PplWare Mobile

Concorda com a taxa de 30% sobre transações na App Store e Google Play?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Tadeu says:

    Será uma taxa sobre transações ou será a margem duma loja?

    • Jose Silva says:

      30% ate pode ser a margem da Epic games ( criadora do Fortnite, para servir de exemplo), mas a taxa da Google ou da Apple deveria ser tipo 5%, como é a taxa dos bancos quando a loja (fisica) usa terminal de MB. Se a margem da loja for 30% (e nao sendo o criador), e a isso juntarmos a margem de lucro do vendedor, o comprador está a ser vitima de roubo

      • Os Rótulos says:

        A Apple e a Google desenvolvem o SO onde correm as apps. Desenvolvem as APIs usadas nas apps (150.000 APIs no caso da Apple) e outras ferramentas para developers. Reveem o código das apps, uns melhor que outros, para não permitir marosca.

        Isto é o mesmo que faz o banco quando usa o terminal multibanco, que é debitar automaticamente uma conta bancária e creditar outra. Grande raciocínio para chegar aos 5% 😉

        • João Pratas says:

          Dá pra perceber que não fazes ideia da complexidade de um sistema bancário…

          • Rodrigo says:

            Ou não percebeu nada o contexto da notícia ou então não percebe nada sobre sistemas bancários. Nada tem haver com o sistema bancário mas sim com as margens que as empresas querem ganhar. Eu concordo com os 30% de comissão, mas isso nada tem haver com a complexidade dos sistemas bancários, mas sim pela complexidade do trabalho que é necessário para colocar uma sistema de pagamentos com segurança a funcionar, num sistema que processa milhões de transações por segundo.

        • João Pratas says:

          Desculpa, não tinha entendido bem o teu comentário. Ignora o meu anterior.

        • Pedro F. says:

          Estás portanto a dizer que a Microsoft, por exemplo, devia cobrar 30% de todo o software vendido para correr no Windows? É isso?

          • Os Rótulos says:

            Eu não disse que achava os 30% da Apple ou da Google muito ou pouco.
            Mas 30% é o que a Microsoft cobra nas apps de terceiros para Xbox. Para Windows tem poucas APIs e além disso cobra licenças a quem desenvolvam produtos para venda com base no Office.
            Os mesmos 30% são cobrados pela Sony e pela Nintendo – e pela Google no Google Play.
            O que não faz sentido é dizer que não deve ser nada ou deve ser 5%, 15% ou 30% só por palpite.

          • Tadeu says:

            Não era isso que a Microsoft fazia no seu sistema móvel?

        • ItsMeMickey says:

          Sim, sim… vai perguntar a Microsoft o que aconteceu ao Windows Mobile sem as empresas a desenvolver para a sua plataforma!? Não há Apps não há utilizadores. Se não há utilizadores não há desenvolvimento para a plataforma embora esta tenha disponibilizado todas as APIs e recursos para que as Apps fossem disponibilizadas. E que foi que aconteceu ao Windows Mobile?! Morreu! É claro que a Microsoft já chegou tarde a um mercado que era dominado pelo Google a Apple, mas se tivesse tido um bom suporte e apoio por parte da Microsoft a conversa hoje era outra.

        • Napoleão Bonaparte says:

          Mas a Apple está habituada a roubar os seus clientes há anos e anos! Vende produtos da treta por preços exorbitantes e depois ainda se arroga dona dos equipamentos…
          Já a Google rouba escandalosamente a informação dos clientes para a vender sabe Deus a quem…
          Tudo grandes empresas, norteados por grandes integridade e ética comercial.
          E o Fakebook não é melhor que estes dois…
          Por isso, assaltarem os criadores de apps e jogos é perfeitamente normal dentro do modus operandi destas entidades. Onde está a admiração?!

      • Tadeu says:

        Estranho, pensava que aquilo eram lojas e não bancos!! É estranho que as pessoas pensem as margens das lojas como taxas… Será assim que vês quando fazes compras numa loja de roupa?
        As tuas contas não fazem qualquer sentido… A EPIC do teu exemplo tem a receber 70%

      • Manuel da Costa says:

        Que balburdia vai nessa explicação… está cheia de falsidades.
        30% é a margem da loja/vendedor.
        Dentro da margem da loja estão as taxas que a loja paga por receber pagamentos por cartões bancários e tudo o resto, incluindo a publicidade e disponibilização do produto aos clientes.

      • Jaime Morgado says:

        Não concordo, eu cm revendedor, sabemos que temos uma margem de 40% a 55%… Estamos nisto para ganhar dinheiro para viver e não para dar esmolas aos outros, agora se a época games entrasse em negociação ok a margem é alta demais é outra história… E se a época games consegue vender pelo site deles pk se agregou as 2 grandes?? Este processo não tem pés nem cabeça…

    • David Cordeiro says:

      Será certamente a margem da Loja.
      Faz todo o sentido os 30% de margem, tendo em conta os custos envolvidos na criação e manutenção de uma loja com uma montra virada para milhões de clientes diariamente.

      Se um Zé da esquina quiser fazer um jogo e tentar vende-lo porta a porta, gastará certamente mais do que os 30% que Apple ou Google cobram e nunca conseguiria vender tanto em tão pouco tempo.

      Não me parece que o caso em tribunal possa ser favorável aqueles que concordaram com as regras da Loja e a meio do campeonato queiram reverter a situação!!

      • Francisco Soares says:

        Este raciocínio, na minha opinião seria válido se estivessemos a falar na compra do jogo. Estamos a falar em 30% de cada transação feita na app. Quem faz a venda e o marketing do produto adquirido, não foi a store.

