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Três razões que provam que os elétricos são melhores para o ambiente

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. LM says:

    E a razão principal pela qual nem toda a gente os compra, sabem quel é? Seu sei.

    • freakonaleash says:

      Perto de zero manutenção no motor elétrico?
      A minha única motivação para adquirir um BEV é mesmo economia de gastos com a utilização do mesmo…mas o preço a que se vendem apenas permite-me sonhar!

      • PovoManso says:

        Mercado de usados, estão bem baratinhos!

      • secalharya says:

        Os caros eléctricos têm manutenção.

        E se contares as horas perdidas a ligá-lo ao carregador…

        • RC says:

          É assim tão complicado ligar ao carregador ? eu nem 10 segundos levo, mas entendo que para algumas pessoas isso seja um problema. 😀 😀 😀

      • Realista says:

        Por €35.000 já arranjas um que faz 400km com uma carga (Renault ZOE, Peugeot e208)
        Por €23.000 já arranjas um que faz 200km em cidade com uma carga (Dacia Spring)

        • secalharya says:

          Por 5.000€ arranjas um carro que faz 1.000km.

          • Realista says:

            Até por €300 arranjas um carro que faz 1000km…
            O problema é os custos percorrer esses 1000km.

          • Gajo que sabe says:

            1000km com um deposito?
            é que nos electricos quando referem os kms é com a bateria cheia que ia equivaler a um deposito cheio nos carros a combustão

          • Realista says:

            1.000km porque ele assume que meter gasóleo é instantâneo (o que é verdade quando comparado com um BEV porque são mais lentos a carregar)

      • Giant says:

        Depois lá chegará a altura onde as pagas todas juntas.

        • Realista says:

          Por acaso não têm juntas para mudar e pagar…

          Nem correias,
          Nem caixa de velocidades,
          Nem filtro do óleo,
          Nem velas,
          Nem filtro do combustível…

          • Sujeito says:

            Não tens esses problemas, mas tens outros. Não te deves lembrar de quando promoveram os Diesel exatamente da mesma maneira, sem custos de manutenção vs gasolina. E afinal, não era verdade.

        • RC says:

          Qual é essa altura, é que ando neles à mais de 15 anos e nunca dei por ela.

          • Jorge Andrade says:

            15 anos?
            Noutra noticia deste site, já tens carros elétricos há 23 anos e todos com mais de 500.000 kms.
            Já agora, que carros tens?

          • RC says:

            Então leu mal, eu disse que andava nestes veiculos há mais de 15 anos, e tinha um veiculo com 23 anos, quase a fazer 24.

          • RC says:

            Não, não tem 500 mil porque o adquiri em 2017, tem agora cerca de 250 mil, mas sim, já tenho mais de 500 mil nestes veiculos.

            Tenho uma peugeot partner electric 1998, um peugeot 106 de 2002, uma vectrix de 2009, uma bereco de 2006, e recentemente adquiri um nissan leaf de 2018.

      • Pedro says:

        Pelo que tenho visto em vários grupos do facebook, o custo da manutenção de um VE não é assim tão barato como nos querem fazer querer, e depende muito de oficina para oficina (mesmo nas marcas).

        • RC says:

          É, se considerar que o a combustão também as fizer no concessionário da marca.

          O meu enquanto teve em garantia custava entre 65 a 90 euros por ano, agora depois de garantia faço por muito menos, troco apenas o filtro do AC, e a cada 120 mil troco o litro de óleo que leva na transmissão.

          Fora isso é verificar os pontos de desgaste e folgas.

    • Realista says:

      Sim, são caros… todos sabemos.

  2. Octávio A. says:

    Para provar que os carros elétricos sao melhores para o ambiente è preciso pôr em prática o ponto 3. O que não acontece ainda de facto e não se sabe se vai acontecer assim como explicado.

    Nao. Os carros elétricos “ainda” não são uma aposta ganha nessa matéria.

    • RC says:

      Simplesmente porque não há baterias para reciclar, as que existem de carros batidos ou outras que possam ter sido trocadas, são usadas em projectos de segunda vida, como baterias solares, eu tenho uma de um carro batido.

      • RT says:

        Boa noite, RC. Posso perguntar como adquiriu a bateria de carro usada? Estou a construir uma casa e gostava de ter uma para armazenar energia e carregar um VE.
        Já agora, qual o carro que tem e que aguentou 230.000km sem trocar de pastilhas ou discos ? Um Leaf?
        Obrigado

        • RC says:

          Estava no olx à venda.

          É um renault zoe.

          E tenho um outro veículo que já levou pastilhas e tem menos kms, mas muito mais anos, as pastilhas saíram com meio gasto mas estavam as desfazer se, por já terem mais de 20 anos.

  3. Johnny says:

    Cada vez mais esta página a fazer fretes a lobbies … gostava que esta página ou quem a gere se dignasse a verificar a pegada ecologica produzida ate o produto final.
    Como por exemplo … na China foi criado um lago artificial com o resultado da transformaçao das materias primas (https://www.foroambiental.net/archivo/index.php/noticias-ambientales/recursos-naturales/72-lago-mas-toxico-del-mundo). É isto ser amigo do ambiente?

    • Toni da Adega says:

      Esse lago foi criado na década de 50, provavelmente não está relacionado com os carros eléctricos

    • RC says:

      Ao que parece os a combustão têm mais a culpa desse lago que os eléctricos, mas enfim, tudo serve para dizer mal.

      Se tivesse lido este e outros estudos como os da T&E e a da ICCT, já sabia qual é essa pegada.

  4. João says:

    Para sermos honestos, se colocamos de fora a poluição causada pela extração da matéria prima para criar as baterias eléctricas, então também temos de ignorar a poluição causada pela extração do petróleo. Mas não se esqueçam que a poluição de um automóvel não vem só do motor. Por exemplo o desgaste dos pneus e das pastilhas também são poluição, pois também largam particulares para o ar, e neste aspectos que eléctricos ou de combustão são iguais.

    • Mr. Y says:

      Não é só a extração do petróleo este também precisa de ser refinado e transportado.
      É certo que haverá uma cadeia maior para a produção das baterias mas isso não é tão contínua como a do petróleo.

      • Mr. Y says:

        Outro ponto que me esqueci é que as baterias poderão ser recicladas ou reaproveitadas, por isso, é mais um benefício, tal como está no artigo.

    • Patinhas The Third says:

      Quanto às pastilhas não é verdade. Um elétrico, ou mesmo híbrido, gasta muito menos pastilhas porque só travagens bruscas usam os travões.

      • Louro says:

        Verdade,
        O meu Model S mudou pastilhas pela primeira vez já contava com quase 300 mil km.

        • secalharya says:

          Já vais na segunda bateria ou estás satisfeito com -50% de autonomia?

          • Mr. Y says:

            Se calhar estás enganado…

          • Louro says:

            Por acaso ainda tenho mais de 90% da autonomia que tinha em 2014, quando o carro era novo.

            Por tanto estou muito satisfeito, ainda mais satisfeito fico quando passo pelos postos de abastecimento e vejo os precos dos combustiveis.
            Outro ponto de satisfacao é quando vejo os km percorridos e penso no que iria ter de gastar em manutencao quando atingia a mesma marca num ICE.

          • Paulo Santos says:

            Quando se fala do que não se sabe, só saem disparates.
            Por experiência própria, o meu com 200k perdeu 10%.
            E não, não sou fanático de elétricos. O último carro que comprei foi um a gasóleo.

    • Louro says:

      @Joao,
      O problema é que na maioria dos estudos em que falam da extraccao de minério para a producao de baterias, nunca referem a extraccao de petroleo, o seu transporte para refinarias, o ser refinado e a quantidade de energia necessária para tal e muito menos falam no transporte do mesmo das refinarias para os postos de abastecimento ou mesmo nos custos ecológicos para que este seja armazenado.

      E quando falam a extraccao de minério, esquecem também de mensionar que as baterias (neste momento) sao reciclaveis até 97%, o que quer dizer que quando vao para ser recicladas, só precisamos de 3% de material para fazer outra, já no caso do combustivel fossil, quando é queimado, acabou, nao existe reciclagem de gasolina ou gasóleo.

      Por outro lado, do ponto de vista energético a quantidade de energia que é usada apenas para transportar e refinar petróleo é suficiente para meter um electrico a viajar uns bons milhares de km.

