Políticas de proteção planetária definidas pela NASA para viagens espaciais
Enquanto habitantes do planeta Terra, nós, seres humanos, não desempenhamos um inquestionável papel. Na verdade, prejudicamos constantemente a saúde do planeta e cada vez mais proporcionamos alterações que, noutras circunstâncias, seriam nulas ou mais lentas.
Nesse sentido, a NASA estabeleceu várias diretrizes, a fim de garantir que os corpos celestes futuramente visitados estão livres de qualquer impacto negativo levado por nós.
Políticas de proteção planetária pela NASA
Ao definir as políticas de proteção planetária, a NASA pretende que outros planetas que visitemos entretanto fiquem isentos de qualquer vírus, ou contaminação da nossa parte. Isto, porque é improvável que um ser humano pise a Lua ou Marte sem qualquer tipo de micróbio a acompanhá-lo.
Assim sendo, e para que a contaminação não se dê de nenhuma parte, a NASA quer implementar estas políticas de proteção planetária já nas próximas missões. Apesar de haver regras a tornar-se mais flexíveis, existem outras que apertam, para ser possível cumprir o objetivo.
Uma proteção acrescida para o perigo que podem ser os humanos
É natural que, estando num ambiente diferente, os planetas exijam medidas diferentes. Assim sendo, a primeira política de proteção planetária a ser atualizada é a chamada NID 8715.128. Ou seja, Diretrizes Interinas da NASA, que, neste caso, abrangem as missões humanas e robotizadas até à Lua.
Além disso, o relatório que diz respeito às políticas de proteção planetária especifica diferentes abordagens, tendo em conta as diferentes partes da Lua. Conforme, áreas de maior interesse científico, como regiões onde possa existir água, ou a área onde a missão Apollo aterrou, devem ser estritamente controladas. Nesse sentido, será elaborado um inventário biológico específico para essas viagens.
Estes locais têm um imenso valor científico na formação da compreensão da história do nosso planeta, da Lua e do Sistema Solar.
Disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da direção da missão científica da NASA.
A segunda política a ser revista e implementada é a NID 8715.129 e fornece alicerces para futuras viagens a Marte. No entanto, as medidas relacionadas com Marte são mais difíceis de definir, pelo pouco conhecimento face às possíveis ameaças ao planeta. Ou seja, não se conhece o suficiente de Marte para perceber, na totalidade, o que o afetaria.
Estas NID permitirão a exploração humana de Marte, criando novas oportunidades para uma ciência inspiradora e atividades comerciais inovadoras. Estou entusiasmado para ver estas reformas políticas abrirem uma nova era de descobertas.
Referiu Jim Bridenstine, administrador da NASA.
Assim, estas novas políticas de proteção planetária irão garantir uma maior ou, preferencialmente, total segurança nas viagens espaciais, a fim de proteger os planetas e os seres humanos.
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Não é nada disso. O facto é que o ser humano ao visitar outros corpos celestes, se lá deixar organismos inadvertidamente, daqui a uns milhares de anos podem andar por formas de vida que até podem nem ser boas, alterando assim o seu percurso natural. Muito embora, na minha opinião, por onde o ser humano passa, o percurso natural fica sempre alterado. Mas isso é outra história.