        • Tadeu says:

          é exactamente o mesmo que se passa nas lojas das consolas…
          As compras na app, são componentes do jogo, logo fazem parte da compra do jogo… O que não falta na loja são jogos gratuitos com compras dentro do jogo… Ou seja a loja nunca receberia nada pela tua lógica.

          • Francisco Soares says:

            Receberia. Há varias formas de cobrar aos fabricantes. A Apple já cobra licença de dev.

          • Tadeu says:

            Francisco Soares,
            a licença de dev é quase nada! Uma empresa que desenvolva programas pode ter uma única licença para desenvolver os programas que quiser. Quanto a haver várias formas de cobrar, é óbvio… mas se os programas são inicialmente gratuitos como é que a loja é paga?
            E um esquema desses é sempre uma forma de evitar que a loja receba!

          • sdfg says:

            os 99$ anuais pela “licença de dev” e para a apple dar suporte. Não e pelo acesso as ferramentas.

        • David Cordeiro says:

          O negócio está feito incluindo todas as vendas.

          Imagina uma loja que tem um empregado.
          Esse empregado vende o produto ao cliente e a loja recebe os lucros da venda.
          Com essa margem, paga a renda, impostos, paga o vencimento do trabalhador, etc..

          Mas depois esse empregado tentar vender por sua conta diretamente ao cliente outros produtos sem passar pela loja.

          O que aconteceria?

          Bem, primáriamente prejuizo para a loja!
          Segundo, se começar a ser prática de todos os empregados dessa loja, acabará por ter de fechar portas!

          Não é para a loja, nem para os empregados! Em pouco tempo estão todos falidos.

          Por isso é que é preciso saber gerir e isso não é para todos.

        • Rrrrrr says:

          na compra do jogo… mas entao se o jogo é gratis, e o modelo de negocio sao transacoes in-app…

      • Filipe says:

        Portanto o youtube que precisa de 1000x mais infrastrutura que as lojas de apps consegue ser gratuito para utilizadores e criadores mas as lojas da Apple e Google precisam mesmo desses 30%. Só mesmo para rir..

        • Tadeu says:

          Tens noção que o Youtube fica com bem mais de 30% dos rendimentos publicitários associados aos conteúdos criados por outros?
          E tens noção que as lojas não ficam com nenhum dinheiro dos possíveis rendimentos publicitários associados às aplicações, nem ganham qualquer dinheiro com aplicações gratuitas?
          O que haverá para rir?

      • Samuel MG says:

        Criação de uma loja. A loja de apps é uma modificação do Gestor de Pacotes Synaptic do Linux as únicas diferenças que no GPSy as aplicações não têm ícones e tudo é grátis. Não venham dizer que veio depois. A primeira loja apareceu em 2007 e GPSy já existia em 2005.

      • Antonio Carlos Silva says:

        Exatamente isso.

  2. Abreu says:

    Eles pagam IVA em transaçoes feitas em Portugal?

    • Antonio says:

      Não. Penso que é feito na Irlanda, que possui uma taxa mais baixa, como Holanda, Luxemburgo e outros. Por cá é só taxas de imposto altas, depois admiram-se destas empresas procurarem melhores paragens.

      • Os Rótulos says:

        Convém olhar para as faturas primeiro.
        Nas apps da App Store têm 23% de IVA que é a taxa normal em Portugal.
        Já foi tempo em que tinham a taxa do Luxemburgo, sede da Apple na Europa, de 15%.
        Já há uns anos que a legislação mudou e a taxa de IVA cobrada nas transações electrónicas intra-comunitárias passou a ser a do país de residência do comprador.

      • Tadeu says:

        A legislação europeia obriga a pagar IVA no país de destino para este tipo de compras.

      • Manuel da Costa says:

        Desde 1 de Janeiro de 2017 que qualquer compra feita online é passível de IVA do país para onde é expedida a encomenda ou do país de origem do pagamento bancário ou do NIF apresentado.

  3. Alexandre Carvalho says:

    Até se pode dizer que uma grande empresa têm margens suficientes para pagar essas taxas, mas pequenos e médios devs andam muito a trabalhar para aquecer, é uma grande fatia. Alinhando isso a por exemplo pagar conta anual do caso da apple e afins.

    • Os Rótulos says:

      No caso da Apple, que publicou os números, 80% das apps são “free”, dão trabalho, mas a Apple não recebe nada.
      Tem que ir buscar às que vendem. Por certo vai buscar muito aos jogos da Epic e da Tencent (acionista da Epic e um dos interessados na disputa Epic-Apple), que não querem pagar nada.
      Podia cobrar comissões a taxas diferentes conforme o volume de faturação, aos pequenos developers cobrava menos. Mas como é que se conhecia o volume de faturação? Tinha que se esperar pelo fim do ano, não dava.
      Quanto ao preço anual da conta de developer ($ 99, individual e $ 299 empresa, com isenções para certo tipo de entidades não lucrativas) admito que seja dinheiro que custa a pagar para muitos. Mas também é certo que ajuda a limpar a Apple Store de muitas apps abandonadas – não se renova a conta as apps vão ser retiradas.

  4. Nuno says:

    Concordo que haja uma taxa pagar, mas 30% é exagerado…

  5. Abreu says:

    O problema está mais nessas trafulhices de normas europeias. Deviam pagar IVA no pais que foi efectuada a compra, se comprei algo em pt devo pagar a pt e não a Irlanda ou outro país

    E por isso que as marcas ligadas ao digital não param de subir em bolsa, pois quase tudo e permitido.

