Xiaomi quer entrar no top 5 de marcas de carros elétricos… com smartphones conseguiu
A Xiaomi é uma empresa relativamente recente. Foi criada em 2010 e entrou para o segmento dos smartphones como uma solução de qualidade a preços mais baixos. Em menos de 10 anos, ultrapassou e fez desaparecer marcas do segmento como a Sony, LG, Motorola ou Nokia, chegando mesmo a alcançar, em alguns períodos, o primeiro lugar em vendas de smartphones, à frente da Apple e da Samsung.
Depois de conquistar o mercado dos smartphones, Lei Jun, CEO e fundador da empresa, já afirmou que estava agora focado no setor automóvel, onde também quer chegar ao top 5 para, assim, poder considerar o investimento neste setor um sucesso.
Xiaomi quer entrar no top 5 de marcas de carros elétricos
A Tesla ontem, ao apresentar o seu relatório de contas trimestral, pela voz de Elon Musk, disse acreditar que, em breve, a empresa vai valer mais (muito mais) do que a Apple. Aliás, foi ainda mais longe ao afirmar que seria mais valiosa que a Apple e a Sauid Aramco juntas.
Depois destas declarações, o CEO da Xiaomi veio a público falar também das suas previsões para o setor automóvel. Lei Jun quer que a Xiaomi se junte às maiores fabricantes automóveis do mundo e venda 10 milhões de carros elétricos por ano, para alcançar o top 5.
Therefore, I think EVs are a form of consumer electronics with intelligentization, software, and user experience at the core. The essence of the auto industry will evolve from mechanics to consumer electronics, where market share is highly concentrated among the top players.
— Lei Jun (@leijun) October 19, 2022
Segundo ele, as 5 maiores marcas do mundo terão mais de 80% de participação de mercado e, para a Xiaomi ter sucesso, precisa de estar nesse grupo. Para lá chegar terá então que alcançar os 10 milhões de unidades por ano.
Para Lei Jun hoje um carro elétrico é muito mais do que um "carro". É sim, uma forma de eletrónico de consumo com inteligência, software e experiência do utilizador como parte fundamental.
Há atualmente muitos especialistas que consideram que empresas como a Xiaomi ou a Apple estão muito atrasadas para entrar na corrida dos carros elétricos, ainda mais a Apple que são conhecidas as suas pretensões, mas nunca foram feitas declarações oficiais sobre o seu investimento neste segmento.
Many Xiaomi Fans are curious about Xiaomi EV and our thoughts on it. In fact, before we entered the EV market, we conducted thorough research and gained deep insights into the EV industry. Now I'd like to share some of my visions from back then.
— Lei Jun (@leijun) October 19, 2022
Com smartphones conseguiu chegar ao topo
Contudo, se olharmos para o histórico da Xiaomi, percebemos que a empresa está a trilhar um caminho sustentado e que, no passado, já conseguiu atingir aquilo que se julgava inalcançável, que foi um lugar no pódio das maiores fabricantes de smartphones do mundo.
A primeira fábrica para o próximo EV da Xiaomi está já em fase de construção em Yizhuang, na China e terá uma capacidade de produção de 300.000 unidades. A empresa quer atingir a produção em massa até 2024, com 150 mil carros a serem produzidos na primeira fase no próximo ano. Mas a Xiaomi vai precisar de 30 fábricas destas para alcançar meta dos 10 milhões de carros por ano... um processo que não será a curto prazo, mas que também não será impossível.
Este artigo tem mais de um ano
Mais uma facada nos planos europeus
Os europeus têm a faca e o queijo na mão, só é se estes deixarem…
Também acho, é só aumentarem as taxas alfandegárias e pronto.
Ou não comprar. Ficam na montra.
Vai ver as vendas de marcas europeias em tres paises, china japao e corei do sul e depois ve com quem devemos ter relacoes comerciais
Até… Que a América julge q é demais, e comece a sancionar tudo o que for chinês… A dúvida não é “se” .. mas “quando”…