Vendas de automóveis na Europa estagnam, mas veículos elétricos perdem terreno
Não está fácil para as marcas chinesas de veículos elétricos na Europa. As novas taxas estão já aprovadas e o mercado parece estar a ajustar-se e a adaptar-se a esta realidade. A prova disso veio da análise que as vendas de automóveis na Europa estagnam, mas veículos elétricos perdem terreno.
O mercado automóvel europeu continua a sua transformação, com os veículos elétricos a consolidar a sua posição, enquanto as motorizações tradicionais perdem terreno. Nos primeiros dez meses de 2024, os registos de automóveis novos mantiveram-se estáveis, com ligeira subida de 0,7%, totalizando 8,9 milhões de unidades.
De forma clara, este cenário é refletido nas vendas que cada país da Europa teve neste período. Assim, Espanha e Itália registaram crescimentos, enquanto França e Alemanha enfrentaram quedas.
Elétricos a crescer ou a perder terreno?
Apesar do aumento de 2,4% nas matrículas de elétricos a bateria em outubro, o volume acumulado no ano caiu 4,9%. A quota de mercado destes veículos estabilizou nos 14,4%, mas ainda abaixo dos 14% de 2023. A Alemanha destaca-se com uma queda acentuada nos registos (-26,6%). Os híbridos plug-in também sofreram queda de 7,2% em outubro, com a quota de mercado a recuar para 7,7%.
Híbridos estão em ascensão
Os híbridos elétricos destacaram-se com um crescimento de 17,5% em outubro, alcançando uma quota de mercado de 33,3%. Pelo segundo mês consecutivo, ultrapassaram as vendas de carros a gasolina.
Combustíveis fósseis em declínio
As vendas de carros a gasolina caíram 6,8% em outubro, com quedas significativas em França e Itália. A quota de mercado recuou para 30,8%. Os veículos a diesel também registaram queda de 7,6%, com a quota de mercado a fixar-se nos 10,9%.
Tendências para o futuro na Europa
Os dados revelam uma clara tendência de transição para veículos eletrificados, com os híbridos a assumirem um papel de destaque. No entanto, a queda nas vendas de elétricos é uma aparente realidade, com vários fatores a pesarem neste momento. O maior deles será mesmo a aplicação das novas taxas nos veículos elétricos chineses.
Falso, os VE vendem muitissimo bem, cerca de 4 VE vendidos por cara carro IC.
Mas podemos testemunhar o milagre com os nossos olhos, carros a gasolina e diesel são nos dias de hoje uma raridade de se ver nas estradas.
Palavra de santo JL
😀 😀 😀 esse gajo ja enjoa
Tal como o toder.
Já viste a suberba do homem? Fala-se em santo e ele vem logo a correr tentar benzer isto tudo!
Então diga lá o que o atormenta ?
Então mostre lá onde eu disse isso ?
Não sou digno de colocar na minha boca palavras de Santo JL, senhor da mobilidade electrica.
Amém
Portanto sempre confirma que só inventa, diga lá o que o atormenta ?
Este que só deve ter bicicletas, nem sequer sabia que nos centros de inspeção procuram por ferrugem…
é não ligar.
Isto não é como começa, mas sim como acaba, e tudo acaba quando tem um começo, mas querem esse ciclo muito reduzido. Mundos modernos.
As marcas tradicionais vão acabar por só se vender no velho continente…
Sim porque Asia, Africa e America latina andam cheias de eletricos . Os eletricos não sao o futuro a litio, a hidrogenio sim mas daqui a 10 anos apenas com motores de fusão
Se fizesses uma pesquisa antes de comentares irias ficar surpreendido com o crescimento da venda de carros elétricos em alguns países de África da Ásia e da America do Sul. Em parte porque em muitos desses países não existe tarifas para os carros chineses ou são baixas.
América Latina está a ter um aumento significativo das marcas chinesas…
https://www.just-auto.com/analyst-comment/soaring-chinese-vehicle-sales-in-south-america-opportunities-and-challenges-ahead/
América do Norte, mais nomeadamente no México onde não possui entraves alfandegários, também está a ter um crescimento a olhos vistos.
África:
Chinese cars dominate new car market
https://www.news24.com/news24/southafrica/news/us-ambassador-brigety-resigns-chinese-cars-dominate-new-car-market-todays-top-7-stories-in-7-minutes-20241118
Imports of Chinese cars into South Africa are on the rise
https://www.cna.al/english/kosova-bota/rriten-importet-e-makinave-kineze-ne-afriken-e-jugut-i410490
Chinese Carmakers Hit Gold In Africa
https://edutimesafrica.com/chinese-carmakers-hit-gold-in-africa/
How Chinese Chery is capturing Lagos automotive market
https://businessday.ng/transport/article/how-chinese-chery-is-capturing-lagos-automotive-market/#google_vignette
Estes países não possuem tarifas e estão a receber as marcas chinesas de braços abertos.
Para além disso um carro a hidrogénio é um carro elétrico na mesma… a única diferença está na forma como alimentam o motor elétrico do carro.
Sim, os carros a hidrogénio são VEs que usam como fonte principal de electricidade o prórprio hidrogénio. Também o há que utilizam como fonte principal o vento, água, carvão, gás e urânio.
Errado, usam como fonte principal o gás produzido em refinarias.
Só que o hidrogénio não aparece sozinho.
Por isso também ele precisa de usar vento, água, carvão, gás e urânio para o obterem através da eletrolise, que é um processo que usa eletricidade…
Carros a hidrogénio também usam lítio, além de outros elementos bem raros, como a platina, irídio, estrôncio.
Se são tão bons porque não se vendem ?
O que é um motor de fusão? Anda a sonhar alto ?
Este ano vieram comigo mais dois casais amigos nas férias aqui na Ásia, ficaram espantados com a quantidade de carros Toyota que circulam nas estradas assim como motas da Honda, na Ásia e África a Toyota goza de um prestígio que vai ser complicado superar.
Nós os Europeus estamos mais preocupados em reduzir as emissões o resto do mundo ainda nem pensa nisso e somos uma migalha comparados com eles.
Acho bem a transição para VE acho é que estamos com muita pressa e estamos a dar tiros nos pés e estamos a queimar o motor da economia europeia.
Normal.
No entanto com o passar dos anos, vais constatar o declínio da Toyota, porque isso não acontece do dia para a noite.
Sim claro.
Pois eu quase de certeza que vou comprar um Corolla híbrido em 2025, precisamente para contribuir para esse declínio.