    E depois ainda se armam em virgens ofendidas!

    Abc

    • Os Rótulos says:

      “Deviam pagar IVA”? Quem paga o IVA é o comprador.
      Em tempos a Apple, nas apps, cobrava 15% de IVA, a taxa de IVA do Luxemburgo, onde tem a sede. E esse dinheiro ia para o Estado luxemburguês.
      Agora cobra 23% de IVA, a taxa normal em Portugal, e o dinheiro vai para o Estado português.

    • Manuel da Costa says:

      A ignorância e o desconhecimento parecem ser reis, no teu caso.
      Ainda para mais és desinformador (ou mentiroso).
      Desde 1 de Janeiro de 2017 que qualquer compra online ou feita em lojas não físicas, é passível do IVA do comprador. Se fores comprar um Iphone na Holanda, pagas os 16% se o comprares na loja de Amesterdão e não deres o teu NIF. Se deres o teu NIF pagas 23%. Se o comprares online pagas 23% sobre o preço do Iphone e sobre os portes.

  6. RM says:

    A taxa devia ser proporcional aos lucros dos devs ou como os escalões do IRS por exemplo.

    • Os Rótulos says:

      Esperava-se pelo fim do ano para saber quais os lucros e cobrava-se a comissão? Ou faziam-se pagamentos por conta como no IRS e depois faziam-se acertos, de reembolsos ou cobranças adicionais?

      Além disso, uma app que pouco vai render não pode dar tanto trabalho a rever como uma que rende muito? Se for uma app manhosa, paga ou free, convém ser bem revista.

    • Manuel da Costa says:

      Os lucros não são medidos conforme as apps são vendidas/feito o download. A taxa também se aplica ás microtransações que usam o serviço das lojas dos sistemas operativos.

  7. Kobo says:

    Acho pouco, deviam cobrar 40%. Os devs ganham demasiado gracas a visibilidade da appstore

    • AD9 says:

      E vice versa. Se as app stores so tivessem apps “da treta” ia usa las? Jogos como o fortnite (falando neste por ser o que está a ser discutido) precisam da visibilidade da appstore ou pelo contrário vão dar milhares e milhares de downloads garantidos?

  8. Mastermind says:

    Eu concordo, apesar de não me agradar a política de negócio da marca da “maçã podre”, desde ao sistema fechado dos seus equipamentos, da desautorização velada que fazem aos utilizadores (só cai quem quer…), e do desfazamento brutal entre preço e material…agora, é assim, se todos fizerem como a EPIC games, a maçã podre fica em mais lençóis…ou não, penso que os seus seguidores lhes garantem muito $$$$$

  9. ... says:

    Acho piada ao pessoal do Android, 30‰ é um roubo mas depois vão instalar apk grátis de aplicações pagas.

    • Vítor M. says:

      Realmente… “olha para o que digo, não olhes para o que eu faço” 😉

    • Mastermind says:

      …e é para quem sabe, quem quiser ser ovelhinha fica no meio do rebanho…

      • ... says:

        Não é para quem sabe mas sim para quem é gatuno e aldrabão.
        Neste mundo é só pessoas hipócritas.
        Para criticar estão sempre prontos, mas quando têm oportunidade de roubar o desenvolvedor a desculpa é “não faz mal nenhum porque eles estão cheios de dinheiro”.

        • Pedro F. says:

          Pois, mas pelos vistos quem se enche de guita são as lojas que arrecadam 30% da faturação sem mexer uma palha…

          • Tadeu says:

            quem é que será que desenvolve APIs, ferramentas, dá apoio, revê aplicações, revê privacidade, processa pagamentos, mantém servidores, etc, sem mexer uma palha?

          • Pedro F. says:

            Estamos portanto num monopólio em que quem faz o SO pode tudo o que queira…
            E a Microsoft é que era má porque enviava o IE no Windows…
            Se fossem eles a cobrar 30% de todo o software que corre em windows queria ver a vossa opinião…

          • Os Rótulos says:

            O Windows tinha e tem mais de 90% da quota de mercado. Isso é monopólio.
            A Apple tem 14% de quota de mercado dos smartphones. É monopólio aonde?
            Quem não gosta das regras da Apple compra Android ou desenvolve para outras plataformas.
            Simples.

          • Tadeu says:

            Não estás perante um monopólio porque estamos a falar duma plataforma com integração vertical. O sistema operativo apenas existe em aparelhos dum único fabricante e é do próprio fabricante. E a distribuição de software nesses aparelhos foi sempre assim.

            O sistema da Microsoft não se aplica numa integração vertical, e as aplicações nunca estiveram associadas a uma loja, como tal uma medida dessas seria uma mudança radical, por alguém que, esse sim, detém um monopólio.

      • oeuropeu says:

        Se todos instalassem apps pirata, os programadores ganhavam 0, ganhavam 0 deixavam de produzir aplicações e jogos e depois não havia apps para instalares?
        Em que trabalhas? Era fixe que os teus clientes levem os produtos de graça, talvez depois o teu patrão não te pague.

