Escolhas Pplware 2016
Estamos na recta final de mais um ano. 2016 voltou a estar repleto de grandes novidades neste mundo tão rico que é o da tecnologia e nós, Pplware, acompanhámos todos os lançamentos, analisámos o que de melhor se colocou no mercado e, infelizmente, assistimos também a alguns fracassos.
Agora, um ano depois das Escolhas Pplware 2015, chegou o momento de eleger aquilo que, para nós, mais se destacou ao longo de 2016. Foram avaliadas, de forma criteriosa, uma série de categorias de produtos hardware, software e serviços Web e eleitos os que, do nosso ponto de vista, foram os que mais se destacaram.
Em análise estiveram 20 categorias divididas entre Software, Hardware e Serviços Web. Além do que de melhor se desenvolveu a nível tecnológico, elegemos ainda a Marca do Ano e aquele que foi o maior fracasso de 2016.
HARDWARE
Computador Pessoal: MacBook Pro com Touch Bar
A Apple, no final de Outubro, lançou o seu novo computador pessoal, o MacBook Pro. Todo o seu poderoso hardware, aliado à nova tecnologia Touch Bar, conquistou o público pelo mundo fora, e nós não fomos excepção, sendo ele a nossa escolha na categoria dedicada aos computadores pessoais. Neste momento, já o estamos a testar e só podemos garantir que é uma máquina verdadeiramente poderosa... também por 3.299€, não podia ser de outra maneira!
Smartphone: Xiaomi Mi Mix
Todos os anos vemos as marca a tentar inovar, a tentar colocar algo de novo nos seus smartphones e, este ano, a grande aposta virou-se para a integração de duas câmaras traseiras, impulsionada pela Huawei, com o seu Huawei P9. Mas várias marcas se seguiram, tal como a Xiaomi ou a Apple. Mas esta não foi a grande revolução... a grande revolução veio da Xiaomi e do seu Xiaomi Mi Mix.
A empresa chinesa, sem qualquer aviso prévio, apresentou ao mercado aquilo que todas as marcas já tentaram mas que nenhuma tinha conseguido antes. O Xiaomi Mi Mix apresenta-se ao mundo como um smartphone com o ecrã que mais espaço frontal ocupa, mais propriamente 91,3%. Assim, este Mi Mix consegue oferecer um ecrã de 6,4" num smartphone com corpo idêntico em tamanho a um de 5,5". Mas a Xiaomi não se ficou por aqui, retirou os altifalantes, recolocou a câmara frontal, colocou-lhe o mais poderoso processador da Qualcomm e ainda uma bateria de 4400mAh.
Tablet: iPad Pro
Os tablets, durante este ano, sofreram também uma evolução e, agora, quase que podem ser tratados como computadores portáteis. A Microsoft foi a grande impulsionadora deste novo conceito, com os seus Surface, e a Apple deixou para este ano a sua grande aposta neste segmento. Um tablet de maiores dimensões, com 12,9", com um super processador A9X, mais rápido que muitos PCs do mercado, um teclado inteligente, uma caneta dedicada e muitas aplicações de produtividade associadas.
Consola: XBox One
A Microsoft voltou a apostar fortemente na sua consola e, este ano, voltamos a eleger a XBox One como a consola do ano. A actualização de aniversário e os muitos títulos associados, contribuíram fortemente para esta lugar.
Gadget: GoPro Karma
Os drones ocuparam também um lugar importante no mundo da tecnologia e uma das grandes novidades veio da GoPro. A marca lançou um drone que, apesar de alguns problemas que levaram a marca a mandar recolher as unidades vendidas, o seu Karma foi, sem dúvida, o gadget que mais se destacou em 2016.
Carro autónomo: Tesla Model S
Sendo 2016 o ano de afirmação dos carros autónomos, este ano criámos uma nova categoria. O Tesla Model S foi o carro autónomo que nos conquistou a nós e a todo o mercado.
