Como está a reputação do WhatsApp e de todo o grupo Facebook?
As redes sociais como o Facebook ou WhatsApp enfrentam uma crise de descrédito. Sentimento exacerbado pelo fenómeno das fake news ou notícias falsas, muito em voga durante as últimas eleições presidenciais norte-americanas.
O fenómeno, longe de ser um exclusivo do Facebook ou WhatsApp, torna-se particularmente notório nestas redes sociais pela sua dimensão. Note-se que estes são dois dos maiores veículos de informação, utilizados diariamente por milhões de utilizadores em todo o mundo.
Agora, assistimos ao mais recente capítulo no combate às notícias falsas por parte do grupo Facebook. Mais concretamente, à refutação e desmistificação pela rede social de uma mensagem falsa, mas que ainda assim foi massivamente partilhada.
O descrédito das redes sociais?
Trata-se de uma mensagem já antiga que, recentemente, voltou a ser partilhada nas redes sociais. Tornado-se particularmente visível no Facebook, testemunhei também a sua divulgação em alguns grupos de WhatsApp durante os últimos dias.
A mensagem era simples, o Facebook estaria a limitar o seu feed de notícias a publicações de 26 amigos chegados. Por outras palavras, ao abrir o seu Facebook só veria as novidades e atualizações de 26 dos seus contatos mais próximos.
Agora, através de uma publicação no seu blog oficial, o Facebook desmente categoricamente esta notícia falsa. O seu feed de notícias não está limitado a apenas 26 amigos. Não partilhe esta mensagem nas suas redes sociais como o WhatsApp, entre outras.
O Facebook chega ao ponto de fundamentar a sua publicação com investigações de vários agentes, entre eles da Fortune. Tudo isto para colocar um ponto final a uma das mais antigas mensagens falsas em circulação nesta rede social.
Paralelamente, isto mostra-nos que a empresa de Mark Zuckerberg está perfeitamente ciente dos danos que as fake news podem fazer a toda a sua instituição. O descrédito de plataformas como o WhatsApp e a própria rede social são já uma visão comum em várias publicações dos utilizadores.
O WhatApp e todo o grupo Facebook
O Facebook quer sim promover publicações dos seus amigos, uma das políticas e alterações ao seu algoritmo efetuadas em 2018. Algo que, consequentemente gerou algumas suspeitas junto de alguns utilizadores, motivando assim propagação de fake news.
Classificando esta notícia falsa de mero mito ou rumor transformado em meme, a rede social de Mark Zuckerberg desmentiu categoricamente a limitação do seu feed a 26 pessoas. Para tal, refutou os pseudoargumentos na mensagem que estava em circulação.
Ainda de acordo com a própria empresa, caso o utilizador queira efetivamente controlar o que vê no seu feed poderá fazê-lo através de várias formas. Entre elas temos o “Ver primeiro”, a possibilidade de deixar de seguir uma pessoa e, por fim, a desativação temporária da mesma (snooze).
Poderão as redes sociais limpar a sua reputação?
Entretanto, também no WhatsApp se fazem sentir as políticas de contenção para evitar a propagação exacerbada de possíveis notícias falsas. Nesse sentido recordamos a recente limitação na partilha de mensagens e publicações.
Este último exemplo é uma clara amostra da preocupação inerente a esta empresa em mitigar as fake news. Algo que já é comumente associado às redes sociais e que certamente não terá fácil resolução.
Por fim, resta agora a dúvida se o grupo de redes sociais se conseguirá livrar definitivamente deste flagelo em 2019. Como deverá ser a sua postura, mais rígida e quiçá autoritária ou pautadamente liberal?
E, talvez mais difícil ainda, limpar a reputação não só do Facebook bem como do WhatsApp, os mais afetados com todas as fake news, rumores e boatos em circulação.
Este artigo tem mais de um ano
Prefiro a rede MeWe…
Com tantas centenas de milhões de contas falsas, é impossível controlar as fakes ou publicidade dirigida. Pior é existirem empresas, como em Portugal, que oferecem serviços de 1 milhão de seguidores e 100000 contas “activas” para comentarem temas deste e daquele assunto. Existem empresas portuguesas que trabalharam com o Sporting, com o CDS e com Assunção Cristas, que ganharam fama e espaço, ao fazerem serviços de marketing, onde é tudo nas rede sociais, só com 2 ou 3 funcionários que movimentam milhares de contas. Este ano, já se andam a ver contas que a última actividade foi em Novembro de 2015, voltando agora a ficar super activas a comentar tudo o possa ser aproveitado. Enquanto o FB não resolver isto, o descrédito vai continuar a aumentar.
Apaguei tudo e qdo quero utilizar alguma coisa ,um fake e-mail resolve na altura, aliás já me falta a pachorra para ver o que seja , a publicidade está por demais , a privacidade pela rua da amargura, é tudo um negócio que nós alimentamos , eu coloquei tudo em dieta
O facebook é um espelho da sociedade actual. Limpe-se o que se limpar, vai ter sempre porcaria. Porque a sociedade tem muita porcaria. Não há volta a dar. Aliás, até há: é começar a limpar cá fora, fora da rede.
Então e Trump não fecha o Facebook e o Whatapp, ah pois não é Chinês , só a China é que espia !
As redes sociais é perda de tempo, nao uso facebook, nem whatsapp, nem viber , nem telegram, som ligo para duas pessoas, e como somos da mesma operadora nao preciso de nenhuma aplicaçao.
As redes sociais são o futuro da informação. Não há paciência para ver canais de tv cheios de publicidade maçadora, de programas vazios de conteúdo útil e que são uma perda de tempo.
Quanto menos redes sociais, mais feliz você é. Tenho sim minha conta no Facebook, mas já não a uso faz tempo, aliás, um bom tempo.