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Inteligência Artificial poderá ser a solução para o carregamento de milhões de elétricos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. LA says:

    Só agora chegaram à conclusão que os carregamentos, podem vir a ser insustentáveis, quando quase toda a gente tiver carros elétricos.

  2. Gas Oline says:

    Os carros elétricos não têm futuro em grande escala. A substituição de carros movidos a gasolina com elétricos, apenas na Califórnia, exigiria grandes aumentos na mineração global: – Cobalto (134%) – Neodímio (67%) – Lítio (50%) – Cobre (34%)…

    • IonFan says:

      Primeiro, o cobalto está a desaparecer das baterias a cada geração.
      Segundo, onde é que te apoias para afirmar que não é possível extrair esses materiais nessa escala? É que para haver carros a combustão a extracção de petróleo também teve que ser aumentada várias vezes e isso não foi impedimento.

      • José Fonseca Amadeu says:

        Petroleo é facil de ser extraído, é só perfurar, em alguns casos nem isso.

        • IonFan says:

          O petróleo é cada vez mais difícil de extrair porque esse que “nem isso” já foi extraído e, ao contrário dos minerais das baterias, não deu para reciclar depois de queimado. Se fosse assim tão fácil de extrair não se gastavam milhões em plataformas de águas profundas.

          E não percebo o que é que a facilidade ou não da extracção de petróleo tem a ver com a viabilidade da extracção de outras matérias primas… Só há uma cadeira para “matéria fácil de extrair” e o petróleo está sentado, é isso?

          • José Fonseca Amadeu says:

            Cada vez se encontram mais reservas de petroleo, assum-se que ainda nem 10% do petroleo existente foi descoberto, além que o mesmo está em constante renovação pois é produzido pela compostagem originada em ecossistemas.
            Vejo a extracção de determinados minérios essenciais para as baterias como um problema bem maior e com muito maior impacto para ecossistemas e vidas humanas.

          • IonFan says:

            “nem 10% do petroleo existente foi descoberto” deve ser uma piada… Se não foi descoberto, como é que se chega ao numero de 10%?

            A “constante renovação” é a cereja no topo do bolo. Sim, tecnicamente está em constante renovação, mas o facto de se ter gasto em 250 anos recursos que demoram milhões anos a repor deve ser só um pormenor…

            Vamos voltar a falar do cobalto que já é residual na geração de baterias actual e vai desaparecer da próxima? E mesmo assim, ao contrário do petróleo, pode ser reciclado.

    • Keyboardcat says:

      Extração de petróleo já provou ser um processo problemático com impactos ambientais desastrosos. Não entendo a tua lógica.

      • José Fonseca Amadeu says:

        Tirando acidentes e circulação maritima não tem nenhum impacto.

        • IonFan says:

          Pois, faz sentido. Se tirares as partes que têm impacto, não tem impacto nenhum! LoGiC

          • José Fonseca Amadeu says:

            Vai analisar o que aconteceria no caso de um navio carregado de minerio para as baterias encalhasse ou afundasse, não está livre de acontecer.
            Além disso a extração de minerio para as baterias tem um grande problema de raiz que é a lavaria, não só estão a destruir ecossistemas e prejudicar vidas huamanas por extração a céu aberto como as lavarias poluem tudo o que as rodeia incluindo lençois freáticos e rios, que pode potencialmente destruir a vida em centenas de kms.
            A menos que mudem os materiais que compoem as baterias, produção de EVs em massa terá um impacto muito maior no planeta que o petroleo, logicamente que em termos de CO2 estamos bem, mas de que me vale ter o ar limpo se não posso ir pescar ao rio ou ir dar um mergulho?
            Prefiro CO2 na tromba todos os dias até existir uma solução melhor.

          • IonFan says:

            Qual minério? O lítio, que está naturalmente dissolvido na água salgada (é por isso que há minas de lítio em antigos lagos salgados como na Bolívia)? Ou os metais que também interagem naturalmete com o oceano nas zonas de erosão?

            Vamos comparar isso com um derrame que pode acontecer de cada vez que se transporta matéria prima para combustível e vai continuar a ser transportado para alimentar o carro durante toda a vida útil? Vamos comparar com um transporte de materiais basicamente inertes e que só é necessário transportar uma vez por cada bateria produzida?

            José, segue o meu conselho e vai falar sobre redes ou algo que percebas…

        • Toni da Adega says:

          +1
          Em termos de ambientais e saude, é preferivel viver ao lado de uma refinaria que de uma central fotovoltaica.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Não, é preferivel viver ao lado de uma refinaria que de uma mina de extração de minerio para as baterias dos EVs.
            Até diria, antes 100 metros de uma refinaria que a 100kms de uma mina.
            Só quem nunca visitou uma mina destas e uma refinaria pode dizer o contrário.

