Google alarga para 30% os cargos de liderança entre funcionários negros
Sundar Pichai, CEO da Google anunciou numa carta aberta algumas mudanças com o objetivo de aumentar a diversidade dentro da empresa. Uma das principais alterações é o alargamento para 30%, até ao ano de 2025, dos profissionais negros em cargos de liderança. Mas há outros planos para ajudar e apoiar a comunidade negra em diversos setores, como empresarial e educação.
Esta é assim mais uma reação de uma grande empresa, depois da morte do cidadão negro George Floyd por um polícia norte-americano, o que provocou várias manifestações contra o racismo em todo o Mundo.
No seguimento das manifestações contra o racismo, várias empresas e personalidades tomaram posições.
Vários serviços de música, como por exemplo o Spotify, juntaram-se no apagão contra o racismo. O Facebook eliminou mais de 200 contas relacionadas com grupos e ódio. A Apple lançou uma iniciativa de 100 milhões de dólares para promover a igualdade racial. E o CEO da Netflix doou 120 milhões de dólares para Universidades com maioria dos alunos negros.
Google alarga para 30% os cargos de liderança de funcionários negros
Através de uma carta aberta aos funcionários e ao público em geral, o CEO da Google e da Alphabet, Sundar Pichai, anunciou algumas medidas para aumentar a diversidade nas empresas. Uma dessas medidas visa o alargamento em 30% da representatividade de profissionais negros em cargos de liderança, até 2025. Para além disso um dos objetivos da Google é também aumentar a participação de grupos minoritários nessas mesmas funções de chefia.
De acordo com Sundar Puchai:
Nas últimas semanas, ataques violentos e racistas contra a comunidade negra forçaram o mundo a reconhecer o racismo estrutural e sistémico que o povo negro experimentou ao longo de gerações. A minha própria procura por respostas começou dentro das nossas próprias paredes. Ouvir as considerações pessoais dos membros de nosso Grupo Consultivo de Liderança Negra e dos nossos Black + Googlers. apenas reforçou para mim a realidade que as nossas comunidades negras enfrentam: aquela em que o racismo sistémico atravessa todos os aspectos da vida, desde interações com a aplicação da lei, acesso habitação e capital, saúde, educação e local de trabalho.
Hoje anunciamos um conjunto de compromissos concretos para levar adiante esse trabalho: internamente, para criar equidade sustentável para a comunidade Black + do Google e externamente, para tornar os nossos produtos e programas úteis nos momentos mais importantes para os utilizadores negros.
Várias mudanças para apoiar a comunidade negra
Estas mudanças passam por vários compromissos da empresa para aumentar a diversidade dentro das funções e cargos dos funcionários.
Primeiro, estamos a trabalhar para melhorar a representação do Black + em níveis mais altos, comprometendo-nos com uma meta de melhorar a representação de liderança de grupos sub-representados em 30% até 2025.
Segundo, vamos fazer mais para enfrentar os desafios de representação e focar-nos na contratação, retenção e promoção a todos os níveis.
Terceiro, estamos a trabalhar para criar um senso mais forte de inclusão e pertença aos Googlers em geral e à nossa comunidade Black + em particular.
Quarto, estabeleceremos uma série de programas educativos anti-racismo globais e que podem ser estendidos para todos os Googlers.
Quinto, estamos focados em apoiar mais a saúde mental e física e o bem-estar de nossa comunidade Black +.
Google prepara produtos e programas para negros
A Google pretende ainda criar produtos e programas que ajudem os utilizadores da comunidade negra nos seus momentos mais importantes.
Por exemplo, a empresa de Sundar Pichai já está a elaborar uma forma de dar aos comerciantes dos EUA a opção de adicionar a atribuição comercial de "propriedade de negros", na descrição da empresa no Google. O objetivo é assim ajudar as pessoas a encontrar e apoiar mais rapidamente estabelecimentos de negros através da ferramenta Pesquisa e dos Mapas.
Para além disso, o CEO anunciou ainda um pacote de 175 milhões de dólares (~156 milhões de euros) para apoiar proprietários de empresas, fundadores, candidatos a emprego e programadores negros. Este montante será dividido em:
- 50 milhões de dólares (~45 milhões de euros) em financiamentos e subsídios para pequenas empresas da comunidade negra.
