COVID-19: Maioria não abdicaria da privacidade em prol de uma app de vigilância
Os países afetados por esta pandemia, têm apostado em diversas formas e estratégias para conseguir controlar melhor a situação. Para além do confinamento e das medidas e equipamentos de proteção, surge ainda a possibilidade de um sistema de monitorização da COVID-19. Em poucas palavras, este recurso poderia permitir contactar as pessoas que estiveram em proximidade com alguém infetado, de modo a informar dessa situação.
Questionámos os leitores se abdicariam da sua privacidade em prol de uma app de vigilância da COVID-19 e hoje conhecemos os resultados.
Abdicaria da sua privacidade em prol de uma app de vigilância da COVID-19?
No âmbito desta questão, obtivemos 2.ooo respostas, e após termos encerrado as votações, concluímos que as opiniões se dividem entre o SIM e o NÃO.
Mas a maioria dos leitores com 6o% das respostas diz que NÃO abdicaria da sua privacidade em prol de uma app de vigilância da COVID-19 (1.203 votos).
Por sua vez, os restantes 40% diz que SIM, poderia colocar 'de lado' a sua privacidade, como forma de contribuir para um sistema de monitorização da doença causada por este novo coronavírus (797 votos).
Resultados em gráfico
Alguns governos já começaram a implementar estes sistemas nos seus países, como é o caso da Austrália, onde a situação já parece estar controlada, e também a Alemanha.
Em ambos os países, o sistema passa por uma aplicação móvel para que se consiga determinar as pessoas com quem os cidadãos infetados estiveram em proximidade. Desta forma esses contactos podem ser alertados e informados de que poderão, também eles, ser portadores da COVID-19.
Em Portugal, um sistema idêntico poderá estar a ser analisado para ser aplicado no nosso país.
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Questão desta semana:
Quais os mais interessantes smartphones apresentados em abril?
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Quais os mais interessantes smartphones apresentados em abril?
Nesta rubrica colocamos uma questão sobre temas pertinentes, atuais e úteis, para conhecer a opinião e tendências dos nossos leitores no mundo da tecnologia, sobretudo no nosso país.
Assim, caso queiram ver algum tema votado nas nossas questões semanais, basta deixarem um comentário com o mesmo ou enviem para marisa.pinto@pplware.com.
Este artigo tem mais de um ano
Quem não deve não teme. Vigiem tudo. Entrem na minha casa quando quiserem. Não tenho nada a esconder. Quem não deve não teme. Estão mesmo ansiosos por ser uma china, o resto do mundo. Quanto mais escravos tiverem, melhor. Bom, deixa-me ver o futebol mas é que isso é que nos torna inteligentes.
Já dizia isso o bom samaritano Joseph Goebbels
Andaram a fazer o 25 Abril para este tipos depois dizerem estas asneiras!
Mesmo
Acho que o Fiu sarcásmo fo Fiu é óbvio.
Porque achas que os golpistas se encontram no poder.
Em pleno sec xxi existem individuos que não sabem o que é sarcásmo!
triplo covfefe….covfefe….covfefe….
covfefe….
Acho que o sarcásmo do Fiu é óbvio.
Antes de virem pessoas com a frase “Quem não deve, não teme!”, procurem na internet em que contexto surgiu esta frase e como ela foi usada. Um pouco de cultura e de bom senso não fazem mal a ninguém.
Procurei na internet a origem da frase “Quem não deve, não teme!” e não encontrei…
Podes indicar a página que tenha essa informação ou informar da origem e o contexto ?
Obrigado.
https://en.wikipedia.org/wiki/Nothing_to_hide_argument
«
In November 2015, British Conservative Party MP Richard Graham was accused of quoting Joseph Goebbels in defending a new surveillance bill with the words “if you’ve nothing to hide you have nothing to fear”.
»
https://www.huffingtonpost.co.uk/2015/11/05/tory-mp-richard-graham-investigatory-powers-bill_n_8476714.html?guccounter=1
Para min toda gente que sai-se do hospital com covid19, deveriam ter tipo uma pulseira electronica feita para este propósito. Quando tivessem curado era só tira-la.
https ://observador.pt/especiais/doentes-recuperados-voltam-a-testar-positivo-o-que-se-passa-podem-contagiar-outros-e-uma-reinfecao-ou-um-erro/
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Há relatos de casos na China, na Coreia do Sul, em Singapura e em Itália. Doentes que foram dados como recuperados do novo coronavírus, depois de terem tido dois testes negativos, voltaram a testar positivo semanas depois. Alguns, mesmo meses depois.
