Vacina COVID-19 da Pfizer mostra potencial nos testes com humanos
A corrida ao desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus poderá ter já alguns laboratórios com resultados promissores. Segundo o que foi dado a conhecer, existe uma vacina para tratamento da COVID-19, desenvolvida pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech e pela gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, que mostrou grande potencial. A vacina foi bem tolerada em testes com humanos e trouxe uma nova esperança.
Apesar de alguns números começarem a mostrar um menor contágio na Europa, o mundo continua prostrado perante este vírus. A pandemia fez já meio milhão de mortos em mais de 10,5 milhões de pessoas infetadas.
Pfizer poderá estar bem posicionada na corrida à vacina contra a COVID-19
Conforme informação da Reuters, esta droga é uma das 17 testadas em seres humanos, nesta corrida global frenética para encontrar uma vacina com a qual o mundo está a contar para acabar com uma pandemia. Assim, o tratamento potencial é o quarto medicamento COVID-19 em estágio inicial a ser promissor em testes em humanos. Além desta, existem também projetos que envolvem a Moderna, CanSino Biologics e Inovio Pharmaceuticals.
Apesar do foco ser as vidas humanas salvas, o mercado financeiro reage sempre com grande expectativa. Como tal, as ações da BioNTech subiram 4,6%, depois de subirem 19%, atingindo o nível mais alto em mais de três meses. As ações da Pfizer também subiram 4,4%, para 4,13 dólares.
Vacina BNT162b1 poderá ser a chave para libertar o mundo da pandemia?
Segundo a BioNTech, o teste de dose dupla do seu medicamento BNT162b1 em 24 voluntários saudáveis mostrou que, após 28 dias, estes desenvolveram níveis mais altos de anticorpos COVID-19 do que os normalmente encontrados em pessoas infetadas.
A empresa referiu que a maior das duas doses - ambas administradas através de duas injeções com três semanas uma da outra - foi seguida por uma febre curta em três dos quatro participantes após a segunda toma.
Uma terceira dosagem, testada numa concentração mais alta num grupo separado, não foi repetida depois da primeira toma por ter provocado dores após ser administrada.
Estes primeiros resultados do teste mostram que a vacina produz atividade imunológica e causa uma forte resposta imunológica.
Explicou o co-fundador e CEO da BioNTech, Ugur Sahin.
Sahin disse que estão a ser preparados ensaios maiores para mostrar se isso se traduz em proteção contra uma infeção real.
Rever os resultados da vacina e esperara pelo regulador
Conforme sabemos, nenhuma vacina para combater a COVID-19 foi aprovada para uso comercial. Uma análise do MIT, no ano passado, constatou que cerca de uma em cada três vacinas no primeiro estágio dos testes é aprovada posteriormente.
A BioNTech disse que os dados demonstram que o medicamento BNT162b1 pode ser administrado numa dose bem tolerada, com efeitos colaterais apenas temporários. Os testes em estágio inicial de vacinas em humanos são projetados para medir certos anticorpos e outros marcadores imunológicos no sangue como um indicador da prontidão do organismo para combater uma infeção que, em seguida, requer validação adicional.
A indústria farmacêutica está ansiosa para iniciar em maior escala os testes de acompanhamento para ver como os participantes vacinados reagem a infeções reais por períodos mais longos.
A BioNTech e a Pfizer irão agora escolher a mais promissora das quatro vacinas experimentais. Esta será depois usada para um estudo maior que envolverá até 30.000 participantes saudáveis. Provavelmente, este novo estudo começará nos Estados Unidos e na Europa no final de julho, se receber a luz verde das entidades reguladores.
Milhões de doses serão fabricadas até final de 2020
Se, eventualmente, a vacina obtiver aprovação, as empresas irão preparar até 100 milhões de doses até o final de 2020 e outras 1,2 mil milhões de doses até o final de 2021 em laboratórios na Alemanha e nos Estados Unidos.