- 100 milhões de dólares (~90 milhões de euros) no financiamento de empresas lideradas por negros, startups e organizações que apoiam empreendedores negros.
- 15 milhões de dólares (~13 milhões de euros) para ajudar a aumentar as habilidades de candidatos a emprego negros.
- 10 milhões de dólares (~9 milhões de euros) para ajudar a melhorar o acesso da comunidade negra à educação, equipamentos e oportunidades económicas no ecossistema de programadores, de forma a aumentar a equidade. representação e inclusão nas plataformas de programadores da Google.
Há ainda um outro fundo, de 100 milhões de dólares (~90 milhões de euros) do YouTube para aumentar o apoio a criadores e artistas negros.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Google
Neste artigo: Google, negros, Sundar Pichai
Estão a dar prioridade à cor da pele em vez das competências da pessoa para cargos de chefia? Vai de um extremo ao outro rápido
Que vontade que tenho em ser preto neste momento!
Se és ou não, não devia importar ou fazer a diferença. Afinal de contas é apenas a côr da pele! Debaixo da pele é que realmente importa.
+1
Certo?! E o facto de porem as mulheres a ganhar mais que os homens tbm nesta mesma corporação?! Onde é que está a igualdade?!
Favorecer minorias não é o mesmo que criar igualdade. Eu vejo muita gente preocupada com minorias e depois tira-se o pão da boca a uns pra dar a outros.. como é que se resolvem problemas assim?
Poucas vezes se viu a palavra igualdade em manifestações.
Mas recentemente as mulheres também foram alvo de desigualdade quanto a salários no futebol. Concordo com o que dizes, e defendo que deverá ser a competência, o trabalho e os resultados, assim como outras habilidades, que ditam o nosso cargo e o nosso salário.
@Marisa Pinta Belo exemplo para desmontar o típico “não argumento” dos feministas. Sabes porque as mulheres ganham menos no futebol? Porque há muito menos pessoas interessadas em ver futebol feminino e consequentemente menos dinheiro dos patrocinadores. Basta ver as bancadas praticamente vazias em jogos de futebol feminino (mesmo com preços baixíssimos). Não se vai investir em algo sem retorno financeiro. Achas que Ronaldo e companhia ganham o que ganham porque os clubes gostam de gastar balburdios em salários? Claro que não. Para o Ronaldo estar a ganhar milhões é porque é bastante rentável para o clube que está recebendo muito lucro com ele. Ele move pessoal para os estádios, ele vende camisolas, etc. É a lei da oferta e da procura. Mais nada.
Menos pessoas interessadas em ver, ok, mas também se dá muito menos destaque, menos publicidade. Mas seja como for, não faz sentido haver tecto só para mulheres.
Sim, porque (pelo menos em Portugal) as bancas não estão praticamente vazias nos jogos de futebol masculino exceto nos do Benfica, Porto, Sporting, Guimarães e Braga…
* bancadas.
As mulheres futebolistas podem e devem ganhar o mesmo que os homens quando começarem a encher estádios.
Yes there is a soccer pay gape:
“Last year, the men’s World Cup generated $6 billion, and gave about 7 percent to the teams. The 2019 Women’s World Cup made $131 million, and gave out more than 20 percent to the teams.”
Não se trata de deixar de dar cargos a alguém com competência mas precisamente o oposto. Deixar de dar cargos a brancos incompetentes quando podem dar esses mesmos cargos a negros competentes.
Ao estabelecer % e quotas vai acontecer isso, vamos atribuir cargos as pessoas com menos competência e será o fator (racial, ético) a escolher o melhor.
Pois
Os EUA tem 18% de população negra. A Google vai dar 30% de cargos de direção a negros. Essa população deve ter uma taxa de população competente muito maior que a população feral, e, coitados, não estão a ser valorizados devidos.
A história recente sugere é que são competências alternativas.
https://www.chicagotribune.com/lifestyles/sns-tns-bc-edu-math-racist-20191010-story.html
https://www.wsj.com/articles/senseless-in-seattle-11572389070
O problema não é só a côr da pele, é a mentalidade das pessoas e a sua cultura, etc…
acho que sim.
as competencias agora medem-se pela cor da pele.
aconselho a quem nao tenha emprego a ir muitas vezes a praia ou solario. depois podem sempre dizer que tem um familiar com determinadas origens
Yay! Racism for good! /s
E quantos para mulçumanos? E para os Hispanicos que são uma importante parte dos EUA, enfim, ridiculo.