Inovação: DJI Mavic Pro
Em jeito de resposta ao Karma, a gigante dos drones, DJI, lançou o Mavic Pro, que também já tivemos oportunidade de colocar a voar. Este é um verdadeiro e poderoso "drone de bolso". O Mavic Pro atinge um alcance de 13 km e tem autonomia de cerca de 27 minutos. Além disso, está equipado com um sistema de navegação visual e uma câmara de 12 MP, com suporte para Adobe DNG RAW que grava a 4K a 30 fps e FHD a 96 fps com foco automático, a uma distância mínima de apenas 0,5 m.
SOFTWARE
Produtividade: Microsoft Office 2016
Pelo segundo ano consecutivo, nomeamos o Office da Microsoft como o software de produtividade do ano. Este é há muito considerado a mais completa suite de produtividade do mercado, é também uma das mais utilizadas em todo o mundo e a sua qualidade tem vindo a aumentar substancialmente ao longo do tempo.
Sistema Operativo para PC: Windows 10
Este foi o grande ano do Windows 10, ao estar cada vez mais presente nos dispositivos dos utilizadores e tendo recebido grandes actualizações, fundamentais para a sua estabilidade.
Sistema Operativo para dispositivos móveis: iOS 10
A escolha entre o iOS 10 e o Android 7 não foi propriamente fácil. Este ano, ambos os sistemas operativos tiveram grandes novidades, estão muito mais estáveis e seguros, ainda assim, o Android sofre sempre do mesmo problema... demora demasiado tempo a chegar aos smartphones. A Apple, uma vez mais, garantiu a actualização de um grande número de equipamentos, mesmo dos mais antigos e isso faz toda a diferença.
Browser: Microsoft Edge
A Microsoft, quando apresentou o Windows 10, lançou para o mercado um novo browser que, sem sobra de dúvidas, cresceu de uma forma muito sustentada, tornando-se num browser muito seguro e 2017 prevê-se um grande ano para o browser da Microsoft. O Google Chrome vai continuar a dominar o mercado, mas terá que se esforçar ainda mais com este concorrente de peso.
Jogos: Pokémon Go
Esta foi a nossa escolha e a do mundo inteiro. Agora um pouco mais adormecido, o Pokémon Go levou milhares de pessoas de todas as idades para a rua, criando uma verdadeira revolução na forma como se joga num smartphone.
SERVIÇOS WEB
E-mail: Gmail
O Gmail continua a destacar-se como um serviço de e-mail simples e intuitivo, quer a nível pessoal, quer a nível profissional e, até ao momento e durante 2016, nenhum outro serviço se conseguiu impor ao serviço de e-mail da Google.
Alojamento: OneDrive
Estamos perante mais um serviço desenvolvido pela Microsoft. O OneDrive, apesar ser ainda subestimado por muitos, durante 2016 recebeu algumas melhorias nas várias plataformas onde actua e foram essas melhorias que pesaram na nossa decisão.
Redes Sociais: Facebook
O poder da rede social de Mark Zuckerberg é indiscutível e, por mais um ano, é a nossa escolha. O impacto da rede na vida social online dos seus utilizadores, sejam pessoas ou empresas, é considerável e a rede está, a cada ano, mais forte, mesmo com a entrada de outras redes sociais no mercado.
Comunicação: Facebook Messenger
Este também foi o ano do serviço de mensagens do Facebook que introduziu muitas novidades, muito próximas até ao que o Snapchat já oferece. É um serviço cada vez mais robusto e que merece ser a nossa escolha.
Vídeo: YouTube
Trabalhar para o YouTube, produzir conteúdos para os canais, se o ano passado se tornou um fenómeno muito interessante, com a qualidade dos vídeos cada vez melhor e uma oferta cada vez maior, este ano foi a sua afirmação.
Música: Spotify
Não há serviço de música de destrone o Spotify. Se o ano passado a Apple o tentou fazer com o Apple Music, este ano não vimos nenhuma outra empresa a ter essa ousadia. É daqueles serviços que vale a pena pagar, a quantidade e qualidade de músicas não tem fim e as opções, para o ajustar às preferências do utilizador, são também elas uma vantagem.