Os resultados dos testes iniciais das três outras vacinas em potencial da BioNTech ainda não foram publicados. Segundo a farmacêutica, o manuscrito com os dados preliminares dos ensaios clínicos, lançados em abril e maio, está sob revisão dos pares para publicação numa revista científica.
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“A pandemia fez já meio milhão de mortos em mais de 10,5 milhões de pessoas infetadas.”
Ou seja, mesmo sem uma vacina, nem um tratamento direccionado a este vírus, menos de 5% de mortos… se soubermos que os 10.5 milhões, são apenas os detectados, e eu acho que dizer que o número real será (por baixo) o triplo… estamos a falar de 1,5% de letalidade.
Ter o mundo parado por algo do género… enfim. Concordo com alguns cuidados, mas parece-me que há coisas que deviam estar a ser feitas de maneira diferente.
A letalidade, como sabemos, tende a ser bem maior pelo facto de haver muito país sem um controlo exato, ou aproximado, da realidade dos factos. Além disso, apesar do nível de letalidade desses números parecer baixo, não o é perante o tempo entre descobrir a doença e ter o mundo totalmente contaminado.
Agora, foram tomadas as melhores medidas? Pois, isso o tempo irá mostrar, mas quem teve de decidir bem ou mal tomou essa responsabilidade. Há vários cenários pelo mundo fora e nenhum parece ter total sucesso. Também é verdade que o planeta nunca esteve nestas condições de pandemia e ainda nem sabemos se a própria vacina irá conter a doença. Vamos ver.
A tua conclusão para 1.5% está bastante distorcida.
Por um lado admites a possibilidade de haver 3x mais infectados…. então porque não admites a mesma coisa nas mortes?
E nesse pressuposto, a letalidade até pode é ser superior aos 5%, e não
Porque todas as mortas são testadas ao covid, logo podes afirmar que os números de mortes estão correctos, isto é, daqueles países que podemos confiar em dar números certos.
O “Zé” já respondeu.
Enquanto todos os mortos são testados para se saber se estão infectados por Covid, já os infectados, apenas aparecem quando são testados.
Se forem testados por PCR (o tal da zaragatoa) se não se calhar na janela em que o vírus estava mais activo, podes nem dar positivo já teres estado infectado e não vir a saber.
Por isso os infectados serão mais… atirei para 3x, porque acho que é um valor por baixo. Antes que perguntes, não tenho nada que me corrobore este número.
Quanto aos mortos… até podem estar a ser considerados mais do que os que são na realidade. Tens um caso em Alcobaça que (a ser verdade) de uma mulher que sofreu um traumatismo craniano, pela gravidade do traumatismo terá sido transferida para Lisboa (Santa Maria) e faleceu. Só que… tinha Covid19 e, segundo a notícia:
“Independemente da causa da morte, se a pessoa estiver infetada com o novo coronavírus, a autoridade de saúde contabiliza a morte como Covid-19”
E estou para ver quando chegarmos ao Verão a sério e tivermos as ondas de calor.
Em anos anteriores, chegamos a ter um total de mortes de quase 500 num só dia, se a média nesses períodos anda pelos 250. Há um acréscimo de perto do dobro que se poderiam atribuir sei lá em 90% ao excesso de calor.
Se isso acontecer este ano, todos serão testados ao Covid… e vão aparecer positivos, de certeza… admirem-se culparem o vírus pelas mortes que foram causadas pelo excesso de calor?
Não estou contra o que está a ser feito no momento… mas o que se sabe agora e o que se sabia no início é muito diferente. Os números têm mostrado cada vez mais infectados e não tem havido correlação semelhante no número do mortos. Por isso a percentagem de letalidade, cada vez mais vai tendo uma tendência de queda.
O que sei é que quem tem dado as notícias, fá-lo duma maneira que tem provoca medo (se é propositado ou não, não sei) e em verdade, conheço muita malta apavorada.
Só para acabar, que ninguém tem de acreditar no que eu digo, há, de certeza, por aí quem saberá MUITO mais que eu.