          • IonFan says:

            José, já alguma vez estiveste perto de uma mina de lítio?

            Eu ajudo: https://blog.iseekplant.com.au/blog/biggest-lithium-mines-in-the-world

            Ou é o cobalto que, como já disse, está a desaparecer das baterias? É que o pessoal vive com a cabeça cheia de imagens de africanos enfiados em buracos, mas isso são as excepções. Na escala que é necessária actualmente, as minas são industriais, muito à imagem de qualquer pedreira.

            E não esquecer que um dos maiores usos do cobalto é como catalizador na produção de combustíveis. Mas isso já não interessa porque não encaixa bem na teoria da “bateria nefasta”…

          • Toni da Adega says:

            O equivalente a uma mina de extração de mineiro é a extração de petróleo não uma refinaria. E quantas extracções e refinação de petróleo vs minério para uma bateria é necessário durante a vida de um veículo.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Toni, as pessoas estão a falar, dá lá espaço.

            Ion, Cobalto, Litio, Graphite, Niquel, a lista é tão extensa que nem sei. Essas minas de litio são as “limpas”, fala das grandes como a do Mexico, a maior do mundo, completamente esgotada, deve ter litio para mais 10 anos e já custou a vida a muita gente e outros tantos com problemas de saúde graves, para não falar nos habitats que destruiu. As da china, dessas sabe-se pouco.
            Vi um documentário aqui há uns tempos giro para ti:
            The Dark Side of Green Energies

          • IonFan says:

            José, se vais fingir que percebes do assunto, ao menos pesquisa antes de escrever.

            A maior mina de lítio do mundo é na Australia. No México foi encontrada uma reserva que pode ser a maior do mundo, mas a exploração está agora a ser iniciada. Estima se que dê para 19 anos…

            O cobalto está a desaparecer das baterias mas vai continuar a ser utilizado na refinação de combustíveis. Acho que está tudo dito.

            A grafite, que é a forma cristalizada do carbono, pode ser encontrada ou produzida em qualquer parte do mundo. É usada em larga escala em refractarios, aço e lubrificantes, por exemplo. Foi preciso chegar às baterias para ser um problema…

            O níquel, que é até libertado na combustão de combustíveis fosseis porque fazia parte das plantas que deram origem a estes, existe naturalmente na água do mar e só é perigoso se ingerido em grandes quantidades. Se não fosse assim os vegetarianos estavam extintos porque o níquel é essencial para as plantas.

            Todas as energias têm lados negros. Aqui trata se de mudar para melhor e não ficar à espera da utopia que é a solução perfeita. Fico à espera do documentário sobre o lado negro das energias não verdes.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Vê esse documentário.

            Melhor neste momento só mesmo hidrogénio.

          • IonFan says:

            José, obrigado por confirmares o que escrevi e te desmentires a ti próprio.
            Nesse artigo de 2019 está escrito isto sobre a mina do México que ainda não existia mas já tinha matado muita gente e estava esgotada, embora afinal já não e dá para 10 anos (lOgIC):
            “The mine is ESTIMATED to hold proven and probable reserves of 243.8Mt, containing 4.5Mt of lithium carbonate-equivalent (LCE). The bankable feasibility study for the La Ventana concession, which WILL account for 88% of the mined ore from the project, has been completed that estimates an initial mine life of 19 YEARS.

            Sonora WILL BE an open-pit operation proposed to be developed in two stages with the first stage having a production capacity of 17,500 tonnes per annum (tpa) of lithium carbonate. Stage two will double the production capacity to 35,000tpa.”

            Os carros a hidrogénio também usam baterias e as células têm PLATINA. Além disso necessitam de 3x mais energia produzida para fazer os mesmos quilómetros. Para quem está contra “o lado negro das energias verdes”, isto devia ser um factor eliminatório. Tenho a certeza que já escrevi aqui isto mas parece que tens uma certa tendência para desvalorizar os factos que não te interessam…

  3. Rui says:

    Também vai ser necessária inteligência fora do normal para a Europa aceitar reduzir o consumo do carbono em 55% até 2030 e a China só a partir de 2030 vai começar a reduzir e só precisa de cumprir a meta em 2060!!!!!!
    É só o maior poluidor do planeta! Só patetas a fazerem negócios……… da China!

    • Pataleguas says:

      É o maior poluidor neste momento, tal como outros países hoje ditos “verdes” já o foram no passado. Com base nesse passado poluidor, construíram um presente mais ecológico. Ajuda mudar a lente, perceber o mundo em que se vive e não ser simplesmente uma caxinha de ressonância.