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Acho que qualquer um que saísse da maternidade devia ter uma pulseira electrónica para toda a vida. Estava o problema resolvido, na China, na Alemanha (com e sem Hitler) e no resto do Mundo. Quando morressem tirava-se e fazia-se a estatística automática das existências
https://gizmodo.uol.com.br/video-quem-nao-deve-nao-teme/
Tanto quanto sei, a adesão à App será voluntária. Mas, posta a pergunta da maneira que foi, fica-se com outra impressão.
Convém perceber que quando fizeram a pergunta a 24/04 – estavam a falar de “uma app de geolocalização, com a participação dos operadores”, e não de uma app contact-tracing, conceito que começou a aparecer, lentamente, em posts posteriores:
Posts de 24/04: “COVID-19: DGS pode ter acesso à localização de telemóveis dos cidadãos”; “Abdicaria da sua privacidade em prol de uma app de vigilância da COVID-19?”
Nos dois posts:
“O Pplware tem conhecimento que as operadoras, o Governo e o SNS estão a trabalhar numa solução para que se possa ter acesso à localização de telemóveis dos cidadãos.”
Fui sobre este acesso à localização dos telemóveis dos cidadãos – que teria de ser feito por GPS ou por cruzamento das antenas telefónicas dos operadores – que as pessoas se pronunciaram, não foi sobre o contact-tracing, que é o que vai ser implementado, tal como já foi anunciado hoje pela DGS.
Se o “contact-tracing” precisa de saber a localização constante de uma pessoa a todo o momento, os hábitos, morada, e todas as associações de uma pessoa, de que forma, é que o contact-tracing se distingue das formas atemorizadoras da vigilância de massas?
Parece-me que é um rebranding do termo antigo “vigilância de massas”, mas desta vez, na esperança que seja aceite de forma voluntária.
O contact-tracing não é nada disso, informa-te. Por exemplo, lendo os posts e comentários para trás (depois dos de 24/04) que és capaz de perceber.
Quando sair a app/APIS Apple+Google para Android e iOS, anunciada para maio, vai-se perceber melhor.
Tudo o que sejam votações sobre questões de natureza política são obviamente sempre “aldrabadas”, pela enorme quantidade de trolls que são pagos por agências de comunicação, em Portugal, por sua vez pagas por certos partidos políticos – como os que têm interesse em implementar estas medidas de vigilância e controlo.
(Há um vídeo no SAPO Vídeos, “‘Trolls’ na Internet”, que denuncia como funciona este esquema…)
Logo, têm sempre de dar um bom desconto nos resultados favoráveis, quando as perguntas são do tipo: “Concorda com a nova medida de vigilância por parte dos governos?”; “Concorda com que as autoridades espiem o seu telemóvel?”; etc.
Também,
Para quem ache que não se deve temer os governos, saiba que,
A maior causa de morte no século passado, foi o chamado Democídio (i.e. assassinato de pessoas por parte de governos).
Mas, se não aprenderam nada com a História, então deixem os nossos governos (voltar a) retirar todos os nossos direitos.
O Estado Policial, de qualquer modo, já está em boa parte montado…
Resta agora vir uma próxima emergência, suspender-se a Democracia (como dizia uma líder parlamentar portuguesa) e deixará de haver necessidade de estar a manter ilusões de direitos e liberdades – perante quem, de qualquer modo, não valoriza os últimos.
loll……
Mas do facebook.. Tudo bem! 🙂
Isto é uma maneira de adulterar a informação pratica muito comum pelos nossos políticos e órgãos de desinformação.
Não interessa o que o sim quer , a verdade dos factos é que as pessoas votam não.
Tanta gente com medo de ser vigiada, mas usam Facebook, Google e outros.
Coitados…
E já que falaram na Austrália que eu me lembre nunca houve por lá ditaduras.
E vários países estão a pensar em suportar o projecto Google-Apple para este tipo de alertas.
A app vai dizer que estás perto de uma pessoa potencialmente infectada mas não te diz quem é (a não ser que estejas apenas na rua com uma só pessoa)
Parece que ainda não perceberam que nada vai ser igual ao que era.
Além disso como outros referiram, a pergunta está mal feita. Business as usual here.
depende do que se mete no face existe quem use apenas para fotos gerais nada de pessoas e artigos ou livros.