      Podemos gostar muito dos ICE, foram anos a conduzir e a tomar conta deles, agora mais vale a pena aceitar que há alternativas melhores e deixar o passado onde ele deve de estar, lá atrás.

      • AdN says:

        o artigo discorda da sua opinião, e eu também. A reciclagem das baterias PODE IR ATÉ 95%!!! Um carro a combustão estará seguramente acima de 99%, e não é pode ir até, é mesmo ultrapassa certamente!
        Se os carros elétricos fossem o futuro, não seria necessário legislar proibindo a venda de carros a gasolina/gasóleo, o progresso trataria disso naturalmente!

        • Toni da Adega says:

          E a reciclagem dos combustíveis pode ir até quanto?

        • Louro says:

          @AdN
          Estamos a falar do que faz o carro mover, mas mostra lá onde é que a gasolina ou o gasoleo poderá ser utilizado novamente depois de queimado?

          Mas falando do carro como um todo, mostra como é que reciclas um carro a combustao a mais de 99%.

          O legislar, é mesmo porque existem pessoas que só sabem olhar para o seu umbigo, eu por mim podem ter carros ICE a vossa vontade, desde que nao os tragam para os centros de cidades, estao a vontade.

          • Sujeito says:

            Ora, isso é que é olhar para o umbigo. “Podem estar à vontade desde que façam como eu quero”. Veia de ditador aí à espreita

          • Louro says:

            @Sujeito,
            Nao é veia de ditador, é nao gostar de andar pela cidade a respirar o escape dos restantes.
            Por mim podem ter o que quiserem, é certo que irao haver restricoes onde poderao circular.

            Já tenho problemas respiratórios que cheguem.

    • Toni da Adega says:

      Podemos ignorar a poluição da extração do petróleo. Mas e a poluição do consumo do petróleo? Também se ignora?

      • Sujeito says:

        Pode ignorar-se tudo. Inclusive o estudo da volvo que mostra a aldrabice dos elétricos na questão da poluição e no nunca se ter feito antes essa análise sem aldrabices, mostrando que tem sido tudo marketing.

    • Pedro says:

      Estes “estudos” apenas comparam o que lhes apetece e isso cria uma ideia errada no utilizador/consumidor.

      Posso dizer que, desde que comprei um elétrico, os meus carregamentos são todos feitos em casa onde tenho paineis solares. Desde então que não uso os travões porque a regeneração e a leitura de sinais de trânsito faz o trabalho por mim.

      Além disso deixei de usar auto-estradas e passo a usufruir dos caminhos de Portugal. Já desisti há uns dias destas comparações quando neste – e noutros sites – vi um estudo que dizia que os elétricos poluiam mais que os carros de combustão interna clássicos. Cada um diz o que quer.

      • Sujeito says:

        Sim, verdade. E depois há a realidade. O único estudo feito em condições até ora mostra que, no mínimo, é ela por ela e regra geral são mais poluentes. Quanto a preferências pessoais, isso são pessoais, cada um sabe de si.

        • Paulo Santos says:

          Pode dar-me o link desse tal estudo feito em condições?

        • RC says:

          Link por favor.

        • Louro says:

          Apenas os estudos que dizem aquilo que tu queres ouvir sao feitos em condicoes?

          Podes mostrar um pf?

          É que até agora todos os que vi em que diziam algo como tu descreves, nenhum tinha em consideracao coisas tao simples como a extraccao de petroleo, transporte de petroleo, refinar petroleo para termos gasolina/gasoloeo e outros derivados e muito menos falavam do transporte do produto já refinado para os postos de abastecimento.

          Só a poluicao gerada por tudo isso aliado a ineficieniencia energética do mesmo, já coloca o carro a combustao muito lá para a frente no que diz respeito a poluicao.

    • Ricardo Silva says:

      Alguns aspetos referidos fazem todo o sentido, no entanto há que detalhar um pouco mais.
      Além da extração do petroleo, há que acrescentar o seu transporte e apesar de não ser um dado adquirido, os desastres ecológicos têm sido recorrentes.
      No caso das baterias, é inquestionável que também existe poluição, no entanto além dos contrutores automóveis terem preocupações com o impacto da extração na poluição, (não todos é verdade) temos de olhar para a I&D das baterias no sentido de terem um menos impacto no ambiente, além das referidas técnicas de reciclagem.
      De salientar também que em termos de materiais, os VEs além de terem um numero muito mais reduzidos, permitem uma maior durabilidade.
      Pegando nesse exemplo das pastilhas dos travões, os VEs gastam muito menos, o meu VE tem 125.000km com os calços de origem, uso muito a travagem com recurso ao travão.

    • RC says:

      Por acaso não é igual, dos pneus talvez, mas dos travões não, os eléctricos usam regenerativa, muitos deles nem aos 300 mil kms necessitam de mudar de pastilhas de travão.

  5. AlexS says:

    ” e neste aspectos que eléctricos ou de combustão são iguais.”

    Não são. Os eletricos são mais pesados. Logo além da superfície de contatco entre o pneu e a estrada ser maior o que cria mais particulas os travões também tem de ser maiories. Afecta também mais as estradas que serão obrigadas a ser mais resistentes.

    • Mr. Y says:

      Certo, mas as estradas são projectadas para suportar camiões e veículos mais pesados.
      Há mais desgaste, mas isso causa assim tanto impacto?

    • ALourenco says:

      Regeneração de energia dos electricos leva aos travões serem do mesmo tamanho e a requerer menos uso.

    • Louro says:

      @AlexS,
      Dado que na maior parte do tempo travam com travagem regenerativa, na verdade nao necessitam de travoes maiores.

      • AlexS says:

        Por uma questão de segurança em emergência deveriam precisar de maiores travões mas é possível que tenha razão que devido á travagem regenrativa uma parte desta seja feita pelo sistema de recarga.

        As estradas estão não só projectadas para serem usadas por camiões mas também pela quantidade de tráfego e o peso esperado deste.

        • Louro says:

          @AlexS,
          Devido a travagem regenerativa, na realidade nao precisam de travoes maiores, mesmo para travagens de emergencia.
          Em boa verdade, eles só lá estao para em caso de emergencia e para auxiliar os motores a travar o carro.

          A menos que desactives a travagem renerativa (possivel em alguns modelos), sempre que largas o acelerador, os motores fazem o carro travar, se nao aplicares os travoes de todo, o carro acaba por parar uns metros mais a frente, porque os motores o fazem parar, nao por falta de momentum como acontece nos ICE.

    • Toni da Adega says:

      As estradas só necessitam de ser mais resistentes se forem planeadas para smart. Se forem planeadas para veículos normais não faz diferença nenhuma.

    • Pedro says:

      Volto a referir: desde que comprei um elétrico – neste caso um e-tron – não mais usei travões. Só em caso de emergência!

    • RC says:

      Errado, os travões raramente são usados, usam regenerativa, tenho um cá em casa que com 230 mil kms não precisou ainda de trocar de pastilhas, quanto mais discos.

  6. ALourenco says:

    Nestes estudos nunca vi ser considerada o aumento de poluição ao longo da vida util de um carro a combustão. Os testes \ calculos são feitos com os valores homolgados (que fogem da realidade do uso diário) e ao longo do tempo os veiculos tem tendência a consumir \ poluir mais porque ficam menos eficientes. Em relação ao ponto 3 – tratamento das baterias é um problema, ha poucas marcas a tratar baterias mas ja percebemos que a perda de performance não é assim tão grande. No final de vida do carro, as baterias podem ser aplicadas a outros usos. Nos carros a combustão temos toda a manutenção e residuos das mesmas que tambem seguem processos bastantes ineficientes em termos ambientais (principalmente nos casos dos feitos em casa, fora da rede de oficinas que os oleos acabam no lixo comum)

    • Sujeito says:

      A poluição em vida útil podes ver no estudo e relatório da volvo que compara EV vs ICE. Só a partir de 200mil km é que o ICE é mais poluente. Mas, sendo que que esses aguentam 2 décadas na estrada e os elétricos já terão levado ou segunda bateria ou produzido um novo para substituir, lá se vai a mísera vantagem.

      Quanto ao tratamento, já uma e outra vez tem vindo ao de cima a aldrabice da reciclagem. É poluição pura e dura.