Então só a combustão já não é bom???? lolol
Já agora a Toyota agradece, já que as vendas globais estão em queda nos últimos 8 meses…
Se me mostrares um comentário meu onde eu dga objetivamente que SÓ A COMBUSTÃO é que é bom, podes escolher o restaurante, que eu pago.
Há muitos meses que por aqui digo que não compro um EV porque não tenho como o carregar em casa e que a minha opção será a de comprar um HEV (até referi num comentário que seria precisamente o Corolla).
Tens de começar a prestar mais atenção, andas muito distraído.
Fácil:
Este é um comentário meu onde diz objetivamente que SÓ A COMBUSTÃO é que é bom.
Quando podemos marcar?
😀
Mudar de um 100% a combustão para um hibrido é estar mais perto de mudar para um 100% a combustão, aos longo dos anos tenho falado com pessoas que agora só têm ev e muitas passaram por isso, ICE->HEV->EV, a maioria diz que só tem pena de não ter dado logo o salto….
Esse é aquele argumento que fico na dúvida, entendo que como não tem como carregar, mais vale um hibrido, mas será que um hibrido vale a pena em relação a um 100% a combustão ? o custo a mais dele alguma vez compensa ?
Nesses locais a fiabilidade e rubustez é o mais importante.
Estamos a queimar o motor da economia europeia á conta de medidas onde menos fazem impacto no mundo e dos bolsos dos europeus.
Há muitos anos que é assim, não é de agora. Presumo que está a falar de Singapura, também estive lá há 1 mês, mas também acontece na Tailândia, no Vietnam e noutros estados.
Mas também se vêem muitos carros eléctricos , não tanto como na China obviamente, mas já se vê.
Agora o que poucos sabem é que em Singapura um carro eléctrico paga 150% de taxa, inacreditável, o Y custa lá quase 130,000 usd , o Zeekr quase 150,000 usd.
Ainda se queixam aqui…
Eis que os haters de mobilidade elétrica deixaram de ter argumentos plausíveis, e conseguem iniciar os comentários com ofensa.
Pois bem, felizmente massa cinzenta queimada não liberta monóxido de carbono como queimar combustíveis fósseis, mas aparentemente causa sintomas como inveja que leva a abrir notícias de mobilidade elétrica só pra destilar ódio nos comentários. Foi o que fiz agora sim, mas porque enerva não se resumirem a ficar calados e começar mesmo com ataques direcionados e pessoais. Poupem-se e vão destilar ódio prós comentários das notícias dos preços de combustíveis e petróleo etc
Impossível, que grande calúnia dizer que os carros elétricos perderam terreno!
Os profetas dos EV’s juram a pés juntos que os elétricos se vendem como sardinhas no São João e eles nunca admitem estar errados. NUNCA!
LOL 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂
Mostre lá um que diga isso ?
Ninguém quer elétricos. Quem caiu na armadilha perdeu 50% do valor do carro em apenas 1 ano. Parabéns XD
Então quer dizer que ninguém quer diesel, gasolina, gpl, hibridos plugin?
@JL, isto não é impingir elétricos pois não? Tal como o outro que diz… oh sr. dr. juiz, a senhora atirou-se 20 vezes para cima da faca.
https ://executivedigest.sapo.pt/noticias/oe2025-agravamento-dos-impostos-em-22-vai-fazer-precos-dos-combustiveis-subir-no-proximo-ano-alerta-associacao/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Os preços nunca subiram antes, só subiram agora que circulam veículos elétricos…
O que tem isso a ver com os eléctricos ? não entendi…..
Até porque:
“De acordo com a ANAREC, o descongelamento e gradual subida da taxa de carbono vai ter “um forte impacto nos preços finais dos combustíveis que são pagos pelo consumidor final”. O único benefício, prossegue a entidade, é “mais receita fiscal” para o Estado.”
Portanto, ela já tinha aumentado, e curiosamente baixaram-na.
Portanto agradeça aos veiculos eléctricos.
Então mas se os seus eletrodomésticos com rodas são muita bons, não devíamos estar a assistir a uma diminuição acentuada do consumo de combustível?
Algo aqui não está certo.
O único eletrométrico que tenho com rodas é um aspirador, que não uso fora de casa, se é que sabe o que é isso.
O meu é muito bom, aspira muito bem.
E estamos a olhar, basta pesquisar, mas ao contrário de si, eu não invento:
https ://welectric.pt/2024/09/24/consumo-de-combustiveis-rodoviarios-em-portugal-tem-de-diminuir-mais-de-5-ao-ano-ate-2030-estamos-muito-distantes-disso/
Durante decadas os combustiveis estiveram sempre em baixa. Tinham de vir os Elektros para dar cabo da coisa.
O consumidor europeu compra veículos híbridos esta é a realidade do futuro próximo. O BEV em declínio tem explicação com o fim dos incentivos à compra em muitos países.
Nos híbridos é igual, quando acabarem os incentivos, foi o que se viu.
Não está em declínio, está com uma ligeira redução.
Cada vez mais trânsito nas cidades devido ao aumento de egocêntricos adeptos da salvação via veículos eléctricos. Se não fosse haver passes gratuitos nos transportes públicos e seria bem pior. Mas a questão é essa, porque é que tem que haver passes gratuitos? Sim, porque devem ser poucos os utilizadores de VEs que utilizam transportes públicos.
Isso só acontece porque há veiculos eléctricos, quando foram só a combustão durante décadas não havia esse problema.
Então os utilizadores de VEs levam os seus VEs nos transportes públicos ? e os utilizadores de ICE’s não levam nem se transportam neles devido ao preconceito ?
O pessoal não é contra o trânsito. O que não se quer é trânsito com VE.
Imagina o martirio que deve ser estar no meio do pará arranca com VE.
Abrem a janela, não há barulho, não há fumos não há nada. Deve ser horrível
Realmente é muito chato, um ve com motor de arranque sempre a arrancar, ainda ontem tinha um diesel à minha frente, em 10 metros que a fila andou em 1 minuto, o motor eléctrico do diesel arrancou algumas 3 vezes.
Um utilizador de VE andar de autocarro ou comboio? Isso é coisa de pobre. Eu tenho um VE não ando nos transportes com a ralé.
Lá está o preconceito.
+1 tenho saudades do tempo em que nao havia veiculos electricos, cidades praticamente vazias
Não há nada como cheiro de Diesel a ser queimado logo pela manhã…
No outro dia vi pela primeira vez um BYD estacionado no parque.
