Chinesa Xpeng chega à Alemanha, com olhos postos também em França, Itália e Reino Unido
A Xpeng já se estreou na Europa há algum tempo, mas a operação tem sido paulatina. Agora, a fabricante chinesa de carros elétricos está a lançar dois modelos na Alemanha, com os olhos postos em França, Itália e Reino Unido.
Conforme escrevemos, a Xpeng entrou no mercado europeu pelas portas da Noruega e ao volante do seu modelo G3. A expansão tem sido paulatina e, além do primeiro país nórdico, a fabricante chinesa marca presença na Dinamarca, Países Baixos e Suécia.
A estes países junta-se, agora, a Alemanha, que receberá a berlina P7 e o SUV G9, com entregas a partir do próximo mês de maio.
Inicialmente, a sua rede de distribuição será composta por um total de 24 pontos de venda. Se a entrada correr conforme planeado, este número aumentará para 120 locais até 2026.
Xpeng chega à Alemanha com duas propostas
O primeiro modelo elétrico, o Xpeng P7, estará disponível em três versões - Long Range RWD (49.600 €), Performance AWD (58.600 €) e Wing Edition AWD (69.600 €) -, competindo com propostas como o BYD Seal, o Polestar 2 e o Volkswagen ID.7.
Todas as versões estão equipadas com uma bateria NCM (níquel, cobalto, manganês) com uma capacidade de 82,7 kWh. A versão Long Range RWD é alimentada por 276 cv no eixo traseiro e está classificada em 576 km WLTP. Por sua vez, os modelos AWD têm tração integral, 473 cv e uma autonomia de 505 km WLTP. Atingem os 0-100 km/h em 6,7 e 4,1 segundos, respetivamente.
Em termos de carregamento, o Xpeng P7 atinge um pico de 170 kW em corrente contínua (10-80% em 29 minutos).
Além do P7, a Xpeng está a oferecer, na Alemanha, o seu G9, um veículo mais moderno, disponível em três versões: Standard Range RWD, com um pack LFP (lítio-ferrofosfato) de 75,8 kWh (460 km WLTP), por 57.600 €; Long Range RWD, com um pack NCM de 93,1 kWh (570 km WLTP), por 61.600 €; e Long Range AWD, com tração integral e 551 cv, e uma autonomia de 520 km WLTP, por 69.900 €.
Com a bateria pequena, o G9 carrega até um máximo de 260 kW, enquanto com a grande atinge 300 kW, indo de 10 a 80% em 20 minutos.
Depois da Alemanha, a Xpeng tem França, Itália e Reino Unido na mira, sendo esperados preços muito semelhantes. A empresa quer destacar-se na Europa e, para isso, tem vários novos produtos planeados para os próximos três anos, incluindo uma marca totalmente nova para ser comercializada a preços mais acessíveis.
Eles não gostam de nós! Eles não seguem os nossos valores! Eles tomam partido das ditaduras como a Rússia e Coreia do Norte! Eles estão-se lixando para o ocidente! Eles têm políticas económicas restritivas à nossa presença na China! Mas precisam de nós! Precisam do nosso dinheiro e entram pela nossa economia adentro!
Enganaram-se no alvo. A Alemanha já acabou com a mama dos subsídios.
Deviam ter vindo para Portugal.
Pois, agora só para os diesel.
Tb não há subsídios para os Diesel.
Há e não são poucos.
Olhe quem afinal usa metais raros:
https ://executivedigest.sapo.pt/noticias/metal-mais-precioso-do-mundo-perde-trono-depois-de-cair-84-nao-nao-e-o-ouro-nem-a-prata/
Coitados, ainda mal existem já estão com problemas….
É necessário fazer o mesmo que se fez com a indústria automóvel Japonesa quando estes entraram no mercado europeu. Impor quotas de fabrico em território europeu sob pena de se imporem taxes alfandegarias insuportáveis. Tal não impediu os fabricantes Japoneses de ter sucesso por cá, e também não será impeditivo para os fabricantes Chineses.
Ao contrário dos chineses, os produtos japoneses são da mais alta qualidade…
Quando entraram no mercado Europeu os carros Japoneses eram de melhor qualidade do que os que a maioria dos fabricantes europeus produziam. E como eram de boa qualidade, mesmo com as quotas de importações e taxas, conseguiram conquistar mercado. Se os carros dos fabricantes de Chineses foram de boa qualidade, também conseguirão conquistar mercado dentro das mesmas restrições.