      Quanto a vida útil, nunca duram tanto como os tradicionais, logo trazendo outros problemas. Ainda assim, podem durar bem, mas isso depende da qualidade dos materiais, assemblagem, refrigeramento etc. Nem todos são iguais, tal como um movel de contraplacado ou madeira nobre são diferentes.

      • RC says:

        Está a ir pelo pior cenário, que não corresponde à existente no pais onde é produzido.

      • RC says:

        Qual é o carro que aguenta 2 décadas sem levar manutenção ? então e as peças e óleo que leva durante a vida, não conta ?

        Não duram ? eu posso mostrar um eléctrico com 23 anos, está agora a levar uma manutenção na suspensão, substituição dos casquilhos.

      • Louro says:

        Estás totalmente errado e demonstras uma falta de conhecimento brutal.

        A esmagadora maioria dos carros na rua terao abaixo de 200 mil km e a média de idade de um carro em Portugal é de cerca de 12 anos, em outros países é ainda muito mais baixa, portanto durar 20 anos nao é bem assim, nao quer dizer que alguns nao cheguem lá, mas o mesmo se pode dizer dos electricos.

        Um dos electricos que tenho é de 2014, já conta com mais de 400 mil km, nunca queimou 1dl de combustivel e nunca levou mudancas de oleo, o unico fluido trocado foi o de arrefecimento das baterias que foi feito porque tive um incidente em que o mesmo foi derramado.

        Em 400 mil km, os custos de manutencao foram muito reduzidos, desde pastilhas apenas trocadas nao há muito tempo até ao próprio desgaste de pneus ser inferior.

        Podemos argumentar aquilo que quisermos, podemos nao gostar de electricos, a realidade é que sao financeiramente mais economicos e menos poluentes.

  7. Amilcar Alho says:

    Qual é o carro que está na primeira foto?

  8. Sergio says:

    O ponto 3.. ” a ford” , apartir do momento que algo tão importante está apenas ao alcance de alguns, todo o argumento perde-se para falar do presente.

  9. secalharya says:

    O processo de fabrico de um elétrico gera muita poluição. Só em CO2 o elétrico tem de percorrer 130.000km para igualar a poluição de um veículo a combustão. Por essa altura (cerca de 8 anos) a bateria já está fora da garantia e tem menos uns 20% de autonomia. Está na hora de comprar outro eléctrico/bateria e gerar ainda mais poluição. Fora os outros compostos químicos altamente nocivos dos eléctricos…

    A reciclagem de baterias ainda está em estado embrionário. Na realidade estará muito longo dos anunciados “90%”.
    Também não interessa muito reciclar 90% dos químicos não nocivos e depois os restantes 10% altamente poluidores continuarem lá. Mas “90%” fica bem em títulos de notícias 😉

    Um veículo a combustão dura facilmente 3 décadas.

  10. Giant says:

    Modas. patrocinadas por lobbys.

  11. Há cada gajo says:

    São caros, a autonomia deixa a desejar, o abastecimento é uma anedota ainda que todos se queiram convencer de que é natural e não substitui todos os tipos de carros. Por exemplo, não substitui o meu, pois não encontro um elétrico com 1300km de autonomia que transporte 5 pessoas e muita bagagem, ou sete e pouca bagagem, e que demore 10 a 15 minutos a abastecer.

    • Realista says:

      Verdade e é uma crítica válida.

      Eu por exemplo apenas comprei um BEV porque serve para as minhas viagens casa-trabalho-casa… e provavelmente também irá ser usado para “pequenas” deslocações ao fim de semana. No entanto contínuo a possuir em casa outro veículo para grandes viagens e para o transporte de 5 pessoas e ainda espaço para bagagem.

      Mas, pessoalmente começo a questionar se justifica ter um veículo a gasóleo onde 0,01% do seu tempo é utilizado de outra forma. Se calhar para grandes viagens como não são feitas regularmente também não compensa manter este de combustão interna. Para essas viagens passo a alugar ou vou de avião.

    • RC says:

      Um combustão com 1300 km de autonomia com 5 pessoas e bagagem ?

      LOOL

      • Yamahia says:

        Tenho 1 carro que faz isso com uma perna ás costas se for pela E.N, entre 90 e 110 e por x’s com uns esticõezinhos bem acima disso…
        Trata-se A4 2.0 TDI e nem sequer é dos que gasta menos. Qual é a dúvida?

  12. Yamahia says:

    É preciso notar que cada vez mais os países estao a voltar à produçao de electricidade com recurso ao carvão. (Ver questao alemã)
    Esta opção é 3x’s mais poluente comparativamente aos combustíveis tradicionais.

    • Realista says:

      Eles voltaram ao carvão porque os ambientalistas andaram a forçar o encerramento das centrais nucleares após o desastre de Fukushima de 2011…

      Energia nuclear que é a forma mais barata e limpa de produção de energia em larga escala que o homem conhece.

      • yamahia says:

        Pior que Fukushima foi Chernobyl entre tantos outros.
        Está disponível uma série na Netflix que retrata Chernobyl para quem quiser perceber melhor o perigo da opção nuclear. Ainda não vi mas vou ver. Embora já se esteja mesmo a ver o que vai sair dali.
        Entretanto os fundos dos oceanos estão a ser transformados em depósitos de lixo nuclear. Estou para ver o que vai acontecer qd toda aquela radioactividade for libertada pela acção da inevitável corrosão.
        Estamos felizes pq até hoje tem-nos passado ao lado. Pensamos nós, porque na realidade partículas radioactivas da central de Almaraz chegam ao rio Tejo cujas águas servem para arrefecer os reactores.
        Por essas e por outras.. NUCLEAR=NÃO!!!

    • poing says:

      E com a falta de recursos hídricos que se avizinha, para a produção de eletricidade, logo logo haverá pressão para se usar novamente o carvão aqui em Portugal. A vontade política para isso é 0 mas se os recursos renováveis infelizmente ainda não preenchem a lacuna…

      Pegando nas estatísticas sobre a notícia que circula aí da “bateria” Suíça, a mesma tem capacidade de alimentar 1 milhão de casas ou 40.000 automóveis elétricos. Só por aí se vê o disparate de consumo para carregar carros elétricos. Com o aumento significativo de produção e vendas dos mesmos, não entendo onde isto vai parar sem se apostar numa rede de produção energética que suporte essa nova realidade.

      • Mr. Y says:

        https://www.apren.pt/pt/energias-renovaveis/producao

        A produção de electricidade anda por volta dos 3k GWh/mês e os 4.5k GWh/mês durante o ano. No caso de falta de capacidade da hídrica (cerca de 15%) as outras compensam.

        Como vês não se está assim tão dependente da hídrca e agora é uma questão de se saber se no pico mínimo há capacidade suficientee para a maior procura por energia eléctrica.

    • Ricardo Silva says:

      Isso é ignorância, má fê ou só falta de conhecimento?
      Talvez não tenhas reparados mas há uma guerra a acontecer e com isso surgir uma crise enegética, que levou a que fossem necessárias medidas de caracter extraordinário.
      A produção de energia através de fontes renováveis, nomeadamente solar e aolica continua a crescer e assim irá continuar, dizer que uma medida de caracter extraordinário, em alguns países, só revela ignorância.

  13. Anônimo says:

    A questão sempre esquecida: como é produzida a energia elétrica?

    • Mr. Y says:

      O que é esperado é que haja uma maior micro-geração de energia para se carregar os veículos eléctricos diminuido a necessidade de se abastecer pela rede.
      Não sei os números mas já se começa a ver muitas moradias, parques de estacionamento e empresas com paineis solares e isso parece mostrar qual é a tendência.

    • RC says:

      Na minha casa é com Sol, quando não há Sol, uso a que armazenei nos dias anteriores, só em ultimo caso uso a rede.

      Será que também defende o uso de combustiveis sinteticos ? depois deixo a mesma pergunta.

  14. Joe says:

    É preciso melhor a produção da bateria, atualmente é mais ou menos isto: se pegarmos num carro antigo dos anos 70 é preciso 50 anos na estrada para igualar a pegada só na produção de um carro elétrico.