        • Softwhere says:

          Eu sou programador por conta própria. E entre piratarias e roubos legalizados de 30% prefiro as piratarias.
          Pelo menos quem compra paga o que eu pretendo sem encher pansas a bandulhos…

  10. Manuel da Costa says:

    Os 30% são uma comissão pelo serviço prestado. Além da publicidade e suporte mundial para as apps, oferecem um sistema de segurança e portais de acesso ás empresas que pagamento/recebimento. Se é alto? No caso das taxas de venda não é. Uma loja física nunca tem menos de 33% de lucro com a venda de qualquer produto. Menos de 33% é porque a loja está a perder dinheiro.
    Agora no caso do Fortnite o problema foram as micro-transacções. A EPIC passou a usar o seu próprio sistema que roteia as compras através de uma entidade financeira externa. Nesse caso, a Apple e Google deixaram de poder cobrar os 30%, pois os pagamentos deixaram de ser feitos através dos serviços das empresas. Percebo que a loja deles diga que a empresa violou os termos do acordo e que passaram a usar um serviço não autorizado. Para evitar isso, pode ser que venham a alterar os termos dos serviços, incluindo a possibilidade de operadores terceiros na área de pagamentos. Pode ser que venha a ser um futuro possível, indo obrigar a aumentar o valor de inscrição nas stores.

    • Francisco Soares says:

      Este raciocínio, se o percebi beme na minha opinião, faz sentido. Estamos a falar em 30% de cada transação feita na app. Quem faz a venda e o marketing do produto adquirido, não foi a store. E faz-me sentido que então para ter um sistema de transações próprio tenha que pagar uma licença um pouco mais alto sobre a dev account. Agora, 30% da micro transação não me faz sentido.

    • Pedro F. says:

      Mas temos noção que a Apple ganha 30% da venda de um produto que foi a epic a desenvolver do 0 e a 100%, certo?
      E é a epic que tem os servidores e os problemas e os updates… A apple pura e simplesmente fica com 30% do valor faturado pela epic.
      Não se trata de uma margem de lucro. Se uma nike vende umas sapatilhas e ganha 30% é legítimo porque foram eles que fizeram as sapatilhas.
      Agora haver uma loja que obrigue a nike a dar 30% do valor faturado na venda das sapatilhas é ridículo…
      Mais quando a loja te impede de vender as sapatilhas de outra forma…

      • Francisco Soares says:

        Exato. Daí para mim não fazer sentido margem da faturação mas sim um valor mais alto, fixo, na licença dev se, de facto, a verificação / validação de um jogo desta dimensão requerer um maior serviço.

      • Os Rótulos says:

        É verdade é – a Epic desenvolver o SO onde correm os jogos e as APIS que muito lhe facilitaram a vida para desenvolver os jogos 😉
        A Epic fez tudo, os 100%. A Apple (e a Google) não mexeram uma palha como dizes acima.
        A Apple (e a Google) é como uma loja que só tem tem que ter as prateleiras para vender as sapatilhas da Nike que fez os 100%. Por acaso é bem possível que a Nike tenha que dar 33% à loja.
        É cada maduro 😉

      • Tadeu says:

        lol! Tens noção que uma loja é capaz de ter bem mais de 30% de margem na venda dumas sapatilhas Nike!?
        São as lojas que determinam o preço ao cliente.

        • Pedro F. says:

          A Nike não paga nada à loja. A nike vende à loja, que vende ao público. É a loja que tem de dar suporte e garantia. Aqui é a epic que vende por intermédio da apple.
          Sim, a nike e as lojas têm margens superiores a 30% mas eu posso procurar noutras lojas e acabar por comprar as mesmas sapatilhas por 70€ em vez dos 190€ que pedem no el corte inglês.
          Não sou obrigado a comprar onde é mais caro…
          Só porque alguém do el corte ingles decide…

          • HRamos says:

            Vai lá pedir para teres um topo ou destaque ao teu produto, e depois vem aqui dizer alguma coisa.

          • Tadeu says:

            Aqui é a Apple que vende um produto mediante um contrato. Não é a Epic que vende, a Epic apenas estabelece o preço que quer receber.
            É uma loja como qualquer outra, com direito a uma margem. Se queres falar em garantias, a loja revê os programas e dá suporte a compradores e programadores, garante pagamentos e devoluções, paga impostos, comissões, etc… não é um intermediário, até porque é o criador do próprio sistema, hardware, etc!

      • HRamos says:

        A loja não obriga a Nike a dar 30% da venda, não é ela que estabelece o preço final ao consumidor, ela apena estabelece à loja ou lojas o preço de revenda com a margem que bem entender, percebeste? Na Apple ou google store a nike define o preço de venda ao consumidor e entrega 30% para usufruir de toda a estrutura existente, entendeste?

  11. Miguel says:

    Nem é pouco nem é muito, é o que eles definem quem não está bem não coloca lá os seus produtos.
    Economia no primeiro mundo é assim.

    • Pedro F. says:

      É assim nos monopólios…
      Noutros casos os preços baixam.
      Senão também é ridículo reclamar que o IVA está caro ou que os descontos de 11% para ter baixa, desemprego, reforma, etc são altos.
      É o que é e quem não concorda que.mude de país…

      • miguel says:

        Democracia é mesmo assim.
        Se fosse escravatura, ditadura ainda o podiam obrigrar a trabalhar só para a malga de arroz até o proibiam de sair do país, mas como vive numa democracia é livre de votar no governo que quiser e até de ir para outro país se acha que vai ficar melhor.
        Também é livre de criticar 😉

  12. Sérgio J says:

    Uma loja de roupas tens margens muito superiores a 30% e não vejo ninguém a queixar-se sobre isso. Obviamente tem os seus custos e não são poucos. Mas isto é valido para a loja física como on-line.
    Um vendedor ganha sempre “mais” que o produtor de algo, seja ele agricultor, pescador, ou engenheiro

    • miguel says:

      Um cafê tem margens superiores a 100% e ninguém reclama, mas alguns tem ideia que a América é algum país Socialista, lá as empresas são livres.

