TikTok apela que as redes sociais se unam para evitar bloqueio nos EUA
O cerco está apertado para a atividade do TikTok nos Estados Unidos da América. Ontem o governo de Trump emitiu uma nota com a indicação de que esta e outras aplicações chinesas serão banidas do país já a partir deste domingo, dia 20 de setembro.
Como resposta a esta iminente decisão, a CEO do TikTok Vanessa Pappas, veio agora apelar que as redes sociais se unam contra este bloqueio.
Ontem a comunidade do TikTok recebeu em choque a notícia de que a popular aplicação de vídeos curtos teria um fim nos Estados Unidos. O TikTok será banido dos EUA já a partir deste domingo, dia 20 de setembro.
A decisão foi tomada pelo governo de Trump através de uma nota, emitida nesta sexta-feira, pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América. Trata-se assim do cumprimento da ordem executiva já assinada previamente.
Para além desta, outras aplicações chinesas como o serviço de mensagens WeChat deixarão então de estar disponíveis para distribuição nas lojas de apps AppStore e Google Play Store a partir de amanhã.
CEO do TikTok pede ajuda nas redes sociais contra este bloqueio
Vendo a vida a ficar complicada para a aplicação, Vanessa Pappas, atual CEO interina do TikTok, recorreu às redes sociais para pedir ajuda. A executiva pediu às plataformas Facebook e Instagram para "aderir publicamente ao nosso desafio e apoiar o nosso litígio". Desta forma, Pappas pede que as redes sociais apoiem o TikTok e se mostrem contra a decisão de banir a app neste domingo.
Este apelo aconteceu como resposta a um tweet de Adam Mosseri, diretor do Instagram. Mosseri esclarecia que este banimento será apenas para novos downloads, pois o bloqueio total acontecerá apenas a 11 de dezembro. O executivo adianta ainda que esta decisão será má para o Instagram, Facebook e para a Internet de forma ampla.
We agree that this type of ban would be bad for the industry. We invite Facebook and Instagram to publicly join our challenge and support our litigation. This is a moment to put aside our competition and focus on core principles like freedom of expression and due process of law.
— Vanessa Pappas (@v_ness) September 18, 2020
Na sua resposta, Vanessa Pappas concorda que esta proibição será má para a indústria. Adianta ainda que este é o momento para pôr de lado a concorrência entre serviços e focar nos princípios fundamentais como a liberdade de expressão e o devido processo legal.
No entanto, este apelo acontece num momento em que vários rumores apontam que Kevin Systriom, co-fundador do Instagram, possa vir a ser o próximo CEO do TikTok. Este cargo era ocupado por Kevin Mayer que o deixou após pouco mais de três meses, sendo substituído temporariamente por Pappas.
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Fonte: The Verge
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Olha olha uma rede social chinesa vir falar de liberdade de expressão quando nenhuma outra plataforma como twitter, Google (incluindo YouTube) e todas as variantes da empresa Facebook podem atuar em território chinês
Ps: atenção que acho mal atacar na mesma moeda, mas é irónico ao mesmo tempo
Xico, tendo toda a razão no que diz, importa salientar que os Chineses sempre fizeram isso e pelos vistos ninguém se importou dado que as empresas ocidentais continuaram a ir montar arraiais na China.
Agora os EUA fazem isto, é uma novidade, óbvio que aqui o interesse está escondido, ou seja, não querem que empresas com produtos ou serviços melhores que o que empresas dos EUA fazem estejam presentes no mercado americano.
Aquela treta do deixar o mercado funcionar, livre comércio e blablabla, só funciona quando eles estão a beneficiar.
Quando é ao contrário, já não pode ser.
Enfim… Isto depois no futuro pode ter respostas semelhantes.
Portugal em 4 ou 5 anos será o país mais atrasado da Europa, Albânia 2.
Atras de nós só mesmo a Roménia….
Um país rural como foi até 2000? Uou, uou, uou… Sabes o que estás a dizer? Só se estiveres a falar de depois de 1800, para aí… A China foi, em muitos anos, décadas e séculos, simplesmente o ‘país’ ou ‘nação’ mais desenvolvida do mundo… Muitas das coisinhas foram uma invenção deles, coisas tão simples como o papel, a bússola, a pólvora… Até mesmo a sua filosofia e cultura – há milhares de ditados com origem chinesa na nossa língua corrente, especialmente de grandes filósofos, como Confúcio ou Lao Tze. Tenho mesmo pena da ignorância que há em volta da China. É simplesmente de lamentar todo um desconhecimento da história deste país que, assim como o Ocidente, contribui tanto para a humanidade!
Mas são as redes sociais chinesas a bloquear alguma coisa? Não.. como se sabe é o governo desse mesmo país que pratica censura para salvaguardar os seus interesses.e posição. Agora imagine que tinha nascido por terras chinesas em vez de lusas, que tinha desenvolvido o TikTok ou outra coisa qualquer, e estar no meio desta guerra política. Mas enfim, guerras são assim mesmo, sem justos nem vencedores
Nem mais! Sublinho este comentário.
O TikTok pelo menos do Facebook não terá qualquer espécie de apoio,isso vos garanto.
Gabriel, todos os países do ex bloco de leste, que estavam de pantanas quando finalmente se livraram do comunismo, já quase todos eles nos passaram à frente em termos de PIB.
Atrás de nós, por enquanto, apenas um país Báltico, que não posso precisar qual deles é, e a Roménia.
Disse 4 anos porque deve ser o tempo que o país Báltico nos vai passar à frente.
Vamos ser o país mais atrasado da Europa.
É uma vergonha.
Mas as pessoas votam em ladrões e corruptos, por isso não se podem queixar.
Temos o que merecemos….
A polonia vai passar a italia daqui a 10 anos, tem tido uma evolucao fantastica. Sei disso porque a minha mulher e polaca e vivemos em Gdansk onde a qualidade de vida e muito superior a Lisboa. Em Lisboa um ordenado medio mal da para pagar as contas de casa, aqui so 20% do ordenado medio paga as contas de casa, agua luz gas etc. A unica desvantagem da Polonia e ainda não ter o euro porque favorece as exportacoes ter o zloty e a dependencia do carvao para energia que vai mudar. De resto abonos de 135 euros por filho ate aos 18 anos, escolas e saude gratuitas, propinas gratuitas….da me vergonha ser portugues e ver que o nosso pais e apenas sol e praia.
No fundo os EUA não querem aqueles que eles percepcionam como sendo extremamente perigosos (os Chineses) a ter acesso aos dados dos seus cidadãos, porque agora podem ser só miúdos, mas esses miúdos vão crescer e eventualmente alguns vão ser políticos, tudo o que eles souberem sobre tais pessoas pode ajudar a moldar a forma como os Chineses actuam para obterem o que querem, sem falar na quantidade enorme de gente que podem tentar influenciar no curto/ médio prazo para os seus objectivos… e claro espionagem, ter uma aplicação em milhões de smartphones tem de ser óptimo do ponto de vista do potencial para os infectar em caso de necessidade, mesmo que não tenham sido produzidos com componentes ou na própria China.