  15. Vasco Mendes says:

    Não entendo porque são descartados da discussão os veículos a Hidrogenio. Mesmo com a ineficiência do processo, consigo imaginar facilmente usar excedentesvou estações solares para fabricar hidrogenio. O hidrogenio seria uma espécie de bateria, com as vantagens que conhecemos. E est sim realmente infinito. O lítio no fim do dia é finito como o petróleo. Não tem saída a longo prazo. Vai acabar, e polui e estraga os locais de exploração. Se a mina fosse na vossa terra, iam querer?

    • RC says:

      O hidrogénio na verdade é uma forma de desperdiçar energia, para quê recolher 100% de energia solar (após produção) para produzir hidrogénio, para depois comprimir e armazenar, transportar para uma viatura, onde depois só aproveita 50%, ou seja, no final aproveita 20%, 1/5 da energia que produziu com o Sol.

      Então e platina, litio, iridio entre outros metais usados na tecnologia do hidrogénio, são infinitos ?

  16. Cavlis says:

    Nos moldes atuais, não estou minimamente interessado em carro elétrico.

  17. Sujeito says:

    Que nonsense. Sendo que existem provas de ser pior, não pode logicamente ser melhor. Pode apenas ser melhor nalguns aspectos. Isso não é ser melhor, é ser selectivo.

    • RC says:

      Onde ? até agora só encontro provas que são melhores, até aquelas em que o titulo apresenta ser pior.

      Mas deixe em baixo, pode ser que encontramos uma.

  18. Joao Ptt says:

    No final do dia não há almoços grátis.
    Tudo produz poluição seja directamente, indirectamente e/ ou ambos em simultâneo.

    Nos automóveis é ambos em simultâneo seja qual for a tecnologia utilizada.

    A questão é qual a durabilidade? Quais os recursos usados? Dá para reaproveitar ou transformar em algo aproveitável no final do ciclo de vida? E a infra-estrutura de apoio que permite determinada coisa existir/ funcionar, também tem respostas similares à do produto? Se sim, o benefício vs qualidade vs preço vs ambiente é positivo?

  19. Ricardo Silva says:

    Adoro quando surge uma noticia sobre carros electricos.
    É ver a quantidade de “douturado” em questões ambientais preocupados com o cada vez maior crescimento das vendas de VEs, curioso que em 2010, nenhum dos criticos dos VEs faziam referência a questões ambientais, só sabiam fazer piadas sobre “pilhas” e autonomias reduzidas, o que se passava nessa altura com este “ambientalistas”?
    Certamente que são também estes “ambientalistas” que retiram dos seus queridos ICE os filtros de particulas e largam aquelas nuvens de fumo negro!
    Se calhar este subito interesse ambiental não passe de uma desculpa, apenas para esconder o “medo” de alguma coisa que nem eles sabem o que é.
    Será que têm algum receio com a “concorrência” em termos de mobilidade? Terão medo que dentro da alguns anos não possam pagar o litro de combustivel a 3 ou 4€? Se calhar com menos procura de combustivel, até será melhor para eles, assim os preços do combustivel não irão subir tão rápido.

    Se não podem ou não querem (ninguém é obrigado a comprar) comprar um VE, deixem quem pode comprar contribuir para que no futuro mais pessoas o passam fazer e claro continuem a disfrutar dos vossos fumarentes ecológicos e pagar os combustiveis ao preço da uva mijona…

  20. Yamahia says:

    Rezem para que o Nord Stream seja reaberto sem limitações. O inverno está aí á porta.

    • RC says:

      Então ? em Portugal tá frio ?

      • Yamahia says:

        Mas de onde é que vc pensa que vem a electricidade para alimentar as suas caranguejolas eléctricas?

        A este propósito, a União Europeia pediu para que os estados poupassem gás para garantir um inverno mais normal.
        Adivinhe quem estava no lote de 6 que até ao momento recusaram? Isso mesmo PORTUGAL!!
        Pode ver em https://eco.sapo.pt/2022/07/23/de-portugal-a-polonia-estes-paises-rejeitam-corte-de-15-no-consumo-de-gas/
        “A Comissão Europeia está a propor um mecanismo de solidariedade de gás aos países porque a segurança energética daqueles que estão com falta de gás [russo] está em jogo”, referiu a ministra do Clima, Anna Moskwa, na rede social Twitter. “Haverá o mesmo mecanismo para a cobrança de ETS? Porque na Polónia é esse imposto que está a prejudicar o nosso setor de energia”
        NDR Taxa do carbono ou nome mais pomposo “Sistema de Comércio de Emissões”

        Hoje já consideram a hipótese de usar GASÓLEO para produzir electricidade. Já não bastava o Carvão, que como já vimos n’outro post, gera electricidade que se usada num BEV este polui 3x mais que um normal carro a Diesel. Agora já querem recorrer ao gasóleo que ainda é pior. Um BEV passará a poluir 4x mais se movido a electricidade obtida através dessa fonte comparativamente a um normal carro a Diesel, segmento D.
        Pode ver aqui: https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/bruxelas-admite-uso-de-gasoleo-para-fazer-eletricidade
        Parecem umas baratas tontas

        E no fim do dia o valor do kWh vai aumentar desmesuradamente!

        Atine-se homem

        • RC says:

          Vem da minha instalação solar.

          Também podemos usar gasolina para nós aquecermos, basta deitar num balde metálico e acender o fósforo.

          É 4x mais poluente? Então mostre lá as contas?

          • Yamahia says:

            Para produzir 1 kWh de electricidade através do diesel, vc precisa de 0,4 lts de gasóleo que libertam 1004 grms de CO2 durante o ciclo de produção.
            Pode conferir em: https://energyeducation.ca/encyclopedia/Diesel_generator
            Pelo que um carro electrico alimentado com este tipo de electricidade, a velocidades de AE a consumir 25kWh/100, está a emitir 251 gramas por cada km percorrido.
            Acha bem? Qd tem carros a combustão que libertam 80g/km?
            Não acha uma idiotice pegada esta solução? Obter electricidade através de diesel para por um BEV a mexer para a cena da ecologia que é cool qd isso tem impacto muito maior nos índices de CO2 que são libertados para a atmosfera? Vivemos numa europa de mongoloides e o planeta é que paga!

          • RC says:

            Um carro a combustão a fazer o mesmo que um electrico com um consumo 250 wh/km faz 3.18 litros ?

            Só mesmo de você. 😀 😀 😀 😀

          • yamahia says:

            Por acaso até havia um carro que consumia 3lts aos 100. Era o Luppo 1.2TDI “o manco”. Mas com motores destes era difícil justificar um BEV mesmo que andasse só a “renováveis”

          • yamahia says:

            Vc acredita mais em histórias da Carochina (3.392 kWh/litro) do que nas próprias entidades governamentais US ( 2,5 kWh/litro.) Assim não vai longe.
            Para lhe dizer que 25kWh necessários para um BEV percorrer 100 kms a velocidades de AE são exactamente 10 litros de gasóleo que vão à vida. Acha isto eficaz? Pois eu acho uma vergonha!
            Porque não acabar com os BEV de uma vez e usar o gasóleo onde deve ser usado? Nos carros a gasóleo concebidos de raiz para tal

            Pior ainda é acreditar que o sistema de filtragem de gases das centrais térmicas ou desses geradores que usaram nessa “experiência” da treta australiana de trazer por casa se podem equiparar aos sistemas de filtragem que existem nos autos a Diesel modernos?
            Então vá acreditando e vivendo na ilusão. Entretanto vá contando com emissões ao nível de 1960. Lembra-se do Mercedes TAXI de 1960, os 180D, por ex.? Três minutos a trabalhar numa garagem e matava logo tudo o que mexesse. É nesse nível que estão esses geradores da treta e consequentemente as centrais térmicas alimentadas gasóleo.

          • RC says:

            Eu acredito em testes reais, não em números que você inventa só porque lhe convém.

            25 kwh/100 km, ainda estou há espera de ver um carro com essa média reportada, ando nisto há mais de 15 anos e nunca vi um carro marcar a média de 25 kwh, tambem nunca vi um carro mostrar a média de 3.

            Qualquer gerador mais recente produz isso.

            Não seja ridiculo, já farta as suas invenções.

