Mercedes-Benz EQS AMG é um poderoso elétrico com 600 CV
Apesar de estarmos numa época onde o desfrutar de um carro elétrico não é de todo aconselhado, a verdade é que a vida continua. O mercado automóvel não tem parado de criar e produzir novas ofertas. Um desses exemplos é a Mercedes, que continua a apostar neste segmento. Ano passado a marca alemã introduziu o Mercedes-Benz EQS AMG que foi apresentado como tendo um par de motores elétricos capazes de atingir até 350 kilowatts (470 cv) de potência.
Agora, segundo algumas informações, a empresa automóvel germânica está supostamente a produzir uma versão ainda com mais potência, um elétrico que pode ter mais de 600 cv.
Próxima geração de elétricos Mercedes-Benz
Segundo a publicação inglesa Autocar, as informações reveladas foram transmitidas por "engenheiros de alto nível" da Mercedes-Benz. Mais particularmente da divisão de automóveis de desempenho AMG, que neste momento estão a trabalhar com uma excitante variante do EQS.
Conforme foi transmitido, esta berlina, derivada do protótipo Vision, só será lançada em 2022. Contudo, os traços não enganam, estaremos a ver seguramente uma eletrificação do bruto Mercedes-AMG S63.
Mercedes usará a plataforma EVA para chegar ao EQS AMG
Totalmente equipada com uma configuração de dois motores, este bólide fornecerá mais de 600 cv. É um feito impressionante, embora não corresponda à força total do Modelo S da Tesla. No entanto, à medida que a classe de VE de luxo continua a expandir-se, o EQS da Mercedes-Benz irá muito provavelmente superar os seus concorrentes em termos de conforto e do seu habitáculo de topo.
Assim, o novo EQS será feito a partir da nova plataforma EVA e terá dimensões muito similares às de um CLS. Este elétrico, que terá o nome de EQS 550 4Matic, foi apresentado como tendo 470 cv e 759 Nm. Contudo, os homens de Affalterbach irão levar este coração que bate dentro do carro a conseguir tirar mais de 600 cv e 900 Nm de binário na versão AMG.
Esta versão "com estoires" contará com um novo sistema de tração integral que será capaz de debitar a potência necessária em cada uma das quatro rodas.
É verdade que foi veiculado que as primeiras versões do EQS totalmente elétrico da empresa começarão a ser produzidas em 2021. No entanto, provavelmente, estarão somente disponíveis para aquisição em 2022. Portanto, é bastante seguro dizer que a versão EQS AMG só será totalmente revelada após a primeira versão do EQS iniciar a produção.
Um AMG que continuará a tirar o sangue das veias
Apesar de não ser o expoente máximo em termos de poder de arranque, a verdade é que o AMG EQS deverá ser capaz de anunciar 0-100 km/h abaixo da barreira dos 4 segundos. Além disso, este bólide conseguirá uma velocidade máxima limitada a 250 km/h.
Em termos de armazenamento de energia, este virá equipado com baterias de iões de lítio com 100 kWh de capacidade, colocadas no piso de carro. Nesse sentido, a marca espera garantir uma autonomia real para cerca de 515 km (WLTP) e será capaz de carregar 80% em cerca de 20 minutos numa tomada de 350 kW.
Portanto, estaremos em breve a assistir a um mercado com ofertas de alto desempenho no segmento dos elétricos, desafiando os bólides a gasolina.
Este artigo tem mais de um ano
Tirando o desenho, que alguns construtores insistem em infatilizar só por serem Evs, estamos no bom caminho.
É pena estes carregadores de 350Kw serem em portugal, pra ja, 1 miragem….
Pois, esse salto para os 350Kw era um grande impulso para a adoção em grande dos elétricos.
O problema não é a potência… O problema é gastar depressa as baterias.
Só mesmo quando os carros a hidrógenio começarem a ser fabricados em serie é que vamos ter veículos com uma capacidade impressionante de alcançar velocidades que até hoje são apenas um sonho.
Velocidades estonteantes para depois só se poder conduzir a 120km/h nas autoestradas.
As células de hidrogénio produzem pouca energia. Normalmente não chegam ao equivalente a 100cv. Depois usam uma bateria como buffer para quando é preciso mais. Esquece lá isso.
Por aqui dá para perceber que a maioria dos defensores da célula de combustível a hidrogénio não fazem a mínima ideia do que falam…
Só é pena é o desperdício de energia que resulta da produção do hidrogénio, o transporte até aos postos de abastecimento, novamente o armazenamento e só depois chegar ao deposito do automóvel. Ou seja, a energia desperdiçada desde a produção até impulsionar o automóvel é enorme… um pouco melhor que o atual automóvel a combustão, mas nem se compara à eficiência da produção, transporte, da electricidade, até propriamente dita impulsionar o automóvel eléctrico a bateria. Já agora não esquecer ainda que para o hidrogénio seria necessário toda a infraestrutura de apoio… os atuais postos de combustível teriam que ser convertidos para acomodar este produto e fiscalizações apertadas teriam que existir para não acontecer fugas ou expulsões (como já aconteceu no UK!). E isso custa dinheiro… muito dinheiro!!
Sim as atuais baterias, (que para quem não sabe ou não quer saber são 100% recicláveis devido aos seus materiais €€€€), a próxima geração destas irá sofrer grandes modificações, não vão ter os atuais componente, vão ter uma maior autonomia, vão permitir carregar em minutos… E isto se acontecer num prazo de 5 anos, com a consequente produção em massa, esqueçam os carros a combustão e movidos a hidrogénio!
Tanta velocidade pra que ?! No Japao sao limitados creio que a 180 km/h, a Volvo vai limitar ao mesmo. . Nos Evs sao limitados, e bem, por uma questao de gestao de carga. Acredito que é mais do que suficiente para vias publicas. E ainda dá para ser multado todos os dias…!
Que bom, vou já comprar 10 carros.