Europa quer criar um passaporte ambiental para controlar a produção de baterias
As baterias são, sem dúvida, o calcanhar de Aquiles dos carros elétricos. Por essa razão, e por forma a controlar as emissões da sua produção, a Europa criou um passaporte ambiental.
Para isso será formado um consórcio com 11 empresas, que será financiado pela Alemanha.
Apesar de ser ainda tema para debate, os carros elétricos são, à partida, mais sustentáveis, comparativamente àqueles movidos a gasóleo ou a gasolina. No entanto, o ciclo de vida das suas baterias é um conhecido problema, por aquilo que a sua produção, bem como seu fim de vida, implica.
Com isto em consideração, a Europa está a desenvolver uma iniciativa que procura abordar este problema. O novo passaporte ambiental traçará a origem dos materiais que dão forma às baterias, o seu processo de produção, e aquilo que as fabricantes fazem com elas no fim de vida, como reciclagem, por exemplo.
O consórcio, que envolverá entidades como a BMW, Umicore e BASF, será financiado pela Alemanha e desenvolverá um passaporte ambiental que monitorizará a pegada das emissões que a produção de baterias representa na Europa.
As 11 empresas que constituem o consórcio receberam 8,2 milhões de euros de financiamento para desenvolver normas comuns e uma classificação para a recolha e divulgação dos dados sobre as baterias.
Europa empenhada no controlo das baterias
Recentemente, a Comissão Europeia propôs uma medida que procura estabelecer que os carros elétricos, os transportes ligeiros e as baterias industriais a serem comercializadas na Europa devem apresentar informações sobre a pegada carbónica associada à sua produção, a partir de 2024. Por sua vez, a partir de 2027, deverão cumprir um limite de emissões de dióxido de carbono, e, até 2030, terão de mostrar as matérias-primas recicladas, bem como garantir que as baterias possuem o limite mínimo desses materiais.
Mais do que isso, a Europa pretende que as baterias sejam acompanhadas por um código QR que permitirá dar a conhecer a origem dos materiais que a compõem. Dessa forma, os interessados poderão ter conhecimento da pegada carbónica real da produção.
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Este artigo tem mais de um ano
Mais um milhar de burocratas a aumentar a economia politica.
Vamos chegar ao dia em que só 20% das pessoas produzem alguma coisa, os outras 80% existem para regular(Regulador), observar(Observatórios) , autorizar(Autoridade), dirigir(Direcção) , etc etc…
Correto.
Cá em Portugal já não estamos muito longe disso.
Vai ver os “Fundos” da Bazuca a serem transformados em “nada” .. vão ser estudos para isto, estudos para aquilo … e no final servirão apenas para pagar ordenados a funcionários “públicos”.
Isto ainda vai virar para o hidrogénio..
Ou não, hidrogénio tem problemas ainda mais graves com poluição.
Afinal parece que as baterias poluem mais que o gasóleo e gasolina, então para quê a guerra contra os mesmos?
Ainda mais que 80% do efeito estufa tem a ver com o gado.
Afinal parece que não, já que o gasóleo e gasolina já tinham um organismo idêntico.
Taxinhas a caminho