          • RC says:

            Então e gastar 40 a 50 kWh para produzir um litro de combustível sintético, isso já é na boa ? looooool

          • yamahia says:

            Eu mostrei-lhe nas respostas ao outro artigo vários consumos de elétricos a velocidades de AE ( a 120 kms/h). Vá lá rever a matéria dada que pelos vistos vc é muito esquecido: https://pplware.sapo.pt/motores/quanto-custa-percorrer-100-km-com-um-veiculo-100-eletrico/

            E portanto, vc está farto de saber que 25kWh/100 a velocidades de AE até é um valor que peca por defeito.
            Mostrei-lhe o mais eficiente (o model 3) que faz 22kWh/100 e mostrei-lhe um dos mais ineficientes (o V40) que faz 32kWh/100. Se fizer a média destes 2 vai verificar que até saiu beneficiado com os 25kWh/100 em termos genéricos.
            Vc guia BEV’s há anos mas tb lhe mostrei que o seu carro à média miserável de 90 kms/h manda-se para mais de 21kWh/100. Diria que confrangedor, no mínimo.
            Basta encarar os factos.

          • yamahia says:

            Nunca viu um carro a fazer 3l aos 100?,
            -Tome lá:
            https://www.spritmonitor.de/en/detail/492106.html

        • RC says:

          Estão e os carros só andam em AE?

          Se lhe interessa mostrar o maior consumo , nos a combustão também usa sempre o consumo de cidade ?

          Para mim o que interessa é a média de consumo, essa é muito mais baixa.

          • Yamahia says:

            Tb se deve ter esquecido.
            Naquele artigo comentei que os BEV eram boas soluçoes para a cidade. Ate o v40 uma especie de utilitario insulflado

          • RC says:

            Esquecido não, eu faço 50-50 cidade e ae e o meu consumo anda nos 14 kWh/100 km.

  21. Ricardo Silva says:

    Em bem dizia que sempre que se fala em carros elétricos, aparecem os ambientalistas douturados, aqui está um bom exemplo – o Yamahia!
    Deve ser mais um dos que acham que o petroleo “aparece” do nada, que não usa energia até chegar aos carros.
    É também o melhor exemplo de como se tenta enganar as pessoas assumindo que uma noticia sobre algo hipotético e temporário (e que nem tem nada a haver com carros eléctricos) será já o futuro dos carros eléctricos!
    A noticia diz:
    “Medida teria de ser temporária e reversível, mas plano de poupança de gás da Comissão Europeia admite que a mudança de combustível nas centrais a gás – para o mais poluente gasóleo – pode ser uma opção para os Estados-membros.”

    Portanto, uma opção temporária e reversível para as centrais a gás, NUNCA poderá ser considerada como algo diretamente relacionada com os VE, se vir a ser hipotese (esperemos que não) em algum país europeu, irá afetar TODOS os consumos de energia, até as refinarias de petroleo, vejam lá!

    Se há movimento que tenha chamado a atenção e preocupação em termos cada vez mais forntes de energia limpa, são os veiculos eléctricos e não os “velhos” fosseis” esses não querem saber de energias limpas, são alías parte interessada em que isso não aconteça.

    Mesmo quem não tem paineis solares em casa, pode contribuir para um aumento da produção da energia limpa (subscrevendo planos de energia verde) e carregando o VE durante a noite, onde a fonte de energia é quase sempre 100% renovável (é assim em Portugal e será cada vez mais pelo resto da europa e mundo).

    Mais uma vez reforço que este hipotético cenário seria temporário e que o caminho que estamos a seguir é bem diferente (de forma exponencial), como demonstram as seguintes noticias (de projectos concretos em andamento, que nada tem a haver com esta noticia )

    https://www.iberdrola.com/quem-somos/linhas-negocio/projetos-emblematicos/projeto-tamega

    https://www.publico.pt/2022/05/09/azul/noticia/maior-central-solar-flutuante-europa-fica-alqueva-pronta-funcionar-2005470

    • yamahia says:

      Caro @Ricardo Silva então vc acha que Portugal vai ser autossuficiente à custa de energias alternativas.
      Não seja ingénuo! Nem Portugal nem nenhum outro país nesta miserável Europa de mentecaptos!
      O que se passa é que em nome da ecologia se cometem enormes crimes ambientais.
      Para lhe dar só 2 exemplos que me afectaram de perto:
      1-A Mata do Paraíso, o nosso pequeno Monsanto aqui de Loures, onde “desemburrei” para o BTT foi completamente chacinada.
      5,4 hectares arrasados, milhares de pinheiros mansos abatidos para ali se construir uma central fotovoltaica do grupo MARTIFER.
      Facto abafado não em nome do bem comum mas sim de um perigoso capitalismo neoliberal intenso com vista a um fim principal: lucros rápidos e chorudos.

      2-Pouco tempo depois, o mesmo grupo, encontrou força nessa gente que enche a boca com discursos politicamente corretos acerca da sustentabilidade e do ambiente, mas que, no fundo, o que visa é estimular negócios de exploração gananciosa dos recursos naturais e humanos.
      Foi um choque tremendo, não dava para acreditar deparar com a devastação brutal impensável de uma área de Barrocal que se avista desde S. Brás de Alportel (40 a 50 hectares, integrada na rede natura 2000, REN, e classificada como zona de interesse comunitário). Completamente assassinada para dar lugar à central fotovoltaica do Apra, mais um crime ambiental! Anunciaram-se 10 MW de potência e esta foi construída também pela Martifer. Coincidências!!! A chaga na serra é brutal, pior que uma pedreira. A vegetação dizimada, que incluía azinheiras, sobreiros e carrascos centenários (protegidos por lei), para não falar de alfarrobeiras e oliveiras, foi rapidamente aniquilada em 15 dias, em plena época de nidificação de dezenas de espécies de aves!
      Investimento com origem de um poderoso grupo bancário sediado em França – BNP Pariba. Ao estado português bastou pagar 3 milhões de euros (não houve maior oferta) – foi quanto custou a destruição deste pedaço de barrocal de serra algarvia e paisagem num raio de quilómetros!
      Outras se seguiram e vão continuar a seguir como essa da Albufeira do Alqueva de que vc fala que só de olhar para aquilo dá vómitos. Mas isso era para aplaudir?! Tenha tino!
      Esta invasão ainda agora começou e é de ficar aterrado. Qq dia não nos resta nada – venda a preços de saldo de pedaços do território, para grandes grupos económicos fazerem negócio de produção e venda de electricidade.

      As políticas europeias e os objectivos já estão traçados para países como a Grécia e Portugal, reféns dos acordos com a Troika – são o novo El dourado para a ganância de poderosos grupos económicos. Está tudo nos memorandos com a Troika, faz parte das “metas”, ou seja, do espólio ganho pelos credores! As legislações europeia e nacionais já foram rapidamente ajustadas para servir esses interesses. É aterrador o que se avizinha! A imposição da permissão para a exploração dos recursos naturais, que prevê a massiva instalação de painéis solares, turbinas eólicas, exploração de minérios, etc., tem sido cuidadosamente abafada e escondida da opinião pública. Está convenientemente escudada pelas notícias da baixa de salários, reformas e despedimentos e pelo desinteresse trágico que os portugueses têm pelo património natural. O que vamos perder vai ser bem mais precioso e irreversível. Na Grécia parece que já há contestação organizada por parte das populações para defenderem os seus recursos e paisagens naturais. Infelizmente em Portugal, como é dito, as autoridades centrais e locais, deixam passar tudo. É uma mistura de corrupção, servilismo e acima de tudo, profunda incultura, falta de visão e falta de civismo. Nos países que nos vão explorar, como a Alemanha, o licenciamento de centrais solares é restringido por preocupações ambientais, incluindo o impacto negativo na paisagem.

      Em Inglaterra o que acontece é que projectos como este são rejeitados para parques eólicos e solares, mesmo de pequena escala. Por cá, não há paisagens onde não se possa tocar, e os valores ambientais não têm qualquer peso na comparação com o ganho de instalações de produção da energia dita “verde”. A população em geral, em nada repara, nada exige, no máximo encolhe os ombros.
      Com tanta fauna destruída como vamos absorver o CO2 da atmosfera e libertar o desejado O2 puro pelo natural processo de fotossíntese?!

      No fim das contas e passados estes quasi 10 anos, vc continua a não ser autossuficiente em energia e importa energia suja. Sendo que da que se consome por cá, apenas 28% é dita renovável, e dessa uma boa parte vem da cogeração renovável, em cujos gases de queima se destaca a alta concentração do metano bastante mais prejudicial para o efeito de estufa do que o próprio CO2.
      Onde contribuiu para a salvação do planeta?!

