Huawei já tem as suas próprias AirTags e já estão em funcionamento
O mercado das etiquetas localizadoras está fértil e há cada vez mais marcas a ter o seu próprio sistema. A Tile, há uns anos, desenhou uma plataforma muito interessante, mas que dependia de sistemas de terceiros para a sua app funcionar. Outras marcas tinham o mesmo problema. Contudo, a Apple, com os AirTags, resolveu esse assunto ao colocar os seus localizadores dentro da Rede Encontrar e agigantou este mercado. A Huawei também quer o seu quinhão de utilizadores.
Depois da Samsung, da OPPO e de outras marcas, a Huawei lançou agora na China o Huawei Tag. No mercado asiático o valor anunciado foi de 99 yuan, cerca de 14 euros. Mas será que vai chegar a Portugal?
Para que serve uma Huawei Tag?
Apesar de haver alguma contestação a este tipo de dispositivos, originalmente pensados para seguir e localizar objetos, a verdade é que estão cada vez mais na moda. A Apple, com o seu sistema nativo e com milhões de iPhones prontos a detetar AirTags, deu um novo ímpeto ao mercado dos localizadores.
Como tal, a Huawei, que tem igualmente um mercado gigante, quer também ter o seu próprio localizador. Assim nasceu agora o Huawei Tag que já tinha surgido em rumores há alguns meses.
Este dispositivo vai posicionar-se no nicho de mercado onde gravitam os Apple AirTags, Samsung SmartTag e na linha Tile. Há mais, mas estes são seguramente os mais conhecidos do público. Na verdade, em comparação com os seus rivais, é um produto muito diferente - e isso também justifica o preço mais baixo - já que não possui GPS integrado e usa Bluetooth para localização.
Portanto, considerando que a marca chinesa luta com outras armas no segmento dos smartphones, inclusive com o seu próprio sistema operativo, a eficácia de tal solução fora da China ainda precisa ser demonstrada.
Características
O Huawei Tag foi apresentado como um dispositivo para monitorizar objetos e não só. Isto porque a publicidade ao produto também contempla a localização de animais de estimação.
Como pontos de destaque, para além do baixo preço e das suas diminutas dimensões, este dispositivo pesa apenas 6 gramas, com 5,6 mm de espessura.
O dispositivo tem certificação IP67 contra água e poeira e conta com uma bateria que promete autonomia até um ano.
O dispositivo suporta a tecnologia de pesquisa de proximidade, com um emissor de som de alarme até 92 decibéis e uma janela pop-up, mostrada para lembrar rapidamente o utilizador, de que deixou algum dispositivo esquecido em determinado local.
Na apresentação do produto foi ainda indicado que o Huawei Tag também suporta a pesquisa de objetos a longa distância e deteção de localização remota graças à rede “Find” da Huawei.
A etiqueta depende do smartphone Huawei ligado para obter a localização correta.
Huawei garante a privacidade
No que diz respeito a possíveis preocupações de privacidade, a Huawei Tag reporta informações de localização de forma encriptada para garantir o anonimato do utilizador. Esta característica de proteção vai na linha de vários outros sistemas similares que já estão em funcionamento no mercado.
Tal como outras soluções concorrentes, a Huawei Tag também pode ser emparelhada num porta-chaves e até traz "acessório" como venda opcional. Conforme anteriormente referimos, informações sobre preços e disponibilidade, apenas são conhecidos neste momento os preços para a China, e não foi feita qualquer menção a uma possível comercialização noutros mercados.
A Huawei Tag estará disponível para compra interna a partir de 30 de julho e terá um preço de lista de CNY 99 (cerca de 14 euros às taxas de câmbio atuais) para uma única compra e CNY 299 (cerca de 43 euros às taxas de câmbio atuais) para um pacote de 4 etiquetas.
O porta-chaves em pele custa CNY 69 (cerca de 10 euros às taxas de câmbio atuais).
Será um AirTag killer? Não será fácil, mas o que não faltam são smartphones Huawei espalhados pelo mundo.
Este artigo tem mais de um ano
Cópia descarada do AirTag da Apple e do porta-chaves
O que interessa é a função delas……
Para ser cópia descarada tinham de ter problemas de funcionamento. Coisa que estas não têm.
uau @Filipe, já que consegues prever o futuro de algo que apenas vai estar disponível para o publico chines a 30 de julho, podes pff partilhar aqui para o pessoal quais são os números do euromilhões, milhão, totobola, totoloto e lotaria nacional ? Os Air Tag’s da Apple são tão maus, funcionam tão mal, tão mal, que outras marcas vieram (e ainda bem) apresentar produtos semelhantes. É melhor pensar primeiro antes de dizer disparates.
+1
Sim até porque nem existia nada semelhante antes… santa paciência convosco.
Tens que me dizer se só existe uma empresa no mundo a fazer facas, por exemplo….
Depois, diz-me quantas maneiras á de fazer facas! 🙂
Tens diferentes tipos de laminas, da cabos, de tamanhos… mas no fim, todas servem para cortar 🙂
“Cópias” já existem no mercado á muito! basta ver os telemóveis que existem! 🙂
Quando a Apple fizer um dobrável, vem dizer que o “Fold 6” é que está a copiar! 🙂 🙂 🙂
#fanboy
quando copiam a APPLE, está tudo bem, quando a APPLE copia, é o fim do mundo.
+1
A Apple também copiou as Airtags de alguém quando saíram já existia há muitos anos as LAPA por ex.
Sim, o conceito não era novo, as Tile existiam há anos e o projeto português, bem lembrado, a LAPA era também do gênero. A Apple apenas foi buscar a ideia e trouxe-a para outro patamar, com a REDE ENCONTRAR. E com o sistema UWB veio acrescentar algo mas que também já não era propriamente novidade. Aqui a dimensão da rede é que faz o sucesso dos AirTags.
A questão é: se for para melhorar (em funcionamento, compatibilidade, preço, etc…) uma boa ideia, que se façam as “cópias”! Tanto de um lado como do outro 😉
Copia. Fogo nem é redondo e nem é metal no meio e nem tem o Logo da Apple mas é copia. fogo pah
Só falta a Xiaomi, para valer a pena!
Mas nao duvides que estou a espera de uma versão da Xiaomi. Ate agora para mim em relação preços/qualidade nao ha melhor
BIG BROTHER IS WATCHING YOU!
olha, assim o winning the pooh já pode saber onde andamos!