Fotografia: Instagram
Existem serviços de fotografia, como os que a Apple ou a Google oferecem, que são dos melhores gestores deste género de conteúdos. Mas, na era das redes sociais, é o Instagram quem merece um lugar de destaque em 2016.
Produtividade: Google Docs
Também o Office 365 pudesse aqui merecer um destaque mas, na verdade, a integração com o Gmail e com o Google Drive fazem do Google Docs o mais produtivo serviço Web.
MARCA DO ANO
Microsoft
Microsoft, Apple, Google, Tesla, Xiaomi, Huawei... e tantas outras, poderiam merecer a nossa escolha, mas nenhuma foi tão consistente quanto a Microsoft e isso nota-se pelas nossas escolhas nas várias categorias analisadas.
A grande aposta da Microsoft na plataforma Azure, aberta a sistemas como o Linux, a grande actualização de Aniversário e a forma como continua a desenvolver o Windows 10, a investir no seu assistente virtual e até a aposta num novo Paint dedicado ao 3D, são apenas alguns dos bons exemplos daquilo que a Microsoft foi capaz de oferecer em 2016, com vista clara para o futuro.
DESASTRE TECNOLÓGICO
Samsung Galaxy Note7
Não poderia ser outro. O Galaxy Note7, um dos mais poderosos smartphones do ano, que merecia bem ser uma das nossas escolhas, acabou por ser o grande desastre tecnológico de 2016. Ainda mal tinha começado a ser colocado à venda e já se sucediam problemas associados à sua bateria, tendo este que ser recolhido em todo o mundo, para garantir a segurança dos utilizadores, e nunca mais voltou ao mercado... Este foi, sem dúvida, um ano negro para a Samsung e esperamos que 2017 seja um ano muito mais feliz para a marca.
Concorda com as nossas escolhas? Se não, quais seriam as suas escolhas para 2016?
Este artigo tem mais de um ano
Embora escolhas sejam sempre subjectivas já que dependem de opiniões pessoais.
Nas na generalidade concordo com as escolhas… Com a excepção do onedrive. Tenho onedrive 1T no pacote do office 365. E após um ano de uso…tantos eram os bugs.. Dificuldades pela atualização do office para versão 2016.. Mudei para o sync.com e tudo por magia se resolveu. Essa também é a opinião que recolho junto de alguns técnicos que prestam apoio informático no terreno.
Bom 2017 e continuem assim.
Contradigo essa experiencia, deste lado para além de ser mais fácil de estar atualizado com o Office 365, ter o OneDrive já integrado no sistema é uma mais valia. Cada um sabe de si como se costuma dizer.
Obrigado pelo Feedback.
com tantos portáteis forem escolher o macbook pro com touch bar?? sério mesmo. já agora no caso do smartphone porque também não colocaram o iphone 7 plus? LOL
foram*
Porque são escolhas equilibradas, com método, com argumentos válidos quando analisado o mercado. Não é ao calhas meu caro 😉
Escolhas equilibradas? Google Docs? Macbook Pro com Touch Bar? Meu caro? Estou no meio das tecnologias á 20 anos e equilibradamente não concordo com metade dessas escolhas.
“As opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-la!”, by Diácono Remédios
No geral concordo com a maioria dos gadgets escolhidos. No entanto, discordo totalmente da nomeação do MacBook Pro para computador pessoal do ano. Na minha opinião, o computador que devia ter sido seleccionado nesta categoria era o HP Omen, ou então, pela sua relação qualidade/preço, o Xiaomi Air 13.3″.
+1
Exatamente. É uma escolha de uma redação pró-Apple.
Até o fator de desempate entr o ios e o android foi o tempo que demora a chegar as actualizações aos equipamentos. Quando uma marca tem pouco mais de meia duzia de modelos e outra nem depende dela a atualização dos vários modelos das diversas marcas.
E entre o ipad e o novo surface, prefiro mil vezes o novo surface (mas isto sim são gostos pessoais).
