GPU Intel ARC A380 consegue minerar a criptomoeda Ethereum a 10,2 MH/s
Já há algum tempo até esta parte que não se ouve falar, pelo menos com tanta frequência, na mineração de criptomoedas. A atividade teve uma quebra depois da recente desvalorização das moedas digitais, sendo que muitos mineradores acabaram mesmo por vender os seus equipamentos, como as placas gráficas e ASICs.
No entanto, a mineração ainda se pratica e certamente que as poderosíssimas gráficas da próxima geração da Nvidia e da AMD vão ser chips aliciantes para impulsionar os resultados obtidos. Até lá, alguns utilizadores realizaram testes com a nova Intel ARC A380 e concluiram que esta GPU consegue minerar a criptomoeda Ethereum com uma taxa de hash de 10,2 MH/s.
Intel Arc A380 minera Ethereum a 10,2 MH/s
O suporte ao sistema de criptomoedas foi adicionado à placa gráfica Intel Arc A380 pelo programador Nanominer. E, como seria de esperar, alguns mineradores já testaram o recurso e apresentaram os resultados obtidos. E estes mostram que este modelo da linha Intel ARC consegue oferecer uma taxa de hash de 10,2 MH/s ao minerar a popular criptomoeda Ethereum, sem nenhuma otimização.
Este resultado foi conseguido com um consumo de potência de 75W, o que não parece ser uma boa combinação. Como forma de comparação, a Nvidia GeForce GTX 1660, otimizada para a mineração, consegue uma taxa de hash de 26,5 MH/s com um consumo de 80W de energia. Portanto, oferece mais do que o dobro do desempenho do modelo da Intel e consome apenas mais 5W.
Este chip gráfico conta com apenas 8 núcleos Xe e uma interface de 96 bits. E pelos resultados percebemos então que a GPU oferece um desempenho de 0,136 MH/s por cada watt consumido. Como tal, se o minerador usar uma GTX 1660 com overclock para o máximo desempenho, demoraria 631 dias para recuperar o investimento. Já no caso da Intel ARC A380, seria muito mais demorado, se é que alguma vez o investimento seria recuperado, dado o aumento a galope do preço da eletricidade.
No que respeita à mineração de Ethereum, o sistema será alterado de Proof of Work (PoW) para Proof of Stake (PoS) e espera-se que essa mudança aconteça entre o dia 10 e 20 de setembro. A alteração significa que os mineradores já não vão precisar de usar placas gráficas para minerar esta moeda e, portanto, estes testes também não terão grande significado para o futuro desta atividade.
Esta mudança acontece sobretudo devido aos elevados custos energéticos que envolvem os sistemas de mineração, sendo que muitos funcionam todos os dias, a toda a hora, sem parar.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: VideoCardz
Neste artigo: Arc A380, Criptomoedas, ethereum, gpu, Intel, mineração de criptomoedas, placa gráfica
Aproveitem os últimos 17 dias.
Thank God.
Tens muitas mais moedas para minerar!!!!!!!!!!
Morres antes da mineração terminar!!!
HAHAHAHAHHA
“Esta mudança acontece sobretudo devido aos elevados custos energéticos que envolvem os sistemas de mineração, sendo que muitos funcionam todos os dias, a toda a hora, sem parar.”
A banca tem milhares de servidores e pc’s a funcionar para o sistema financeiro… Isso usa energia grátis do sol???? Não me parece…
Ha e tal o sistema fincnceiro é necessário e tal e coiso…
BES, Novo Banco… Etc…. Enfim…. Só se preocupam com o que as cryptos gastam, tudo o resto não interessa!!!!
Queres comparar o custo energético de uma transação VISA com uma de Ethereum ou até mesmo BTC?
Além disso um banco fornece-te mais serviços do que aqueles que são disponibilizados pelas criptomoedas, como por exemplo proteção contra fraude. A unica vantagem das criptomoedas é a descentralização que só é uma vantagem se não confiares na entidade central.