Toyota está a trabalhar num plano de eletrificação mais ambicioso
Mais uma vez, conhecemos a intenção das fabricantes em fazer parte da transição para uma mobilidade elétrica, com o claro objetivo de provarem ser cada vez mais sustentáveis. A Toyota, por exemplo, está a traçar um plano de eletrificação mais ambicioso.
Os fornecedores já estão a ser avisados relativamente à mudança, a curto prazo, que a empresa quer levar a cabo.
De acordo com informações internas partilhadas pelas Reuters, a Toyota vai introduzir uma série de mudanças significativas na sua estratégia de eletrificação a curto prazo. O objetivo passa por encurtar, ou mesmo eliminar, a lacuna que existe entre os seus carros elétricos e os dos atuais líderes mundiais do setor, melhorando a competitividade dos seus modelos, em termos de preço e de desempenho.
O novo plano estratégico da Toyota vigorará até ao início de 2026 e, para que as alterações sejam possíveis, já está a ser comunicado aos fornecedores. A empresa quer melhorar o desempenho dos seus modelos elétricos e, para isso, está a desenvolver novas tecnologias para motores, novas soluções eletrónicas, entre outros. Além disso, e de modo a reduzir o peso e o custo dos seus veículos, a Toyota está a considerar a utilização de grandes peças fundidas.
As alterações poderão resultar em atrasos no calendário de desenvolvimento de alguns dos automóveis previstos para o período em que o plano estará em vigor. A par disso, sabe-se que afetarão os sucessores do Toyota bZ4X e do Lexus RZ, uma vez que a empresa pretende reduzir os seus custos de produção.
Embora a Toyota tenha estimado que até 2030 venderia cerca de 3,5 milhões de carros elétricos por ano (ou seja, um terço do seu volume total), os líderes da empresa aperceberam-se de que, ao ritmo atual de crescimento, esta percentagem poderia ser bem superior a 50%.
Numa declaração, a empresa revelou estar "sempre a discutir e a trabalhar, ativamente, com fornecedores e parceiros", de modo a atingir a neutralidade carbónica.
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Já não era sem tempo! Que aproveite e dê uma pedrada no charco relativamente os (vergonhosos) preços praticados pelos construtores/concessionários automóveis!
+1
Duvido que a Toyota o queira ou consiga fazer.
A pedrada no charco é o MG4.
Qual é o preço deste ?
Estão e bem a direcionar recursos de I&D no desenvolvimento do que consideram ser – e eu concordo – o verdadeiro futuro da mobilidade, o hidrogénio.
Por acaso não, isso andam eles há 32 anos a tentar.
O hidrogénio só tem futuro em aplicações muito especificas, em mobilidade privada e de pequeno porte não tem qualquer hipótese. Até já pararam de fabricar o mirai.
Se o hidrogénio for uma fonte de energia amplamente usada no futuro, tanto para combustão como para propulsão eléctrica, o que fazer com o vapor de água dele gerado? Pois o vapor de água é uma substância de efeito de estufa também.
Como a tecnologia de hidrogénio é semelhante à de combustão, em termos de complexidade, é simples, metem mais uma compressor de ac a gastar energia para arrefecer o vapor e condensa-lo.
Deve ser por isso que a petrolhada acredita tanto em carros eléctricos a hidrogénio (sim, porque acreditar que vão ser a combustão já é gozar demais com o ceguinho), porque são complicados até dizer chega, até um humificador têm, portanto um desumificador é só mais uma coisita.
Loooooool
Lol, por isso a pergunta, é que os entusiastas do hidrogénio e até a sociedade em geral, ninguém fala dos possíveis efeitos adversos do excesso de vapor de água gerado por milhões de veículos que possam vir a usar esta mesma tecnologia, se algum dia a usarem massissamente. Acho que o desastre do Hindenburg deveria ser uma escola suficiente, para que fabricantes e sociedade soubessem dos perigos em transnportar hidrogénio. Além disso, retirar energia eléctrica a partir de uma bateria é a forma mais simples e eficiente que temos hoje.
Nem mais.