Tenho que dizer aqui que voltei para trás para ver aquilo mais ao pormenor.
Mas que carro imponente…
Exterior com uma estética aprimorada e os interiores então parecem um quarto de Hotel de 20 estrelas.
Do que conheço, este é melhor que Tesla.
Os restaurantes Chinos de antigamente tb pareciam super luxuosos mas era tudo de má qualidade.
Mas sim, devem ser melhores que os Tesla, isso não é dficil, que usa bancos de plástico a que dão o nome pomposo de “vegan”
É como as tascas… mas não resistes em lá ir.
Adoro tascas. Ao menos são genuínas.
…No entanto, a queda nas vendas de elétricos é uma aparente realidade, com vários fatores a pesarem neste momento. O maior deles será mesmo a aplicação das novas taxas nos veículos elétricos chineses…
Durante todo o Outubro de 2024, ainda foi possível importar e vender um elektro Chino isento das novas taxas.
Portanto esse efeito das taxas em nada contribuiu psra o flop elektro. Bem pelo contrario. Em SET foi td comprar elektros chinos para aproveitar os saldos. E em Outubro tb.
Novembro já se deve notar algum efeito, mas atenção q há dezenas de milhar de carros chinos por aí infiltrados já importados e armazenados, a maioria perto do salitre. Esses tb não devem sofrer com as novas taxas mas já devem trazer bicho looolooolool
https://pt.euronews.com/business/2024/10/29/ue-confirma-aplicacao-de-tarifas-elevadas-aos-carros-eletricos-chineses
Parece que o flop da combustão nem precisou de aumento de taxas para caírem por ali abaixo.
Será que a Bosch só faz peças para eléctricos ?
Ah esperem, os culpados são sempre os eléctricos, já me esquecia…
https://pt.euronews.com/business/2024/11/22/bosch-vai-cortar-milhares-de-postos-de-trabalho
Sabes que a Bosch não faz só peças para carros, verdade? Este teu comentário foi sem pensar de certeza, estavas distraído, ou só então não conseguiste um argumento honesto.
Como no artigo os culpados são os carros….
Conclusão, em vez de argumentares algo, preferiste dizer disparates, certo?
Vitor M., se ler o link não está escrito disparates:
“O fornecedor alemão de tecnologia automóvel Bosch”
“A empresa citou a estagnação das vendas globais de automóveis, a excessiva capacidade de produção da indústria automóvel em comparação com as perspetivas de vendas e uma transição mais lenta do que o previsto para veículos elétricos e controlados por software.
Cerca de 3.500 das reduções de postos de trabalho ocorrerão antes do final de 2027 e atingirão a parte da empresa que desenvolve tecnologias avançadas de assistência ao condutor e de condução automatizada, bem como software centralizado para veículos, afirmou a Bosch, com sede em Gerlingen, perto de Estugarda. Cerca de metade das reduções de postos de trabalho serão efetuadas em locais na Alemanha.”
Se calhar deve um pedido de desculpas ao JL.
Não sejamos ingénuos. O JL está a tentar colar os resultados negativos da Bosch ao mercado dos térmicos, como se a Bosch dependesse exclusivamente do mercado automóvel (térmico). E na verdade, e ele sabe, nos últimos anos a Bosch tem investido fortemente na eletrificação do segmento automóvel, inteligência artificial (IA) e tecnologias verdes, como soluções de hidrogénio, para se alinhar às novas políticas de sustentabilidade global. E a resposta dele “Como no artigo os culpados são os carros….” mostra bem que apenas está a introduzir um elemento de forma enviesada.
Não precisei de argumentar, está no artigo.
Enviesaste.
Daí a minha pergunta, se até apontaram em soluções que não vendem, é normal terem de mandar pessoas para a rua.
Aliás, basta ler o artigo para se perceber que tentam culpar sempre os mesmos.
Não tem nada a ver. Foi um conjunto de fatores que levou a empresa a este cenário atual. Não são os carros, ou as bombas de calor, os eletrodomésticos ou a aposta em tecnologias de navegação. Fopi um conjunto de fatores que está a atingir a Europa bem no seu coração.
As peças que a Bosh mais vende são para carros a combustão.
Basta dar uma vista de olhos ao catalogo onde encontras desde motores de arranque a correias de transmissão.
https://www.boschaftermarket.com/pt/pt/pe%C3%A7as/-/Pe%C3%A7as_e_acess%C3%B3rios/
O que acontece é precisamente que o mercado dos automóveis caiu com a pandemia e nunca mais recuperou.
E tinham lucro. Nesse teu ponto de vista, terá sido a aposta nos elétricos e a fraca adesão nos consumidores, que terá arrastado a empresa para os resultados atuais. Logo, o JL apenas quis enviesar a retórica.
Está no artigo:
O problema foi a contração de mercado que não voltou a níveis pré-pandemia, assim como a concorrência no desenvolvimento de peças que consegue custos de produção mais baixos aliado à aposta de tecnologia de software que não se chegou a implementar ainda…
De relembrar que nem só os veículos elétricos são capazes de conduzir sozinhos, pois os carros a combustão também, mas sendo de implementação mais difícil.
Ou seja, a Bosh está em declínio e não tem nada a ver com os carros elétricos mas sim que as marcas tradicionais estarem a vender menos… ou seja, o JL tem razão.
Não tem. E a realidade mostra-nos isso, só se não quoiseres ver! São as apostas de milhar de milhões nas novas unidades fabris que estão a delapidar as marcas automóveis. Porque, além do enorme envolvimento financeiro na transformação das suas unidades de produção, as marcas têm de mudar o próprio mercado, a cadeia de fornecimento, a tecnologia disponível, e tudo isto está a demorar ganhar tração e devolver às marcas o ROI. Como tal, os fornecedores eestão a pagar também esse preço. E a Bosch é um das marcas que o mercado alemão tem castigado. E não é por acaso que vemos as marcas alemãs com muitos problemas. Ou seja tu e o JL estão apenas errados a sacudir a água do capote da política de acabar com os térmicos.
“According to Bosch, manufacturers need significantly fewer parts for electric vehicles, for example, which is leading to overstaffing.”
https://finance.yahoo.com/news/german-car-supplier-bosch-slash-152720489.html
Acho que deves mesmo um pedido de desculpa ao JL…
Até porque como podes ler a Bosh informa que depende mais dos térmicos do que dos elétricos e culpa dessa situação [para além de outras já referidas] é não se estarem a vender tantos carros térmicos.