Mas se aparecerem mais cidades que (tal como Barcelona) apresentarem vestígios de Covid19 em Março de 2019 (não é 2020) então quer dizer que já o bicho andava por cá antes e nada estava fechado… E não morreram pessoas que nem tordos.
Quem gostar de trabalhar com números pode tentar os seguintes links:
https://evm.min-saude.pt/ (histórico de mortalidade em Portugal)
https://www.euromomo.eu/graphs-and-maps/ (histórico de mortalidade na Europa
https://covid19info.live/ (há vários, mas gosto muito deste, dados sobre o Covid19, essencialmente infectados, recuperados e mortos – históricos acumulados e diários)
Quem gostar de trabalhar com numeros pode tentar o seguinte : pegue numa inchada e dê 10 cavadelas por minuto, faça as contas quantas enchadadas em 8 horas de vicio multiplique por 22 dias de trabalho e por seis meses que isto existe, á efaça como os malditos fisicos, uma equação quantas enchadadas iram cavar em mais 2 anos, se cada inchadada produzuir 4 Kg de batata a 8 centimos o quilo, quanto é que os gatunos iram usufruir se esta for vendida a 89Cts o kilo. mas se gosta mesmo de trabalhar com numeros veja ai quanto é que o A. Costa cobrou em IVA e tambem em IRC.
Mais uma vez, está a partilhar informação errada. Foi informado que se a causa de morte for claramente algo não relacionado com o COVID-19 (como por exemplo um traumatismo craniano), esses dados não entram na estatísticas.
O examplo do traumatismo craniano não faz qualquer sentido nenhum.
E todo o teu argumento tem muito pouco fundamento. Aconselho-te a leres fontes fidedignas, em vez de leres coisas do Facebook ou da revista Maria/Ana (ou qual for a tua preferida).
BTW não sei como é que achas que um teste de PCR funciona. Mas a zaragatoa é o método de extração, o PCR é o método de deteção do virus. O RT-PCR consegue detetar a presença de até uma única partícula viral. Portanto, ignorando erros experimentais ou de recolha do material biológico, e ignorando os falsos positivos e falsos negativos, se o teste te dá negativo, não tens qualquer partícula viral (no local de recolha). Se o teste dá positivo, tens pelos menos 1 particula viral.
Com teste de anticorpo é possível saber se alguma vez tiveste me contacto com o vírus (e desenvolveste anticorpos), portanto pode vir sempre a saber se tiveste infectado.
Estares a olhar para taxa de mortalidade ou de infeção neste momento, não faz qualquer sentido. A taxa de mortalidade = numero de pessoas que morreram e estavam infectadas / numero total de pessoas infectadas.
Se ha paises que não estão a fazer testes como deviam, não podes qualquer essa taxa como deve ser.
Basicamente o que estás a dizer é que não queres saber do meio milhão de pessoas que morreram. E que se for 1 milhão, 2 milhões ou 3, 4, … também não te preocupa.
Bem nesse sentido é melhor mandares uma quantas bombas atómicas. Assim o impacto do vírus é nulo.
BTW se queres comparar correctamente o impacto do COVID-19, compar o numero de mortes este ano, com o numero de mortes em igual periodo do ano passado, ou com a média dos ultimos anos.
O facto de teres de alocar recursos médicos para tratar da pandemia, pode ter impactos noutras doenças e aumentar a mortalidade de outras doenças.
Portanto esse comentario de 1,5 de letalidade à escala global é ridículo. Até pode ser 0.01% à escala global, mas se for a tua família a morrer já não pensas assim.
Espero que a tua falta de cuidado, não faça como que tenhas de passar por essa situação
A taxa de mortalidade ate pode ser 1%. Isso é pelo menos 10x pior que uma gripe normal.
Para além de que é uma doença facilmente transmissível (não é como o VIH ou cancro), pelo que facilmente se pode mutar e mudar o seu comportamento.
Esse comentário só irresponsável e demonstra falta de conhecimento.
