Estudo mostra como o novo coronavírus se propaga nos supermercados
Em tempos de isolamento, uma das únicas ocasiões em que é permitida a saída de casa é para ir ao supermercado. No entanto, as entidades de saúde sugerem sempre que se deve evitar frequentar espaços onde haja grande concentração de pessoas. O novo coronavírus ainda esconde muita da sua perigosidade. Mas ir rápido às compras trará algum perigo de contágio?
À partida, uma ida rápida ao supermercado ou a um estabelecimento público não causaria qualquer problema. No entanto, um novo estudo mostra como o vírus se pode propagar nos corredores do supermercado.
É só um salto rápido ao supermercado, que mal fará?
O mundo continua a sofrer com o SARS-CoV-2 de uma forma que não há memória. A tecnologia tem tido uma ação importantíssima em vários pontos, desde a investigação de uma vacina, até à aprendizagem de como se espalha a terrível doença COVID-19.
Um novo estudo, vindo da Finlândia, explica a forma como o novo coronavírus se transporta e propaga, através do ar.
Realizado por quatro organizações de investigação finlandesas, o projeto mostrou, numa fase inicial, que as partículas de aerossol, que podem transportar o novo coronavírus, podem permanecer no ar por mais tempo que o previsto inicialmente.
A fim de perceber como é transmitido o vírus, a Universidade de Aalto, o Instituto Meteorológico Finlandês, o Centro de Pesquisa Técnica - VTT da Finlândia e a Universidade de Helsínquia construíram um cenário, um supermercado. Ali, entre prateleiras, uma pessoa tosse e a propagação do vírus é estudada, tendo em conta a ventilação interna e o fluxo natural do ar. Uma vez que a pessoa que tosse está infetada, é possível perceber para onde se propaga o vírus.
Quais os resultados do projeto?
Na situação sob investigação, a nuvem de aerossol, libertada por quem tosse, espalha-se para além do espaço em torno de si. Ainda que se vá diluindo e perdendo intensidade, o processo pode levar alguns minutos.
O cenário é simples de perceber. Uma pessoa infetada tosse ou espirra junto da prateleira A, mesmo que esta já esteja na prateleira D, quem chegar, entretanto, à prateleira A, B, ou C, pode ficar infetado. Assim, mesmo que esteja afastada do local onde tossiu, a pessoa pode infetar outras, pelas partículas extremamente pequenas de aerossol, com o novo coronavírus, que deixou para trás e que se infiltraram nas vias respiratórias de quem estava à sua volta.
Os investigadores estudaram o movimento aéreo de partículas de aerossol menores que 20 micrómetros. No caso de uma tosse seca, sintoma de coronavírus, o tamanho dessas partículas é menor que 15 micrómetros. Normalmente, partículas assim pequenas não caem no chão. Ao invés disso, circulam pelos fluxos de ar naturais.
A importância de respeitar as normas de segurança
Sabe-se que a propagação de um vírus pode desacelerar ou ser completamente suprimida, se os aglomerados de pessoas e a mobilidade diminuir. Assim, sendo a transmissão de gotículas a principal causa da propagação do SARS-CoV-2, é de ressalvar o quão essencial é seguir todas as recomendações que são dadas pelas organizações de saúde. Desde evitar espaços massificados e respeitar o isolamento social, até à constante higienização.
Para além das normas já vinculadas, a ministra da saúde, Marta Temido, recomendou, hoje, o uso de máscara comunitária, em espaços públicos, como supermercados, farmácias e transportes públicos.
Supercomputador usado para sucesso do projeto
O estudo envolve cerca de 30 investigadores especializados em dinâmica de fluídos, física de aerossóis, ventilação, virologia e engenharia biomédica. Além destes, estão a participar também especialistas em doenças infeciosas, do Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar, da Finlândia.
A simulação do transporte aéreo e a preservação das gotículas que saem das vias respiratórias foi feita por um supercomputador, disponibilizado pelo Finnish IT Center for Scince LTD. Pelas suas capacidades computacionais e pela cooperação multidisciplinar, os primeiros resultados surgiram numa semana.
