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O que é o Eutelsat e será o rival europeu em ascensão da Starlink?

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. tesliman says:

    agora com a chatice dos Estados Unidos contra o resto do mundo é que a França está a tentar capitalizar ainda mais com isso e ganhar alguma notoriedade. a França dentro da Comunidade Europeia só tem complicado a competitividade dos outros países, fazendo com que por exemplo no caso dos comboios de alta velocidade, entraram em Espanha mas não deixam os comboios espanhóis fazerem competição dentro da França! O mesmo acontece com o transporte de gás desde Portugal até o resto da Europa onde não facilitam que é para terem Monopólio da venda de energia. querem fazer cara boa atualmente mas a ideia é capitalizar muito para a França. é óbvio que todos os países e pessoas tentam fazer negócio Mas os franceses adoram jogar sujo.

    • Um gajo sério says:

      Não só os comboios (nos quais a Espanha, Portugal e o resto da Europa se têm de entender sobre que bitola usar), mas também na energia, na capacidade industrial e em tantas outras coisas.
      Em caso de guerra a mobilidade, normalização e dispersão dos recursos é extremamente importante. Ter várias fontes de fornecimento para o mesmo produto e em vários pontos dentro de cada país e em toda a Europa, e que sejam tecnicamente iguais é extremamente importante em termos de logística.
      Pode ser que desta vez a França perceba que “a unidade faz a força” e deixe de ser uma força de bloqueio.

  2. Europeu sempre says:

    Construir alternativas Europeias, a tudo o que atualmente é usado na Europa, mas vem dos EUA, esse é o caminho a seguir. Tal como desistirmos da aquisição de F-35 para a Força Aérea e pensar em Rafale, SAAB Gripen, Mirage, e esquecermos um avião bom mas caríssimo que até pode ter sistemas não vitais, desligados remotamente, se estiver numa missão, “não do agrado” dos EUA.

    • Um gajo sério says:

      Até porque os Rafale e os Typhoon europeus, em termos de combate direto (dogfight) são superiores aos F-35, mas perdem em termos de furtividade. https://www.youtube.com/watch?v=RGdT1g3L_T4
      Mas em termos de capacidade de fogo e em manobrabilidade vence de longe o F-35

    • Leonel matos says:

      Os gripen seria o melhor custo benefício mas por usar componentes dos EUA já não seria . Por ser fabricado exclusivamente em 1 único país o rafale parece me ser a melhor escolha pra não teria burocracia com mais nenhum país.

  3. SergioA says:

    Mai nada! A UE tem que estar preparada contra aliados que mudem de ideias como o vento.
    Falta o resto, armamento, software, hardware e por ai fora

  4. Joao says:

    Ainda assim a europa continua a depender dos US para por os satelites em orbita. Vamos 15 anos atrasados. Não ha volta a dar. A europa tem um pé na cova.

    • SergioA says:

      Claro que ha. Inovacao aparece com as urgencias. Somos excelentes a desenrascar, prova disso sao centenas de anos de historia.
      Alem disso a grande maioria das inovacoes dos states vem de cerebros nao americanos, quase de certeza que uma boa parte desses cerebros nao se importarao de vir para a Europa.
      Outro caso de sucesso: Ucrania e a sua industria de drones.

      Portanto, pode estar um pouco atrasado, sim, mas recupera num instante. Basta haver vontade e motivacao (coisa que estamos a ter)

    • Um gajo sério says:

      A europa tem três países a nível individual que tem capacidade de lançamento de satélites, a França, o Reino Unido e a Ucrânia https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ag%C3%AAncias_espaciais
      Por outro lado, a europa em consórcio tem ainda a ESA Agência Espacial Europeia é uma organização internacional que reúne 23 estados membros e como tal tem capacidade para lançamento de satélites https://www.esa.int/Space_in_Member_States/Portugal/ESA_-_Factos_e_numeros#:~:text=EAC%2C%20o%20Centro%20Europeu%20de,%2C%20perto%20de%20Roma%2C%20It%C3%A1lia.

      • Joao says:

        Eu não disse que a europa não tem capacidade de lançamento de satelites, que tem. A questão é que a europa ainda o faz com ELS o que anula toda e qualquer competitividade e viabilidade economica. E a ESA é um caos burucratico inoperante. Sabes quanto tempo necesitaria a europa para chegar aos 7000 satelites da starlink usando a tecnologia europeia?

        • Um gajo sério says:

          Antes de tudo, quero fazer uma pré declaração. Não sou, nem tenho pretensões de ser perito ou sequer conhecedor do assunto. Apenas vou expor o que pesquisei na internet, e como é natural, poderá ser objeto de contraditório.
          Tentando responder à tua pergunta, de acordo com a ESA, o projeto IRIS², constelação de satélites multi-orbitais deverá estar totalmente operacional em 2030.
          Claro que ontem já seria tarde, mas mais vale tarde que nunca.
          De acordo com o documento publicado na página https://pt.euronews.com/my-europe/2024/12/16/ue-assina-contratos-para-constelacoes-de-satelites-numa-mudanca-de-paradigma-para-a-defesa “Este projeto, no valor de 11 mil milhões de euros, envolverá cerca de 290 satélites que começarão a ser lançados em 2029.”
          Mas do que li os conceitos de rede são muito diferentes. O Starlink baseia-se em uma rede de “mini satélites” posicionados numa órbita terreste baixa. O IRIS² é composto por satélites posicionados em várias órbitas.
          Texto retirado do documento https://pt.euronews.com/my-europe/2024/12/16/ue-assina-contratos-para-constelacoes-de-satelites-numa-mudanca-de-paradigma-para-a-defesa “O sistema (IRIS²) será o elemento multi-orbital. Cerca de 18 satélites serão lançados em órbita média (a cerca de 8.000 km); a maior parte deles, 264, orbitará a cerca de 1.200 km, com outros dez a uma distância entre 450 e 750 km da Terra.Esta abordagem multi-camadas é equivalente, em termos de desempenho, a 1000 satélites que trabalham em conjunto a um nível de órbita semelhante, acrescentou o funcionário. E, o que é mais importante, cobrirá o mundo inteiro e permitirá que os satélites comuniquem entre si e repatriem todos os dados para a Europa através de três centros terrestres no Luxemburgo, em França e em Itália.”
          De acordo com o exposto, penso que não é possível fazer a comparação unitária ou de volume de engenhos necessários para se obter a paridade entre o IRIS² e Starlink

  5. Anung says:

    O Trump foi o melhor que aconteceu á europa. As crianças mimadas já necessitavam de umas lambadas.
    O problema é mesmo as coisas “made in europa” usam muita coisa dos americanos.

    • B@rão Vermelho says:

      Não estado totalmente de acordo contigo, também não posso dizer ou contradizer o que dizes, é um facto que a Europa a meu ver e bem optou por dar dignidade aos seus habitantes, vivendo à sombra dos EUA, e a prova disso os rankings de qualidade de vida os países Europeus estão a anos luz dos restantes, mas parece que para muitos isto não conta, ou por distração ou serem novos de mais.
      Os EUA nomeadamente o Trump, vai voltar com a palavra atrás quando as vendas de armamento começarem a descer os os fabricantes começarem a fazer preção, acho bem que a Europa comesse a procurar outros fornecedores e a produzir também o seu próprio armamento, a NATO também dava muito €€ aos EUA.

    • SergioA says:

      +1
      Tambem existe imenso “made in EU” do lado das Asias, portanto temos muito por onde escolher (ainda)

    • Um gajo sério says:

      É um erro pensar que foi apenas o Trump que começou isto tudo. Os EUA sempre prejudicaram a europa em vários negócios (caso da venda de aviões de transporte da Airbus, da venda dos Gripen ao Brasil, das vendas dos Typhoon aos países do médio oriente e asiáticos, etc). Como membros da NATO os europeus sempre tiveram de fornecer todos os detalhes das armas aos EUA, que eles copiavam, melhoravam e depois cediam às suas empresas de armamento e não só. Lembram-se do caso de espionagem dos EUA à Angela Merkel e a outros políticos europeus? A europa sempre se sujeitou a isso sem piar com medo de perder o apoio dos EUA. Resultado, perdeu na mesma esse apoio e agora está com um grande problema em mão.
      O Trump com o seu modo narcisista apenas despoletou toda esta confusão, mas o mal já vinha de longe, e todos sabíamos mas olhávamos para o lado e justificávamos porque eles “eram o nosso guarda-chuva”. Pois bem, quem anda à chuva molha-se e nós estamos agora encharcados porque o Trump nos roubou o guarda-chuva

  6. Um gajo sério says:

    Lá diz o ditado português “A necessidade aguça o engenho”

  7. FilipeB says:

    Fazendo as contas aos satélites do Starlink e da Eutelsat, a todos os outros que por lá andam, e aos que já não funcionam mas que também estão em órbita, estação espacial internacional, etc., em breve não vamos conseguir mandar astronautas ao espaço sem um bom sistema de semáforos… (talvez umas rotundas também…)

  8. . says:

    Tenho muitas dúvidas que os EUA permitam que a Europa tenha um sistema de reconhecimento e comunicação completamente operacional com características militares. O lobby e luvas já deve ter começado a chegar aos nossos políticos idóneos. Durante anos a fio o projeto de localização global civil galileu de origem Europeia foi alvo de inúmeras sabotagens. Falhas estapafúrdias, como o foguetão afinal foi lançado com apenas 40% do combustível, ou problemas no giroscópio e teve de ser explodido para evitar colisão com aviação, são algumas das que me lembro. Sei que a maioria da malta aqui é muito novinha para se lembrar mas sistema de posicionamento global GPS, é um sistema Americano, que serve vários propósitos, incluindo civis, na década de 90 muitas embarcações que não tivessem “bandeira americana” tinha tendência a encalhar em bancos de areia, e obviamente que em conflitos militares Kwait, Iraque etc, o mesmo é encriptado de modo a somente os USA o poderem usar. Aliás o sistema GPS americano era pago, somente se tornou gratuito numa tentativa que a união Europeia desistisse do Galileu. é que embarcações encalhadas dos concorrentes dá sempre jeito. Quem não vais nestas cantigas é a China a Rússia, índia, Japão, que têm os seus próprios sistemas de localização.

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