57 000 satélites lutarão pelo espaço na órbita da Terra até 2029 (vídeo)
A órbita da Terra está congestionada. São muitos os relatos de problemas causados pelo grande números de satélites ativos e moribundos que estão ao redor do nosso planeta. Na verdade, a humanidade, até agora, colocou mais de 9000 dispositivos em órbita desde 1957 e há atualmente muito lixo no Espaço. A somar a isto, o novo ímpeto comercial está a ganhar força. Temos o exemplo da SpaceX que enviou um lote de 60 satélites como parte do seu plano de lançar milhares do Projeto Starlink.
Esta animação em vídeo traça um panorama preocupante.
Satélites, detritos e lixo indiferenciado
A NASA e a ESA já estão a vigiar milhares de toneladas de detritos espaciais que são uma enorme dor de cabeça. Nesse sentido, para que possamos ter uma ideia do que existe e do que ainda será lançado, foi elaborada uma animação desconcertante.
Nas imagens veremos o que está programado para entrar em órbita nesta década e o tamanho do problema que iremos ter com os detritos espaciais.
57 000 satélites em órbita
O Espaço é cada vez mais um destino para "produtos comerciais". Como tal, várias empresas estão já a disputar a órbita baixa terrestre para vender serviços. Como resultados, se juntarmos as empresas privadas, como a SpaceX, e as agências governamentais de vários países, iremos ter dentro de uma década 57 000 novos satélites em órbita. Portanto, até 2029 iremos ter 25 vezes o número de naves espaciais ativas atualmente.
Segundo as imagens que vamos ver a seguir, criadas por Dan Oltrogge, da Analytical Graphics, Inc. o cenário é preocupante. A animação mostra os satélites planeados de 2017 a 2029, a maioria pertencente ao projeto Starlink da SpaceX.
Na curta animação, uma Terra limpa aparece até que o primeiro lote de pontos, cada um representando um satélite, comece a orbitar em torno do planeta. Em 2022, a Terra estará repleta de milhares de pontos e, em 2029, o planeta parecerá completamente lotado e cercado de lixo.
Cenário do Espaço que já preocupa as organizações
Conforme foi referido, o vídeo foi partilhado na 23.ª Conferência de Transporte Espacial Comercial anual em Washington. No dia anterior, o mundo era "alertado" da possibilidade de dois satélites inativos poderiam colidir. Apesar de haver um milimétrico controlo das órbitas, há já milhares de detritos capazes de fazer grandes estragos nos equipamentos em órbita.
Segundo Oltrogge, mesmo que apenas uma fração dos satélites planeados sigam para o Espaço, a mudança ao redor do planeta ainda seria significativa, especialmente se considerarmos que o problema já é complexo, mesmo sem eles.
Como se pode limpar o Espaço?
Já se começa a pensar seriamente no problema. Além da maior exposição mediática dos incidentes, as agências como a ESA e a NASA começam a trabalhar na remoção desses detritos. A Estação Espacial Internacional tem sido o grande argumento para uma ação musculada nesta área.
De facto, até pequenos detritos podem causar sérios danos, enquanto colisões de lixo espacial maior, como satélites, podem criar milhares de novos pedaços de detritos.
Surpreendentemente, até agora, as colisões são muito raras. No entanto, isso não significa que eles não sejam um problema, e é por isso que as agências espaciais estão a desenvolver esforços para remover o lixo espacial da órbita da Terra o mais rápido possível.
Este artigo tem mais de um ano
Estão a enterrar a Terra
PRELÚDIO PARA UMA CONVERSA ENTRE DOIS EXTRATERRESTRES vol. 1
(tradução livre da língua alienvulgatadialectus para português – pt )
VERDELHUSCA : Onde estamos ?
ORELHUDO : Estamos agora mesmo a cruzar a Via Láctea e a dois milhões de anos luz do nosso lar.
VERDELHUSCA : Boa ! Carregaste bem no acelerador, por alguma coisa te escolhi para namorar !
ORELHUDO : Foi só por isso ?
VERDELHUSCA : Foi também pelo abano das tuas orelhas, tão prestimoso foi quando fizemos uma tangente àquela supernova, sem o ar fresco delas eu teria ficado esturricada. Já agora que estamos na Via Láctea, que tal se rumássemos àquele planeta azul de safira, cheio de biodiversidade e onde a natureza é verde como eu, hum …, podíamos até passar nele a nossa lua de mel, qual o seu nome ?
ORELHUDO : Terra. Mas, olha que tal planeta não é nada romântico, tem em conta que é habitado e dominado por uma espécie selvagem mais evoluída que domina todas as outras e implacável com elas. Consta que 22.000 espécies estão em risco de extinção por acção dessa espécie selvagem dominante que autisticamente se intitula a si próprio de “homo sapiens”.
VERDELHUSCA : Mas se a biodiversidade é condição de sustentação desse “homo sapiens” por que cargas de água a está exterminando ?
ORELHUDO : Cargas de água, antes fosse, porque até a água potável essencial para a sobrevivência estão a extinguir, isto num planeta em que dois terços são … água.
VERDELHUSCA : A sério ? Não posso acreditar ! Podíamos entrar em contacto com eles e sensibilizar para as consequências !
ORELHUDO : Estás doida ? Ainda te aprisionavam na Area 51 e faziam mais um filme da sequela “Iondependence Day” ou te colavam o rótulo do Dark Vader da Guera das Estrelas! Para eles, nós somos um alvo, um inimigo hostil que se imiscui no seu domínio. O seu mais poderoso líder , um tal Trump, diz-lhes que não existem alterações climáticas de origem antropomórfica e agora mesmo escapou de um julgamento de “impeachement”onde quem acabou “impeached” foram os testemunhos vitais para o esclarecimento da verdade material.
VERDELHUSCA : Mas, é isso aceitável ?
ORELHUDO : Não deverá ser para os pais fundadores que lhes legaram uma admirável Constituição nem para Alexis de Tocqueville, estes devem ter dado voltas na tumba, mas é para a maioria dos senadores pois, aparentemente, estão mais interessados em manter o seu cargo, da mesma forma que que todo o “statu quo” depende da supremacia de alguns em detrimento do desenvolvimento de todos, a derradeira hipótese que teriam de inverter o rumo suicidário do “homo sapi…. Ai! Um asteróide qualquer embateu na nossa nave ! Segura-te bem !
VERDELHUSCA : Não foi asteróide, “it’s full of …..”
ORELHUDO : … Stars ?”
VERDELHUSCA : “Garbage” Liiiiixxxo!
ORELHUDO : Não me digas que o “homo sapiens” também está a contaminar o espaço ?
VERDELHUSCA : Verdade. Faz inversão de marcha e volta para casa ! Já fiquei amarelada de tanto lixo.
ORELHUDO : Ok ! Tu mandas ! De facto, ponho-me a pensar se não será melhor deixarmos o “homo sapiens” entregue à sua própria auto-extinção e darmos uma oportunidade à natureza de voltar a produzir um novo ciclo biológico mais feliz e consentâneo com os perenes valores que subsistem para além do espaço e do tempo e que o supremo Ser nos legou.