Os investigadores vão continuar a trabalhar no projeto, de forma a entender cada vez melhor o comportamento das partículas de aerossol. Além disso, vão contar com a ajuda de especialistas em doenças infeciosas e virologia, para examinar os resultados e perceber a sua importância em relação à informação sobre o novo coronavírus e das infeções provocadas por ele.
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Por tanto máscaras para conter os vírus, sistemas de extracção que garantam que o ar é permanentemente sugado, reduzindo a concentração, sistemas de filtragem para o ar no interior ser o melhor possível, desinfectantes, tapetes para remover viroses e bactérias dos sapatos, sopradores de ar especiais para soltar as partículas onde se incluem os vírus da roupa, e cabelo e sugar para o exterior através de filtros especiais, antes de entrarem nas instalações.
Enfim, possível, mas pouco realista.
Que pontaria do carago. O tipo a tossir atinge o gajo que está do outro lado em cheio na cara e nem o estava a ver.
O receptor deve ter algum poder especial, é que atrai quase todas as partículas.
Não é assim. O modelo do receptor foi colocado naquela posição para demonstrar o que acontece quando alguém está por acaso naquele ponto.
É como um carro que passa direto por um semáforo no vermelho. Se não vier nenhum carro na outra direção nada acontece, por isso na simulação um carro é colocado para demonstrar a pior hipótese.
Mas em ambos os casos, tanto no trânsito quanto no supermercado a pior hipótese é bastante provável, ou em outras palavras, é bem possível que um carro passe na outra rua quando o semáforo está vermelho para você e é bem possível que haja alguém no outro corredor (bem naquela posição) quando alguém tosse.
Não é que o receptor atrai as partículas, mas é muito possível que haja alguém no caminho de uma nuvem de partículas.
São muito porcos os finlandeses! Nem um lenço à frente do nariz? Espirrar para o cotovelo?
P.S. Uma coisa estão à frente. Por causa da vizinhança (guerra Soviética- Finlandesa de Novembro de 1939 a Março de 1940) têm uma enorme reserva estratégia de produtos como máscaras e desinfetantes de que agora todos os países andam à procura.
Nos dias de hoje, uma pessoa que seja apanhada a mandar este tipo de espirro assim é posta na rua.
Evidentemente.
Acho interessante que ja recomendam o uso da mascara, mas fazer como Espanha e dar milhões de mascaras as pessoas ta quieto, que país de bosta que temos!
Só agora é que reparaste que Portugal é uma bosta de país!!
Sim… a Espanha é um grande exemplo…
Zé das Quintas e Samuel MG, tem grande remedio: emigrem! E agora será a altura certa que até dão máscaras.
Isto, só visto.
+1
Devia ter vergonha sequer de escrever isso. Só diz mal de Portugal quem não sai de lá. Quanto mais tempo passo fora de Portugal mais acho que temos várias razões para estar orgulhosos do nosso pais (a resposta a esta pandemia é só mais um exemplo).
E já que acha que Espanha é tão bom exemplo, sabe que dão máscaras, mas a quem chega de fora nem lhes sequer é pedido para se auto-isolarem?
Resta so dizer que se o gajo que espirrou n tiver mascara e se outro estiver a usar mascara cirurgica é igual ao litro.
“Máscaras cirúrgicas, um dispositivo que previne a transmissão de agentes infeciosos das pessoas que utilizam a máscara para as restantes; by DGS”
Não é bem assim, mas efetivamente a eficácia das máscaras depende de ambos as usarem.
Existe uns inteligentes que pesam que as luvas afastam o vírus .
Por isso é muito importante TODOS estarem usando máscara. Elas não são eficientes para impedir que a pessoa que as estiver usando seja contaminada, mas são eficientes para reduzir a possibilidade que ela contamine os outros. Como não se pode saber quem está contaminados, se TODOS usarem máscaras, aqueles que estiverem contaminados, mesmo que não saibam, estarão pelo menos um pouco contidos.
ACABOUUUUUUU
Notícia saída agora do forno. Todo mundo torcendo!
Jornalista Elisa Robson escreveu:
O FDA, a agência americana de regulamentação de remédios, aprovou o uso de hidroxicloroquina em todos os pacientes com o Covid-19. O CEO da Novartis anunciou que já tem em mãos os resultados de pesquisas que comprovam que a hidroxicloroquina mata o vírus. Tanto que a empresa vai doar 130 milhões de doses. O custo médio do medicamento no mundo é de US$ 4,65 por mês.
