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Substituir componentes chineses será “difícil durante décadas”: que se passa com a Nexperia?

                                    
                                

Imagem: Z2

Fonte: Bloomberg

Autor: Ana Sofia Neto


  1. José says:

    Mas estes estúpidos no Ocidente (desculpe-me a expressão) não sabiam disto? Nunca precisamos da China para nada, agora parece que não se pode viver sem ela! Mas que gente tem estado à frente dos nossos interesses? Traidores? Gente que vende até os ossos da avó? Anda tudo doido. Tratem de trabalhar e deixar de fazer as asneiras que até um cego veria! Sou de uma geração que viveu com tudo o que de melhor havia nu mundo e nada era chinês! Não me digam que num mundo tão grande só há terras raras ou métodos de processamento na China! Se há, são mesmo uns aselhas e criaram uma situação para a qual deveriam ser exigidas responsabilidades. Andaram a brincar connosco!

    • João says:

      +1 a Nexperia era Holandesa, em 2019 venderam a uma empresa chinesa. A mesma história aplica-se a outras.
      Outro aspecto foram as joint ventures de empresas europeias de automóveis com empresas chinesas: entretanto saltam fora, mas elas ficaram com o know how, nascendo a BYD, entre outras.
      Agora, estão preocupados com falências e dependências, as mesmas provocadas pelos que estão preocupados, a estupidez consegue alcançar profundidades empresariais.

      • Stanley says:

        China tem capitalismo de estado. Suas empresas não seguem os princípios liberais, mas os usam a sua conveniência.

        ***

        …eu gostava muito da Volvo. Mas a risquei da lista pessoal. Com tristeza.

  2. Zé Fonseca A. says:

    Os chineses fizeram takeover e ainda há pessoas ignorantes que não se importam que continue desde que poupem meia dúzia de tostões para irem comer a uma qualquer cadeia de fast food Americana.
    Acordem para a vida, se a economia da Europa morre todos deixam de ter empregos, aí nem no ali express vão ter poder económico para comprar

  3. Paulo says:

    A Europa só está dependente da China porque se amandou para o abismo de cabeça.

    Os Chineses, estão a fazer negócio, quem é que mandou os Europeus, querer competir no mercado de Eléctricos onde a China detém a premasia??
    Isto não se entende.

    • JL says:

      O que têm os eléctricos a ver com este assunto ?

      • João says:

        tens notificações para palavras relacionadas com “elétricos”? A China detém a supremacia sobre baterias e componentes, a Europa irá safar-se se conseguir aplicar uma bateria de estado sólido que reduza os custos e tenha cadeia de fornecimento independente da China antes da própria China as fornecer ao mundo. Um Citroen C3 ou um Dacia Spring não são competição para um BYD Dolphin, apenas têm preços parecidos devido a políticas proteccionistas europeias

        • Paulo says:

          Exacto, e mais ainda,
          Perde-mos 2 grandes trunfos, o Mercado energético, e o mercado de recursos minerais Russos.

          Como é que a Europa vai competir com a China?
          A China tem os melhores processos de fabrico, os melhores motores electricos, as melhores baterias, e as terrars raras necessárias.

          O que é que a Europa tem neste momento?
          Energia estremamente cara, e escassa.
          Não ha terras raras, não ha recursos minerias, de outros tipos.

          Depois disso tudo, ainda temos o atraso tecnologico para a China.
          Vamos competir como?
          Antes de competir, é necessário,
          1) ter energia extremamente barata e em abundância
          2) ter recursos minerais em barda

          Depois desta faze, ai podes pensar em começar a desenvolver, para bastante mais tarde, puderes competir.
          Mas tens sempre que desenvolver tecnologia de processos de fabrico de topo, e que facilitem economia de escala.

          Em todas as coisas acima a China bate-nos.
          No quesito do desenvolvimento, já vão a nossa frente 10 anos, ou seja também ganham.
          A Europa embarcou numa onda de auto-destruição.

          Depois perguntam-se porque é que a mercedes,vw,audi,bmw,bosch, e milhentas outras foram para a China.
          Ora bolas pessoal, eles teem as condições, que nós até tinhamos, mas destrui-mos.

          • Stanley says:

            Calma-te.

            e veja o Índice Global de Inovação (IGI) da OMPI de 2025.

          • JL says:

            Como vai ? como sempre fez, e até tem recursos que sobra para isso, pode é não estar preparada para isso.

            Há terras raras na Europa sim, tanto que são fabricantes de automóveis há muito tempo.

            Eles estão à nossa frente porque fomos para lá ensiná-los, portanto se apostar-mos no R&D, rapidamente os passamos.

            A Europa embarcou em algo que pode dominar, senão não embarcava, não é por qualquer razão que cada vez temos mais imigrantes vindos de outros continentes.

            Foram para a China porque lá trabalham mais por menos.

        • JL says:

          Não, mas sei ler.

          Mas o que este assunto tem a ver com baterias quando falam de chips ?