      • RC says:

        Só espero que depois desse texto todo, que não consegui ler todo, ainda continue a defender tecnologias que desperdiçam mais energia que aquela que aproveitam, tais como combustão, hidrogénio e efuels.

        • Yamahia says:

          ó @RC, vc escreve ali para baixo que não percebe o link e espeta lá com 2 dos carros mais eficientes e obtém 20 kWh e já canta de galo pq o link prova que não são 25 kWh ?
          Vc sabe o que são médias? Começo a ficar preocupado! Certamente não sabe! Julgo que deve voltar a rever a matéria da da 4ª classe.

          Já não lhe tinha dado o exemplo de uma carroça que se mandou para mais de 32 kWh ? (o V40)

          Agora dou-lhe outro de outra carroça que se mandou para mais de 31 kWh .
          O EV6 https://1drv.ms/u/s!AvwLJVpLF7bcq490PflrdR7W3VGsrg, com direito a imagem e tudo.

          Faça lá a mádia destes 4 BEV’s que estão na equação. Não há-de ser assim tão complicado . Vá, faça lá um esforço.

          • RC says:

            Médias são o quê afinal ?

            Então faça o seguinte, vá a todos os vídeos de testes em ae, tire as médias de todos e depois faça a conta.

            É que de todos os que vi até agora apenas 3 passaram os 25 kWh, um Mercedes, o ipace é o Volvo, todos outros ficam abaixo.

        • yamahia says:

          Vc é teimoso.
          Acabei de dar à evidência o novíssimo KIA EV6 com um consumo estúpido de 31.5kWh e vc diz que só viu UM mercedes, o ipace e o Volvo a passarem os 25. (deveria ter dito a ultrapassarem os 30, se não fosse tendencioso seria isso que diria). Não viu o LIA? até lhe deixei uma imagem E vc não viu apenas UM Mercedes a ultrapassar os 30 kWh. Vc viu VÁRIOS mercedes a ultrapassar essa marca. Ou então fez vista grossa

          Bom deixo-lhe mais um exemplo. O Ioniq 27,4kWh/h. Este sim pode dizer que APENAS ultrapassou os 25 kWh/100:
          https://1drv.ms/u/s!AvwLJVpLF7bcq493792IkBAWLytJGQ?e=eGdNdV

          Acredite que a média geral de 25 kWh que eu dei para os exemplos comparativos de CO2 peca por defeito e não por excesso!

          • RC says:

            eu acredito porque já vi vários testes, já andei em muito carro e estou a fazer uma lista dos que esse senhor testou para ter uma média.

          • RC says:

            Por acaso peça por excesso, até já lhe mostrei uma lista feita por alguém que sabe usar VE’s, que não é o caso desse senhor, que na maior parte dos vídeos nem sabe carregar o carro.

            Ainda ontem fiz 120 kms no meu, 60 % ae entre 120 a 140 e nacional conforme o transito permitia, a média final foi de 14.9 kwh, mas pronto, para si que os ve só servem para cidade é estranho estar a embirrar que os ve’s só andam em auto-estrada. LOOOL

      • Ricardo Silva says:

        @yamahia, e onde é que eu disse que Portugal é ou deveria ser autosificiente? Mais uma vez a tirar comclusões precipitadas de forma a tentar “desviar a conversa”.
        Da mesma forma que uma mudança na mobilidade tem de ser gradual, as fontes de energias têm de serguir o mesmo caminho.
        Quando a toda essa conversa da teoria da conspiração em relação aos projectos de “instalação de energia verde” (que como é obvio têm de seguir regras de impacto ambiental), depois de tanta convicta prosa sobre “crimes ambientais” espero que tenha feito algo de util em relação a isso, apresentando queixa devidamente fundamentada nas instâncias competentes.

        • yamahia says:

          Qual foi a parte do “As legislações europeia e nacionais já foram rapidamente ajustadas para servir esses interesses.” que não percebeu?
          Reclamar a quem se está tudo cozinhado? Portanto cagu**e andei. Destruam esta merd* toda e façam bom proveito.
          O que dói é constactar a cada dia que passa que esta devastação não está a servir para coíssima nenhuma. Cada vez mais o recurso à reabertura das centrais a carvão para obtenção de energia è uma realidade e agora já falam em usar gasóleo para o mesmo fim, energia esta que se usada em BEV’s estes passam a poluir 3 a 4 x’s mais que um carro a gasóleo moderno! Mas o que é isto? Estamos todos lerdos? Custa assim tanto reconhecer que nos estamos a auto mutilar?
          Se destrói a floresta para ali plantar painéis como vai ficar o processo da fotossíntese?! Como capta o carbono da atmosfera e vai acordar de manhã a respirar aquele ar puro e fresco qd abre a janela do quarto? Isso em breve será um “luxo” que vai acabar se não puserem um travão nisto rápidamente!
          Bora arrasar com o que resta da Amazónia e fazer o mesmo lá? E já agora aqui no Monsanto, o “pulmão” de Lisboa; Bora? Parece que é o que está a dar mas não é para o bem do planeta. Isso são tretas de criminosos que actuam sob a capa da ecologia tendo em vista lucros chorudos, percebe?
          O que lhe relatei no post anterior é a minha chaga/opinião/dor com QUASI 10 anos. Já sabia que não iria parar por ali.
          Veja a opinião da ZERO com atenção (2021). A chacina tb não vai parar por aqui. https://www.wilder.pt/historias/centrais-solares-zero-alerta-para-impactos-sobre-paisagem-e-aves-e-exige-mais-planeamento/
          Repare bem no paradoxo. É a ZERO!!! Uma associação ambiental! Não é o Yamahia e no fundo estão preocupados com praticamente tudo o que eu já tinha dito e acrescentaram outras que dão que pensar!!!
          Fique com a sua que eu fico com a minha. Daqui a uns aninhos, se cá andarmos, voltaremos a fazer o ponto da situação!

          Repito o que lhe disse no post anterior. Não seja ingénuo. Isto não vai melhorar lentamente ou porque estamos numa fase provisória como vc acredita. Tretas que lhe incutem no subconsciente!
          Isto está-nos a matar lentamente e vai ser a regra daqui para a frente, sobretudo em países dependentes como o são Portugal e a Grécia!

          • RC says:

            E como produz combustíveis sintéticos sem isso tudo ? já que até necessita muito mais produção de energia ?

            Enfim, ideias da petrolhada.

          • Ricardo Silva says:

            Outras com essa conversa da treta sobre produzir energia com base no gasóleo? Já parece a conversa dos marretas!
            Essa é uma HIPÓTESE EM ÚLTIMO CASO PORQUE HÁ UMA GUERRA na Europa.
            Mesmo que esse cenário possa vir a ser uma realidade, esse aumento da poluição irá afetar os VEs como também afetará os carros a combustão, por isso é falso que os BEV passam a ser 3x mais poluentes que os ICE, só mesmo um petrolhead cego é que pode dizer uma coisa dessas.
            Sei que isto é duro para um petrolhead aceitar, mas é a realidade, hoje a energia que ser os VEs é de origem verde em 50/60% e vai continuar a crescer (pelo depois que os problemas causados pela guerra sejam resolvidos), a produção de bateria mais limpa e os materiais menos raros e poluentes.
            É difícil para um petrolhead, mas é o futuro.
            O que a Zero faz é de louvar, ainda bem que fazem algo de positivo no combate a projeto que não respeitam fauna e flora.
            Claro que isto só acontece numa minoria dos casos, mas mesmo que fosse só 1 caso, já era mau.

        • yamahia says:

          Então vc acha que a produção de electricidade a gasóleo é conversa de marretas. <olhe que não…olhe que não…
          https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/bruxelas-admite-uso-de-gasoleo-para-fazer-eletricidade

          Talvez vc tenha andado desatento mas eu ajudo-o relembrando o que já foi dito:
          Para produzir 1 kWh numa central térmica com recurso a gás são libertadas 386 g de CO2
          Para produzir 1 kWh numa central térmica com recurso a carvão são libertadas 970 g de CO2
          Para produzir 1 kWh numa central térmica com recurso a gasóleo são libertadas 1120 g de CO2

          Um carro Diesel relativamente recente e não dos mais poupados emite 104 g de CO2 por cada km percorrido.