Ou seja, tudo indica que a solução vai chegar bem antes do que muita gente gostaria. Talvez seja, inclusive, decisiva para reverter o cenário apocalíptico previsto para as próximas semanas e mudar o curso deste rio.
O fato é que, desde o começo, o coronavírus foi usado politicamente. Portanto, para muitos agentes políticos (tanto os que militam em partidos, quanto os que estão no comando de instituições como OMS ou nas redações dos jornais) as notícias acima são, na verdade, um desastre. Pois por trás disso, para os que querem continuar lucrando, e enfatizo o politicamente, com o pânico e o desespero, o pensamento que predomina é: “A cura não pode chegar tão rapidamente assim!”
Mas, se Deus quiser, já chegou. DIVULGUE AGORA
https://www.novartis.com/news/media-releases/novartis-commits-donate-130-million-doses-hydroxychloroquine-support-global-covid-19-pandemic-response
https://sahelstandard.com/2020/04/06/anti-malaria-drug-can-kill-coronavirus-novartis-chief/
Isto é falso, não venha para aqui fazer falsas propagandas. O medicamento que indica foi retirado dos tratamentos em teste por poder causar arritemia cardiaca fatal ao paciente. Equipa Pplware deveriam bloquear e não permitir este tipo de comentários pois induz os menos informados em erro.
Tens que compreender que é muito complicado comprovar de forma segura toda a informação que é colocada nos comentários. Eu costumo pesquisar sobre certos assuntos para perceber até que ponto é verdade o que circula em post do fb, comentários das redes sociais etc…incluindo notícias dos principais canais de notícias portugueses…E acredita, leva HORAS! Pois para algumas informações ou assuntos (mais complexos e menos disponíveis na net) é preciso “chafurdar” muito na net em certos casos para se obter algumas informações fidedignas ou refutar, não podes ficar pelo primeiro site ou documento que encontras na tua “contra-pesquisa” (depende de quem publica, os autores dos sites ou dos blogs, etc).
Creio que os comentários são da responsabilidade de quem comenta e todos sabemos que muitas vezes dizem as maiores barbaridades sobre um assunto. No âmbito de certas regras (ofensas), é possível e exequível censurar um comentário (porque não há dúvida nenhuma sobre a sua eliminação), mas já quanto a este tipo de comentário aqui é difícil fazer isso, até porque entras no domínio da liberdade de expressão. Como disse, a remoção de “fake news” – o nome não se aplica bem, mas percebes o que quero dizer – é muito trabalhosa. Seria um trabalho extenuante para o site, que praticamente deixariam para trás o propósito do site.
Já agora, o que diferencia o que ele disse do que tu dizes..? Afirmas que o medicamento foi retirado, mas também não apresentas qualquer link. Também não sei se o que dizes é verdade (teria que ir pesquisar, para perceber isso, entendes?).
“O CEO da Novartis” – NÃO – “anunciou que já tem em mãos os resultados de pesquisas que comprovam que a hidroxicloroquina mata o vírus”.
E “o FDA” – NÃO – “aprovou o o uso de hidroxicloroquina em todos os pacientes com o Covid-19”.
O FDA autorizou, numa situação de emergência, que se fizessem testes com hidroxicloroquina, tal como autorizou com outros medicamentos. É diferente de aprovou o medicamento para tratar o Covid-19-19. A Novartis anunciou a entrega das doses para a realização desses testes clínicos, não para o tratamento, confirmado, do coronavírus.
O “quarto poder”, a imprensa livre e informada, já esclareceu:
No Brasil: https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2020/04/13/verificamos-fda-liberou-hidroxicloroquina-todos-pacientes-covid-19/
Em Portugal: https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/a-hidroxicloroquina-e-um-farmaco-milagroso-no-tratamento-da-covid-19
O pessoal não liga ao que dizem os bolsonaristas, trampistas e as milhentas teorias da conspiração.
O remédio para o Covid-19 é uma planta de seu nome “Planta o cu dentro de casa e não saias”.