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China ameaça quem apoiar os EUA contra os chips de IA da Huawei

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Max says:

    Resumindo:
    – Os EUA embargaram a exportação para China de placas gráficas IA da NVIDIA, desde a mais avançada H100 até à modesta H20, que a NVIDIA tinha desenvolvido especificamente para a China
    – Em resposta, usando processadores para IA Ascend 910B, a Huawei desenvolveu duas placas gráficas Ascend 910C (com dois desses processadores) e Ascend 910D (com múltiplos processadores) que não ficam atrás da H100.
    – Os EUA fazem a NVIDIA perder 5,5 mil milhões de dólares ao proibir (na verdade, ao obrigar a autorização prévia) a exportação das placas gráficas H20 para AI, e agora a China fabrica umas ao nível das mais potentes, H100
    – Mas não só – se outros países não puderem comparar as da Nvidia devido as restrições, ou preferirem as chinesas, a Nvidia perde ainda mais dinheiro. Embora, na recente viagem de Trump, à Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Catar, foi anunciado que os Emiratos iriam importar 500 mil H100 por ano. E quem vende as placas gráficas para IA fica em melhor posição para construir os data-centers e montar os servidores – é a influência chinesa a alastrar.
    Não é de surpreender que a China não tenha gostado e respondido.

  2. São Pedro says:

    É bom existir concorrência e de preferência de empresas de países distintos. O desenvolvimento, aperfeiçoamento e preço só nos trás vantagens na futura aquisição desse hardware. Espero que Portugal não seja um “bóbi” para os EUA mas sim que adquira o que mais nos convier.

    • Ivo says:

      Concordo plenamente com a opinião expressa: a existência de concorrência, especialmente entre empresas de diferentes países, é sempre benéfica para o desenvolvimento tecnológico, para a inovação e para a obtenção de melhores preços, o que favorece os consumidores na aquisição futura desses equipamentos.

      No entanto, infelizmente, não creio que tal cenário de verdadeira independência e escolha venha a acontecer em Portugal. O nosso país foi pioneiro, dentro da União Europeia, na exclusão da Huawei das redes 5G, tendo avançado mais rapidamente do que outros Estados-membros, e tudo indica que esta decisão foi fortemente influenciada por pressões externas, nomeadamente dos Estados Unidos. Apesar de nunca ter havido um anúncio oficial, a deliberação do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço obrigou as operadoras a remover equipamentos da Huawei, uma medida que muitos especialistas consideram mais política do que técnica.

      Neste contexto, é difícil não considerar que Portugal já assumiu há muito tempo a posição de “bóbi” em relação aos interesses americanos, limitando-se a seguir orientações externas em detrimento de uma avaliação autónoma do que seria mais vantajoso para o país. Resta saber se, e quando, Portugal será compensado por essa postura submissa, recebendo o tão prometido “osso” por parte dos EUA.

      Em suma, apesar do discurso oficial sobre soberania tecnológica e defesa do interesse nacional, a prática tem revelado uma dependência acentuada de decisões externas, o que coloca em causa a verdadeira liberdade de escolha e de concorrência em Portugal.

    • MLopes says:

      portugal sempre foi um “bóbi” dos eua, porque agora seria diferente?
      até já houve várias empresas em portugal a tirarem as suas infra-estruturas equipamentos da huawei

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