Além do carro mais vendido em Portugal, Dacia regista quota de mercado recorde em 2024
O ano de 2024 foi de sucesso para a Dacia, que vendeu 676.340 veículos e registou um crescimento de 2,7% relativamente a 2023. Com mais de 9 milhões de veículos vendidos desde 2004, a Dacia redefine o essencial, num posicionamento único apoiado pelos seus clientes.
O desempenho de vendas da Dacia confirma que o seu posicionamento baseado na melhor relação qualidade-preço agrada aos clientes. Na Europa, a marca registou:
Uma quota de mercado recorde em VP+VCL de 3,9%, mais 0,1 pontos em relação a 2023. A marca subiu um lugar na classificação em relação a 2023 e está, agora, no top 10 europeu.
Uma quota de mercado recorde de VP de 4,5%, mais 0,1 ponto do que em 2023. Isto coloca a marca um lugar acima do registado em 2023, na 9.ª posição.
Dacia menciona "fortes desempenhos em vários países europeus"
Estes bons resultados foram impulsionados, segundo a Dacia, "por fortes desempenhos em vários países europeus", que registaram um máximo histórico em termos de quota de mercado de VP:
- 4,2% na Áustria (mais 0,2 pontos em relação a 2023);
- 5,2% na Bélgica-Luxemburgo (mais 1 ponto em relação a 2023);
- 2,5% na Alemanha (mais 0,1 pontos em relação a 2023);
- 6,2% em Itália (mais 0,8 pontos em relação a 2023);
- 7,7% em Portugal (mais 0,3 pontos em relação a 2023).
Alguns países registaram um crescimento muito forte dos volumes, com aumentos superiores a 10%: +13,2% na Áustria, +15,4% na Bélgica-Luxemburgo, +20,2% na República Checa, +13,1% em Itália, +16,3% em Marrocos, +11,9% na Polónia, +10,7% em Portugal e +12,4% em Espanha.
Segundo a Dacia, o sucesso deve-se, em parte, ao sólido plano de produtos que desenhou, com quatro modelos principais:
#Sandero
Com 309.392 vendas em 2024 (mais 14,5% em relação a 2023), este é o veículo mais vendido na Europa em todos os canais e o veículo mais vendido no mercado retalhista europeu desde 2017.
Além disso, é o primeiro veículo Dacia a vender mais de 300.000 unidades num único ano.
Em Portugal, o Dacia Sandero é o automóvel preferido dos clientes particulares portugueses, desde 2021. Pela primeira vez, em 2024, foi o modelo mais vendido, no país, em termos absolutos.
#Duster
Nas gerações 2 e 3, o Duster manteve a sua posição como o SUV mais vendido para clientes de retalho na Europa desde 2018. Além disso, é o 2.º veículo vendido a clientes retalhistas na Europa.
Com 215.024 unidades vendidas em 2024 (mais 7,3% em relação a 2023) em todos os países, este ultrapassou 2,5 milhões de unidades na estrada desde o seu lançamento em 2010.
A nova geração, lançada em maio de 2024, irá gerar 29% das suas vendas a partir de motores híbridos.
#Spring
As vendas deste modelo caíram significativamente em 2024 (-63% em relação a 2023), principalmente devido à redução das subvenções governamentais.
No entanto, a chegada da nova versão às salas de exposição em setembro levou a um aumento das encomendas nos últimos três meses.
#Jogger
Este modelo vendeu 96.440 veículos em 2024 (mais 2,4% em relação a 2023), mantendo a sua posição no pódio dos veículos do segmento C não SUV no mercado retalhista europeu.
Os grupos motopropulsores híbridos representaram 29% das vendas.
Relação da Dacia com os clientes contribui, também, para o crescimento
A capacidade de conquistar e fidelizar os seus clientes contribui, também, para o atrativo da Dacia. Na "Europa 5", que inclui França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha, seis em cada dez clientes Dacia não eram anteriormente clientes do Grupo Renault (62,3%). Oito em cada 10 clientes Dacia adquirem outro veículo do Grupo Renault (81,1%).
Segundo dados apresentados pela marca, os modelos lançados em 2024 são escolhidos por 78% dos clientes com o nível de equipamento mais elevado, respetivamente 80% para o Duster e 67% para o Spring.
Para reforçar a fidelização dos clientes, o contrato Dacia Zen está agora incluído nos pacotes de serviços Essential e Essential+, e cobre todos os veículos da gama com uma garantia de 12 meses ou 30.000 km, renovável até 7 anos ou 150.000 km.
O Dacia Zen está agora disponível em Espanha, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Portugal e Polónia. Outros países irão oferecer este serviço num futuro próximo.
Quais os planos da Dacia para 2025?
Com o começo do novo ano, a Dacia está a iniciar uma "fase estratégica ambiciosa com vários desafios importantes".
Com o Bigster, a marca mantém-se fiel aos seus valores, oferecendo a melhor relação qualidade-preço no segmento dos C-SUV.
Inédito no mercado, o Bigster oferece os equipamentos esperados pelos clientes do segmento C-SUV, a partir de 24.250 euros para as versões a GPL/gasolina e 29.500 euros para as versões híbridas.
O Bigster está à venda desde 9 de janeiro de 2025 e estará disponível na rede de concessionários a partir da primavera de 2025.
A Dacia vai, também, apostar na eletrificação da sua gama, oferecendo mais motores híbridos, mantendo-se fiel à sua estratégia de oferecer veículos simples e acessíveis.
Com a participação no Rali Dakar e no Campeonato do Mundo de Rally-Raid, a marca continuará, em 2025, a "exprimir as suas credenciais de robustez e de exterior nos terrenos mais extremos".
Assim vai a classe média em Portugal, incapaz de adquirir outros veículos com outras características de construção e segurança.
A caminho de andar a cavalo novamente…
se só fosse em portugal os restantes europeus até ficariam bem, mas infelizmente esta “carroçita” é um dos automóveis mais vendido a particulares, senão o mais vendido, em quase todos os países do velho continente 🙁
+1000
Discordo. A segunda marca mais vendida em Portugal se não me engano foi a Mercedes que é uma marca de topo. Nem toda a gente compra Dacia por não poder comprar melhor. Eu comprei 1 estou contente mas podia ter comprado algo melhor. Mas para o efeito serve. Também não concordo com as questões de segurança pois tem as mesmas que carros mais caros. Concordo contigo na simplicidade dos acabamentos pois mesmo tendo comprado o Extreme+ nota se que é mais simples que outros. Mas se não o fosse também não seria mais barato
Nitidamente a única marca na disposição de fazer carros para a classe trabalhadora.
Já andei em alguns alugados e tenho que admitir que foi uma surpresa.
Não é nada demais, mas quando o dinheiro não estica, é melhor que andar de autocarro.