Tens de ler tudo. É desonesto estares a truncar as frases 😀 só te enganas a ti. Vamos lá desmascarar essa tua “farsa”:
The supplier attributed the downsizing to the crisis in the automotive industry.
“Global vehicle production will stagnate this year at around 93 million units, if not decline slightly compared to the previous year,” Bosch said.
A slight recovery at best is expected in the coming year amid considerable overcapacity in the industry. Competitive and price pressure has also intensified.
According to Bosch, manufacturers need significantly fewer parts for electric vehicles, for example, which is leading to overstaffing.
Está aqui clarinho que tu deves à verdade um pedido de desculpas. Eles dizem mesmo que o mercado, com esta nova política, com preços mais altos, com menos componentes nos elétricos, está a “despedir” pessoas que são, atualmente, mão de obra a mais. Está lá clarinho 😀 ainda bem que foste ler (engraçado foi tu ires apenas copiar a frase que, solta, dava a entender que o problema com os elétricos era o menos, em vez de dizeres, o que era honesto, que o problema dos elétricos era o menos consumo de peças) 😀
Depois há uma coisa estranha, tu dizes, “[para além de outras já referidas] é não se estarem a vender tantos carros térmicos.” pois claro, não estão por culpa do esforço na aposta nos elétricos. Que está a matar o mercado. Mas qual é a dúvida?
Tu e o JL estão a tentar clarear a situação, mas não pega 😉
Acredito que tenha sido, dai a minha admiração em tentar culpar sempre os mesmos.
Sempre não, atualmente sim, os elétricos e o forçar o mercado a adotar políticas para acabar coms os térmicos é que estão na base de muitos destes despedimentos. Tal como referi já várias vezes.
Se o mercado que tinham continuam a ter, quer dizer que não deixaram de fabricar peças para o velho mercado, eles não dizem em que sectores vão despedir pessoas.
A sério que estás a dizer isso? Estás totalmente errado. Como deverias saber, em 2023, as vendas de carros europeus enfrentaram dificuldades significativas no mercado chinês, perdendo participação para marcas locais devido à competitividade dos preços e avanços tecnológicos oferecidos pelos fabricantes chineses. Antes da pandemia, as marcas alemãs detinham cerca de 25% do mercado chinês, mas essa participação caiu para 15% em 2023, com quedas nas vendas de marcas como BMW (-30%) e Volkswagen (-15%). Agora faz as contas associando a isto a perda de competitividade no próprio mercado europeu e americano.
Não tenhas dúvidas que estás errado.
Mas eles não deixaram de produzir peças para os não elétricos ? ou deixaram ?
Só que não têm saída. E isso é ainda um problema maior, que é o stock. O investimento de milhões em investigação, desenvolvimento, fabrico e aplicação não está a ter retorno,c omo é dito no texto que amavelmente o Realista usou para truncar informação. Isso é castrador para a Bosch e para muitas outras empresas que têm o seu foco na indústria automóvel. Estas viram o seu ROI mal parado. Além disso, há a menor necessidade de mão de obra. O que está também no foco destes despedimentos. Os elétricos são uma evolução no setor automóvel, mas está a ser um parto complicado, eventualmente por uma aposta errada e fora de tempo (ou com metas demasiado otimistas por parte dos senhores das secretárias no parlamento europeu).
Curioso, porque só anda com esses problemas aqueles que fabricam há décadas veículos a combustão, os que só fabricam elétricos não estão a ter esses problemas.
Curioso não ?
Novamente não sabes o que dizes. Coda Automotive (EUA) faliu, Fisker Automotive (EUA) faliu, Think Global (Noruega) faliu, Aptera Motors (EUA) faliu, Better Place (Israel) faliu, Faraday Future (EUA/China) faliu… e nem vamos ao mercado chinês.
Não sabes o que dizes. Não estás a ser sério.
Que eles enfrentam quedas já sabemos, era mesmo a isso que eu queria chegar, e muito grande nos a combustão, ainda bem que já lá chegou.
Tu não querias lá chegar nada. Andas à volta da mesa não dizes nada. Começaste a dizer que a culpa afinal não era dos elétricos, que tristemente estavas a dizer que eram sempre os culpados, agora dizes que queres chegar onde nem sabias o que estavas a dizer. Já percebemos que não dizes nada de útil.
Forçar do mercado não entendo, até porque aos dias de hoje têm mais tecnologias a vender do que antes que só competiam com diesel ou gasolina.
Então? Forçar do mercado com sanções, timing apertado e políticas restritivas. É disso que se fala. Por isso as vendas estão a cair, e estes players padecem.
Isso é novidade de agora ? ou vem desde os anos 90 ?
Não desconverses.
Se vamos para as que faliram, então também têm muitas de ambos os lados.
Não vou considerar aquelas que nem se implantaram no mercado, como é a mercedes e vw.
Lá estás, não sabes o que dizes. Ora dás no cravo, ou dás na ferradura. Primeiro não havia… agora os outros também. Enfim!
O que eu disse foi isto:
“Curioso, porque só anda com esses problemas aqueles que fabricam há décadas veículos a combustão, os que só fabricam elétricos não estão a ter esses problemas. “
E mostrei-te que estão a ter, até faliram. Estás errado.
Tanto de um lado como do outro.
Não se esqueça que a Fisker começou com hibridos, e faliu com eles.
Mentira. A Fisker investiu milhões na passages para o 100% elétrico e correu mal. Foi nesse processo que a falência apareceu.
Isso já foi depois da primeira falência.
O elétrico arruinou-os. Como está a arruinar outros.
Qualquer empresa nova necessita de uma grande injeção de capital se quer entrar num mercado saturado e com bastante competitividade como é o mercado automóvel.
E se não é fácil seja uma empresa só com veículos a combustão é especialmente difícil para uma empresa de elétricos porque os investimentos necessitam de ser feitos no muito longo prazo e não conseguem obter lucro imediato.
Aliás nem as grandes fabricantes tradicionais conseguem obter lucro com eles (daí estarem a forçar e a darem resistência os veículos a combustão) e se recuar a 2010 nos EUA também se encontra falências de:
– Hummer; Saturn; Mercury; Oldsmobile; Vector; Pontiac…
E nenhum deles era elétrico e nem for por isso que a Bosh teve problemas.
