Fitbit vai construir ventiladores para ajudar no tratamento da COVID-19
Numa altura em que todos temos que estar mais unidos do que nunca, têm surgido boas ideias e iniciativas vindas de todo o lado para ajudar no combate a esta pandemia. A conhecida marca de wearables fitness Fitbit disse também recentemente em entrevista que pretende construir ventiladores para ajudar no tratamento da COVID-19.
A empresa junta-se, assim, a outras de várias áreas como, por exemplo, do ramo automóvel, numa causa que é de todos nós.
Fitbit quer construir ventiladores para ajudar a tratar a COVID-19
A empresa americana Fitbit é conhecida essencialmente pelos seus equipamentos dedicados à monitorização de exercício físico, como o Fitbit Versa 2.
Mas o foco agora é outro. Em entrevista à CNBC, o CEO da marca, James Park, disse que a empresa está a alterar os seus recursos na rede de componentes, para ser assim possível fabricar ventiladores de emergência.
Estes ventiladores serão usados para ajudar no tratamento de pacientes com a doença COVID-19. No entanto, outro dos objetivos passa também por reforçar os recursos nacionais de equipamentos médicos dos EUA, fundamentais nos casos mais graves de infeção.
Segundo refere James Park à CNBC:
Havia muita preocupação com a falta de ventiladores e percebemos que tínhamos experiência com toda a rede de componentes. A Fitbit pretende enviar os projetos do ventilador para a FDA sob uma autorização para uso de emergência, já nos próximos dias.
Esta autorização permite que determinado equipamento ou produto médico possa ser usado para o tratamento de uma doença, onde existe risco de vida, sem que tenha ainda a aprovação oficial da FDA. A Food and Drug Administration, é a entidade americana responsável pela proteção e promoção da saúde pública, através do controlo e supervisão de produtos.
Park pretende que os ventiladores de emergência da Fitbit sejam o mais avançados possível a um preço mais baixo, valor que ainda não foi determinado. Este projeto junta-se então a outros já iniciados por empresas como a NASA, SEAT, Tesla, Ford e General Motors.
Os números mais recentes indicam que nos EUA há já mais de 1 500 000 casos confirmados de COVID-19, perto de 90 000 mortos e quase 338 mil recuperados.
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O que temos de fazer mesmo, é deixar de perseguir lucros a toda a brida, continuando a deslocalizar empresas muitas vezes pela calada da noite, ou então quando acabam as isenções e ajudas do governo, para países onde a mão-de-obra é ao preço da chuva, e que depois quando acontecem estas crises, esses países gerem habilmente a produção só deixando sair um mínimo e a importação dos bens quase que tem de ser protegida pelo exército para se fazer, pois pode ser bloqueada e/ou desviada sob qualquer pretexto. Esperemos que esta lição tenha sido aprendida. Há coisas que têm de ser produzidas cá, mesmo que os custos de produção sejam maiores – e não devem ser muito maiores atendendo aos salários miseráveis que por cá se pagam.