          • Hugo says:

            Abres todos os posts mas só comentas compulsivamente em alguns ou quando a palavra ELÉTRICOS é proferida LOOOL. Naaaah isso é estatisticamente improvável. Vá lá… ninguém acreditaria numa coisa dessas. És maníaco com o assunto dos elétricos. Está mais que á vista… há posts com mais de uma centena de comentários teus. Não estás sozinho mas tens de ser forte e assumir LOLOL

          • JL says:

            Mas este tem palavra de eléctricos onde ?

            Parece que você abre os posts e comenta compulsivamente os posts do JL.

            Errado, estou num post que nada tem a ver com eles, e participo em muitos outros.

            E depois ? há limite para posts ? ok, vou esforçar-me por conseguir mais.

  4. Max says:

    Certamente recordam-se da “crise mundial de oferta de chips”, de 2020 a 2022, iniciada com a pandmia COVID-19, que afetou todos os setores de fabrico de produtos eletrónicos, da indústria automóvel ao fabrico de portáteis. Em 07/05/2021 há um post: “Bosch em Braga vai entrar em “lay-off” devido à escassez de componentes”; o lay-off afetou 300 trabalhadores e foi curto.
    Agora, foi noticiado que, em novembro de 2025, a Bosh em Braga, por falta de componentes eletrónicos para fabricar peças automóvel, entrou em lay-off, com suspensão do contrato de trabalho ou redução de horas de 2.500 trabalhadores, que se poderá prolongar até abril de 2026.
    A crise atual, de escassez de chips para automóvel, está relacionada com as restrições comerciais e as tensões políticas entre os EUA, a China e a Europa, especialmente com a decisão do governo dos Países Baixos, em 30/09/2025, de assumir o controlo – temporário – da Nexperia (empresa holandesa, com fábricas de chips principalmente na China, mas também na Europa), que é controlada pela empresa chinesa Wingtech, desde 2018.
    Isto levou a retaliações do governo chinês, que restringiu a exportação de chips da Nexperia. Notícias recentes dão conta de que o governo dos Países Baixos estaria disposto a deixar cair o controlo da Nexperia, desde que a China retomasse a exportação de chips, mas a disputa ainda não está resolvida.
    Só para se perceber o impacto, “um automóvel típico utiliza entre 1.000 e 3.000 chips semicondutores., dependendo da sofisticação do modelo da tecnologia utilizada”, estando os da Nexperia entre os mais comuns e essenciais.

    • Max says:

      Reli, e pode-se ficar com a ideia de que a que escassez de chips da Nexperia começou com a decisão, de 30/09/2025, do governo dos Países Baixos, de assumir o controlo temporário da empresa. Essa escassez já vem de 2024, mas agravou-se com a retaliação de exportações do governo chinês.
      Anda-se com as histórias das restrições às exportações de chips avançados da NVIDIA para a China e passa despercebida a retaliação da China à exportação dos “chips miúdos”, essenciais, a par das terras raras e outros materiais. Quanto aos chips, a questão é a mesma de 2021 – a Europa não os fabrica em quantidade suficiente.

    • Max says:

      Atualização – JN 19/11/2025:
      “A Bosch de Braga retoma na segunda-feira o regime normal de laboração, levantando o lay-off iniciado este mês e que estava previsto durar até abril de 2026 devido à escassez de componentes, anunciou hoje a empresa.”
      “O Governo neerlandês anunciou hoje ter suspendido a intervenção na Nexperia, que permitia bloquear decisões da empresa chinesa de semicondutores que ameaçassem a produção de chips na Europa, para reduzir a tensão com a China após semanas de conflito político.”

  5. Paulex says:

    Os chineses, não tinham dinheiro/poder.
    Começaram por criar cópias de produtos, o ocidente capitalista viu um filão, deslocalizou a produção para o oriente, eles começaram a ganhar mais dinheiro, e os nossos capitalistas enriqueceram, mas os trabalhadores/consumidores nacionais não.
    As empresas chineses cresceram com o capital ocidental e a exclusividade governamental. Empresas chinesas capitalizadas, voltaram a Europa e compraram as empresas estratégicas, agora estamos nas mãos deles… E a China mantem-se como fábrica do mundo e a Europa com um “Museu” muito bonito para visitar.

  6. PorcoDoPunjab says:

    Se alguém pensa que os Holandeses fizeram isto só porque lhes apeteceu, desengane-se.
    Foram os EUA que disseram para fazer, e como bons lacaios, fizeram.

    Fosse eu o Presidente Chinês e nem um Chip viria para a Europa ou sequer uma grama de terras raras.
    É para rebentar.

    Os Chineses sabem perfeitamente que se os Chips ou as terras raras tivessem domínio europeu, os europeus não venderiam nada aos Chineses.
    Segurança Nacional, talvez…
    De burros não têm nada.

    • Ivo says:

      Concordo plenamente com o comentário anterior. De fato, não foi uma decisão unilateral dos holandeses, mas sim uma ação coordenada sob ordens diretas dos Estados Unidos. Inclusive, o próprio tribunal da Holanda confirmou a existência de documentos que indicam claramente que os americanos instruíram a Holanda a apropriar-se desta empresa, justificando a medida em nome da “Segurança Nacional”. Isso reforça a ideia de que tais ações são parte de uma estratégia geopolítica maior, onde interesses americanos são prioritários, e os países europeus atuam como seus aliados nessa dinâmica.

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