Carros elétricos vão começar a ser produzidos em Portugal em 2025
Mangualde vai ter a primeira fábrica a produzir carros elétricos em Portugal. A Stellantis estará responsável pela produção 4 modelos de elétricos para diferentes marcas já em 2025. A empresa terá também em Portugal a sua próxima fábrica de baterias.
Stellantis traz a produção de carros elétricos para Portugal
Carlos Tavares, CEO da Stellantis, anunciou que a unidade fabril de Mangualde da empresa vai começar em 2025 a produzir carros elétricos, nomeadamente, os modelos Peugeot e-Partner, Citroen e-Berlingo, Opel e-Combo e Fiat e-Doblò.
Segundo o CEO da empresa, a fábrica terá capacidade para produzir até 55 mil carros elétricos por ano, ainda que este ritmo dependa muito da evolução da procura.
Neste processo de transformação, a pensar na neutralidade carbónica, a Stellantis de Mangualde deverá nos próximos anos implementar sistemas para produção de energia mais limpa, nomeadamente com recurso a energia eólica e solar. Em 2025, o objetivo é que 80% da energia consumida seja proveniente destas fontes.
Este é um projeto apoiado ao PRR, onde serão investidos 119 milhões de euros e a instalação da nova linha de montagem para os carros elétricos irá criar mais 450 postos de trabalho. Atualmente, a empresa emprega 850 pessoas da região.
Esta decisão não foi tomada por eu ser português, mas sim numa lógica de meritocracia do grupo. Entre todas as fábricas do Grupo, Mangualde surge sempre entre o top 3 em todos os campos de avaliação
| Referiu Carlos Tavares.
A Stellantis trará também para Portugal uma fábrica de produção de baterias, no entanto, o local da sua instalação ainda não foi dado a conhecer. Segundo o site Razão Automóvel, esta decisão deverá ficar fechada "nas próximas semanas", citando as declarações do CEO que garante ainda que "uma das vantagens competitivas de Portugal é a sua produção energética, que incorpora 60% de energias renováveis e isso é um fator muito importante na escolha de uma fábrica".
Este artigo tem mais de um ano
“Segundo o CEO da empresa, a fábrica terá capacidade para produzir até 55 mil carros elétricos por ano, ainda que este ritmo dependa muito da evolução da procura.”
Vai depender muito é da existência de componentes e matérias primas..
Acho que vai mais depender é da falta de ordenados decentes para comprar o que quer que seja…
Os ordenados cá do sítio não interessam nada, eles vêm cá é fabricar para exportar. E para isso interessa-lhes pagar o mais baixo de todos os salários possíveis.
Pena que não surja uma marca Portuguesa de EV.
Ontem era a altura certa para entrar no mercado e ganhar quota…
Sò por ser Portuguesa, o Tuga ia meter 1001 defeitos.
Era uma questão de fazer como a Vista Alegre: cobrar a escaldar bem. Para os parolos o que é caro é que é bom.
Absolutamente. Foi um secretário de estado da indústria do salazarismo que em finais dos anos 50 “decretou” que Portugal “não tinha condições para ter indústria própria”, e em vez disso resolveu mandar fazer linhas de montagem com X % de incorporação nacional – pneus, vidros, estofos, e mais algumas peças das menos valiosas. A sensação que isso deixou – e deixa – foi a de que Portugal é o país mais rasca da Europa ocidental: todos os outros têm marcas de carros próprias, Portugal não tem e nunca fez um carro de série com tecnologia própria. Na altura, eles tentavam resolver o complexo de inferioridade dos portugueses com a treta do “império onde o sol nunca se põe”. Hoje nem isso é possível.
até a Romenia durante anos teve a sua marca, a Dacia até ser comprada.
Nós de facto somos mesmo mal governados, nem a casal nas motorizadas conseguimos manter
Um UMM elétrico é que era.
Então se fosse tipo o Hummer EV que pesa 4 Toneladas que vai dos 0 aos 100km/h em 3 segundos lol
Há um cá em Portugal, está em processo de homologação, convertido claro.
O curioso é que perdeu 45 kg do peso original com uma bateria de 45 kwh. Ok, não dá para grandes aventuras, mas para 120 a 150 kms com um torque absurdo, tem o dobro do motor original.
Os todo terreno elétricos, cuidado com eles…
Ganharam o último Portalegre?
Já existe uma marca que pretende fabricar em Portugal.
https://tugainnovations.com/
É um modelo citadino, estilo Citröen Ami.
É mais um triciclo com carenagem. Mas ok, é uma ideia.
Tens a Famel
por acaso é aqui da minha zona de Aveiro, mas nao fosse o tipo de guimaraes a refundar e se calhar sem grandes apoios, estava ainda a famel no caixão.
É pena esses projetos de longo prazo não terem o apoio publico, é tudo canalizado para o turismo de dinheiro rápido.
Noruega não tem marca carros própria. País da Europa Ocidental e um dos mais rico.
Sonhos de industrias proprias como por exemplo os Estaleiros (construção e reparação naval portuguesa.) em portugal são muito bonitos. Sonhos como TAP e outros. Realidade chega quando falta dinheiro.
Pergunta deveria ser porque não somos competitivos em quase nada.
Verdade. Mas tem ricos recursos naturais – petróleo, energia hidroelétrica, peixes, florestas e minerais. Sobretudo o petróleo. Aliás, a Noruega vende muito petróleo e aposta nas energias limpas. 😉
Agora, tens razão, depois em Portugal é que não sabem aproveitar tantos recursos que temos.
O problema do nosso país é um pouco esse, não se constrói projetos de 10 a 15 anos com retorno a longo prazo.
Quase todos os investimentos são direcionados para projetos de retorno rápido como o turismo barato. Quando damos conta só temos infraestruturas desinteressantes que pouca riqueza e trabalho geram ao país.
Sabem os incendiários, chegar o fogo aos nossos recursos naturais. E os governantes com cara de parvos a ver arder ou a olhar para o ardido. E a passar cheques sem limites para a indústria de “combate aos incêndios”.
Há quem diga que é “um grande negócio”. Agora… eu nunca vi ninguém a chegar “lume ao monte” mas também nunca vi um “incêndio espontâneo”.
Quando o combate ao fogo é negócio existe alguma alternativa a arranjar quem o acenda?
Eu ouvi alguns “entendidos” a dizer que os incêndios são um negócio, relembro algumas declarações nos trágicos incêndios de Pedrógão Grande. Relembro mesmo as palavras do então secretário de Estado “A indústria do fogo dá dinheiro a muita gente”.
Sobre o acender… não faço ideia, como referi, nunca vi nenhum pirómano.
“…do CEO que garante ainda que “uma das vantagens competitivas de Portugal é a sua produção energética, que incorpora 60% de energias renováveis… ”
Falou bem, esqueceu-se foi de sublinhar qual é a diferença entre a produzida e a consumida!
Cheira-me que o M A R E S – Iberia Moroc co Electricity Link não vai ter descanso!
Quanto veio de lá ?
Com hidrogénio e efuels quanto fica a mais ?