      • Pedro F. says:

        A Microsoft é americana e foi acusada de monopólio por mandar o IE no Windows…
        A Apple é americana e manda safari no OS e obriga as vendas a ser feitas única e exclusivamente numa plataforma que cobra 30% e todos acham normal…

        • ITzanas says:

          Pedro F. não percebi este teu comentário, tenho tanto um pc Windows como um Mac e tanto num como no outro posso mudar o browser predefinido.
          Offtopic: Mate, tens de perceber primeiro que não é so a Apple a cobrar os 30% de comissões, outras plataformas tambem o fazem. E mais, estas comissões nao se resumem ao mercado tecnológico.

        • HRamos says:

          Arroz outra vez?!

        • HRamos says:

          Ele não entende que a Microsoft é uma empresa de Software predominantemente. Tu se quiseres compras o hardware e montas o teu PC e instalas uma licença de um S.O. (Windows, Linux…) mas não instalas MacOS (pelo menos pela via legal). A Apple vende produtos, onde já têm o S.O. instalado pronto a funcionar (out of the box), é esta a filosofia da Apple daí o seu ecossistema.

          • Pedro F. says:

            E tu não entendes que isso não me interessa…
            Estamos a falar de uma taxa de 30% e eu acho absurdamente ridículo…

          • HRamos says:

            Amigo que tu não percebes ou não queiras perceber já eu entendi, foi aquilo que já disse, almoços grátis não há.

          • Softwhere says:

            Como se costume dizer… Cada burro come a palha que lhe dão.
            Ninguém está a falar de almoços grátis.
            Estamos a falar de um almoço que tu não queres, e que tu não decides qual é, nem o preço…

          • HRamos says:

            Não falam de almoços grátis? Então estão contra os 30% que as plataformas cobram, que pretendem então.
            PS: E tu minha besta já comeste as tuas trufas ou foram pérolas?

  13. O "pilhador de lojas" says:

    Não concordam com os 30%? facil é só tirar a sua APP da store do google e da Apple e está o problema resolvido. Ninguem obriga a terem lá a APP

  14. David says:

    O meu comentário é essencialmente aos vários comentários por parte do Vitor M., total e incondicional defensor da Apple em relação a este tema, em que por várias vezes foi respondeu com o facto de os 30% serem o preço comum em todas as outras plataformas de distribuição de software. A questão aqui não é exactamente se esse valor é justo ou não, a questão é essencialmente o de monopolização de mercado, em que não havendo outra alternativa, eles podem cobrar o valor que bem entenderem, independentemente de o criador de software tirar partido do distribuidor de software ou não.

    Como toda a gente sabe, a Apple limita todos os seus utilizadores a apenas utilizarem a plataforma de distribuição da Apple para a instalação das suas apps, isto significa que, quer queiram quer não, supostamente os criadores de software para iOS tiram partido da distribuição da App Store, ou seja, a Apple justifica o facto dos criadores tirarem partido do Marketing, ecosistema, etc… da App Store para gerar mais utilizadores (mais vendas), logo, a Apple quer uma percentagem como forma de pagamento (já que a publicação na Store é gratuita e têm os seus custos). O problema é que eles monopolizam o ecosistema todo e fazem com que os criadores de software que não necessitem da distribuição dos seus produtos (como é o caso do Fortnite), não tenham outra alternativa.

    A verdade é que a Apple apenas lucravam com o Fortnite sem fazer nada por isso, os utilizadores e vendas geradas pelo Fortnite, a Apple pouco ou nada contribuiu para que isso acontecesse, ou seja, a Epic Games dispensa a distribuição por parte da App Store, não precisa.

    Houve alguém que comparou com o Pingo Doce ou Continente, em que por vezes as taxas são superiores a 30% aos produtores. Mas é exactamente isso, ninguém questiona a percentagem do distribuidor, se é muito ou pouco, deve é ser permitida a alternativa para quem não necessita dessa distribuição. Por exemplo, um produtor que queira só vender online e não queira dar a tal comissão ao Pingo Doce ou Continente, pode fazê-lo.

    Por exemplo, eu também desenvolvo software, e ja tive o mesmo problema que a Epic Games tem (numa menor escala obviamente), em que não preciso da distribuição do meu software por parte da Apple, apenas preciso que a Apple abra alternativas à sua Store, porque eu já pago pelo marketing dos meus produtos (multi-plataforma), não preciso da store da Apple para nada, assim como a Epic Games não precisa da Store da Apple para nada, apenas precisa que os seus jogos sejam instaláveis por outras vias (como acontece no Android).

    • Vítor M. says:

      Conclusão, todos fazem, mas a Apple está errada? Não, é a prática neste segmento e os 30% são o garante que a Apple, a Google ou a Microsoft conseguem fazer crescer as lojas para ter mais oferta e poderem também pagar mais aos programadores.

      Para teres uma ideia, em 2018 a Apple pagou aos programadores 34 mil milhões de dólares. Sendo a loja mais rentável desde que nasceu.

      Portanto, aqui há algo que não cheira bem, pois se foram as marcas a investir nas estruturas das lojas, na política de marketing e no desenvolvimento de novas plataformas, agora vão entregar isso de mão beijada?

      Quem tem dois dedos de testa sabe que o mercado não funciona dessa forma. As empresas não querem trabalhar para os outros e o seu foco é o lucro.