          Sabendo que um BEV a 120 consome 25 kWh (média) por cada 100 kms percorridos, concluímos que:
          1 BEV alimentado a electricidade proveniente do gás emite 96,5 g de CO2 por cada km percorrido.
          1 BEV alimentado a electricidade proveniente do carvão emite 242,50 g de CO2 por cada km percorrido.
          1 BEV alimentado a electricidade proveniente do gasóleo emite 280 g de CO2 por cada km percorrido.

          porque haverá esta diferença tão grande?
          Se fosse o tal Mercedes 180D de 1960 provavelmente não haveria diferenças. Mas a verdade é que os Diesel actuais beneficiam de sistemas de retenção muito mais eficientes do que aqueles que estão presentes nas centrais térmicas.

          Compreende?
          Por isso é um autêntico disparate afirmar "Mesmo que esse cenário possa vir a ser uma realidade, esse aumento da poluição irá afetar os VEs como também afetará os carros a combustão"
          Onde raio foi vc buscar esta ideia, completamente sem sentido?
          Note bem, os BEV's é que se carregam com os kWh produzidos nessas centrais. Os ICE seguem o seu percurso normal que lhe foi imposto com as normas EUR I, II, III, IV,V,VI, e abastecem nos postos de combustível.

          Já as centrais térmicas nem à norma EUR 0 estarão obrigadas, nem sequer a inspecções periódicas e portanto daqui já pode extrair algumas conclusões.

          Por fim é muito ingénuo se acredita que a electricidade que lhe abastece a bateria é 50/60% verde. Isso é impossível porque a energia que se consome em Portugal é 72% proveniente de fontes fósseis e apenas os restantes 28% são ditas renováveis. Com a agravante que desta última, 7% é obtida a partir da cogeração renovável de cuja queima resulta altas emissões de metano que são 80 vezes mais prejudiciais que o CO2 para as alterações climáticas.

  22. Paulo Santos says:

    Para um elétrico fazer 25Kw/100 Km, no mesmo percurso com mesma velocidade são 9lt/100km gasóleo.
    Experiência própria.

    • yamahia says:

      Qual o Diesel que a 120 gasta 9l/100?

      • Paulo Santos says:

        Qual o elétrico que a 120 gasta 25Kw/100Km?

      • Paulo Santos says:

        Estou a falar do Model S e do GLC 220d 4matic. São esses os consumos essencialmente em AE na mesma velocidade (se calhar um pouco mais rápido no Model S)

        • Yamahia says:

          Á velocidade que o model S vai a fazer 22 kWh, a minha 2.0TDI vai nos 5.2 a 5.6 l/100.
          Esse Mercedes é um glutão

          • Paulo Santos says:

            Mesmo nesses consumos estamos a falar de 2,64 euros contra 10,14 euros.
            Nos meus cerca de 80000km anuais são cerca de 6000euros de diferença

          • yamahia says:

            Eu não estava a levar a conversa para o campo da economia , se bem que com recurso à app Mundo GALP que dá 10cents+ 14 cents do cartão continente esses 10€ que vc fala passam para 8.5€.

            Depois acho louvável que com tanto km ao ano (80000), consiga sempre abastecer em casa, mas OK

            Entretanto acho bem que coloque essa poupança de lado pq em breve deve estar a substituir essa bateria,

          • Paulo Santos says:

            Arre que você é teimoso.
            Mesmo que tenha que substituir a bateria, continua a compensar.
            Quer contas?
            190.000km
            elétrico: 1900*25,4*0,15=7240 euros
            gasoleo: 1900*5,5*1,5=15675 (até fui bonzinho nos consumos e preço)
            Isto em 2 anos e meio e a bateria só degradou 10%.
            Agora junte-lhe as manutenções, óleos e afins e faça uma análise correta.
            P.S.: Tenho garantia de 8 anos nas baterias e motores sem limite de kms, mas mesmo que tivesse que pagar por uma bateria completa, seriam cerca de 12000 no model S.

            E já agora, é por experiência própria que tem essa aversão aos elétricos? Já andou num elétrico o tempo suficiente para falar como fala?

          • RC says:

            Ele deve fazer parte do lobby, já que está tão mal informado e usa argumentos tão ridículos que é difícil acreditar que tem alguma experiência.

        • Yamahia says:

          @Paulo Santos.
          Se efectivamente faz os 80000 kms que diz fazer ao ano, evidentemente que compensa.
          Aliás, já o disse por aqui várias x’s que o que não compensa (nem de perto) é comprar um BEV para a média nacional (9000 kms/ano)
          Mas reparou que está a responder a um comentário onde eu começo por dizer digo “não estava a levar a conversa para o campo da economia”
          Portanto não percebo o que o levou a ficar de certa forma incomodado com a minha resposta. Apenas expliquei a minha situação que é muito diferente da sua.
          Faço a minha vida toda a pé ou de bicicleta. Praticamente não uso o carro , compreende?
          É pena não dar para compartilhar comentários anteriores mas encontrei este que demonstra como me desloco:
          Vamos lá ver ser passa:

          “Yamahia 8 de Novembro de 2021 às 21:59
          Vai na volta ando eu mais a pé do que você de BEV.
          Ora veja lá bem:
          https://am3pap006files.storage.live.com/y4m9cmRlUnq-K7yPckoa7_WtDdfV-25ptFjAWqAnT_Sa9xhslm6SEsmSD0YBY3rhqanCD5q1L3yCzswAXjxrWI1b3zzugqj_o2-bvTerIhkYfc_ghpnSYUX4WQfyOt6LJ49xTXtdqZDzdHWsX6ZSijuT2kjF9xLcsy2BHYIFP93Qv34ItlxIVnkFGWgvCiI-Dwh?width=1080&height=2400&cropmode=none

          E ainda pode acrescentar mais 800 a 1000/mês em bicicleta aos fds.
          Que eu saiba a Rosa Mota não andava de bicla ”

          Como pode comprovar são cerca de 900 kms a pé a juntar à bicicleta a pedais dá aprox 21600 kms/ano
          Carro se fizer 7000 kms ao ano é muito. Faço as grandes compras quinzenais porque não consigo traze-las na bicla e vou 1 ou 2 x’s por ano a Gondizalves e tb 1 ou 2 x’s por ano a Almeria.
          Diga-me para que raio iria investir num electrico com esta utilização? Só se fosse para me chatear. Quantas x’s teria que parar para meter electricidade no BEV até chegar a Almeria?
          Suspeito que em vez de 8 horas, demorava 2 dias a lá chegar e ainda pagar uma dormida pelo caminho!

  23. Ricardo Silva says:

    Sinceramente @RC e @Paulo Santos, acho que não vale a pena dar conversa ao Petrolhead @Yamahia, sobre esta questão dos consumos.
    Quem é que hoje em dia quer saber alguma coisa de carros a Diesel? Está mais do que evidente que o Diesel foi a maior fraude (com tantos e tantos escandalos relacionados com o Dieselgate), que é uma perda de tempo estar a discutir o assunto.
    Como é que seria possivel um combustivel que se baseava em filtros e mais filtros, não ser uma fraude? O que está à vista é que além de muito mais poluente do que seria de esperar, foi (e ainda é) uma forma de provocar doenças mortais, fruto da emissão de particulas cancerígenas.
    Só mesmo um petrolhead sonhador é que não vê isto.

    • yamahia says:

      É melhor opção queimar carvão e gasóleo em centrais térmicas para alimentar a locomoção BEV . Oh yeah, clap, clap

      • RC says:

        Isso é diferente de queimar carvão e gasóleo em centrais térmicas para produzir combustíveis sintéticos em que aspeto ?

        • yamahia says:

          Os sintéticos poderão e deverão ser uma opção num futuro próximo. O processo está em evolução e em breve poderá surgir uma desagradável surpresa para pessoas como vc.
          Para já a intransigência em relação a esta questão já fez uma vitima de peso; Herbert Diess devido às opções industriais associadas à mobilidade eléctrica. Já tinha levado um puxão de orelhas hà 6 meses mas teimou em não se enquadrar com as restantes opções e agora foi de vela de vez.

          Outra desagradável surpresa que inevitavelmente irá ter vai ser certamente o H2 como opção preferencial nos carros do futuro. Não só carros mas tb camiões, aviões e navios!