O Xiaomi nem o Windows traz em condições de utilização em Portugal. Depois é penalizações porque não está à venda nas lojas em Portugal. Só tem ainda capacidade de fornecimento ao nível de um país ou dois no mundo.
Depois o Xiaomi, embora muito interessante realmente, não trouxe nada de novo, nem o seu aspecto (uma cópia dos MacBook Air).
O HP Omen 17, por exemplo, é uma máquina lindíssima, gaming, o que marca o seu tipo de utilização, é mais dedicado a um segmento e nos é para um público genétiro, mas sem dúvida que esteve em cima da mesa por ser muito interessante, juntamente com outro gaming.
Obrigado pelas sugestões.
Apesar de ser um mifans concordo com a escolha da pplware!
Desastre tecnológico o samsung Not 7?
Foi bombástico!
hihihi
tinha que ficar a piadita 😛
Bom ano… melhor boa vida para todos!
assim como algumas unidades do novo e famoso iphone 7 que também explodiram.
Aqui o Bardo da aldeia prefere, mesmo pagando o dobro, o Tidal ao Spotify.
Uma sugestão interessante.
Na minha opinião na categoria “Comunicação” ficava o WhatsApp.
Devia haver categorias direccionadas aos jogos de todas principais plataformas não apenas os smartphones.
Fábio, a escolha do jogo não dependeu da plataforma mas sim do impacto jogo. O Pokémon Go foi o jogo do ano… Ainda que tenham sido lançados títulos muito melhores para outras plataformas.
Bom, Maria, olhando por esse ângulo há que concordar consigo.
Bom trabalho!
Afinal parece que a escolha do Pokémon teve como base o impacto social e não o jogo. Mais uma escolha equilibrada.
Os teus comentários valem zero. As tuas opiniões trazem zero utilidade 😉 és um bom exemplo de ‘chegas não trazes nada, sais com as mais cheias’ boa tuga. 🙂
Concordo com quase todos, exceto o mac que é mais do mesmo. Só queria que me explicassem porque tem o Google Docs e o Office simultaneamente como produtividade.
Ainda que sejam sempre subjetivas as escolhas como por exemplo no portátil em que se calhar escolheria o DELL XPS 15 e no telemóvel o IPhone 7 ou mesmo o Google Pixel XL, não consigo entender MESMO o gadget do ano sendo a GOPro Karma. É considerado por muitos como um dos flops do ano, um produto que foi inclusivamente retirado do mercado pelo menos até Março do próximo ano. Não encontro justificação para o prémio por muito que tente…
Uma coisa que me deixou a pensar após ler este artigo é que o mesmo é feito pela popularidade em vez de qualidade? Alguns pontos são questionáveis.. e também bastante específicos no mercado de Portugal, que poderia em vez, ser o internacional na minha opinião. Qualquer das formas, bom artigo. Por norma os artigos conseguem ser bastante abrangentes e redigidos de forma detalhada, em vários tópicos. Feliz Ano Novo! 🙂
Acho que faltou o surface studio.
O Go Pro Karma, mas esses não estavam todos a cair sem mais nem menos e a Go pro os tirou do mercado?
Gostei da lista de Escolhas. Apesar de, como outros leitores, não concordar pessoalmente com uma ou outra, apreciei a lista final.
Bom Ano Novo everyone!
Em geral concordo com a lista, com excepção MacBook Pro…
Também prefiro o Google Play Music ao Spotify, mas isso já é um gosto pessoal.
Quanto a Android vs iOS, se vocês preferem o iOS nada contra, mas utilizar o argumento dos updates como critério de desempate parece-me um pouco descabido, tendo em conta as realidades tão diferentes dos 2 SO.
Concordo com quase tudo, para mim o jogo do ano foi Uncharted 4: A Thief’s End.
A máquina foi o Razer Blade Stealth, em fotografia foi o Google Foto e o gadget escolhi o Amazon Echo.
O resto concordo em absoluto.
Parabéns pelas escolhas corajosas.