Porque é que a imagem de capa apresenta a saudação nazista?
Comentário ridículo! Mas ficas a saber que a saudação é romana e ainda é utilizada em diversos exércitos incluindo o português.
Seria impensável associar a Google a uma entidade totalitária. /s/
Isso é a tua interpretação!
Não existe mais racista do que o conceito de quotas raciais. Parem de falar em raças. Falem-me em pessoas! Racismo também existe entre negros e brancos, brancos e negros, hispânicos, asiáticos, esquimós, ciganos e por ai fora.
Educação e convivência, são as armas, e não a imposição do histerismo mediático. Fechem os tribunais, vamos começar a fazer leis e justiça por método de votação de likes sociais. Acho que já vi este futuro distópico num episódio qualquer do star trek.
Concordo.
Apesar da boas intenções que estas quotas possam ter, só vão fazer perdurar o racismo…isto porque por um lado vai haver aproveitamento por parte da minoria a quem as quotas pretendem favorecer, e irá levantar a revolta da maioria a quem as quotas desfavorecem (isto faz parte do ser humano, independentemente da cor).
Se a empresa de facto quer lutar contra o racismo, bastava apenas estar mais atenta, e de fato promover quem é mais competente, sem olhar a cores. Provavelmente a empresa até já o faria, mas agora estabelece “quotas” para ficar ainda melhor na fotografia, o que infelizmente é reflexo da sociedade atualmente…
Todo este movimento que gerou em volta de George Floyd, por si só, visto “fora da caixa” já poderia ser encarado como racismo: será que se tivesse sido um branco a vitima seria igual?
30% de quotas para 18% da população dessa minoria. Não tem justificação.
A população negra na BayAre 6.5% Na California 7.5%
80% dos trabalhores da Google devem estar na Bay Area.
Eu acho estranho a raça humana, que é toda uma, dividir as pessoas pelas cores. Tenho amigos de vários continentes, a tez nunca foi, para mim, motivo de destaque para o bem ou para o mal. Custa-me perceber estas burrices da cor. Além disso, ver e ler as pessoas a defender um lado ou outro, como se houvesse lados… ainda é mais ridículo e vergonhoso. Não caiam nessa manobra que alguns querem impor à sociedade, não dividam as pessoas por certas palermices.
Bom domingo.
+11111
Tal como tu, tenho amigos de várias etnias e nacionalidades. E, exatamente por isso, critico o racismo em qualquer das suas formas, inclusive o racismo “anti-branco” e a discriminação positiva, tal como é exemplificada nesta notícia.
Bem dito VM. Também penso assim. E as pessoas deviam ser julgadas pelas suas acções e não pela sua côr.
Ora aí está, ficou-se a perceber o que a casa gasta 😉
A tua casa, não percebi, estás a falar da tua casa? Isso faz algum sentido? Como é possível haver quem consiga diferenciar os humanos pela cor e dizer, este merece viver e este não? Há coisas que não entendo.
Não faz sentido nenhum esta idiotice de racismo, xenofobia (de qual espécie for)… não faz qualquer sentido. Podem arranjar os argumentos que quiserem e serem desonestos ao ponto de florearem cenários para que justifique esse hediondo argumento do racismo, mas sejam honestos. Não se deixem levar por quem usa o separatismo para reinar.
+1 Enquanto não existir uma indiferença total à cor de pele, o racismo não vai acabar.
Isto funciona como um pendulo, ora os ativistas os tratam como coitadinhos, ora outros os tratam com inferioridade, e esta questão vai sempre baloiçar entre estes 2 tipos de mentalidades.
Uma verdadeira medida racista. Parece que o mérito não conta.
Aumentar em 30% a estupidez global não é solução. Sempre pensei que as chefias (e qualquer outro posto de trabalho) se deviam às capacidades do trabalhador. Afinal não… Agora percebo porque razão o Mundo caminha a passos largos para a estupidez total.
Parece que estamos no mundo de 1984 ou de Matrix.
Neste caso, mais como o Idiocracia.
https://www.youtube.com/watch?v=GFD2ggNxR1g
Hmm… isso quer dizer que sempre que eu googler brunettes vou passar a ter ebony em primeiro lugar!?
decisões hipócritas tudo isto é para ficarem bem nas fotografias durante tantos anos não fizeram nada e fecharam os olhos agora vão a correr tentar lavar as mãos.
