NASA e ESA descobrem buraco negro assustador que devora 12 luas por dia
Foi descoberto um monstruoso buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia. Segundo uma equipa de astrónomos da NASA e da ESA, os dados agora revelado indicam que o buraco negro consome grandes quantidades de material aquecido a cada nove horas. Um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo partículas que se movem à velocidade da luz, podem escapar.
Nesse sentido, este é um novo comportamento de um buraco negro supermassivo que nunca tinha sido detetado antes pelos cientistas.
Este buraco negro consome quatro luas três vezes por dia
O buraco negro está situado bem no centro da galáxia GSN 069, a 250 milhões de anos-luz da Terra, e contém cerca de 400.000 vezes a massa do Sol. Os investigadores recorreram ao observatório de raios-X Chandra (NASA) e ao XMM-Newton (ESA) para concluir que este buraco negro consome, aproximadamente, quatro luas três vezes por dia.
Este comportamento é tão sem precedentes que tivemos de criar uma nova expressão para o descrever.
Referiu o investigador Miniutti.
O cientista, que é o primeiro autor de um artigo da Nature publicado este mês, descreveu o processo como "Erupções Quase-Periódicas de Raio-X". A atividade do monstruoso buraco negro foi descoberta pela primeira vez pelo observatório de raios-X da ESA chamado XMM-Newton.
Grandes explosões vindas da galáxia GSN 069
Conforme foi veiculado, este observatório detetou duas explosões a 24 de dezembro de 2018. Posteriormente, após Miniutti e os seus colegas seguirem o fenómeno, encontram um mês depois mais cinco explosões na GSN 069. Além destas, o observatório de raios-X Chandra da NASA detetou outras três explosões adicionais no mês seguinte, a 14 de fevereiro.
Ao combinar os dados destes dois observatórios de raios-X, seguimos estas explosões periódicas durante pelo menos 54 dias. Isto dá-nos uma oportunidade única para testemunhar o fluxo de matéria para um buraco negro supermassivo, que acelera e desacelera repetidamente.
Explicou o coautor e cientista da ESA, Richard Sazton.
Nesse sentido, foi observado que o buraco negro desfruta das suas refeições "bem preparadas". Isto porque a temperatura do gás que cai na sua direção aumenta em cerca de um milhão a 2,5 milhões de graus.
Pensamos que a origem da emissão de raios X é uma estrela que o buraco negro rasgou parcial ou completamente e está lentamente a consumir pouco a pouco.
Referiu Margherita Giustini da ESA.
Ainda há várias explicações sobre o que foi visto
Segundo o que afirmou Giustini, a origem das explosões repetidas era "uma história completamente diferente" e precisava de ser mais estudada. Desta forma, os autores sugerem que há duas explicações possíveis para as explosões.
Uma delas é que a energia se acumula durante o consumo até que se torna instável e a matéria cai rapidamente no buraco negro produzindo as explosões, o ciclo é então repetido. Por outro lado, a outra teoria dos investigadores refere que pode haver uma interação entre a matéria que está a ser consumida e um corpo secundário orbitando o buraco negro, talvez os restos de uma estrela parcialmente digerida.
Os novos dados dos observatórios Chandra e XMM-Newton implicam que o tamanho e a duração das refeições do buraco negro diminuiu e a distância entre elas aumentou. Por isso, as observações futuras desta descoberta serão cruciais para ver se a tendência continua.
Os buracos negros supermassivos são geralmente maiores do que o encontrado na GSN 069, com massas de milhões ou mesmo mil milhões de sóis. Quanto maior é o buraco negro, mais lentas serão as suas flutuações de brilho.
Em suma, a equipa terá de continuar a estudar este fenómeno inédito, para conseguir explicações do que detetaram.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: NASA
Fonte: NASA
Neste artigo: buraco negro, ESA, espaço, nasa, raios X
A obesidade é um problema universal!!! 🙂
Engraçado que foram observadas coisas a 250 milhões de anos-luz da Terra, que é o mesmo que dizer que se viram coisas que já aconteceram há 250 milhões de anos atrás. Sabe-se lá o que é hoje esse tal buraco negro.
250 milhões de anos luz convertidos em quilometros terrestres, resulta uma distância tão absurdamente grande, que eu duvido que haja instrumentos óticos capazes de observar qualquer coisa e ainda descrever do que se trata e o que essa coisa come e com qual frequência, ressalvado o fato de se isso fosse possível, estaria num passado mais próximo do suposto bigbang.