          Dê tempo ao tempo.
          De facto mão faz sentido nenhum andar a carregar 500…700 kgs de peso morto para conseguir uma autonomia que nunca será decente e que se ira degradando com o tempo.
          Este modelo de mobilidade nunca terá futuro.

          Para citadinos com boa vontade ainda se aceita, baterias mis pequenas casa-trabalho-casa vá lá., desde que tenha garagem para carregar o veículo.
          De resto é para esquecer!

          Já viu o que representa 500 a 700 kgs em cima a gastar pneu para nada.? Já se debruçou sobre o impacto ambiental da partículas libertadas pelos pneus? Conseguem ser piores que os próprios gases de escape dos carros a combustão. Já viu?
          E as partículas libertadas pelo desgaste do alcatrão? Qt mais pesado o carro maior o desgaste. Já pensou nisso? Vá pensando. Nem tudo o que parece são rosas e os espinhos escondidos são muitos e traiçoeiros.

          • RC says:

            Então mas mostre lá uma solução que use hidrogénio e que gaste o mesmo ou menos que eléctricos e pesem menos ?

          • RC says:

            Acabou por não responder, então não há energia para eléctricos que gastam pouco, é já há energia para produzir sintecticos e hidrogénio que gastam muito?

            Looooool, logo aqui se vê o quanto a petrolhada entende de tecnologia. Ahahahha

          • RC says:

            Ja agora nao precisa de transportar 500 a 700 kilos de baterias, porque não há nenhuma a pesar mais de 400 kgs, nalgumas que chegam a ter mais que isso é a estrutura que a segura e que também faz parte do chassi do carro.

          • Paulo Santos says:

            Lá está você.

            Os pneus no meu elétrico duram bem mais do que nos de combustão.
            Os anteriores duram cerca de 35000 e os posteriores cerca de 55000. Nos meus de combustão duram cerca de 25000 e 35000 respetivamente. E não quero saber de testes. Quero saber da experiência própria que tenho entre 1 elétrico e 4 de combustão. E falamos de carros que andam cerca de 80000km/ano.

            Além do mais, para fazer os 260km diários que tenho que fazer, a autonomia é bem mais que suficiente. Mas vamos a contas:
            260km*0,254Kw= 66Kw 66Kw*0,097482=6,44*1,23=7,92€
            260Km*0,09lt=23,4lt 23,4lt*1,95=45,63€
            Uma disparidade, não acha?

            E quer falar de poluição? E que tal falarmos do óleo, por exemplo?
            Eu não sei se é treta ou não, mas na minha fatura da Iberdrola vem que 69% da energia é hídrica e 31% eólica, portanto sempre que ando no elétrico ando mais “verde”.

            Mas também podemos falar da manutenção dos carros. 0 no elétrico e nos de combustão é um dinheirão.

            Bateria? Aos 189500Km perdeu menos de 10% da capacidade, mas não estou preocupado. Tenho 8 anos de garantia sem limite de km e mesmo que tivesse que pagar os cerca de 15000 euros por uma bateria nova ao final desses 8 anos, continuaria a ser um bom negócio.

            Mas podíamos estar aqui a falar e argumentar que você não mudará de opinião, mas permita-me uma pergunta?
            Tem termo de comparação e fala por experiência própria ou apenas se baseia em testes e testinhos que na maioria das vezes são pagos pelas partes interessadas? (isto é válido para todo o tipo de testes, seja elétricos ou combustão)

        • yamahia says:

          @RC sobre peso das baterias veja o GMC HUMMER EV . No total, o pack de baterias com 212,7 kWh de capacidade pesa uns impressionantes 1326 kg,

          Pior… Apesar disso, a autonomia não é grd coisa. Cerca de 1/3 da minha fumarenta. Ahahahah

        • yamahia says:

          @Paulo Santos.
          Porr* que vc deve ser cá um arregaçativo com os ICE …Deve ser só burnout ‘s, slides e piões eheheh.
          Bom. Faço bem mais do dobro do que aquilo que vc indica. Seja no Diesel, seja no otto. E o Pneu que gosto e mais uso nem é dos mais duráveis (GoodYear F1).

          Agora pense comigo. Qt mais peso mais desgaste (pneus, suspensões, casquilhos, apoios etc)

          Dinâmica muito pior etc. Só desvantagens.

          Peso a mais nc é bom.
          Eu bem vejo qd carrego bem os bichos. Nada a ver.
          Não vale a pena entrar por aí.

          Até pq os BEV tem outra desvantagem que é a entrega de binário instantânea. Isso tb come pneu.

          Mais se ainda lhe restarem dúvidas, atente neste trecho da Hyundai:
          “Os pneus sofrem um maior desgaste nos veículos elétricos?

          Sim, sofrem. Como referido anteriormente, veículos elétricos contêm baterias recarregáveis que, apesar de o tornarem o veículo mais ecológico do que um carro a combustão, também o tornam 20% a 30% mais pesado quando comparado com um automóvel a combustão.

          Este peso adicional acaba por aplicar uma maior pressão sobre os pneus. Por sua vez, esta pressão acaba por criar um maior desgaste.

          Este desgaste dos pneus é observável quando o pneu demonstra falhas ou ranhuras visivelmente mais largas do que o normal. Isto revela envelhecimento dos pneus.

          Sendo mais vulneráveis, devido a estarem sobre uma carga mais pesada, é normal que estes pneus não tenham tanta resistência a fragmentos de pedra ou algo que possa causar um furo.”

          Compreendo que defenda a sua dama. Mas tb não vale a pena exagerar 🙂

          • Ricardo Silva says:

            @yamahia, sabe qual é o problema por estar constantemente a dizer asneiras (dando maior importância a informações teóricas)? (Além de ser mais do que evidente um petrolhead, que provavelmente é mais um dos que remove o filtro de partículas) é que não faz a mínima ideia daquilo que é a utilização de um VE.
            Como não usa, não perrcebe puto,acha que sabe mais que os outros, que já tiveram ICEs e agora têm VE.
            Eu sou mais um dos que fazem muito mais km agora, em relação aos carros a combustão (como eu a maioria dos utilizadores de VE que conheço)
            Lá se vai mais uma teoria e um texto escolhido a dedo.
            Nada de anormal, já percebido pelo estilo que é o mesmo “cromo” que no ZWAME teimava que para carregar em casa era preciso pagar uma mensalidade pela wallbox.
            É só rir…

          • Paulo Santos says:

            “ Qt mais peso mais desgaste (pneus, suspensões, casquilhos, apoios etc)”
            Olhe que não. Olhe que não.
            Se eu lhe estou a dizer o que acontece comigo, porque teima?
            Sabe que é muito mais fácil o controle de tração de um VÊ do que um a combustão

            Quanto a defender a minha dama, eu tenho 4 a combustão (1 híbrido) e um elétrico, sei do que falo

        • Yamahia says:

          Então @RC como ficamos. VC é que disse que não haviam baterias a pesar 700 kgs.
          Para lhe acabar com as dúvidas arranjei-lhe logo uma que pesa o dobro.
          Assim já fica esclarecido para os próximos tempos. Assunto arrumado!

          • RC says:

            Cá não existe, o carro não está cá em comercialização, lol, eu falo sempre daquilo que conheço no terreno. Lol

            Sinceramente nem sabia que já estavam a vender nos eua esse mostro sem pés nem cabeça.

    • Yamahia says:

      Úlhóóóó Rimsilva. O homem que sabe mais que todos do mundo e arredores e como se não bastasse ter desmistificado as wallbox’s em favor das fichas onde se ligam os frigoríficos, agora tb escarna e mal diz dos ensinamentos dos men da Blue Academy da Hyundai. Eu se fosse ó Musk já tavas contratado. Muitá frente!

  24. Ricardo Silva says:

    @RC que anedota de argumentos.
    Tudo o que não seja eléctrico (BEV) é que vai evoluir, os carros a hidrogénio estão na mesma fase que estavam há 15 anos os eléctricos (preços, postos de abastecimento, etc…)
    Além de serem muito convenientes para manter a ditadura das redes de abastecimento que temos hoje em dia nos combustíveis, é só rir….
    Só a cada vez maior densidade das baterias e soluções baseadas em materiais sólidos é que não são evolução.

    • RC says:

      Nem mais, isto é malta que vive agarrada aos cartéis, hidrogénio e combustíveis sintácticos é o único meio de continuar tudo como está, daí todo esse desejo.

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