      Depois a Apple tem a sua loja, assim como a Sony tem, cada programador tem alternativas. Se quiser colocar os seus trabalhos na PlayStation vai para a loja da Sony, se quiser nos Android vai para a Play Store e se quer servir no iOS, vai para a App Store.

      Então não tem alternativas?

      • traveler says:

        Vitor a pplware tem uma APP na loja Apple paga 30% de todas as receitas á APPLE? é que isto de ter receitas com ferramentas dos outros tem muito que se diga

        • Vítor M. says:

          Nem tinha lido ainda este disparate. O Pplware tem app na Store sim, mas não comercializa nada pela APP, logo, dá à Apple 30% de nada.

          O Pplware coloca lá a app, leva os seus utilizadores a usar o ecossistema da Apple, em troca pelo que a Apple dá ao Pplware. É justo.

          • Nuno Oliveira says:

            A Epic também estava a tentar não comercializar nada pela app.
            Tal como o Spotify, por exemplo.

          • Vítor M. says:

            Não percebi o que estás a dizer, não foi nada disso que aconteceu! Como estava a tentar não comercializar? A EPIC estava a querer que as compras in-app fossem feitas a partir da sua store, eles estavam a desviar (tentaram contra as regras) os utilizadores de dentro da app para a sua store.

            Depois, o Spotify tem a app na app store e se quiseres comprar um plano, a partir da app, a Apple quer 30%. Se não quiseres pagar à Apple, em vez de ires pela app, vai direto ao site, coisa que não deve acontecer com muita frequência, se não o Spotify não tentava também criar a celeuma que criou.

            No caso do Spotify, até é estranho que se queixe, se não vejamos: está presente no iOS com todas as funcionalidades para operar lado a lado com outros concorrentes, entre eles o Apple Music. Está presente no iPadOS, em igualdade de circunstâncias, tem app para macOS mas não a colocou na Mac App Store 😉 contudo, quando a Apple lançou o Apple Watch, queriam estar lá também e ter os mesmos privilégios que o Apple Music 😉 a Apple até isso deixou que tivessem. Agora, com o novo update 14.1 para o HomePod já podes usar as tecnologias de transferência e comunicação do iPhone ou iPad para o HomePod e mais… no Car Play tens, desde há algum tempo, também o Spotify. Portanto, esta malta fala e reclama de barriga cheia e pior é que ainda engana os utilizadores com queixumes infundados!

          • Pedro F. says:

            O Spotify no meu ophone diz “You can’t upgrade to premium in the app. We know it’s not ideal.”
            Portanto, a apple recebe puto das subscrições.

          • Vítor M. says:

            Pois, porque não queria pagar, o Spotify desligou o link da app para a conta. Antes, queriam ter o link e não pagar os 30%. Aliás, foi o que o WordPress fez, tirou o link para não ligar comercialmente a ap aos planos que vendia. São as regras a serem cumpridas.

    • ITzanas says:

      David, tens aqui um bom comentário. Tens um bom raciocínio, no entanto estas-te a esquecer do fundamental, vivemos numa democracia, ou seja, tu distribui o teu software onde bem entenderes, e se nao concordares com as regras de certa plataforma, nao o distribuis la, certo? Isto é tão simples quanto isto. “Ah, mas queria angariar os utilizadores do mercado Apple”, certo, mas para isso tens de cumprir com as regras deles, simples, assim como se quiseres distribuir via Android tambem tens de cumprir com as regras da Google. “Ah, mas a Google deixa instalar por fora.”, certo, mas põe a segurança dos sistemas em causa, e é exatamente isso que a Apple não quer. “Ah, mas assim a Apple pode cobrar o que quiser sem lhe fazerem frente”, poder até podia, mas não o faz, porque para alem de saber que perderia apps na sua loja e por consequência utilizadores tambem são meio sensatos em cobrar o que é a media do mercado.
      Pegando no teu exemplo dos supermercados, imagina o Continente vende maças do fornecedor XPTO nos seus hipermercados por 0,90€ o quilo, mas tambem nao vês la o esse mesmo fornecedor a vender o mesmo produto por menos valor que o próprio hipermercado, ne? a comparação tem de ser mais por aqui.
      Eu tambem desenvolvo software e sei bem do que falas, mas isto são regras de distribuição, temos de aceitar ou tomar redes da nossa própria distribuição.

    • David says:

      O problema é estarem a misturar a Loja de Aplicações (distribuição de apps) com o hardware que executa essas mesmas aplicações.

      A monopolização de mercado parte do pressuposto em que, uma organização (ou um conjunto de organizações), limitam um determinado mercado para que este seja apenas rentabilizado por essas organizações e sob as regras dessas próprias organizações, sem a possibilidade de outras alternativas. Tivemos um caso recente da App Store portuguesa contra a Google: https://www.reuters.com/article/us-google-antitrust-aptoide/aptoide-wins-court-battle-against-google-in-landmark-case-idUSKCN1MW2CL#:~:text=LISBON%20(Reuters)%20%2D%20Portuguese%20app,mobile%20phones%20without%20their%20knowledge.

      Como disse o advogado da Aptoide: “Aptoide’s lawyer Carlos Nestal said it was the first case of an EU national court enforcing separation of the Android operating system and services that run on it, to allow competitors like Aptoide to compete with Google apps.”
      E o mesmo se passa com a Apple, uma coisa é o device/sistema operativo, em que eles entram no mercado de venda de telemóveis & tablets, outra coisa são os serviços que este sistema executa.