De facto, 250 milhões de anos à velocidade da luz é algo difícil de representar para a nossa mente. Mas ainda assim fica bem longe da idade do Universo 😉 que se estima será entre 12 e 15 biliões de anos, salvo erro.
Caro Wishmaster – Sobre a idade do Universo que se ESTIMA entre 12 e 15 biliões de anos, eu não posso chamar isso de ‘estimativa’, cujo significado nos leva a um ‘cálculo aproximado’. Como é que se pode ter um ‘cálculo aproximado’, baseado na Teoria do BigBang, que na realidade é mais uma hipótese polêmica e cheia de questionamentos não esclarecidos?
@gui
Eu falei de cor…fui ver e estimam que seja de 13,82 biliões de anos.
Nasa e Esa, declarando um casamento ‘espacial’? Que bonitinhos não? Como a distância até o buraco é de apenas 250 milhões de anos luz, eles podem fazer um acordo. A Nasa fica com o buraco e a Esa fornece a comida.
Supostamente se a distância é de 250 milhões de anos luz, isto que os cientistas estão a ver já não aconteceu à milhões de anos?
Porquê eu não acredito nessas medidas astronômicas?
O único comentário sensato e sapiente foi o do Small tre.
Efetivamente, quando contemplamos o cosmos, estamos a olhar para o passado, visto que a luz ao chegar informa-nos dos acontecimentos ocorridos nesse passado remoto ( neste caso 250 milhões de anos ).
Como exemplo, a luz do nosso Sol demora cerca de 8 minutos a chegar á Terra. Sendo assim, essa mesma luz que vemos diariamente é luz do passado ( 8 minutos ).
Imagine-se o Sol Como uma lâmpada: Se essa lâmpada apagasse, ainda assim teríamos mais 8 minutos de luz e de vida.
Bem dito.
No fim, o que aconteceu há tanto tempo, acaba por ser irrelevante para a maioria de nós.
A cada semana lá vem mais uma descoberta. Se não são duas galáxias a colidirem, é um cometa que passa rente a Terra ou que astrónomos detetam vapor de água num planeta potencialmente habitável. No próximo ano devem vir aliens provavelmente
Bebem umas fresquinhas…metem-se a olhar para os telescópios … dá nisto… descobrem em dezembro de 2018 e só agora divulgam ao mundo… oh pah… deixem-se disso e seja realistas… e não abafem o mundo com estas noticias e dêem as verdadeiras ao mundo…
Nós por cá não precisamos de 250 milhões de anos para observar e medir o nosso buraco negro super massivo criado pelos políticos e governantes do pós 25 de abril de 74. Mas como o povo Tuga adora buracos e mais buracos de todas as cores e feitos continua a votar nos criadores de buracos .
Sim portugal antes de 74 era uma maravilha, moderno, ensino para todos, saúde Às mil maravilhas, etc,. De lá para cá é só regressão.
O que tem a ver com a matéria?
Estamos a falar de buracos e não de ditaduras percebeste caro A.Martos? no meu caso estou a falar de buracos financeiros que arrazam tudo e mais alguma coisa. Estou a falar do presente e não do século passado ou do que se passou há 250 milhões de anos como neste buraco negro descrito neste artigo.
No teu caso estás offtopic.
Atenção que a analogia do Luís Martins, apesar de off topic, não é tão descabida assim. Apenas comparou a quantidade massiva de matéria consumida pelo buraco negro (uma quantidade mesmo astronómica, mesmo para o que estavam habituados a observar no Espaço visível) com a gestão de dinheiros públicos em Portugal.
Se é verdade que o saber não ocupa lugar, também é verdade que é com estes “buracos” que mais temos de nos preocupar e pedir que sejam apuradas responsabilidades.
O comentário do Luís Martins é uma crítica à passividade dos portugueses, o tal povo de “brandos costumes”.
E criticar os políticos pós-74 não significa que defenda o regime anterior, que diga que era melhor. É precisamente estes que merecem crítica porque há liberdade. O anterior, pela sua própria natureza, é já por si criticável, temos é que criticar os políticos da democracia que se favorecem interesses, próprios ou alheios.
Vários problemas resolvidos. Vamos para um local no espaço onde seja possível vermos os nossos antepassados, ou seja tudo o que se passou antes de nós. A velocidade do pensamento não tem limites.
Já sabemos muito mas ainda muito pouco em termos do Universo e do nosso sistema solar.
Nesse caso teríamos de viajar para algum lugar bastante longínquo e a uma velocidade bastante superior à velocidade da luz.
Não interessa se foi há 250 milhões de anos, o que interessa é entender como o Universo funciona.