Não foi por isso nada. Aliás, no artigo que partilhaste é referido que Bosch attributed the downsizing to the crisis in the automotive industry, citing stagnant vehicle production, overcapacity, and intensified competitive and price pressure.
The company also noted that manufacturers need fewer parts for electric vehicles, leading to overstaffing, and that demand for driver assistance systems and automated driving solutions has fallen short of expectations.
Claramente a aposta nos elétricos com toda a pressão, levou que os preços aumentassem, baixasse severamente a procura o que levou às empresas a entrar em contenção. Olha outro exemplo, a Coindu. Foi comprada por uma gigante italiana, líder global na indústria do couro nos setores automóvel, e está a despedir pessoas e a fechar unidades. Isto porque, com a introdução dos elétricos, entrou uma nova onda de “bancos ecológicos, peles sintéticas amigas do ambiente”. 😉
… ou seja a Bosh é dependente dos carros a combustão.
De todo o mercado. Se um definha e o outro não cresce, nenhum gera ROI para manter esta e muitas outras empresas a laborar. É simples.
No entanto conforme citas:
“The company also noted that manufacturers need fewer parts for electric vehicles, leading to overstaffing.”
Ou seja… a Bosh é realmente mais dependente dos carros a combustão do que dos elétricos.
Portanto deves um pedido de desculpa ao JL.
Hehehe O teu forte não é o inglês. E já te mostrei que tu e o JL estão enganados. Ou melhor, querem disfarçar as culpas nos térmicos quando a aposta, tal como foi projetada, nos elétricos está a ser um grande problema para a indústria automóvel. Mas já percebi que não vamos sair daqui, não entendeste o texto que partilhaste.
E com tantos exemplos que te dei, tu até ficaste baralhado, nem sabes o que dizer. Mais concretamente os casos cada vez em maior quantidade de falta de tração dos elétricos. Por muito que vos custe, aos dois fãs incondicionais dos elétricos. Há que ter visão.
Eu nunca disse que a culpa era dos a combustão, só acho piada estarem sempre a culpar os eléctricos, já houve mais alturas de crises e não havia eléctricos.
Hehehe sim, mão na virilha não é maravilha 😉
Do inglês dá para compreender que da mão-de-obra existente essa já não é necessária uma vez que os carros elétricos não necessitam de mão-de-obra tão intensiva, ao contrario dos carros a combustão, devido a possuírem menos peças.
Mas se calhar tenho que tirar o curso de inglês técnico na universidade do Sócrates, ao domingo, para traduzir de outra forma.
Sei lá eu onde tiraste o curso, se Foi o Sócrates ou os chineses. O que te disse foi que de facto o artigo que juntaste ao assunto diz claramente que há um abrandamento nas necessidades dos produtos da empresa, muito por culpa do momento atual do mercado automóvel. Iremos perceber isso no próximo ano, até pelas expectativas menos otimistas. E Bosch, a Coindu e tantas outras estão sobretudo a padecer pela estratégia errada da EU para a transição. Errada, sem plano B e sem noção alguma de como proteger os construtores europeus do ataque quer da China, quer dos EUA. Agora andam a remendar e a remendar mal tanta asneira cometida. Vamos ver no que isto vai dar.
Lá está…
No sítio onde tirei inglês daria para entender que a culpa não é da UE porque o declínio das vendas não está a ocorrer na Europa mas sim fora dela.
A Europa só está a receber as ondas de choque da mudança que ocorreu noutros pontos do mundo e que por muito protecionismo que queria colocar dentro da UE não adianta porque o problema dos fabricantes europeus está a ocorrer fora da europa em locais que não controlam.
Basta ter em mente que 50% dos lucros da VW provinham só da China…
Mas tens de dizer onde tiraste esse curso de inglês para ter outro entendimento.
Mais do que saber ler, é interpretar. Claro que tem a ver com as políticas da UE. Porque não foram prospetoras antes e estão a tentar agora mudar as regras, com estes 26% de taxa sobre os veículos elétricos da China. Aliás, o mercado automóvel chinês, como sabemos, está a expandir-se para fora de fronteiras. Depois de ter conseguido estabilizar o ROI dentro de portas, visto que em 2023, foram registados mais de 8 milhões de novos veículos eletrificados, um aumento de 46% em relação ao ano anterior, estão desde há alguns anos a entrar nos mais variados mercados. Na Europa, com os elétricos (visto que dominam o fabrico das baterias) tem sido o maior impacto.
Com isso, as marcas europeias viram o espaço ocupado pelas próprias marcas chinesas. Mas mais que isso, na própria Europa as marcas europeias perderam terreno para marcas americanas, como a Tesla, ou marcas chinesas, como a BYD, Niro, etc… Tudo isso porque os planos de fazer a alteração de paradigma dos combustíveis fósseis para energia limpa até 2035 não foi bem pensado e acautelado o mercado das marcas da UE.
Praticas muito o inglês, mas percebes pouco então.
Vai aqui uma discussão desenfreada com o Vítor M, eheh, mas ele está a tentar culpar os políticos da UE por todos os males dos construtores europeus, mas sem razão, há muito que se advinhava o que ia acontecer, e no fundo era impossível não acontecer desde que a indústria chinesa descobriu o maná dos eléctricos, mas não é a chegada dos eléctricos em si, á europa, que provoca todos estes problemas , pois só representam no geral 7% de todas as vendas, e se excluirmos os europeus serão aí uns 4%, mas sim a perda do mercado chinês, esse sim está a fazer muita mossa as fabricantes europeias.
Mas para mim estas são as mais responsáveis, onde está o investimento em fábricas de baterias?
Nada, a única que havia, toda baseada em fundos europeus, abriu falência.
Portanto, como podem ter preços competitivos se a peça de maior valor de um VE é comprado á concorrência directa? Impossível
Bom comentário.
Antes de mais eu não culpei os políticos europeus, mas sim as suas políticas para a transição. Sao fracas. E vemos, neste caso, a tributar os carros elétricos chineses porque não tiveram em conta o mercado automóvel chinês.
Depois os teus exemplos dão-me razão. Investimento europeu numa unidade de fabrico de baterias que não consegui tecnologia e preço para ser a fornecedora das empresas europeias? Empresas essas que são também apoiadas pelo dinheiro público?
Tudo errado, não te parece?
Claro que as empresas de fabrico automóvel na Europa entregaram o ouro ao bandido, mas já não foi agora. Foi há mais de 50 anos. Apenas estamos a pagar agora porque não estavam preparadas para em tão pouco tempo renovar as unidades de produção e esperar que o mercado tivesse à espera de braços abertos.
