China tem solução para combater as taxas sobre os seus elétricos na Europa: carros híbridos
Com taxas a serem aplicadas aos seus carros elétricos, na União Europeia (UE), as fabricantes da China precisaram de procurar soluções. Para combatê-las, vão apostar na exportação de carros híbridos.
Depois de vários meses de decisões, a UE aprovou a imposição de taxas definitivas sobre os carros elétricos produzidos na China. Estas não se aplicam aos veículos híbridos e, portanto, segundo os analistas, as grandes marcas, como a BYD, poderão continuar a expandir-se na Europa.
Além dos carros híbridos, as fabricantes de automóveis estão, também, a transferir a produção e a montagem para a Europa, por forma a reduzir os custos relacionados com as taxas aduaneiras.
O aumento é impulsionado pela mudança dos fabricantes chinesas para veículos híbridos plug-in como forma de contornar as novas taxas da UE sobre as importações de veículos movidos a bateria da China.
Partilhou Murtuza Ali, analista da Counterpoint Research, que espera que as exportações de veículos híbridos da China para a Europa cresçam 20% este ano e ainda mais rapidamente no próximo ano.
China poderá contornar taxas europeias com híbridos
De julho a outubro, as exportações de veículos híbridos para a Europa mais do que triplicaram, para 65.800 unidades, relativamente ao período homólogo, invertendo uma tendência de queda das vendas até ao início deste ano e em 2023, de acordo com dados da Associação de Automóveis de Passageiros da China.
Estes resultados ajudaram as exportações de híbridos plug-in e híbridos convencionais a representarem 18% do total de vendas de veículos da China para a Europa no terceiro trimestre, duplicando relativamente aos 9% do primeiro trimestre. No entanto, a proporção de envios de veículos elétricos caiu de 62% para 58% durante o mesmo período.
Segundo os analistas, a China, que ultrapassou o Japão como o maior exportador de automóveis do mundo no ano passado, impulsionada pelo seu domínio nos carros elétricos, está a intensificar o seu esforço de exportação para fazer face ao excesso de capacidade no seu país.
Considerando as taxas de 100% sobre os veículos elétricos fabricados na China nos Estados Unidos e Canadá, a Europa é um dos mercados mais apetecíveis para as fabricantes chinesas.
O segmento poderá ter um maior potencial de crescimento se as fabricantes de automóveis chinesas trouxerem para a Europa opções mais acessíveis que sejam atrativas para os consumidores sensíveis aos custos.
Opinou Yale Zhang, diretor-geral da Automotive Foresight, segundo a imprensa.
As principais fabricantes de automóveis chinesas poderão estremecer o mercado europeu de híbridos plug-in, dominado por empresas europeias e japonesas, à medida que satisfazem a procura crescente de automóveis a preços acessíveis e com maior economia de combustível.
O futuro está nos hibridos.
Para alguns que ainda não se desmamaram, passam por esse processo.
Adeus elétricos. Apostaste no cavalo errado pá.
Será então o adeus aos a combustão ?
Parece que estas marcas chinesas concordam consigo!
A BYD fabricará no Brasil um veiculo/motor híbrido triflex (elétrico, etanol e gasolina).
PHEV é o outro nome que se dá aos automóveis com motor de combustão – a maior parte deles ainda gasta mais gasolina/gasóleo porque, como não usam a bateria de forma eficiente, ainda têm que carregar esse enorme peso.
Todos eles consomem menos, porque usam sempre a bateria para regenerativa, quando dizem que consomem mais tem a ver com o anunciado, onde os fabricantes anunciam o consumo para os primeiros 100 KMS saindo com ele carregado.
Quais todos em eles. Em média, os PHEV consomem o mesmo ou mais gasolina ou gasóleo, do que um. carro só a gasolina ou só a gasóleo.
E o motivo é simples – as pessoas com PHEV não têm garagem para carregar a bateria, com eletricidade mais barata, e o preço na rede pública é praticamente o mesmo do que os combustíveis. Por isso, e para não terem o trabalho de andar à procura, porque são poucos, de um posto rápido/ultrarápido, geralmente não carregam a bateria e ainda têm que a carregar, que leva a um consumo maior de combustível porque é pesada.
Terem inventado a “categoria dos automóveis elétricos” – juntando os BEV e os PHEV é uma grandessíssima treta, como o primeiro estudo oficial da UE, com os dados do consumo fornecidos pelos próprios veículos e não por laboratórios, já demonstrou.
Conheço inúmeras pessoas com PHEV e na maioria das deslocações fazem 100% e gastam 0 em combustível.
O que esse estudo demonstra é a falta de inteligência das pessoas. O problema não é do equipamento é falta de inteligência.
Aqui na empresa é igual.
Compraram PHEV e andam a carregar todos os dias para não gastarem combustível. As únicas queixas é que a bateria só dá para 50km o que os força a terem de carregar todos os dias.
O ideal para essas pessoas é mesmo um 100% elétrico para evitarem estar sempre a carregar.
De facto é falta de inteligência:
– se não têm como carregar as baterias em casa, andam a transportá-las e a gastar mais combustível para quê?