      Volto a repetir, eu não discordo com a taxa de 30% na App Store. A App Store acima de tudo (como vocês referiram), oferece o selo de garantia Apple, como indicador de aplicação de qualidade (para aquelas que são distribuídas pela Apple). Como já foi aqui dito, a Apple Store tem custos, review de todas as atualizações das apps, reviews personalizados de cada app e ainda support via chamada por parte dos reviewers, marketing, etc.. Uma aplicação distribuída na App Store traz garantidamente novos utilizadores/vendas (isto é como tudo, se a aplicação tiver qualidade para isso) aos criadores, ou seja, é justo que ambos ganhem com isso. Inclusive, eu lancei um artigo cientifico sobre PWA como alternativa a apps nativas, e um ponto negativo das PWAs foi precisamente pela falta de distribuição nas App Stores (que por acaso já não é o caso para a Google Play).

      Ou seja, eu não critico as taxas da App Store, independentemente de ser 30/40/50%, esta deve é ser uma escolha por parte dos criadores se necessita dessa distribuição ou não. O problema é que continuamos a considerar o mundo Apple como um só mercado e esquecemo-nos que a Apple entra em vários mercados, não pode (não deveria) limitar concorrentes em todo o seu ecosistema. Uma coisa é o mercado de venda de Telemóveis, outra é o mercado de distribuição de software.

      ITzanas, sobre o que disseste aqui “Pegando no teu exemplo dos supermercados, imagina o Continente vende maças do fornecedor XPTO nos seus hipermercados por 0,90€ o quilo, mas tambem nao vês la o esse mesmo fornecedor a vender o mesmo produto por menos valor que o próprio hipermercado, ne?”, como referi isso é uma escolha do produtor. Os termos do Continente como distribuidor para aquele produto são de que o produto XPTO não pode ser vendido a um preço inferior a 110% do preço no Continente, cabe ao produtor aceitar ou não esses termos. O Continente não é “O mercado”, o Continente é apenas mais um na distribuição nesse mercado. Mas se o produtor não necessitar da distribuição do Continente (por exemplo, durante a quarentena foi interessante de ver produtores a entrarem no eCommerce e a perceberem que há alternativas aos grandes retalhistas).

      E só para responder à conclusão “Conclusão, todos fazem, mas a Apple está errada?”, estou a responder relativamente a esta situação em concreto. Falar do mercado como um todo, seria outra história e daria muito mais discussão. Até porque, eu referi que o Android permite instalar sem ser pela Google Play, não disse que isso acontece porque a Google quer, mas sim porque tem de o permitir. A Google está cada vez mais a tentar limitar aplicações a serem instaladas fora da Play Store e limitar o Sistema Operativo quando este não tem os seus serviços instalados, uma forma de tentar bloquear o Android aos seviços da Google. Portanto, não estou a dizer que a Apple é o mau da fita e os outros é que estão correctos. Há muito ainda a melhorar nestes mercados.

    • HRamos says:

      Pois, e para isso precisa de acesso root ao iOS, coisa que a Apple não dá. Portanto uma plataforma desenvolvida pela Apple, a funcionar no seu ecossistema fechado, sempre foi assim não é de agora, os devs aceitaram ou aceitam as regras, quem não aceita desenvolve para as outras plataformas, no fim o cliente escolhe qual lhe satisfaz as suas necessidades. Simples. A epic pode fazer o seu S.O. desenvolver o hardware e vende com a sua loja. Pronto problema resolvido.

  15. Carlos says:

    Só um imbecil concorda com uma coisa dessas.
    Pior, um imbecil que é tão imbecil que nem sabe que é um imbecil.
    O argumento que muitos destes imbecis usam é que a Apple desenvolveu o iOS e as APIs e as ferramentas de desenvolvimento, por isso pode muito bem ter o exclusivo de vendas no iOS e cobrar a comissão que bem entender.
    Certíssimo!
    E nesse caso, obviamente, não só concordam como defendem que a Microsoft faça o mesmo no Windows.
    Afinal de contas, a Microsoft também desenvolveu o Windows e as APIs e as ferramentas de desenvolvimento. Nada mais justo que tenha o direito exclusivo a vender aplicações e jogos para o Windows e que cobre 30% sobre todos os pagamentos.
    Certo, não?

    • Tadeu says:

      Não era isso que a Microsoft fazia no seu sistema móvel? E não é isso que a Microsoft faz na sua consola?
      Fazer isso no Windows para PCs é muito mais complicado, porque já existem diferentes cadeias de distribuição de programas, o que significa que se s Microsoft obrigasse a isso seria um abuso de posição dominante por afectar empresas já estabelecidas no segmento. Esta questão não se aplica no caso da loja do iPhone porque sempre só existiu essa loja.

      • David says:

        Ahaha essa lógica de “Esta questão não se aplica no caso da loja do iPhone porque sempre só existiu essa loja” é qualquer coisa de… nem tenho palavras

        • Tadeu says:

          se não tens palavras é porque não percebes as questões legais!
          Aliás bastava pensares um bocadinho e reflectir sobre o facto de ser assim há 12 anos…
          Nem a Microsoft nem a Apple poderiam obrigar no Windows e Mac, respectivamente, a que apenas fossem usadas as suas lojas, sem terem vários problemas legais por abuso de posição!

          • David says:

            Ahah Mais uma vez, com uma resposta do tipo: “sobre o facto de ser assim há 12 anos”, ou seja, como escravizámos durante centenas de anos as nossas colónias, faria mais sentido continuarmos a escravizar, o que dizes? Ou então, as casas de aposta online nem impostos pagavam, e foi assim há mais de 12 anos. Até há bem pouco tempo os ninguém queria saber o que estas grandes empresas faziam com os teus dados pessoais, até se aperceberem do poder que estas empresas têm com os teus dados.