E sabemos que sem apoio de dinheiro público, os elétricos a este preço não ganham tração nem nas empresas e muito menos nos particulares. Mais aí da depois de um período complicado de pandemia, de instabilidade por causa da guerra e depois de um grande subida do preço do dinheiro.
Quem tem responsabilidades na gestão destes cenários? Obviamente que é a Comissão Europeia. Dormiu e agora estamos a pagar e a pagar caro por isto.
Vamos ver 2025 como vai ser.
Se o problema sou eu que não compreendo bem, explica-me como é que as políticas da UE não foram protetoras o suficiente, sabendo que a quebra dos lucros das empresas europeias aconteceu pelas quebras do consumo geradas na CHINA e não na UE… local esse que não está abrangido pelas regras europeias lolololol
Aliás que diferença faria uma taxa de 200% ou 300% nas importações da China se a queda dos lucros do Grupo VW aconteceu num mercado onde essas taxas não podem ser aplicadas?!?!?!
Não é à toa que a Alemanha não queria que se aplicassem taxas alfandegárias precisamente porque a maioria dos lucros globais acontecem na China e se eles retaliam com taxas semelhantes seriam os produtores europeus a sofrer mais consequências…
Mas lá está, sou eu que interpreto mal xD
Bom, mudaste de assunto e foste ao encontro com o que já comentei. Já estás no caminho mais acertado. A estratégia da UE está errada, começou mal e tem vindo a agravar-se. E esta transição, como já referi, foi mal planeada. Quer no prazo, quer no timing. E vemos as medidas de recurso que são tomadas, porque não houve um planeamento estruturado, bem pensado. Estamos a pagar por isso. Além do investimento feito na Europa em unidades de fabrico de baterias, em projetos avulsos para desenvolvimento de motores elétricos, em apoio às empresas d Europa para fixar cá as suas unidades de produção, nada disso resultou. Os chineses dominam nas baterias, dominam no preço da mão de obra, na qualidade de construção e as nossas empresas foram para a China fabricar os carros, levam para lá o investimento nas parcerias com marcas chinesas e isso tem um preço: crescimento da oferta chinesa no segmento automóvel.
Com o apoio do governo chinês, as empresa de automóveis da China vieram por aí fora, compraram marcas europeias (umas mortas, outras moribundas, outras ainda fortes) e exigiram igualdade de tratamento. Se querem vender na China carros, queremos também vender na Europa os nossos carros (até porque temos agora a vossa qualidade, somos donos de marcas que já foram vossas e somos parceiros de outras que são ícones no mercado). E aí começa o problema: escala!
E não é mais que isto. Não teve só a ver com a quebra do consumo na China. Em 2023, as vendas de marcas europeias na China enfrentaram desafios significativos, principalmente devido à concorrência de fabricantes locais como BYD, que liderou o mercado com mais de 3 milhões de veículos vendidos, incluindo 2,4 milhões de híbridos e elétricos. A Volkswagen, líder no mercado chinês por mais de uma década, foi superada pela BYD em número de matrículas no país, registando cerca de 2 milhões de unidades. Aqui sim está o verdadeiro problema. E a UE não percebeu a jogada do governo chinês.
Embora a participação das marcas europeias na China permaneça relevante, o domínio crescente das fabricantes locais de veículos elétricos, com preços competitivos e tecnologia avançada, tem diminuído o espaço para empresas europeias. E é sabido que esta tendência é reforçada por políticas governamentais que favorecem a produção e venda de veículos elétricos no país. PONTO.
Tens de interpretar corretamente os sinais. Poque os resultados são bem visíveis.
Eu mudei de assunto? Resumindo:
1) Europa vende para a China…
2) Europa desenvolve projetos e tem o seu I&D para os seus carros na Europa dos quais a Bosch cria tecnologia para esses veículos…
3) A China altera o paradigma e desenvolve nova tecnologia…
4) A Europa deixa de vender tantos carros para a China…
5) A Bosch que dependia das vendas de veículos de tecnologia europeia deixa de vender tanto…
6) As políticas europeias de taxar produtos Chineses são ineficazes porque a origem do problema é na China.
Onde é que eu estou a interpretar mal, mesmo?! 🙂
Apenas estás a decalcar os pontos que referi. Estás a andar à volta da mesa. O problema, como referi, e que tu já estás a ver que erraste, é que a transição para os elétricos está a ser castigadora para as marcas automóveis e para as empresas terceiras que alimentam esta indústria. Pelo menos já não estás a dizer disparates como o JL.
Os políticos são políticos, são obrigados a ter uma visão alargada dos problemas que inclui o interesse público, o ambiente e também os interesses privados.
Aqui o que falhou foram os gestores privados dos condutores europeus que não prepararam o futuro e eram eles que tinham essa obrigação, não os políticos, eles é que não defenderam os interesses das companhias que lhes pagam principescamente, desdenharam totalmente a tecnologia electrica quando a Tesla já mostrava há um bom par de anos que os VEs eram viáveis e com futuro.
A Tesla precaveu-se, tem contratos de fornecimento de materiais e de baterias para bastantes anos e está sempre a fazer novos contratos, os europeus o que fazem? Choram , ameaçam com despedimentos, mas já ouviu alguma coisa sobre se unirem para fazerem fábricas de baterias? Nada, as alianças que publicaram que iam fazer desfizeram se todas.
E não é só nos eléctricos que está o problema, é em todos os carros, é só ver os vídeos de comparação dos carros chineses combustão Made in China com os correspondentes europeus Made In China, são feitos lá, não há o problema dos custos de produção, mas a diferença é muito grande a favor dos chineses a nível de extras e acabamentos, por isso os chineses agora preferem esses carros
Também, mas não só. Se são imposições da UE, são esses decisores que têm de olhar para o mercado que protegem. Não podem fazer leis avulsas, projetos desordenados. E referes bem, “são obrigados a ter uma visão alargada dos problemas que inclui o interesse público, o ambiente e também os interesses privados.” mas não é isso uq temos visto neste caso. Apesar de se tentar “tapar o sol com, a peneira”.
Falhou sim a visão dos gestores privados, mas falhou sobretudo a política europeia que regula estas ações, deixando de fora algumas obrigações a empresas (gigantes) que receberam uma espécie de salvo-conduto. Receberam apoios da UE, integraram as metas propostas, mas sem as devidas salvaguardas. Aliás, vimos o que a Alemanha tentou fazer depois de perceber que as políticas implementadas iam (vão) falhar.
