Vídeo mostra tamanho dos asteroides em comparação com o planeta Terra
Quando falamos num asteroide que se aproxima da Terra, por vezes não temos noção do impacto que este poderia causar se o seu alvo fosse o nosso planeta. Na verdade, temos pouca, ou nenhuma noção do tamanho destas rochas que vagueiam no Universo e que de vez em quando passam por cá.
Num exercício muito interessante de escala, um criativo desenvolveu um vídeo com as comparações em termos de tamanho de cada um dos mais perigosos asteroides que temos debaixo de olho.
Há uma lista de notáveis asteroides que viajam pelo nosso Sistema Solar. Assim, para que possamos entender o significado de "asteroide" convém explicar que significa corpo menor que não ultrapassa (para fora) a órbita de Júpiter. Esta lista inclui o planeta anão Ceres.
Rochas maiores a partir do seu diâmetro
Atualmente, mesmo com alta tecnologia, ainda não é fácil estimar os tamanhos dos asteroides a partir das observações. Estes têm formas irregulares, albedos que variam (refletividade), e pequenos diâmetros angulares. Por exemplo, os asteroides tipo C puros são muito mais escuros do que a maioria.
Os asteroides com apenas um ou dois eixos medidos podem ter um diâmetro falsamente inflacionado na sua média geométrica. O asteroide 16 Psique tem um diâmetro do IRAS de 253 km, mas a sua recente e precisa média geométrica é de apenas 186 km.
Álvaro Gracia Montoya, desenvolveu um trabalho muito interessante. Oferece-nos uma oportunidade para entendermos o valor dos asteroides do ponto de vista do seu tamanho. Em pouco menos de três minutos, o vídeo faz uma interessante viagem por dezenas de corpos celestes comparando-os a coisas tão "próximas" como um ser humano, um camião ou a cidade de Nova York.
Os valores em diâmetro é aproximado. Há medições que podem ter um valor ligeiramente diferente, tendo em conta o que foi referido atrás. Mas a perspetiva já nos permite visualizar o que anda lá por fora a vaguear.
Asteroides conhecidos e outros "íntimos"
Na comparação, foram utilizados vários asteroides que conhecemos. Uns melhores que outros, mas todos eles estavam, ou ainda estão debaixo de olho. Por exemplo, foi escolhido o "2008 TC3", um meteorito de quatro ou cinco metros que entrou na atmosfera no dia 7 de outubro de 2008 e explodiu sobre o Sudão causando a energia de um quilotonelada de TNT. No fim desta lista aparece Ceres, o maior objeto da cintura de asteroides, que tem entre 945 e 952 quilómetros de diâmetro.
Comparações que nos permitem entender como o que fazemos é pequeno, à escala do Universo. Reparem que, a rocha Apophis, ali comparada com a Torre Eiffel, foi um daqueles asteroides que causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004. Isto porque as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena (até 2,7%) de que ele poderia atingir a Terra em 2029 (e depois em 2036). Posteriormente, os cálculos foram feitos com mais precisão e chegaram à realidade que este não tinha em data alguma, a Terra como rota de colisão.
Este artigo tem mais de um ano
A levarmos com um, que seja com o Ceres… Nem damos conta…
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Ceres não é considerado planeta anao?
Segundo os cientistas planetarios os planetas anões não deixam de ser planetas, só estão numa categoria à parte, tal como os planetas gigantes são outra categoria diferente. Mas todos não deixam de ser planetas. Já os astrónomos gostam de não os classificar como planetas, pq é inconcebível meterem ceres e júpiter no mesmo pote
Planetas e planetas anões não são a mesma coisa. Para ser um planeta, para além deste orbitar o sol e se encontrar em equilíbrio hidrostático, como um planeta anão, este também precisa de ser gravitacionalmente dominante na sua órbita. Portanto um planeta anão não é um planeta,isto de acordo com a definição em vigor pela IAU. Não existe qualquer definição para planeta gigante, estás a misturar com gigante de gás. A razão pela qual, pela primeira vez se deu uma definição científica à palavra planeta, foi para acabar com a ambiguidade associada com esta.
Olá Nuno. Convido-te a ler a entrevista de Alan Stern em julho de 2019. Na realidade a resposta está no teu comentário. Essa é classificação dos Astrónomos, não dos cientistas planetarios
Comentário ridículo, sem nexo e que demonstra a tua ignorância.
Dizes que a definição de planeta é dos astrónomos e não dos cientistas planetários. Lamento ter que ser eu a dizer-te isto, mas a ciência planetária é uma ramo da astronomia, e como consequência os seus cientistas são astrónomos por definição. A definição em questão foi votada pelos membros da IAU, em que Alan Stern fazia parte desta.
epah… fogo. tenham calma nos comentários… é logo “ignorante” para aqui e para ali… diplomacia para explicar a coisas.
Criem pontes. Não construam muros!
eu acho que se poderia enviar tipo um drone com uma carga nuclear para reduzir o tamanho de alguns deste suposto perigos de colisão com o nosso planeta
Não sei se só uma resultaria. Poderíamos deixar de ter um grande problema para passarmos a ter dois apenas um pouco menores.
Ideia “à lá Trump” , já agora injectava-se-lhe lixivia a ver se morria antes de cá chegar, não..?
Muito interessante o que li e respectivos videos! Agradeço aos cientistas a explicação destes fenómenos e se puderem, ou melhor, os países deveriam investir nestes estudos para que continuemos no nosso planeta Terra. Obrigada, cumprimentos.