Eu pessoalmente sou contra qualquer regime de “cotas” seja em que sentido for e na atividade que for…seja a nível profissional ou politico! E se eu fosse (não sou nem nunca pretendi ser) “dono” de uma qualquer empresa o único critério para admissão de pessoal (para qualquer cargo) seria a COMPETÊNCIA! Seria engraçado eu ter necessidade de,por exemplo,um contabilista ou um programador ser “obrigado” a contratar um “branco” ou “negro”,”homem” ou “mulher”,”católico” ou “protestante”…apenas para cumprir uma determinada “cota” mesmo que o “outro” fosse mais competente! O mesmo digo em relação às cotas nas listas para deputados ou governantes…e o “exemplo” deve vir de cima! Quem pretender cargos….deve qualificar-se para ele!!
Para mim isto é uma medida racista!
A competência deve ser premiada e valorizada. Não a religião ou a etnia.
Haja estupidez em acções de puro Marketing!!!
Muita demagogia (“Discurso ou acção que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político”
A população negra na BayAre 6.5% Na Califórnia 7.5%
80% dos trabalhadores da Google devem estar na Bay Area.
“as of 2019, women occupied only 26.1 percent of leadership positions and 22.9 percent of tech positions”
“According to Google’s latest diversity report, the company’s U.S. workforce is 53.1 percent white, 36.3 percent Asian, 3.6 percent Latinx and 2.5 percent black.”
Estou para ver como é que ele vai fazer.
– 30% para negros (3x mais que a população existente)
Pela mesma ordem de ideias:
– existem 50% de mulheres na Califórnia, implica reservar 150% dos cargos de liderança para mulheres
– Latinos existem 2.5% na google, 23% na Califórnia, então serão 69% dos cargos para eles
Não sei se ele sabe fazer contas …
Ou ele acha que somos todos, muito, muito estúpidos.
Será que ele também reserva lugares para estúpidos ?
Penso que reserva:
https://www.cnbc.com/2020/01/02/google-employee-growth-2001-through-2019.html
Conversa dentro da google deve de ser qualquer coisa do genero.
– “Vamos acabar com o racismo, implementado medidas que visionam promover pessoas em função da cor de pele…”
– “Então mas isso é racismo?!”
– “Não é nada seu racista! Estás despedido!”
Temos semelhante protocolo de cotas de lideranca implementas em empresas na Africa do Sul, chama-se a isso Broad-Based Black Economic Empowerment (BBBEEE) e o resultado é ridiculo e inutil…
Caso uma empresa tenha um X de receita anual ou preste servicos ao estatdo, obrigatoriamente terá de ter uma percentagem de cor.
Desejo sorte!
Espero que também criem 30% de cargos de administração para Portugueses, senão vou acusar a empresa de xenofobia.
A Ideologia de extrema esquerda a funcionar!
Privilegiar a cor de pele e/ou raca ao invés das competencias!!
Portanto, gerando racismo!
ISTO É RACISMO PURO, UM AUTENTICO APARTHEID!
Não tarda teremos a Europa e/ou o Mundo como África do Sul… um novo Apartheid!
Vai na onda do politicamente correcto.
Que já cheira mal.
.
Acho que certas sociedades/ pessoas/ grupos/ políticos evitam o confronto de ideias.
Não vêm isso como algo bom.
Acham que só existe uma verdade no mundo.
Ridículo:
1-Se vão aumentar em 30% os cargos de chefias de pessoas negras, é porque andaram a discriminar essas mesmas pessoas até agora, ou então irão promover pessoas sem mérito para tal.
2-O racismo não se combate como medidas de proteção às classes habitualmente discriminadas, porque essas medidas são elas mesmas discriminatórias. A protecção deve ser feita atacando a fonte do problema, ou seja, penalizando severamente quem pratica atos dessa natureza.
3-Promover pessoas negras como modelo de marketing, é uma forma de discriminação para com os caucasianos, medida que apenas irá incendiar ainda mais a sociedade.
4-As pessoas devem ter igualdade de direitos e deveres. Ponto final. Quem infringir a lei, sejam brancos ou negros, deve ser severamente punido. Ponto final. É assim tão difícil de entender?