Ao fazer esta transição para os elétricos, a UE não se precaveu, não estudou (na minha opinião) o impacto em cada mercado. Não avaliou a saúde financeira dos países e tabelou por cima. O facto de se apostar nos elétricos com marcas altamente dependentes dos térmicos, com milhar de milhões necessários para essa transformação, estava mais do que à vista que, ou o mercado reagia e as vendas eram fortes, ou as empresas não iam conseguir. Mas como se conseguem vendas fortes com rede de carregamento insuficiente, taxas de juros altíssimas, salários baixos, custo de vida alto e carga de impostos pornográfica? E não estou a falar só de Portugal, basta verem o nível de penetração dos elétricos por essa Europa fora (salvo exceções mais nos nórdicos).
E a Tesla?
Jogou bem, mas se os elétricos recuarem, fica com um grande problema. E o que estamos a ver é esse recuo. E 2025, se os governos retirarem os incentivos, a Tesla vai ter grandes problemas. OS chineses já viram isso e hoje lançam elétricos e eletrificados. 😉
A Tesla soube também “passar a mão no pelo alemão” ao construir na Alemanha a Gigafábrica de Berlim. Deu um tipo nas marcas alemãs, mas os alemães só deram conta mais tarde. Contudo, foi uma jogada forte da Tesla. Apenas continua dependente, como todas as outras, das baterias chinesas.
E os chineses?
As empresas que têm apoio financeiro do governo chinês estão fortes. BYD, XPeng, DongFeng, Geely, etc… estão a crescer nas vendas na Europa. Ainda na semana passada a DongFeng projetou em 2025 a venda de 1000 carros no mercado nacional. A BYD em poucos meses vamos ver no TOP 3 de vendas em Portugal, apesqr dos 26% de taxa aplicada pela UE. Mesmo assim continuam com preços atrativos. Vemos marcas europeias nas mãos dos chineses, como a Volvo, Lotus, MG, Smart, Mini, etc etc etc..
E dizes bem, hoje muitas marcas europeias fazem os seus carros, em parceria, com empresas chinesas, além de deslocar o know how, deslocam o investimento na mão de obra. Normal que se fale em despedimentos. Além de pagarem para fabricar lá, ainda abrem as portas para os de lá virem apenas vender cá. Quantas marcas chinesas têm fábricas de produção cá? É fazer as contas.
E este desacerto todo não deveria ter sido evitado pelos políticos e pelas políticas (des)consertadas da UE?
Ou seja…
acabaste de dar razão ao JL ao dizer que a industria dos carros elétricos é que está a dar problemas na Bosch, que depende mais dos veículos a combustão do que dos elétricos.
🙂
Foi difícil, mas chegaste lá.
Isso é falta de argumentação. Ele disse que a culpa era dos térmicos, a Bosch, no link que deixaste, diz que é falta de consumo dos elétricos (isto é, não se vendem elétricos e não há produção), agora já dizes outra coisa. Estás a dar uma no cravo outra na ferradura. Discurso infantil.
A Bosch já anda a miar há muito tempo, desde 2017 que as vendas dos diesel estão a cair, e em 2018 podemos encontrar aqui no pplware um artigo já do “miar” deles, ou seja “querem salvar”, claro que querem, pelo menos no que toca a eles…
https://pplware.sapo.pt/informacao/nova-tecnologia-diesel-da-bosch-e-a-solucao-para-o-problema-das-emissoes-de-nox/
Não esquecer que a Bosch é contra carros eléctricos, portanto culpá-los não é estranho.
https://pplware.sapo.pt/motores/depois-de-se-posicionar-contra-os-carros-eletricos-o-ceo-da-bosch-deixa-o-cargo/
É contra ou o CEO era contra, porque estava a matar o mercado. E tinha razão. Aliás, a sua tecnologia equipa o elétrico com a melhor classificação de condução autónoma, nível 3. Um Mercedes. E desde já muitos anos desenvolve dispositivos para os elétricos. Que não estão a corresponder.
Não estão a corresponder porque todo o mercado baixou, nada os impede de colocar esse sistema nos a combustão.
Baixou porque a aposta nos elétricos foi mal projetada. E estamos a ver isso não só no mercado, como nas políticas de alguns países. Volto-te a dizer. A culpa é em grande parte pela aposta errada nos elétricos. Foi mal pensada e graças a isso, as empresas estão a passar um mau bocado e o futuro passa por voltar ao intermédio: híbridos, bi-fuel e algumas marcas ainda não largaram o diesel.
Vitor, já disse várias vezes que a introdução dos eléctricos mas UE foi mal pensada, que os limites foram mal estudados e mal decretados, então diga por suas palavras como acha que a coisa devia ter sido feita, se fosse político como estabelecia as novas normas para a utilizacão gradual dos eléctricos?
Atenção, esta é a minha perceção depois de estar com os mais preponderantes fabricantes automóveis em Portugal, depois de seguir os seus lançamentos desde há 3 ou 4 anos para cá (seguir de perto, nas suas apresentações nacionais e internacionais com testes dinâmicos às viaturas), depois de perceber todo o enquadramento dos elétricos que seguimos desde 2012, de ver ano após anos o impacto das estratégias lançadas pela UE, pelos discursos que depois não batem certo com a macroeconomia, com a fiscalidade. com os avanços e recuos dos governos… mas não sei o que foi inicialmente tido em conta pela UE para agir da forma como está a agir. Apenas o que ouço, vejo e percebo.
Em síntese:
A implementação de veículos elétricos (VE) na Europa enfrenta desafios complexos que envolvem infraestrutura, custos e aceitação do público. Eis, na minha opinião, os principais problemas:
1. Infraestrutura de carregamento insuficiente
– Embora o número de estações de carregamento esteja a aumentar, muitas regiões ainda carecem de infraestrutura adequada, especialmente em áreas rurais. O desenvolvimento não acompanhou o crescimento acelerado (no início) das vendas de VE.
– Há falta de padronização em fichas, sistemas de pagamento e compatibilidade entre redes de carregamento.
2. Alto custo inicial
– Apesar de incentivos fiscais, os VE ainda são mais caros que veículos a combustão, principalmente para segmentos mais acessíveis. As baterias continuam a ser o componente mais dispendioso.
– O custo total de propriedade (TCO) dos VE já é competitivo em alguns países, mas não em toda a Europa.