– se têm como carregá-las em casa, compram PHEV em vez de BEV para quê?
Ainda não entendeu que um phev ou híbrido plugin mesmo que não carregado na tomada, continua a ser um hibrido comum ? a bateria continua a funcionar tal como os não plugin, em situações normais o carro vai consumir menos que um 100% combustão.
Vê os híbridos da Toyota, 1º bateria, depois motor, para arranca 1ºbateria, motor só após gastar a bateria.
Não, em média consomem menos, e alguns até bem menos, porque continuam a ser híbridos na mesma, e não é 70 ou 80 kilos a mais que vai fazer diferença, aliás o peso não é nenhum para consumo.
Não existe essa categoria junta, tanto que você os separou, são bev e phev e ainda existe outra, hev.
Eu compreendo que as pessoas queiram os Híbridos mas eu pessoalmente acho melhor opção VE para quem possa carregar em casa, o problema dos Híbridos é que quando acaba a bateria geralmente é um motor de goelas grandes.
70 ou 80 kg a bateria de um PHEV, quando a de um BEV anda entre os 200 e os 300 kg?
A mais porque elas são maiores que nos HEV, eu disse em relação aos HEV, ou seja, os não plugin.
Uma bateria de um plugin + carregador ( 6 ou 7) pesa uns 70 ou 80 kilos a mais que a bateria de um não plugin, porque de resto é todo igual.
Do BEV depende, um zoe, leaf, e carros com baterias até 50 kwh pesam entre 200 a 300 kg, teslas entre 350 a 450, e depois ainda há maiores, mas essa não é a diferença de peso para um 100% combustão, porque não tem motor a combustão.
@O-das-CAldas, é um facto. Não há como esconder. Perante um semelhante puro a combustão, o PHEV gasta mais.
Eu tenho que comprar um telemóvel novo a cada 2 dias. Mais que isso a bateria morre
Então em qual gastou mais ?
Consomem menos, é certo, 0,5 l em media, mas será que vale a pena esse 0,5 l? Custam um bocado mais, se a bateria vai ao ar (acontece muito nos Citro , e Fiats ) a substituição é bastante cara, e o perigo de incêndio é muito maior, 3x .
Não acho que vale pena.
Eos plugin só valem apena se recuperar o IVA
Exato, essa é a conclusão, fazem contas se os eléctricos compensam mas não fazem para estes. Um híbrido para compensar para um não híbrido só ao fim de 350 a 400 KMS.
A China a dar 10-0 e a Europa a comer e calar com a mania que são os cérebros da humanidade.
Acho graça a alegria que demonstram em relação aos carros Chineses, estão a esquecer-se que a industria automóvel é o motor da economia da Europa, quando andarem aos caixotes do lixo para conseguirem comer espero que ainda estejam contentes com os carros Chineses.
A China é o mostro que andamos a alimentar e a engordar estes anos todos e agora vai-nos assustar, há pessoas que parecem a banda do Titanic a banda a tocar e o barco a afundar.
Não exageres. A China não quer que andemos todos aos caixotes do lixo – seria muito mau para o negócio deles. Eles só querem ser a maior economia do mundo, o que é natural.
Claro os Chineses até são conhecidos pela sua generosidade e respeito pelos direitos humanos.
Quando subjugarem a Europa já não necessita dos nossos €€ ai tem as nossas almas.
Em resposta à sua afirmação sobre os direitos humanos na China, gostaria de trazer à tona uma questão crucial: a hipocrisia da comunidade internacional diante dos acontecimentos em Gaza. Enquanto países ocidentais como os Estados Unidos e a União Europeia são vocalmente críticos em relação às violações de direitos humanos na China, a mesma veemência não se observa em relação às ações de Israel na Faixa de Gaza.
É inaceitável que o mundo feche os olhos para os constantes ataques a civis, os bloqueios que impedem o acesso a alimentos e medicamentos, e as violações sistemáticas dos direitos humanos em Gaza. Essa seletividade na aplicação dos padrões de direitos humanos levanta sérias dúvidas sobre a sinceridade dos discursos em defesa da democracia e dos direitos humanos.
Por que os mesmos países que condenam as violações na China se calam diante das atrocidades em Gaza?
Barão, diga lá quais são os mais respeitadores dos direitos humanos.
Estou curioso com o que vai sair daí…
13% é o motor da Europa ?
A “melhor taxa” que o Europeu pode fazer é simples… não comprar carros feitos na China!
Os elétrico sempre foram o futuro…longínquo. Talvez daqui a 100 anos sejam melhores que os CI/híbridos.
Por acaso já é presente, e são tão bons que incomodam muitos, coisas que não prestam ninguém se incomoda.
Por isso é que os de combustão te incomodam tanto…
Onde disse que os a combustão não prestam ?
Tb na China os híbridos se estão a sobrepor aos elektros em termos de vendas!
Errado, ainda falta muito para lá chegarem.
Esqueçam lá isso. A China é um Tsunami que vai engolir o mundo inteiro. Fechem-lhes uma porta que se abrirão 10 janelas. Enfim, acho q estamos f… 🙂