeias é tão grande que se olharmos bem é o que se chama interferência nas decisões políticas e economicas de um país. A Chanceler Merkel teve o seu telemóvel a escuta pelos EUA. Assim como outros governantes europeus. Falam da China como o mau da fita mas não foi a China que decidiu mudar a produção mundial para lá. Começou aos poucos com algumas empresas europeias e americanas até chegar ao que temos hoje. E quanto a questão política é preciso ver as coisas de outra forma. Em 70 anos a China conseguiu passar de um país iletrado para uma referência académica de topo com muitos cientistas chineses em áreas como robótica, IA, produção agrícola, construção, etc. Não há um único país que tenha conseguido fazer isso em tão pouco tempo e ainda por cima gerir um país com dezenas de etnias, culturas e línguas. A China, como cultura, tem mais de 5000 anos, e permaneceu sempre na sua zona, apesar de ter saído muitas vezes de lá. Não há registros de invasões chinesas com tamanha agressividade cultural como a Europa fez. E mesmo assim os europeus e ocidentais, continuam a pensar que são os donos do mundo e apesar dos estragos cometidos por si, tanto a nível de pessoas, culturas como a nível de alterações climatéricas.
E eles já estão a melhorar os próprios chips, fora que ninguém fala da venda de usados. Prefiro democratizar meus dados pessoais