3. Procura por baterias e matérias-primas
– A produção de baterias depende de minerais como lítio, cobalto e níquel, que enfrentam desafios de extração sustentável, preços voláteis e preocupações éticas relacionadas ao trabalho em minas.
– A Europa ainda está a construir a sua cadeia de fornecimento local de baterias para reduzir a dependência de importações, especialmente da China  .
4. Redes elétricas sobrecarregadas
– O aumento de veículos elétricos exige redes elétricas robustas. Algumas regiões enfrentam desafios para garantir a infraestrutura de energia necessária para carregamentos em massa, especialmente em horários de maior pico.
5. Aceitação e hábitos de condução
– Muitos consumidores têm dúvidas sobre autonomia, tempo de carregamento e durabilidade das baterias, mesmo com avanços significativos na tecnologia (gera ansiedade).
– Há resistência nalguns setores, como transporte de longa distância, onde opções elétricas são limitadas.
6. Dependência de incentivos governamentais
– A transição depende de subsídios significativos, que podem variar entre países e são politicamente sensíveis. Reduções nestes incentivos podem desacelerar as vendas.
7. Questões ambientais e sociais
– Embora os VE sejam mais limpos em operação, há preocupações ambientais com a produção e reciclagem de baterias, além dos impactos das cadeias de fornecimento.
Prazos que poderão ser impossíveis de cumprir
A União Europeia e os fabricantes estão a investir massivamente para superar estas barreiras, com metas ambiciosas como proibição de novos carros a combustão até 2035 e apoio ao desenvolvimento de infraestrutura de carregamento e fábricas de baterias locais.
Tudo isto está a afetar a indústria por trás de cada setor. Há já despedimentos na indústria automóvel, porque não há um ROI que seja consistente e ajude o setor automóvel a receber o que está a investir (dentro dos prazos sustentáveis), no setor da venda da energia, há problemas com lobbys instalados, protecionismo à entrada de empresas estrangeiras no negócio, há muita rigidez em estabelecer regras para a entrada no mercado de empresas chinesas e não só (e fazem-se leis avulsas e de recurso sem pensar bem nas consequências), há uma fiscalidade que em Portugal, por exemplo, penaliza quem polui menos… enfim, tudo isto mostra muito amadorismo em que há 15 anos deveria ter olhado para o futuro com regras bem definidas. Mas a UE preferiu deixar alguns países viverem de esmolas (sempre com a mão estendida aos subsídios), delapidar os seus bens em favorecimento dos países da frente da locomotiva e comprar gás barato à Rússia, negociar mão de obra barata na China, levar a nossa tecnologia e grandes empresas para empresas chinesas e americanas deixando o melhor que temos a render para outros. E hoje estamos assim, como o tolo no meio da ponte.
E agora, como se dá a volta a isto quando não há dinheiro para recuperar e estamos dependentes da China e dos EUA?
Mal projectada ou acordaram tarde demais ?
Mal projetada por parte de quem ?
Mal projetadas por quem estabeleceu um prazo, passou a lei e estabeleceu coisas para não cumprimento. Foi mal projetado para quem idealizou o produto, a forma de o fabricar, como o colocar no mercado e os prazos para começar a penar no assunto. Foi mal preparado por quem ficou de criar a infraestrutura de carregamento, o regime fiscal, a proteção do mercado e o impacto no mercado. Basicamente, o carro elétrico, apesar de ser uma excelente opção, foi totalmente mal planeado. A UE foi atrás do engodo americano e saiu-se mal.
Mas não existe prazo nenhum.
Novamente deveria não dizer disparates.
O prazo estabelecido pela União Europeia para as fabricantes de automóveis é 2035, a partir do qual será proibida a venda de novos veículos com motor de combustão interna (gasolina e diesel) nos países-membros. A medida faz parte do plano Fit for 55, que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 55% até 2030 e alcançar a neutralidade carbónica até 2050.
Detalhes da regulamentação:
1. Emissões zero: A partir de 2035, todos os carros novos vendidos devem ser 100% isentos de emissões de CO₂, o que promove os veículos elétricos e movidos a hidrogénio.
2. Meta intermediária para 2030:
– Redução de emissões em 55% para automóveis ligeiros.
– Redução de emissões em 50% para veículos comerciais ligeiros.
3. Exceções:
– Pequenos fabricantes (como marcas de luxo) têm prazos mais flexíveis até 2036.
– Combustíveis sintéticos (e-fuels) poderão ser aceites, desde que sejam neutros em carbono, uma questão que continua a ser debatida.
As coimas são “obscenas” e tudo isto causa impacto.
O JL não sabe o que diz, deveria até não confundir as pessoas. Está a trazer informações falsas.
Começou logo mal, para lá do ano 2035 podem vender-se veículos com motor de combustão interna que usem combustíveis neutros em carbono.
E que promove os sintéticos.
Sei muito bem o que digo, portanto não existe prazo nenhum.
Heheh isso está no documento oficial, mas tu contrarias as leis estipuladas. Não sabes nada do que estás a dizer. Chutas umas cenas para o ar.
Qual dessas afirmacoes que assinalaste e fizeste copia não tinham sido referidos por mim anteriormente?! Essas informações estão na minha última resposta e ao copiares não estas a acrescentar nada novo…
E quanto ao softwares da BOSH não é exclusivo para carros elétricos, mas passa também por sistemas de infoentretenimento até programação de centralinas, dos quais a BOSH são bastante fortes.
Agora baralhaste-te todo. É que copiaste uma frase, mas o inglês traiu-te então. Ora vai lá ler de novo.
Problemas referidos por mim e o que dizes que omiti nessa noticia:
1) “O problema foi a contração de mercado que não voltou a níveis pré-pandemia, ”
O que indicaste:
“Global vehicle production will stagnate this year at around 93 million units, if not decline slightly compared to the previous year,” Bosch said.”
2) assim como a concorrência no desenvolvimento de peças que consegue custos de produção mais baixos
O que indicaste:
“Competitive and price pressure has also intensified.”
3) aliado à aposta de tecnologia de software que não se chegou a implementar ainda… De relembrar que nem só os veículos elétricos são capazes de conduzir sozinhos, pois os carros a combustão também, mas sendo de implementação mais difícil.
O que indicaste:
“Moreover, the market for future technology is not developing as Bosch expected, with demand for driver assistance systems and solutions for automated driving falling significantly short.”
Ou seja basicamente eu já tinha indicado todas essas problemáticas e não devo nenhuma desculpa à verdade antes pelo contrário…