            Companheiro, não vou perder mais tempo contigo porque claramente tens argumentos que acrescentam… nada!!

            Mas gostava que explicasses com argumentos válidos qual a diferença entre as lojas do Windows/Mac e do iPhone? Portanto, no Mac seria abuso de posição e em iOS já não? Uns são filhos e outros são enteados?

            Com isto me despeço. Continuação de uma boa noite

          • Tadeu says:

            argumentos cada vez mais ridículos os teus! As leis que regulam o mercado já existem, e é com base nas leis que se determina a legalidade, não é com base nas tuas deambulações. Em 12 anos nunca foi colocada uma questão de legalidade, por parte de nenhuma autoridade no mundo, sobre ser loja única – imaginava que terias sido capaz de alcançar com este exemplo a questão de legalidade, mas pelos vistos…
            O abuso seria remover empresas já implantadas no negócio de venda de software numa plataforma!!! No iOS não há e nunca houve outras empresas… Consegues ver a diferença ou é preciso fazer um desenho para pintares.

          • HRamos says:

            Nem vale a pena Tadeu, estes aqui só querem à borlix.

    • oeuropeu says:

      Desde que o SO windows seja grátis acho muito bem a Microsoft rentabilizar o mesmo, sempre defendi a MS seguir esse caminho.

  16. Supersilva says:

    Votei não, mas é o seguinte: eles podem cobrar o que quiserem, a loja é deles, mas obrigar a usar a loja, só a Apple que é proprietária do iOS, e, não concordando, não compro iPhone. Mas o Android é livre, não pode a Google obrigar a utilizar a loja pra instalar alguma coisa. Ae não. Só se a empresa quiser usar a loja.

  17. Rui says:

    Existe aqui uma grande confusão entre taxa/comissão, margem comercial e lucros.
    Muitos dos comentários, demonstram completa ignorância na gestão de um negócio.

    Margem comercial não é o mesmo que lucro. A margem comercial é definida pelos custos todos que existem, matérias primas, agua, luz, renda, ordenados, seguros, impostos, etc, etc.
    O lucro é o que sobra depois de se pagarem esses encargos todos.

    30% são uma margem comercial mínima para um negócio em Portugal, que no final das contas de subtrair pode libertar entre uns 6 a 12% de lucro.

    Já em relação à comissão cobrada por estas “lojas”, é minha opinião que é muito exagerada. Mas lá está, só dói a quem fatura muitos e muitos milhões…

  18. R o B says:

    Os 30% é uma boa margem para bens intangíveis, alguém tem que pagar os custos de desenvolvimento do ecossistema e plataforma, só aceita quem quer tirar proveito do ecossistema e plataforma. É bem inferior às taxas de bens essencial para ser vendidos no hipermercado Continente ou Pingo Doce e com pagamento ao fornecedor em 90 ou 180 dias. O que a EPIC fez não é ladroagem. Com sorte ainda terá de pagar por todas as transações não taxadas devidamente conforme acordo das diferentes plataformas e não é difícil a justiça apurar quantas foram.

  19. alex says:

    Como funcionam com aplicações como o revolut?

    Não estou a ver serem cobrados 30% de cada transação

  20. PTO says:

    Claro que sim, não me preocupa minimamente.

    Quem quer compra, quem não quer não compra e volta ao tempo anterior ao iPhone em que, ou não se usava o telemóvel para mais nada além de chamadas e sms’s ou então as aplicações que se compravam tinham de ser novamente compradas quando se mudava de telemóvel, mesmo sendo da mesma marca.

    Isso sim, era uma chulice.

  21. Vitor f. M. says:

    Pessoas, vocês não entenderam ainda o problema. Tanto faz se a taxa for cobrada pela Apple ou pelo Google. O problema não está na taxa praticada, mas na falta de alternativa. Vamos comparar com um veículo. Se eu comprar um automóvel, por exemplo, Ford. Se alguém disser que eu só posso comprar a gasolina em postos da Ford, eu mesmo colocaria fogo no veículo como protesto.

    • Vítor M. says:

      Mas há alternativas. É como comprares um elétrico, sabes que não podes meter nos postos de gasolina, mas tens vários elétricos e vários PCRs ou PCLs. Neste caso é a mesma coisa. Sabes que não podes jogar com o Fortnite, mas tens outros, como o PUG, por exemplo.

      O que não faltam são alternativas.

      • ? says:

        A alternativa é não jogar o jogo? A sério?
        Bem que dizia o outro. Pior que quem não vê….

        • Vítor M. says:

          Mas não tens alternativa? Se não podes meter gasolina no 100% elétrico, porque não carregas com energia e andas de carro da mesma forma? O que não faltam são alternativas. Deixem o mimo…

          • ? says:

            Eu não quero meter gasolina no 100% elétrico porque eu não como palha ao pequeno almoço.
            Eu quero meter electricidade da Endesa, da Iberdrola, ou da EDP consoante me for mais conveniente…

          • ? says:

            Há um site que não trabalha bem no internet explorer.
            A alternativa é não abrir o site ou é usar o chrome ou o firefox?

          • ? says:

            Vais a caminho do trabalho e há um troço da estrada fechado.
            A alternativa é trocar de emprego ou procurar outra estrada que vá dar ao mesmo sítio?
            As tendências por estes lados são tão óbvias que roçam a estupidez…

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