Proponha uma correção, faça uma sugestão
UE junta-se ao Chile para assegurar lítio e diminuir dependência da China
A União Europeia (UE) assinou um acordo com o Chile, que prevê a renovação do pacto de comércio livre. Para os países, este pacto representa um maior acesso a matérias-primas importantes, como lítio e cobre.
O objetivo passa por reduzir a dependência da Europa face à China, nesta matéria.
A UE tem-se consciencializado do quão dependente está de outros mercados, em determinadas matérias, como o gás, por exemplo. Eventos recentes mostraram e continuam a mostrar que essa dependência pode, em algum momento, correr mal. Por isso, vemos a união a pensar medidas, no sentido de a contrariar.
A guerra na Ucrânia salientou a necessidade de estabelecer alianças mais estreitas com aliados de confiança. O rescaldo da guerra sublinha a necessidade de acelerar a transição energética, reforçar as cadeias estratégicas de abastecimento e diversificar o abastecimento.
Explicou Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão para a Economia e Comércio, relativamente ao acordo que prevê a renovação do pacto de comércio livre que a UE estabeleceu com o Chile.
O nosso acordo modernizado pode ajudar-nos em todas estas áreas.
Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão para a Economia e Comércio
Esta parceria, que será utilizada como modelo para futuros acordos com outros países, precisa de ser ratificada, uma vez que só será assinada no próximo ano. Quando entrar em vigor, dará aos países da UE um maior acesso a matérias-primas estrategicamente importantes, como lítio e cobre, e permitirá reduzir a dependência da China, que, atualmente, controla grande parte da cadeia de abastecimento da indústria de baterias.
Efetivamente, existe alguma preocupação entre as fabricantes europeias relativamente à clara vantagem das empresas chinesas no que concerne ao desenvolvimento de veículos elétricos. Por isso, esta parceria, que surge num momento em que a UE está a procurar diminuir a sua dependência em várias áreas, garantir um fornecimento estável de matérias-primas pode ser decisivo.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Loading ...
Está mais que na altura de fazermos as nossa próprias coisas, tantos paises a “trabalhar” em conjunto e será que não conseguimos competir com os chinocas e americanos
Obviamente que não… Nem a UE em conjunto com os amiguinhos imperialistas dos EUA têm 1/3 de metade dos recursos naturais da Rússia e China.
Obviamente que sim, até porque em termos deste recurso, a China não é líder.
Bonito isso, ‘junta se ao chile para assegurar litio’, mas ninguem se junta para diminuir o lixo do deserto de sal com quase 100 toneladas mensais de roupa, no ‘Lixo do mundo’: o gigantesco cemitério de roupa usada no deserto do Atacama.
Muito bonito!!! litio vale mais que ‘junta se a varrer o lixo’
O desespero é total, tal como a incapacidade dos (já provados) corruptos da Comissão Europeia que não são mais que um pau mandados dos EUA para continuar a política de Anti-China/Rússia e a destruição da UE.
Até parece que é a primeira vez que a ue faz acordos com países fora da mesma.
Penso q a maior mina do Chile já está nas mãos da China (ver o lado negro das energias verdes)
Se realmente a preocupação é salvar o planeta, sigam o conselho da responsável pelo departamento de sustentabilidade da BMW: – “NÃO COMPREM CARROS NOVOS” ( https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2022/11/27/nao-compre-carro-novo-mantenha-o-antigo-diz-bmw/amp/)
Convém ler tudo:
“ Mas esta argumentação só fará sentido para os carros mais modernos, como os fabricados a partir de 2025”
Essa parte já é wishful thinking jornalístico.
Convém interpretar o contexto dessa frase 🙂
Essa parte já é wishful thinking jornalístico.
Convém interpretar o contexto dessa frase 🙂
Tal como é todo esse artigo, o que ela disse foi algo bem diferente, que se deve prolongar a vida dos carros e até atualiza-los, que eu concordo a 100%.
https://www.auto-motor-und-sport.de/verkehr/bmw-managerin-monika-dernai-autos-laenger-halten-statt-neu-kaufen/
Exacto.
Agora não aparecem os “amigos do ambiente” a impedirem que se extraia o lítio no Chile? Ou só em Portugal é que não se pode extrair o lítio? Como o petróleo, em Portugal também não pode ser extraído, mas na Nigéria, Venezuela, Russia, Angola, e por aí fora já se pode, já não polui?
Sim sou a favor de um mundo mais verde e ao combate às alterações climáticas tem de ser de todos. Não sei se esta solução do lítio é melhor que a do petróleo, acho que o hidrogénio é mais limpa e melhor. Mas o futuro dirá o que é melhor. O maior problema nem são os carros, mas sim a indústria principalmente em países como a China, EUA, Rússia e Índia. Aviões e sobretudo navios de carga que utilizam derivados do petróleo bastantes poluentes
E de onde vem o litio, platina, iridio e todos os outros minerais usados na tecnologia do hidrogénio ? Bem como as 4 a 5x mais energia para fazer o mesmo ?
Eu sei que não sabe disso, já que é difícil encontrar alguém que defenda a tecnologia do hidrogénio e ao mesmo tempo que a conheça.
Já agora, os navios contam com 10 a 15% da poluicao em relação aos carros, os carros são de longe a fonte de maior poluicao no transporte.
Eles estão a contar com os cruzeiros?
“The Guardian completa: um grande navio de cruzeiros emite tanto CO2 como 83.678 carros; tantos óxidos de azoto como 421.153 automóveis; tantas partículas como um milhão de veículos; e tanto dióxido de enxofre como 376 milhões de carros!”
Outra:
“Na costa portuguesa, as emissões dos cruzeiros foram 86 vezes superiores às dos carros que circularam pelas estradas nacionais.”
https://pt.euronews.com/2019/06/09/poluicao-gerada-por-navios-cruzeiro-atinge-recorde
E convém editar no seu comentário a palavra “carros” por “transporte rodoviário” que além destes inclui tb semi-reboques e outros pesados.
Apesar de de tudo, estou convencido que esses nrs da UE servem de almofada para a tomada de decisões lunáticas tendo em vista a implementação da febre pelos BEV . Decisões essas que como já vimos, apenas têm piorado o cenário global.
Mas OK é preciso continuar a vender e a alimentar a cavalgada da economia do sector automóvel. Algo onde a UE ainda reina e dá bom retorno para continuar a alimentar a pandilha. Daí ser imperativo incitar a obsolescência no sector.
Este filme já se viveu na Europa aquando a guerra feita aos otto a favor dos diesel (Caso não se lembre) e veja no que deu.
Cada um diz o que quer, não é melhor calcular as emissões pelo consumo ? Aí se sabe ao certo o que emitem.
Sobre partículas é verdade, emitem muito mais, mas isso é culpa do transporte rodoviário usar combustível mais limpo e deixar o pior para os navios, abasteçam os navios com gasóleo e têm o problema resolvido.