O que te está a preocupar tanto de o mundo “estar parado”? Tendo em conta o nosso estilo de vida atual, é provável que cada vez mais doenças como o COVID-19 apareçam. Portanto está na altura de repensar o nosso estilo de vida, e se realmente é necessário termos o estilo de vida anterior. Doenças infeciosas espelham-se facilmente em ajuntamentos de pessoas.
Não sabia que o cancro era transmissivel, viste isso nos resumos da novela na tv guia?
Concordo com algumas coisas que dizes, mas não concordo com o outras, o que acho é que já não conseguiremos convencer-nos um ao outro. Se calhar estamos ambos certos… se calhar ambos errados… o mais certo é ser algo no meio.
Só 2 coisinhas para esclarecer o que disse:
* quando associei zaragatoa ao teste PCR é porque é o que é mais fácil de a maior parte das pessoas entenderem do que se está a fazer. A fiabilidade que atribuis ao PCR não sei se será assim tão boa, se calhar o teste em si, sim, mas para o teste tens de incluir o processo de recolha, que eles têm de enfiar aquilo pelo nariz até “ao cérebro” e/ou também pela boca (imagino que na zona das amígdalas. Se estiveres muito no início ou já a passar, não sei se conseguirás uma boa amostra. Mas ainda assim o que quis dizer é que pessoa pode dar como não infectada, porque já lhe passou, mas que passa por não infectada quando deveria aparecer na estatística como infectada.
Por exemplo, uma coisa que me parece mal, face ao que temos e ao que sabemos, é que não percebo porque nos dias que correm a maior parte dos teste que se fazem continua a ser o PCR, quando o serológico daria muito mais informação.
* o caso de Alcobaça que referi, pode ser verificado no facebook do presidente do município de Alcobaça:
“Dou como exemplo o terceiro óbito registado no concelho: uma utente do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, que infelizmente sofreu uma queda e consequente traumatismo craniano. Tendo esta utente previamente acusado positivo, a Direção-Geral da Saúde considera estes casos como falecimentos por Covid-19.”
Podes dizer, é o Facecbook, é um político, vale quase tanto como a revista Maria… seja como for, é uma comunicação mais ou menos oficial. E como tal, se não é verdadeira, é muito infeliz.
Quanto ao “Espero que a tua falta de cuidado, não faça como que tenhas de passar por essa situação”, apenas digo que apesar de ter a opinião que tenho, estou inserido numa sociedade e por isso sigo as regras que me são solicitadas para viver numa sociedade. Quando entro na empresa coloco a máscara, passo na entrada onde me verificam a temperatura e até à minha mesa de trabalho não retiro a máscara. Para sair o mesmo, para ir ao supermercado ou ao restaurante faço o mesmo… por isso, no que toca a mim, sigo e encorajo a que se sigam as regras, mas isso não me impede de discutir e pensar para poder chegar a conclusões.
Para as gripes, já tiveste anos piores que os que estás a ter agora com o Covid, com a gripe também tens casos de quem esteve severamente atacado e sobreviveu, mas que ficou com complicações associadas, e para as gripes até já tinhas vacinas e tratamentos e nunca se fechou nada como agora.
Com estes confinamentos tens pessoas que perderam empregos, alguns que também ficam psicologicamente afectados etc etc etc.
Resumindo…. concordamos em discordar em algumas coisas.
Só não entendo a lógica das contas. Então o número de mortos publicados é fiável e não é colocado em causa, já o número de infetados deverá corresponder a 1/3, avaliado por baixo? Enfim contas!!!
… e não inferior.
São os dados que temos.
Mas se aceitas que não correspondem à realidade, tens de ser coerente para todos os dados, e não para aqueles que interessam para apresentares um resultado “que dá jeito”.
(Submeti o comentario antes de acabar
eu já dei a receita para a vacina contra o maldito viros á DGS há 3 meses mas á aqui algo que eu não entendo, nada foi feito e os profissionais de saude e pessoas continuam sem ser tratadas,, este Carlos baboso e o outro podem fazer algo, ou é só treta. mas tambem existe a cura em 3 dias.