China ‘resolveu’ o vício dos jogos entre os mais novos através das medidas restritivas
No que respeita ao impacto que os jogos eletrónicos têm na nossa vida, este é um assunto que divide ainda muitas opiniões. Mas se os estudos mostram que não parece haver um impacto negativo na saúde mental com esta atividade lúdica, há por outro lado quem se queira acautelar e prevenir possíveis consequências, como é o caso da China.
Agora, o país asiático divulgou um relatório onde mostra que resolveu o problema do vício e dependência dos videojogos entre os mais novos através das suas medidas restritivas.
Restrições evitam vício nos jogos, diz estudo chinês
De forma a contextualizarmos este assunto, no ano passado a China começou a implementar várias medidas restritivas no que respeita aos jogos eletrónicos. E uma das mais importantes e radicais foi o limite de as crianças chinesas poderem jogar apenas durante 3 horas por semana. Já em maio deste ano, o país asiático proibiu os menores de verem conteúdos de streamers após as 22h00.
Mas de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (22) designado "A Proteção de Menores na Indústria de Jogos na China", estas mesmas medidas restritivas conseguiram ajudar a evitar o vício nos videojogos entre os menores da China. Os dados referem-se ao ano de 2022 e mostram que, através do menor tempo de jogo e da diminuição dos pagamentos este ano, houve um aumento de menores do país que conseguiram superar o vício em jogos online.
O estudo foi divulgado pelo Comitê de Publicação de Jogos da Associação de Publicação Digital e Áudio-Vídeo da China, pelo Instituto de Pesquisa da Indústria de Jogos da China e pelo Instituto de Pesquisa CNG, tendo sido baseado em várias entrevistas com famílias, em milhares de questionários e ainda através do feedback obtido a partir das empresas de jogos e outros especialistas.
Em termos concretos, em 2022 são 75,49% os menores que jogam menos de 3 horas por semana, uma evolução face aos 67,76% de 2021. Tal mostra que há cada vez mais jovens a jogarem menos e, portanto, as restrições ajudaram neste incremento, de acordo com o relatório.
Para além disso, quase 30% dos menores diminuiram os pagamentos relacionados com jogos durante o ano passado. E a quantidade de famílias cujos mais pequenos fazem pagamentos de jogos sem consentimento dos pais baixou de 28,61% em 2021 para 15,43% este ano.
Embora haja ainda alguns jovens com hábitos de jogo, o estudo mostra que os mesmos recorrem à visualização de vídeos curtos online para satisfazerem essa mesma necessidade.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: China Daily
Neste artigo: China, Dependência de jogos, Jogos, Videojogos
Lá não há mas nem meio mas!
Um estudo chinês, feito por um orgão estatal(?) chinês, para justificar uma medida totalitária do governo chinês… Dever ser tão fidedigno quanto o PIB.
Vai ver o mesmo problema que já está em Portugal.
Até para se ver um programa gravado, a operadora Vodafone, a minha, injeta publicidade a sites de jogo. Uma até mete um cão pelo meio, ridiculo.
Simplesmente desligo a televisao durante os 30 segundos e volto a ligar.
Nao percebem que a publicidade intrusiva é adversa às marcas. Agora há também um BCP numa prancha de surf. Fiquei farta do BCP.
O que é triste nisto, é que se tiveres alguém com este problema de vicio de jogos, apostas etc etc não podes fazer nada, não consegues bloquear se for maior de idade…é vergonhoso como este problema é gravíssimo e não existe uma única medida…nenhuma…verdadeiramente útil..
Videojogos, apostas desportivas ou casinos não tem nada a ver uma coisa com a outra são coisas completamente diferentes (é um bocado vergonhoso ter de explicar isto em pleno 2022, mas enfim).
Mas como é que o estado controla o que cada um joga em casa?
E se o pai quiser jogar a seguir?
E se o jogo for offline?
Porque insistimos em pensar.. O estado nosso deus salvador cuida de nos.. Acredita e jamais duvidaras..
a questão é, os jogos offlines e nao aprovados pelo governo com vpn, são, aposto eu, para onde a maioria dos chineses se refugiaram, jogos de software livre são alguns exemplos de jogos que mesmo não tendo algoritmos, sáo viciantes
Já no mundo ocidental o viciar desde crianças faz parte do negocio!
Ora aí está o ponto que importa… É o Nick foi bem escolhido
Concordo.
Muito bem,excelente medida.Havia de ser assim por todo o mundo.
Tem de controlar o online, e isso é possível, pois ir contra a restrição resulta em LAG. Antes era mais complicado, tinha de reunir uma galera. Agora com ranking e competitividade 24h / dia no mundo, pois vc pode jogar com qualquer fuso horário, resulta nos absurdos e vícios.
De 8 comentários só o comentário do Áquila é que se aproveita. Restringir seja o que for só num estado como a china é que acontece e não podemos aplaudir este tipo de leis que só serve para controlar a vida das pessoas, e mais vicio em videojogos NÃO existe, videojogos servem para desenvolver o cérebro e para o manter activo e ainda existe os videojogos que exercita o corpo.
Se nao for vicio em jogos é vicio de ler, de ver televisão, de passas nas redes sociais, sempre haverá um vicio
E qual e o problema de ter esses vicios ? A vida e das pessoas, a liberdade e das pessoas, mas esperem na China e um mundo a parte. Ha sempre palermas que concordam com tudo e ainda criam polemica em relacao ao assunto. Que direito tem este ou aquele de dizer o que eu devo fazer ou nao fazer nos tempos livres ou nao ? Se eu estivesse na China com estas medidas toscas emigrava.
Desde que faças sozinho e as consequências sejam só para ti, estou a borrifar-me.
O problema é que depois o Estado tem de te ajudar, quando te deveria deixar aos caidos a lidar com as tuas consequências.
É a necessidade da Dopamina, que leva a adição dos utilizadores.
São distúrbios cerebrais, que podem ser controlados.