  4. Vasco says:

    A menos que sejam desenvolvidas formas completamente inovadoras de carregamento rapidíssimo, penso que as estações de carregamento não serão muito viáveis e muito menos permitirão responder à demanda. Mais provável será uma fase de transição como a que está a ser já colocada em pratica na RPC, consistindo em estações de troca rápida de baterias, o que poderá ser um modelo de negócio muito interessante. A esmagadora maioria das pessoas não tem garagens e também não pretende demorar nem que seja meia hora para carregar um veículo numa estação de serviço (a não ser talvez em dias de passeio ou em férias)

    • Abreu says:

      Foi inaugurado esta semana postos ultrarapidos, até 350kW….
      Pena e o preço, segundo a sapo que fez a experiência num carregamento de 50 EUR só 6 EUR e referente a energia paga, 44 euros e taxas e taxinhas

    • zakarias says:

      Sim, concordo completamente. A rede de postos de abastecimento nas grandes cidades, nunca iriam aguentar uma afluência de carros elétricos com os tempos de carregamentos tal como estão.
      Talvez AI pudesse dar uma ajuda com todos os carros interligados com IoT … mesmo assim acho que á um longo caminho para melhorar os tempos de carregamento.

    • Jorge Bulha says:

      A maior parte dos carregamentos é realizado à noite, quer para quem tem garagem quer para quem tenha que carregar na rua. Os carregamentos rápidos são apenas para grandes deslocações. neste momento já há carregadores muito rápidos com potências de 350 kW que permitiram carregar o equivalente a 200km de autonomia em poucos minutos (12m). Quem vai de Braga para o Algarve, parte com o carro carregado e dependendo do modelo só terá que voltar a carregar em Coimbra ou Santarém. Qualquer VE vendido atualmente tem para cima de 300km de autonomia e os próximos 2022 serão os de 500 a 800km. Cerca de 90% das deslocações são pendulares (casa- trabalho-casa) e não ultrapassam na sua maioria os 60km diários. Aos fins de semana podemos andar 300 a 500 km na maior parte das deslocações. No caso de grandes deslocações teremos que recorrer aos carregamentos rápidos (50kW, ou super rápidos 120 a 350kW). Tenho um Nissan Leaf há 6 anos e nunca fiquei na estrada. Vou ao Algarve, ao Porto e à Guarda.

  5. Sardinha Enlatada says:

    Essa questao da troca de baterias e mais sensata de facto, porque nada garante que andar-se a fazer carregamentos rapidos, sera que nao vicia as baterias, e da-lhe um tempo de vida mais curto ?

  6. Hugo says:

    Soluções neste sentido andam a ser estudadas à várias décadas. Não só pela alteração da curva de consumo, mas também na alteração de produção, que passou a ser em grande parte renovável. Em Portugal há vários projectos de investigação. Perguntem ao Hugo Cura que ele ajuda.

  7. paulo g. says:

    Já se sabia que isto iria acontecer, falta é acção

  8. Nuno Silva says:

    E para controlar os carros de forma indevida tb servirá a AI. Já viram bem os preços de carregamentos em Portugal num estação de VE?
    Se não conseguirem carregar os carros em casa, neste momento não valerá a pena comprar um carro eléctrico.

    • IonFan says:

      Não se pode pegar num exemplo e extrapolar para centenas de outros postos. O carregamento na rua custa normalmente menos de metade do que custa nesse posto. Mas é óbvio que o grande ganho está em carregar em casa, que pode custar 1/8 do que custa nos postos Ionity.

  9. Paulo says:

    O futuro está no hidrogénio!

  10. Mapril says:

    Hoje em dia fala-se em IA (inteligência artificial) por tudo e por umas botas. No sistema referido no artigo não há IA. O que há é um algoritmo que distribui as cargas eléctricas pelos diversos dispositivos, de acordo com regras pré-estabelecidas, garantindo que o sistema não entra em sobrecarga. Por exemplo, se eu tiver um automóvel a carregar na minha residência o sistema poderá entregar ao automóvel toda a energia que este necessite (para carregar à máxima velocidade). Mas se eu ligar uma máquinas de lavar, por exemplo, o sistema poderá ter que reduzir o fornecimento de energia ao automóvel, se tal for necessário para que a máquina de lavar tenha toda a energia de que necessita – ou seja, é dada prioridade à máquina relativamente ao automóvel.

    Na esmagadora maioria das vezes, quando se fala em IA, na verdade não se trata IA coisa nenhuma, trata-se apenas de algoritmos mais ou menos inteligentes, o que é completamente diferente.

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